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E-topia: tecnologia no combate à desigualdade

São Paulo, por Kleber Patricio

Rodrigo Baggio. Fotos: divulgação.

Alok, DJ e fundador do Instituto Alok; Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza e do Grupo Mulheres do Brasil; Eliane Potiguara, escritora, ativista e empreendedora indígena; Jurema Werneck, co-fundadora da ONG Criola e diretora executiva da Anistia Internacional; Tânia Consentino, CEO da Microsoft Brasil; Klaus Schwab, presidente-executivo do Fórum Econômico Mundial, e Hilde Schwab, à frente da Fundação Schwab para Empreendedorismo Social – as personalidades, que assinam os endossos de “E-topia”, deixam evidente e essência do livro: a busca por uma sociedade mais livre e justa por meio da união do empreendedorismo social com a tecnologia.

A obra é de autoria de Rodrigo Baggio, empreendedor social e CEO da Recode, organização que promove o empoderamento digital para transformar vidas e comunidades. As mais de 1,8 milhão de pessoas beneficiadas em 12 países pela ONG foram a inspiração para criação de Maria, protagonista da narrativa. Negra e da periferia, a personagem desperta pela primeira vez na história a consciência de uma inteligência artificial.

Entre o passado na comunidade no Rio de Janeiro e o presente na Califórnia, em uma rotina de hackathons e metaversos, a história é revelada. Para acompanhar a narrativa, o leitor é convidado a aprofundar na experiência para além das palavras: um aplicativo de realidade aumentada foi desenvolvido especialmente para a produção e cinco histórias em quadrinhos completam a imersão no enredo.

Além do tradicional uso da tecnologia, Maria acredita no poder transformador da internet para uma sociedade mais justa e livre – premissa posta em prática há 27 anos pela Recode, organização liderada por Rodrigo. Para ele, a estreia na literatura é mais uma oportunidade de levar o empoderamento digital aos jovens, desta vez por meio de uma ficção social. “‘E-topia’ é uma parábola, uma história da relação de uma menina negra com a tecnologia, mas, acima de tudo, é uma reflexão sobre os maiores desafios da humanidade dos próximos anos”, explica o autor.

Ficha técnica:

Título: E-topia

Autor: Rodrigo Baggio

ISBN: 978-65-89275-20-6

Páginas: 364

Preço: R$49,90

Link de compra: Amazon.

Sobre o autor | Rodrigo Baggio é empreendedor social, fundador e CEO da organização social Recode, que atua desde 1995 com empoderamento digital e já alcançou mais de 1,8 milhão de pessoas. A atuação pela transformação social por meio da tecnologia já foi reconhecida com mais de 60 prêmios nacionais e internacionais de organizações como Unicef e UNESCO, sendo nomeado um dos “100 líderes do amanhã” pelo Fórum Económico Mundial e selecionado pelos veículos internacionais CNN, Time & Fortune como uma das “Principais vozes do Desenvolvimento Econômico”. É membro das fundações Ashoka, Skoll, Schwab e Avina, além de ser um dos 50 “Shakers of Education and Technology” (EdTedXGlobal e WISE).

Instagram: @rodrigo__baggio | @rederecode.

(Fonte: LC Agëncia)

Instituto CPFL recebe o som pulsante dos músicos do Instituto Anelo em recital gratuito

Campinas, por Kleber Patricio

Instituto Anelo, alunos Coração Teimoso. Foto: Levi Macedo.

A música pulsante do Instituto Anelo será a atração do recital promovido pelo Instituto CPFL marcado para o próximo dia 8 de dezembro, em seu Auditório Umuarama, em Campinas (SP). Cheio de ginga e ritmos, o programa, executado por mais de 30 instrumentistas em cena, irá transitar pela rica diversidade de gêneros e nuances sonoras. A apresentação começa às 19h e tem entrada gratuita. Os ingressos poderão ser retirados a partir das 18h do mesmo dia.

Com uma reconhecida história de fomento à educação musical, desde 2000, o Instituto Anelo oferece aulas gratuitas no Jardim Florence, bairro do distrito do Campo Grande, localizado na região noroeste de Campinas (SP). Seu nome significa aspiração, desejo, vontade, e reflete o objetivo de transformar pessoas por meio da música. Ao longo dessas mais de duas décadas, já atendeu a mais de 10 mil alunos, entre crianças, jovens e adultos.

O reconhecimento do trabalho atraiu artistas como a banda Titãs. O Coro Infantil do Anelo participou do disco “Olho Furta-Cor”, lançado em setembro de 2022 para comemorar os 40 anos de carreira do grupo, um dos mais importantes do rock nacional.

Prática de banca – Professor Deyvison Fernandez. Foto: Marlon Rissato.

Entre os artistas que já estiveram no Anelo ou gravaram com grupos do Instituto estão o produtor, cantor e compositor Wilson Simoninha, a pianista Silvia Goes, o cantor, compositor, multi-instrumentista, arranjador e produtor Filó Machado, o compositor e multi-instrumentista Arismar do Espírito Santo e, mais recentemente, o cantor, compositor, produtor e arranjador Walmir Borges.

“Entendemos que faz parte do nosso papel a articulação entre os projetos que apoiamos. Neste caso, acreditamos que a troca de experiência entre o Grupo Sintonize e o Instituto Anelo resulte em novas e positivas colaborações. A Sintonize, com sua grande experiência na música erudita, e o Anelo, com sua atuação na iniciação musical e na música popular”, explica o diretor superintendente do Instituto CPFL, Mário Mazzilli. Desde 2020, o Instituto Anelo tem como patrocinadora master a CPFL Energia, por meio do apoio do Instituto CPFL.

O recital Intercâmbio Cultural Instituto Anelo faz parte do projeto Série Contemporânea, financiado via ProAC ICMS, Governo do Estado de São Paulo e Secretaria de Cultura e Economia Criativa. É produzido pelo Grupo Sintonize e Incentiv.me, com patrocínio da CPFL Energia através do apoio do Instituto CPFL – que mantém um dos programas mais tradicionais do Brasil dedicados à música contemporânea da atualidade.

Música de gerações

“O recital irá reunir alunos e professores do Anelo em variadas formações instrumentais do projeto Prática de Banda”, detalha Luccas Soares, músico fundador, coordenador do Instituto e curador do recital. “É um projeto intergeracional, que contempla crianças, adolescentes, adultos e idosos. O aluno participa da Prática de Banda a partir do momento que tem certo domínio com o instrumento para poder tocar em conjunto. Estamos com uma prática mais bonita que a outra”, destaca.

Prática de banda – Professor Josimar Prince Pereira. Foto: Marlon Rissato.

O repertório, construído em conjunto com os estudantes, é um passeio por várias paletas sonoras. Na partitura, jazz, MPB, rock, canção internacional, xote. “Inclusive uma composição autoral chamada ‘Coração Teimoso’”, adianta Luccas.

Segundo o curador, o programa, trabalhado durante o semestre inteiro, estava aguardando carinhosamente para uma apresentação especial, revelando, ainda, uma surpresa: a estreia de uma composição de sua autoria intitulada “Nosso Lugar”. Nesse caldeirão sonoro, o público poderá conferir uma multiplicidade de timbres, com zabumba, piano, guitarra, baixo, bateria, voz, violão, triângulo, flauta e percussão, entre outros, em arranjos criativos que mostram o talento e a versatilidade dos músicos.

A música que transforma

Além de ser uma instituição voltada ao ensino da música, o Instituto Anelo também é um espaço de fomento à cultura e de produção musical.

Desde 2018, tem a própria big band, a Orquestra Anelo. O grupo conta com 20 integrantes, entre professores e colaboradores do Instituto Anelo, e é dedicado à formação de repertório arranjado, tendo a música brasileira e o jazz americano como referências estéticas. Possui vários outros grupos artísticos, com destaque para dois núcleos de representatividade: Pretas & Pretas e Mulheres.

A instituição também desenvolve diferentes atividades ligadas à música e à formação de público, tais como a realização de workshops e apresentações de músicos parceiros na sede do Anelo, no Jardim Florence, em Campinas (SP). É parceiro de importantes festivais internacionais, tais como o Arcevia Jazz Feast, na Itália, e o Standard Bank Jazz Festival, na África do Sul, e realiza, desde 2020, o próprio festival, chamado Transforma, cujo objetivo é oferecer a alunos e à comunidade em geral o contato com artistas, músicos e profissionais reconhecidos tanto no Brasil quanto no Exterior. Em 2021, por exemplo, o evento reuniu nomes como Filó Machado, Sérgio Britto (da banda Titãs) e Mateus Sartori, entre outros.

Nos dois últimos anos, a instituição deu início a dois importantes projetos: NOC – Núcleo de Orientação Artística e Anelo na Escola. O primeiro, lançado em 2021, visa o registro fonográfico da produção musical de professores, músicos e artistas envolvidos com o Instituto Anelo. O segundo tem a proposta de promover, ao longo do ano de 2022, apresentações de grupos musicais ligados ao Anelo em escolas públicas do distrito do Campo Grande.

Saiba mais em www.anelo.org.br.

Sobre o Instituto CPFL

O Instituto CPFL (ICPFL) é a plataforma de investimento social privado do grupo CPFL Energia. Com 19 anos de trajetória e sede em Campinas, é o responsável pela integração das iniciativas sociais da companhia. Através de programas culturais, esportivos e educacionais, o Instituto atua em cinco frentes: o CPFL Jovem Geração, que apoia iniciativas para o futuro das novas gerações; o CPFL nos Hospitais, que apoia projetos de humanização e melhorias em hospitais públicos; o CPFL Intercâmbio Brasil-China, que constrói cooperações, diálogos e mediações entre as culturas chinesa e brasileira; o Circuito CPFL, que promove atividades itinerantes de corrida, caminhada e sessões de cinema movidas a energia solar; e o Café Filosófico CPFL, broadcast de reflexões do Instituto CPFL que conta com transmissões online e programas de televisão. O Instituto também realiza outras atividades, como exposições de artes, concertos de música e sessões de cinema. Saiba mais em www.institutocpfl.org.br.

Programa

Enquanto Houver Sol (Sergio Affonso)

Girassol (Cidade Negra)

Estúpido Cupido (Neil Sedaka / Greenfield – Versão do Fred Jorge)

Turma do professor Levi Macedo:

Júlia Nascimento Cordeiro (Bateria)

Gaëlle Jn Baptiste (Contrabaixo e Voz)

Murilo Dos Santos Cela (Piano)

Samantha das Graças Arruda Nunes (violão)

Nicoly Alessandra Rosa da Silva (Voz e Synt)

Rafael Oliveira Cordeiro (Guitarra)

Watermelon Man (Herbie Hancock)

Cantaloupe Island (Herbie Hancock)

Turma da professora Jéssica Rodrigues:

Kevin Brian Gomes Toledo (Bateria)

Peterson Botêlho de Magalãaes (Baixo)

Josué Luciano Smith (Trombone)

Airton Francisco (Vibrafone)

César Aparecido Camargo (Baixo)

Chovendo na roseira (Tom Jobim)

Final Feliz (Jorge Vercilo)

Vago por Você (Ana Luiza)

Turma do professor Prince Pereira:

Ana Luiza de Souza Mota (Voz e Violão)

Kauã Jhônatas Santa Rosa Pereira (Bateria e Percussão)

João Pedro de Souza (Bateria e Percussão)

Bruno Marques de Carvalho (Baixo)

Boris Wilson Quaresma Mendes (Piano)

Dona de Mim (Iza)

A Tua Voz (Glória Groove)

Turma do professor Henrique Simas:

Maria Eduarda Santos Nascimento (Voz)

Washington Eduardo Z Nerva (Baixo)

Eduarda Gonçalves da Silva dos Santos (Piano)

Kaique Xavier de Camargo (Baixo)

Eduardo henrique de Oliveira Francisco (Guitarra)

Davi Samuel de Oliveira Francisco (Bateria)

Thinking out loud (Ed Sheeran)

Killing me sofly (Fugees )

Just the two of us (Bill Withers e Groover Washington Jr)

Turma do professor Deivyson Fernandez:

Marah Kallyne Gomes da Conceição (Bateria)

Nicoly Alessandra Rosa da Silva (Voz e Piano)

Anderson Rafael Nardi

Coração Teimoso (Luccas Soares)

Sophia Ferreira Rosa (voz)

Jorge Reis (voz)

Nicolas Vinicius Rosa da Silva (flauta transversal)

Lucas Dantas Avelar (sanfona)

Júlia Nascimento Cordeiro (zabumba)

Kevin Brian (bateria)

Kauã Jhonatas Santa Rosa Pereira (triângulo).

Serviço:

Série Contemporânea – Intercâmbio Cultural Instituto Anelo

Quando: 8/12/2022

Horário: 19h

Onde: Sala Umuarama do Instituto CPFL

Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632, Chácara Primavera, em Campinas/SP

Participação: gratuita, com retirada de ingresso no local a partir das 18h

Curadoria: Luccas Soares

Produção: Grupo Sintonize

Informações: https://institutocpfl.org.br/.

(Fonte: Boas Histórias Comunicação)

Vila de Paranapiacaba recebe a tradicional Feira de Oratórios, Presépios e Cultura Popular

Paranapiacaba, por Kleber Patricio

Imagem da 11ª FOPP. Foto: Julio Bastos.

Nos dias 10 e 11 de dezembro de 2022 (sábado e domingo), de 10h às 18h, acontece a 13ª edição da FOPP – Feira de Oratórios e Presépios de Paranapiacaba & Encontro de Culturas Populares, um projeto que busca contribuir com a difusão do patrimônio histórico, artístico, arquitetônico e ambiental da Vila de Paranapiacaba e região, além de fomentar a economia local através do fortalecimento e valorização de artistas e artesãos. Durante dois dias, a 13ª FOPP promoverá uma série de atividades culturais gratuitas no Galpão das Oficinas, que fica na Rua da Estação, S/N, em Paranapiacaba, Santo André (SP).

No sábado, dia 10, às 10h, acontece a abertura da FOPP, com a apresentação do projeto “No Melhor da Brincadeira” e a Oficina de Dança “Baila Natureza”, que propõe, de forma leve e divertida, que as crianças entrem em contato com as danças de origem africana. E de 10h45 às 13h, acontece também o encontro de final de ano do Projeto Judô Gulo, de Paranapiacaba.

Às 11h, acontece a oficina “Ri, Ró Yewä”, que abordará as bases e ferramentas da contação de histórias africanas na educação, explorando possibilidades para que as crianças se envolvam na construção de uma nova postura, com respeito, comunhão e harmonia entre os pares frente à diversidade étnico-cultural e compreendendo e valorizando a cultura africana.

11ª FOPP.

Às 13h, a contação de histórias “Yemanjá e sua estratégia de guerra” apresentará para as crianças uma mitologia do povo iorubá, convidando-as a observar a diversidade de estratégias que podem ser utilizadas para conquistar o que desejamos por meio da calma e inteligência.

Às 14h, acontece uma Oficina de Capoeira do grupo Gingaê Camará, onde crianças e adultos entrarão em contato com os movimentos básicos, histórias e fundamentos da arte da capoeira tendo a música como elemento principal para o desenvolvimento do jogo.

A partir de 15h, acontece o cortejo e show do Balé Popular Cordão da Terra, grupo dedicado às diversas manifestações populares brasileiras. E encerrando a programação do dia, às 17h, acontece o show “Cidadão da Mata” com Luiz Carlos, que é músico, educador, luthier experimental e morador da vila.

Presépios.

Já no domingo, dia 11 de dezembro, às 10h, acontece a abertura da Feira e, na sequência, às 11h, um cortejo e apresentação do grupo Gingaê Camará.

Às 14h acontece uma roda de culturas populares com o artista Odé Amorim, idealizador da Afroescola e convidados. Uma vivência interativa onde os presentes participam ativamente, celebrando musical e ludicamente elementos da cultura popular brasileira, além de adentrar o universo de pesquisa e prática da AfroEscola. Esta ação também carrega um valor simbólico para a FOPP, pois foi a partir dela que, em 2005, o projeto nasceu de uma parceria construída dentro do projeto Escola de Folclore.

Às 15h30, os artistas Cristina Teles, Jeferson Sidney e Júlio César realizam a contação de histórias “Festança na Beira do Rio”, que relata a festa da onça com outros animais com adivinhas, trava-línguas, música e objetos cênicos muito divertidos.

O show de encerramento da 13ª FOPP será realizado por Leandro Amadeus às 17h.

A FOPP – Feira de Oratórios e Presépios de Paranapiacaba & Encontro de Culturas Populares foi criada em 2005 por artistas e moradores da Vila de Paranapiacaba, tendo como principal objetivo a criação de redes de conexões, intercâmbios, convívio e troca de saberes com artistas e artesãos de outras regiões que frequentam a Vila para se apresentar, expor e comercializar seus trabalhos.

Tradicionalmente realizada no segundo fim de semana de dezembro, a FOPP conta ainda com exposição e comercialização de produtos na temática natalina. O Encontro de Culturas Populares ocupa toda a Vila histórica com shows, apresentações e performances livres para todas as idades.

A festa é organizada pelo Coletivo FOPP, que atualmente conta com Carlos Eduardo de Faria, Lisa Caboclo, Reinaldo Silva, Juliana Flaminio e Ale Oshiro, além de colaboradores. O grupo fomenta a participação da comunidade não só na festa, mas também nos demais assuntos relacionados a Paranapiacaba, como educação, cultura e turismo, além de oferecer gratuitamente atividades culturais durante o ano para moradores e visitantes.

Mais informações: www.facebook.com/fopp.paranapiacaba e www.instagram.com/coletivo_fopp/.

Serviço:

13ª FOPP – Feira de Oratórios e Presépios de Paranapiacaba & Encontro de Culturas Populares

Quando: 10 e 11 de dezembro de 2022 (sábado e domingo) – Horário: 10h às 18h

Onde: Galpão das Oficinas – Endereço: Rua da Estação, S/N, Paranapiacaba, Santo André (SP)

Grátis – Classificação Livre

Programação:

Sábado – 10 de dezembro de 2022

10h – Abertura Feira de oratórios, presépios e artesanato

10h – Oficina de Dança “Baila Natureza” – Projeto  “No melhor da Brincadeira” com Vivian Maria

10h45 às 13h – Apresentação Projeto Judô Gulo

11h – Oficina de Contação de Histórias – “RI, RÓ YEWÄ” –  Projeto “No melhor da Brincadeira” com Luana Caruzo

13h – Contação de Histórias “Yemanjá e sua estratégia de guerra” –  Projeto “No melhor da Brincadeira” com Alline Caruzo

14h – Oficina de Capoeira –  Projeto  “No melhor da Brincadeira” Com Messias Gingaê

15h – Cortejo e apresentação do Balé Popular Cordão da Terra

17h – Show “Cidadão da Mata” com Luiz Carlos

Domingo – 11 de dezembro de 2022

10h – Abertura Feira de oratórios, presépios e artesanato

11h – Cortejo e apresentação com o grupo Gingae Camará

14h – Roda de Culturas Populares com Odé Amorim e Afroescola

15h30 – Contação de histórias “Festança na Beira do rio” – Com Cristina Teles, Jeferson Sidney e Júlio César

17h – Show com Leandro Amadeus.

(Fonte: Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini)

Exposição “Liuba – Corpo Indomável” no MuBE é prorrogada para 2023

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: João Lucca Piovan.

Em 15 de outubro, o Museu Brasileiro da Escultura e da Ecologia (MuBE) abriu suas portas em São Paulo para uma das mais completas exposições já realizadas sobre a obra de Liuba (1923-2005), artista plástica de origem búlgara, naturalizada brasileira, que desenvolveu a maior parte de sua carreira no país. Na produção de Liuba, que parte de uma tradição do modernismo europeu, mas que encontra caminhos para uma linguagem contemporânea, dois materiais merecem atenção: o bronze da peça escultórica, visto em força, equilíbrio e solidez; e o cimento, da unidade construtiva do tijolo, usado como base para suas esculturas, que se iniciam com a figuração e se expandem em suas representações de um mundo de existências possíveis – plantas, bichos, totens, humanos, bestas, personagens, deuses e mitos.

Entre os destaques, estão uma obra em grande escala, uma madona em bronze, com mais de 3,20 m de altura, encomendada a Liuba pelo arquiteto Franz Heep para o projeto de sua autoria para a Paróquia São Domingos, localizada no bairro de Perdizes, em São Paulo. É a primeira vez que esta obra, uma imagem de Nossa Senhora de Todos os Tempos, deixa o local para o qual foi criada.

E, pela primeira vez, as formas originais do projeto “Letras Maiúsculas” (Capital Letters) da artista plástica Liuba estão sendo exibidas ao grande público. Desenvolvido nos anos 1970 em parceria com o editor e marchand argentino Julio Pacello, o projeto, que não chegou a ser concluído, mostra desenhos, geometrias e esculturas para as letras maiúsculas que iniciam os versos de parte da obra poética “Les Illuminations”, do poeta francês Arthur Rimbaud (1854-1891). Da publicação original, foi escolhida a seção “Marine”.

A mostra conta também com um livro realizado em parceria entre Liuba e Pacello. A publicação, intitulada “Relevos Liuba”, foi publicada pela editora Cesar em 1969. Em tiragem limitada, contém seis relevos e um folheto descritivo com um poema da crítica de arte e escritora Lélia Coelho Frota (1938-2010).

Mais sobre Liuba

Vinda da tradição do modernismo europeu, mas com a abertura de caminhos para uma linguagem contemporânea, Liuba Boyadjieva Wolf trabalhou sistematicamente ao longo de seis décadas. Nascida na Bulgária em 1923, radicada no Brasil na década de 50 e falecida na cidade de São Paulo em 2005, a produção artística de Liuba –  que soma quase duas centenas de obras – se divide nas três cidades em que residiu e estudou: Paris, Zurique e São Paulo.

Por meio de esculturas em suas várias transições de escala, suporte, razão matérica e condição expográfica, percebemos uma forte conexão entre as peças, em sua maioria produzidas em bronze e cimento, e o espaço que a artista habita – plantas, bichos, totens, humanos, bestas, personagens, deuses e mitos. Além disso, sua obra estabeleceu forte apreço e conexão com o contexto brasileiro e sua cultura popular.

Sobre o Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia

O MuBE, ou Museu Brasileiro da Escultura e da Ecologia, foi criado a partir da concessão do terreno, situado entre a Avenida Europa e a Rua Alemanha, pela Prefeitura de São Paulo à Sociedade dos Amigos dos Museus (SAM), no ano de 1986, para a construção de um Centro Cultural de Escultura e Ecologia.

Para a escolha do projeto do prédio da instituição cultural, foi realizado um concurso vencido por Paulo Mendes da Rocha. Nascia, então, o MuBE e seu prédio, que é um marco da arquitetura mundial e que conta também com o jardim projetado por Roberto Burle Marx.

O Museu tem como objetivo divulgar os mais diversos segmentos da arte, priorizando a escultura e os suportes tridimensionais.

Siga o MuBE no Instagram: mube_sp.

Serviço:

Exposição “Liuba – Corpo Indomável”

Aberta ao público das 11h até às 17h, de terça-feira a domingo

O MuBE está localizado na Rua Alemanha, 221 – Jardim Europa

O ingresso é gratuito.

(Fonte: Agora Comunicação)

Casa França-Brasil recebe “A Luz da Beleza” de Luiz Moreira

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Os Ibejis são transformados numa estatueta.

O artista Luiz Moreira apresenta sua primeira individual no Rio de Janeiro “A Luz da Beleza”. A mostra, com curadoria de Marcus Lontra, é uma realização Instituto Iadê de Arte e Design. A mostra tem abertura no dia 10 de dezembro de 2022 e permanece até 11 de fevereiro de 2023, reunindo 32 imagens impressas de grandes e médias dimensões, vídeos da série visual do artista Ayê e Orum e Oxum às margens do Rio da Barra, além de adornos e objetos em colaboração com os artistas Diego Silf, Felipe Maltone e Victor Hugo Mattos.

A exposição tem foco em promover uma experiência para todos os tipos de público e uma oportunidade de um novo olhar sobre a arte, seja para os que estão ou não habituados a frequentar espaços culturais. Além de promover visitas mediadas pela equipe do programa educativo, obras táteis, objetos e uma programação na agenda do período da exposição com artistas de performance convidados, haverá também conversas abertas e visitas guiadas com o artista e o curador.

Raised fist.

“Luiz Moreira exalta a potência estética das festas, dos ritos, da cultura dos povos originários da África. As cores vibram diante de nosso olhar e as personagens caminham entre nós como um desfile de carnaval: cor, sedução e encantamento. A beleza aqui é epiderme, carne, organismos pulsantes que vibram, dançam e parecem indicar um caminho novo para os seres humanos angustiados nas suas solidões e sofrimentos. Diante das poderosas imagens de Luiz Moreira compreendemos que, ao final, nos resta a esperança e que ela há de consagrar na pele escura desse novo Brasil que em breve haverá de surgir: preto, forte, corajoso belo e verdadeiro.” Marcus de Lontra Costa, curador da exposição.

Acessibilidade | Fotografias selecionadas do artista ganham versões táteis pelas mãos da artista plástica e arte educadora Marina Baffini, do projeto Inclua-me, Arte & Cultura para Todos.

Luiz Moreira nasceu em São Paulo. Apesar de manter residência no Brasil, no centro de São Paulo, atualmente passa grande parte do tempo em Miami, sua segunda casa desde a pandemia. Sua relação com a imagem é inspirada em sua própria experiência cultural como morador do bairro Jardim Ângela até os 18 anos, na periferia da capital paulista. Começou a fotografar em projetos acadêmicos no curso de Comunicação Social. Após isso, passou a explorar a fotografia de rua em São Paulo e NY, no cotidiano dos grandes centros.

O Futuro É Negro.

Teve contato com os documentários do diretor Philip Mallory Jones e sua abordagem transcultural, de imagens históricas e vibrantes de fotógrafos e fotógrafas como, Gordon Parks, Joy Gregory, Maud Sulter, James Barnor e Walter Firmo – visões prontamente revistas em um contexto moderno em sua obra.

Trabalhando a partir de uma estratificação de emoções que definem sua estética lúdica e narrativa, seu trabalho foi nutrido e enriquecido ao longo dos anos em que ele pôde explorar conceitos de ancestralidade e lugares com sua câmera.

O trabalho estético e documental de Luiz Moreira combina sensibilidade com a cultura contemporânea, a condição humana, perspectivas diaspóricas e o culto às orixalidades das religiões de matrizes africana. O que vem dessa mistura é uma alegria pela vida e pela beleza que relaciona a sexualidade carregada de símbolos e adereços da cultura afro-brasileira.

Suas séries documentais, como “Porta do Mar” e “Santo Negro”, informaram seu trabalho para festivais e grandes feiras nacionais e internacionais, como Art Basel 2019 (Miami, EUA), Festival AfroPunk, em Johanesburgo, Atlanta e Salvador-Bahia 2017, com quem segue trabalhando e SP-Arte 2018.

Luiz Moreira é atualmente representado pelo Instituto iadê de arte e design com direção de Adriana Bianchi.

Serviço:

“A Luz da Beleza” – Luiz Moreira

Local: Casa França-Brasil

End: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro (RJ)

Abertura: 10 de dezembro de 2022, às 14 horas

Realização: Instituto Iadê de Arte e Design (@institutoiade)

Patrocínio: Lugpar

Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 10h às 17h

Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: quartas-feiras de 10h às 11h

Local acessível para cadeirantes

Até 11 de fevereiro de 2023

Entrada gratuita

casafrancabrasil.rj.gov.br | iade.com.br | institutoiade.

(Fonte: Agência Catu)