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Hidrelétricas provocam mortes de toneladas de peixes em rios e reservatórios brasileiros

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil.

A operação de usinas hidrelétricas pode ser responsável pela morte de toneladas de peixes ocorridas nos últimos 10 anos em todo o Brasil. É o que aponta um estudo inédito da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e das universidades federais do Pará (UFPA) e de Tocantins (UFT) publicado na revista “Neotropical Ichthyology” na última sexta (9).

O estudo investigou as maiores causas de mortes de peixes em rios e reservatórios do Brasil a partir de uma revisão sistemática sobre casos específicos de mortes massivas desses animais entre 2010 e 2020. Os eventos de mortalidade de peixes foram registrados em todas as bacias hidrográficas brasileiras, principalmente em trechos de rios abaixo de usinas hidrelétricas. Em 2007, no reservatório da hidrelétrica de Xingó, localizada entre os estados de Alagoas e Sergipe, foram perdidas 297 toneladas de tilápia.

A mortandade dos peixes produz impactos sociais e econômicos para as populações de pescadores e ribeirinhos que dependem de peixes para viver e acontece com frequência em áreas de hidrelétricas ao redor do mundo todo, conforme aponta o levantamento. “A morte de peixes em barragens é algo constante e sempre ‘misterioso’. Os peritos vão ao local investigar e acabam atribuindo a morte ao fator que parece mais provável, porém com fraca fundamentação científica”, explica Angelo Antonio Agostinho, um dos autores do estudo.

Segundo o estudo, as operações de enchimento do reservatório, ligamento e desligamento de turbinas e de abertura e fechamento de comportas de vertedouros nas hidrelétricas causam mudanças repentinas no ambiente. Isso afeta a quantidade de oxigênio e de outros gases na água, além da quantidade de água, o que pode levar à morte dos peixes. “O início do funcionamento de uma usina, quando as máquinas são testadas para garantir que foram corretamente projetadas, fabricadas, instaladas e operadas, é uma grande oportunidade para avaliar se suas características físicas e operacionais são amigáveis aos peixes da região”, enfatiza Agostinho.

O estudo fornece informações para orientar a tomada de decisões nas vistorias e planejamento da instalação de novas hidrelétricas para minimizar a morte de peixes. Desde os anos 1970, houve um declínio de 84% das espécies de peixes de água doce no mundo, segundo relatório de 2018 da organização não governamental World Wide Fund For Nature (WWF). A intenção dos pesquisadores é que, antes da implantação de uma usina, os resultados deste estudo possam ser incluídos no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e no Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) – documentos técnicos que contém a avaliação completa dos pontos favoráveis e desfavoráveis físico, biótico e socioeconômico do local que vai abrigar a hidrelétrica.

(Fonte: Agência Bori)

Alentejo: destino perfeito para o slow travel

Portugal, por Kleber Patricio

Artesanato em Arraiolo. Foto: Turismo do Alentejo.

O slow travel surgiu há alguns anos e vem ganhando cada vez mais força, em especial para as viagens pós-pandemia. Este movimento, cujo nome significa “viagem lenta” em português, pretende refletir e criar mudanças na maneira de viajar, dando mais importância à qualidade, ao bem-estar e às escolhas conscientes. O objetivo é poder desacelerar deste ritmo frenético que acompanha nosso jeito de fazer outras coisas, como viajar: é comum querermos conhecer muitos lugares em pouco tempo e incluir dezenas de atrações em um dia só de roteiro. Por isso, o slow travel sugere que os turistas esqueçam essa pressa toda e foquem em viver o máximo possível – em vez de apenas ver e tirar fotos. Nesse sentido, o Alentejo, região mais autêntica de Portugal, é um destino perfeito para quem quer curtir férias nesse estilo.

Confira os principais motivos:

Contato com a natureza | O contato com a natureza é um dos pilares do slow travel. E o Alentejo possui um território marcado por campos dourados, vinícolas verdejantes, inúmeros rios e lagos, além de um litoral de tirar o fôlego. Com isso, os viajantes podem fazer diferentes atividades em meio à natureza; desde piqueniques e passeios de barco até aventuras de bicicleta ou surfe. Apesar de ser a maior região de Portugal o Alentejo não conta com cidades grandes, o que possibilita também aos visitantes se hospedarem em propriedades rurais onde o descanso é absoluto e os hóspedes acordam com o som dos pássaros.

Prova de vinhos na Quinta do Quetzal. Foto: Gonçalo Villaverde.

Estabelecimentos locais | Outra característica das viagens lentas é a utilização de serviços em estabelecimentos locais, o que permite ao viajante conhecer mais da cultura local. No Alentejo, a maioria dos hotéis e restaurantes são tipicamente alentejanos e é difícil encontrar grandes redes que seguem uma padronização mundial e que, por isso, são iguais no mundo todo. O incentivo à economia local é importante para o turismo no Alentejo e faz parte do conceito do slow travel.

Moradores simpáticos | O slow travel incentiva também o contato com novas culturas – um viajante lento sempre tem tempo para parar e conversar com alguém que cruze seu caminho. Os alentejanos são extremamente simpáticos e adoram receber visitantes. É comum sair da região repleto de novos amigos. As pessoas que vivem no Alentejo levam a vida de um jeito tranquilo que é admirável, principalmente para quem mora em grandes cidades, e vale a pena bater um papo com elas quando a oportunidade surgir.

Deslocamentos curtos e por terra | Não será necessário embarcar em mais aviões para conhecer as terras alentejanas. Basta chegar a Lisboa e, a partir dali, os deslocamentos podem ser feitos por terra, de carro ou até de bicicleta, para quem tiver disposição. Com isso, há tempo para apreciar os cenários belíssimos da região, além de ter mais flexibilidade para ficar o tempo que quiser em cada parada.

Bochechas de porco da Herdade do Sobroso. Foto: divulgação.

Turismo de experiência | Esse tipo de turismo é altamente valorizado no Alentejo. Mais que ver monumentos e fotografá-los, os viajantes podem fazer várias atividades diferentes – isso inclui não só as mais tradicionais, como passeios a cavalo ou bicicleta, prova de vinhos ou trilhas, por exemplo, mas opções como workshops de gastronomia, a possibilidade de criar seu próprio vinho ou a observação de estrelas. Criar experiências ricas e viver intensamente cada destino como se vivesse ali são motivadores do slow travel.

Viagem sustentável | A sustentabilidade é outro pilar do slow travel, que preza por roteiros, hotéis e atividades que tenham um impacto mais positivo no mundo. Como essa é uma preocupação de diversos empreendimentos alentejanos, não é difícil encontrar maneiras de viajar de forma mais amigável para o meio ambiente. Restaurantes e hotéis produzem refeições com vegetais produzidos organicamente por eles mesmos, passeios pelos vilarejos podem ser feitos a pé e assim por diante.

Passeios com tempo | Não podíamos deixar de mencionar que o Alentejo é um lugar onde o tempo parece passar de forma diferente. Quem viaja por lá deve aproveitar a viagem para se revigorar – dormir bem, comer bem, respirar ar puro, descansar. Não há nada como perder-se pelos vilarejos alentejanos passeando a pé e observando detalhes da arquitetura local, aprendendo sobre sua história e parando para tomar um café quando der vontade. Horários e prazos podem e devem ser esquecidos, de forma que a viagem seja ainda mais prazerosa.

Por do sol no Alentejo. Foto: Victor Carvalho.

Sobre o Alentejo | Considerado o destino mais genuíno de Portugal, o Alentejo é a maior região do país. Privilegiando um lifestyle tranquilo, em que a experiência de viver bem dá o tom, conta com belas praias intocadas e cidades repletas de atrações ímpares, como castelos e monumentos históricos. Detentor de cinco títulos da Unesco e diversos outros prêmios e reconhecimentos internacionais no setor do turismo, o Alentejo oferece opções para todos os tipos de viajantes, sejam famílias, casais em lua de mel ou aventureiros. A promoção turística internacional do Alentejo é co-financiada pelo Alentejo 2020, Portugal 2020 e pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder). Para mais informações, visite www.turismodoalentejo.com.br.

Gabriella Garcia estreia em individual com pinturas e esculturas na Galeria Lume

São Paulo, por Kleber Patricio

“Nós não somos assim tão fortes”, 2021, Gabriella Garcia – mármore, pedra e gesso – 94 x 30,5 x 30,5 cm.

Por meio de pinturas, esculturas, instalações, trabalhos em suportes diversos, a artista Gabriella Garcia reflete sobre relações que evidenciam o jogo de duplas opostas: o sólido e o etéreo, o volume e o plano bidimensional, o condensado e o volátil, o passado e o presente. Uma síntese inédita desta pesquisa será apresentada em sua primeira individual na Galeria Lume: a mostra Esse Sonho Pode Nunca Acontecer, em cartaz a partir de 17 de julho. A artista traz ao público 29 obras, pinturas, instalações e esculturas, carregadas de símbolos da história da arte clássica, e nas quais divide seus questionamentos e reflexões em torno do pensamento hegemônico que pairava nos séculos anteriores.

No início de sua trajetória, seu processo artístico trazia o uso da colagem como força-motriz e hoje carrega suas influências, assim como das artes cênicas. Não ao acaso, a exposição é organizada em dois atos e, aberta a múltiplas leituras, conta com olhares distintos e complementares em textos críticos assinados por quatro curadores: Carollina Lauriano, Guilherme Teixeira, Ode e Paulo Kassab Jr.

No primeiro espaço da mostra, a representação do drapeamento – movimento dos tecidos e suas dobras – nos vãos entre as pinturas e esculturas criam abstrações e novas perspectivas. No segundo, situado na sala central da Lume, tudo se conecta e cada trabalho existe a partir do outro, em uma sala cujas paredes são pintadas por pigmento mineral. A relação com a representação e seus entornos permanece e a artista materializa a pintura e pinta a matéria por meio de suportes diversos como minerais, reproduções de imagens clássicas em gesso, telas, sedas e mármores.

“Vênus, Diamante e Horizonte”, Gabriella Garcia – 53 x 38 x 25 cm – mármore, pedra e tinta óleo.

“Através do elo de gesso e mármore, estudos de equilíbrio de pedras e objetos e pintura, matérias profanas e outras com condigno brio representativo, bem como do mimetismo e do processo de tornar estático o movimento, Garcia objetiva demonstrar como a utilização negacionista de modelos taxonômicos como arquétipos, catálogos, listas e índices, simultaneamente à propriedades líquidas como astronomia, astrologia, sonhos e memória, podem se realizar de modo rítmico e, ainda assim, irônico”, reflete a escritora e curadora independente Ode em seu texto.

Gabriella Garcia elabora um conjunto de pinturas e esculturas que lidam, a princípio, com a ideia da gestualidade e do fazer do objeto de arte. Para Carollina Lauriano, pesquisadora e curadora independente, a artista recorre ao que há de mais acadêmico e clássico na arte – seja em materialidade ou suporte – para justificar uma história oficial que já foi dada. “Ao observarmos a teatralidade empregada em seus trabalhos começamos a perceber que ali todo gesto pode estar sendo encenado e que as camadas podem esconder nuances que os olhos não veem. Assim como no ideal renascentista, a artista cria objetos que guardam ‘arrependimentos’ em si”, afirma Lauriano. Ideia complementada em trecho do texto assinado pelo curador Guilherme Teixeira: “Há aqui um lugar onde a imagem se permite falha e é da sua insuficiência em relação a vontade da espécie que algo vaza”.

A partir de sua obra, Gabriella Garcia proclama que não existe uma única narrativa, mas sim, que a história da arte deve ser constantemente ressignificada. “Aberta a múltiplas releituras, a exposição nos permite libertar o espírito crítico à luz da imaginação e despertar para uma leitura de mundo multiforme”, finaliza Paulo Kassab Jr., curador e sócio da Lume.

Sobre a artista | Gabriella Garcia (Rio de Janeiro 1992) é uma artista autodidata cuja prática transita entre escultura, pintura e instalação. Com um processo que tomou, em seu início, a colagem como força-motriz, o trabalho de Gabriella compreende não apenas o lugar onde está, como também aquilo de onde deriva. Figuras recortadas tomam o espaço a partir de trabalhos onde tecido, óleo, gesso, suportes e minerais, entre outros, dialogam na construção de peças que possuem em suas composições relações com o cênico, arquitetura e com a história. As imagens nas construções da artista, sejam elas bi ou tridimensionais, trabalham como que em um contínuo esforço de fusão: uma incessante busca de assimilação de materiais que, em suas essências, trazem na sua materialidade a presença e a representação. Os trabalhos colocam à prova um exercício vívido de confronto entre gesto e natureza, manipulação e relação, criando um jogo onde o que se entende como terreno é a possibilidade singular que o gesto artístico possui de tornar brutalidade, leveza. Ilusão, realidade.

“Entre véus e gestos equivocados”, 2021, Gabriella Garcia – Óleo sobre tela –
70 x 87 cm.

Gabriella participou de exposições coletivas no Brasil como A Imensa Preguiça, na Galeria Sancovisky, em 2019, Da Lama Ao Caos, na Galeria Lume em 2020, participou da residência Pivô Pesquisa, em 2018, e internacionais, como You know you can buy it, no B32 ArtSpace (Maastricht, Holanda), em 2015, Collagism: a survey of contemporary collage, no Museu Strathroy Caradoc (Ontário, Canadá), em 2016, e Like me as you do, no Scandinavian Collage Museum (Rennebu, Noruega)e também apresentou sua primeira exposição individual internacional #FFFFFF em Berlim, na Galeria Aesthetik 01, com curadoria de Kristina Nagel. A artista vive e trabalha em São Paulo.

Serviço:

Esse Sonho Pode Nunca Acontecer, de Gabriella Garcia

Local: Galeria Lume

Abertura: 17 de julho, sábado, das 11h às 18h

Período expositivo: 17 de julho a 25 de setembro de 2021

Endereço: Rua Gumercindo Saraiva, 54 – Jardim Europa, São Paulo/SP

Horário: segunda a sexta-feira, das 10 às 19h e sábado, das 11 às 15h

Informações: (55) 11 4883-0351 e contato@galerialume.com

https://www.instagram.com/galerialume/

https://www.facebook.com/GaleriaLume

https://galerialume.com/pt/

https://www.gabriellagarcia.com.br

@ gabriellagarcia.

Adrenalina e natureza: Parque Vila Velha lança combos de aventura

Ponta Grossa, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A partir deste mês de férias, o visitante do Parque Vila Velha conta com combos promocionais para aproveitar ainda mais seus atrativos naturais e as atrações de aventura. Além dos valores especiais nos combos e da redução no valor do cicloturismo, todos os ingressos já podem ser comprados antecipadamente pelo site www.parquevilavelha.com.br, garantindo a entrada no parque, o passeio e as atividades extras de forma segura e ágil.

Com os combos especiais, o visitante combina o ingresso no parque com o Arvorismo (R$78,00), a Tirolesa (R$96,00) ou as duas atividades juntas (R$114,00). O valor do ingresso para o circuito do cicloturismo, com 22 km de extensão, agora é o mesmo da promoção Você no Parque Vila Velha, que estende a todo visitante brasileiro o benefício da meia-entrada (R$46,00).

“Depois de testar bem a operação das nossas atrações de aventura e o sistema de e-commerce, ampliamos as facilidades para os nossos visitantes e criamos combos promocionais, além de reduzir o valor do cicloturismo. Com isso, compensamos a recomposição no valor do ingresso no parque”, explica Leandro Ribas, gestor da Soul Vila Velha, concessionária do Parque. Os ingressos para estrangeiros e a inteira custam R$96,00 e os moradores de Ponta Grossa pagam R$34,00.

O Parque Vila Velha é uma das mais importantes unidades de conservação do Brasil e o primeiro parque estadual do Paraná, com mais de 38 km² de biodiversidade. É um dos pontos turísticos mais visitados do Paraná e  tem como principais atrações os Arenitos, Furnas, Lagoa Dourada, Restaurante Girassol, balonismo, arvorismo, tirolesa e cicloturismo. @parquevilavelha

Casa Madeira lança vinho para risotto

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Os apaixonados por gastronomia sabem que o uso de bons ingredientes faz toda a diferença em qualquer receita e, para deixar os pratos mais saborosos, a Casa Madeira apresenta o Vinho para Risotto, rótulo especial para culinária que leva em sua assinatura a expertise e qualidade do Grupo Famiglia Valduga e que pode ser usado em diversos preparos das cozinhas clássica e contemporânea.

O uso de um bom vinho é essencial na receita do risoto. Isso porque apesar do álcool da bebida evaporar e, com isso, boa parte das propriedades de aroma se perder, permanece ainda outra parte de sua essência, que agregará à comida e somará ao prato complexidade e sabor.

Elaborado com uvas selecionadas Chardonnay da histórica safra de 2020, o Vinho para Risotto Casa Madeira possui graduação alcoólica de 18%. Este alto teor é ideal no preparo de risotos porque quebra a grande quantidade de gordura presente na receita, confere acidez, sabor, aroma e ajuda na liberação do amido contido no grão de arroz, conferindo a qualquer versão do prato mais equilíbrio, cremosidade e um toque especialmente sofisticado.

O Vinho para Risotto Casa Madeira também pode ser usado em marinadas, base para molhos, fondue e diversas receitas que levem vinho no preparo. O produto já está disponível no e-commerce da marca https://loja.famigliavalduga.com.br/ no valor de R$39,90 a garrafa de 500 ml.

Sobre a Casa Madeira | Com expertise de quase 30 anos, a Casa Madeira, empresa do grupo Famiglia Valduga, elabora produtos de alta qualidade, com o objetivo principal de preservar o sabor natural dos ingredientes. A marca contempla sucos integrais, orgânicos, varietais e enriquecidos com vitaminas e minerais – todos sem adição de conservantes, açúcar e água; geleias, cremes de balsâmico, antepastos, chás gelados e molhos de pimenta. A empresa está localizada no Vale dos Vinhedos. Mais informações: www.casamadeira.com.br e https://ptbr.facebook.com/casamadeiradelicatessen.