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Japan Festival 2022 Indaiatuba Matsuri reúne gastronomia e atrações culturais

Indaiatuba, por Kleber Patricio

A dança folclórica Bon Odori é uma das atrações. Fotos: Sacha Ueda.

O Japan Festival 2022 Indaiatuba Matsuri chega à sua quinta edição e traz a celebração da cultura japonesa para a cidade de Indaiatuba, interior de São Paulo. Promovido pela Acenbi (Associação Cultural Esportiva Nipo Brasileira de Indaiatuba) e organizado pela Tasa Eventos, este ano traz uma novidade: a participação das etnias alemã, italiana, nordestina e suíça durante sua programação. O evento conta com apoio da Prefeitura de Indaiatuba.

O evento acontece nos dias 7, 8 e 9 de outubro no Espaço Viber e reúne, além do melhor da gastronomia – com pratos diversificados, como yakisoba, tempurá e outras iguarias do pais asiático que fazem sucesso na praça de alimentação –, uma série de atrações como apresentações de Taikô, Cosplay, shows musicais, Bon Odori, Karatê e Kendô (artes marciais).

Apresentação de taiko faz parte da programação.

“Nosso Japan Festival Indaiatuba Matsuri é atualmente reconhecido como a melhor Festa Japonesa da região, devido à experiência adquirida pela Comissão Organizadora a cada ano, que nos permitiu aprender lições para a melhoria constante do evento”, relata o presidente da Acenbi, Sergio Seigi Sato.

Atrações

Em 2022, a apresentação do evento ficará a cargo de Arnou Iwane e trará shows musicais como Pamela Yuri, Bruna Higs, Akatsuki Band e Sérgio Tanigawa, além de apresentações do mágico Ossamá Sato, Grupo de Taikô (tambores japoneses), Cantores da Acenbi, Grupos de Danças Folclóricas Odori/Bon Odori e apresentações de Karatê e Kendô (Artes Marciais).

O desfile de Cosplay (personagens da cultura pop), programado para o sábado, 8 de outubro, também é um dos grandes destaques do Japan Festival 2022 Indaiatuba Matsuri. Os visitantes poderão conferir ainda exposições comerciais, bazaristas, espaço cultural com atividades da Escola de Língua Japonesa da Acenbi (Nitigo-Gakko) e Exposição de Ikebana (arte japonesa de arranjos florais).

Desfile de cosplay está programado para o sábado, dia 8.

O evento contará com a Entrada Solidária – o público poderá doar um quilo de alimento não perecível ou um litro de leite longa vida, que serão entregues à Associação Humanitária Casa Esperança, que realiza ações sociais em comunidades carentes de Indaiatuba.

O Japan Festival 2022 Indaiatuba Matsuri contará com o patrocínio de Pecval, Yanmar, Grupo Balilla, Kanjiko, Data Consult, Travel Inn Wise Hotel Indaiatuba e Solar Job Eletricidade Solar, além do apoio da Prefeitura de Indaiatuba. A Clip FM é a media partner do evento.

PROGRAMAÇÃO

7 de outubro (sexta-feira), das 18h às 23h

19h – Grupo Kadan/Bon Odori (Dança)

19h20 – Cantor Acenbi

19h30 – Grupos Yashika Daiko + Ryuu Taiko

19h55 – Cerimônia de Abertura

20h25 – Cantor Acenbi

20h35 – Grupos Yashika Daiko + Ryuu Taiko

21h – Show Musical: Pamela Yuri

8 de outubro (sábado), das 11h às 0h

13h30 – Grupo Kadan/Bon Odori (Dança)

14h – Grupo Ryukyu Koku Matsuri Daiko

14h25 – Cantor Acenbi

14h35 – Cantor Acenbi

14h40 – Grupo Yashika Daiko

15h – Apresentação Kendô Acenbi

15h20 – Desfile e Concurso Cosplay

16h20 – Show Musical: Akatsuki Band

19h – Grupo Kadan/Bon Odori (Dança)

19h45 – Grupo Ryukyu Koku Matsuri Daiko

20h10 – Cantor Acenbi

20h20 – Cantor Acenbi

20h30 – Grupo Ryuu Taiko

21h – Show Musical: Bruna Higs

9 de outubro, das 11h às 17h

13h – Grupo Kadan/Bon Odori (Dança)

13h30 – Apresentação Karatê Acenbi

13h50 – Cantor Acenbi

14h – Cantor Acenbi

14h05 – Grupos Yashika Daiko + Ryuu Taiko

14h35 – Show de Mágica com Ossamá Sato

15h15 – Show Musical: Sérgio Tanigawa.

Serviço:

Japan Festival 2022 Indaiatuba Matsuri

Data: 7 a 9 de outubro

Local: Espaço Viber

Endereço: Rua Goiás, Cidade Nova II – Indaiatuba (SP)

Entrada solidária (opcional): um quilo de alimento não perecível ou um litro de leite, que serão doados para comunidades carentes de Indaiatuba.

Informações: www.japanfestivalindaiatuba.com.br.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

GEMA recebe mostra individual do artista Felipe Carnaúba

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

“Uma Pintura é Uma Bandeira”, a primeira mostra individual do multiartista Felipe Carnaúba em São Paulo, abre no próximo dia 30 de setembro na GEMA, sob curadoria de Eduarda Freire. Com aproximadamente 40 trabalhos, entre pinturas, desenhos, vídeos, NFTs, objetos e Game, a exposição propõe um ambiente social e informal de debate diante de obras ‘ironicamente’ políticas. Entre as telas, podem-se encontrar algumas representações artísticas feitas em conjunto com componentes do coletivo Palácio Guanabara. “Felipe propõe uma flexibilização dos limites do espectador, diante de seus excessos; provoca o público com postulados por vezes perigosos, não lineares e pouco esclarecidos”, delibera a curadora.

Nos trabalhos do artista não há uma definição clara entre a busca pelo aplauso ou pela rejeição. Por vezes, pode-se até pensar Felipe Carnaúba como um advogado de causas próprias ao perceber o grau de ‘malicia’ presente nas criações. “Hoje, sou obrigada a repensar essa  figura. A presente produção me provoca mais questionamentos do que conclusões. (…) Como seria conviver com uma silenciosa tensão toda vez que receber alguém para conhecer a casa? Essa imagem de  um metro de  altura do rosto  do presidente, feia, mal-pintada e bem representada, não é algo que se consiga explicar facilmente para alguém num primeiro encontro romântico. Agora, notem a beleza que é perceber a naturalidade como se pensa arte como algo para se colocar na parede da sala. Estes questionamentos estão imersos na minha visão circunstancial de quem tem uma pintura do Felipe na entrada de casa. É evidente que a polêmica é ingrediente da massa do trabalho. No entanto, não diria que isto é um foco e sim um fato”, discorre Eduarda Freire. Definir como experimentação também seria um conceito muito vago visto que, seja em suas performances, vídeos, músicas, NFTs, textos ou pinturas, as intenções do artista são atuais.

“Uma Pintura é Uma Bandeira”. Por que? “Copos de Guaravita em pedaços de papelão, ou assentos de privada na parede expressam, na verdade, o Brasil por um carioca suburbano, subentendido e subestimado”, responde a curadora.

“Felipe se caracteriza pelo acúmulo, excesso e desorganização. Sua produção incansável e/ou exaustiva, detestável e/ou divertida, desafia a se deparar com níveis baixos da realidade atual, a um alto grau de  insolência e destemor. Em meio a frenéticos (senão épicos) aspectos antiglamurosos, gira uma ciranda do fracasso. Talvez seja essa a insinuação de que o veneno é o antídoto” , afirma Eduarda Freire.

O artista

Felipe Carnaúba (1998, Rio de Janeiro) é artista e curador independente, bacharelando em Pintura na Escola de Belas Artes da UFRJ (EBA – UFRJ). Atua em diversas linguagens como artista, entre a pintura, instalação, música, performance e videoarte. Sua pesquisa investiga o acúmulo de elementos populares da indústria cultural como indagação de politizar o produto alienante e utiliza a linguagem dos memes pelo engajamento pós-irônico na era global. Suas obras remetem um trágico e humorado retrato da banalização da informação, como das redes sociais, a qual nossas relações de convívio exaustivamente, cada vez mais, friccionam entre o lazer à política.

GEMA, de Eduarda Freire e Clara Johannpeter, é um núcleo de arte contemporânea emergente dedicado a fomentar a produção e divulgação de artistas que nunca foram representados por galerias. Funciona como uma ferramenta de consultoria de arte com foco em artistas independentes. Reuniu um acervo em um espaço, em São Paulo, e até o presente momento atua em locais temporários que permitam exposições presenciais. No momento, trabalha com quinze artistas, mas também tem como foco incentivar artistas que estão fora de seu time, através de iniciativas como realizações de exposições individuais destes ou inclusão em exposições coletivas. A GEMA se apresenta como uma nova opção de fomento ao circuito artístico, de modo alternativo ao convencional modelo de exposição em cubo branco.

Serviço:

Exposição “Uma Pintura é uma Bandeira”

Artista: Felipe Carnaúba e Palacio Guanabara

Curadoria: Eduarda Freire

Realização: núcleo de arte contemporânea emergente – Gema

Abertura: 30 de setembro, sexta-feira, às 17h.

Período: de 1 a 30 de outubro de 2022

Local: GEMA

Endereço: Rua Venezuela 365 – Jardim América, São Paulo, SP

Horários: de quinta a segunda-feira – das 13 às 20h [com agendamento pelo DM @gemagemagemagema ou (21) 98282-0099]

Técnica: pinturas, desenhos, vídeos, NFTs, objetos e Game

Número de obras: 40 (aproximadamente)

Dimensões: variadas

Preço: sob consulta.

(Fonte: Balady Comunicação)

Diogo Santos apresenta exposição “Vigésima terceira carta” na Samba Arte Contemporânea

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Caderno2.

No dia 8 de outubro, será inaugurada na Galeria Samba Arte Contemporânea a primeira exposição individual do artista carioca Diogo Santos no Rio de Janeiro, intitulada “Vigésima terceira carta”. Serão apresentadas 25 obras inéditas produzidas entre 2018 e 2022. São pinturas, desenhos, esculturas, gravuras, desenhos e uma instalação.

Os trabalhos partem da inquietação do artista diante da percepção de um mundo, com uma sociedade desigual, que parece caminhar para a autodestruição, e retratam um ambiente utópico mágico, mais justo e igualitário. Anna Bella Geiger e Victor Arruda assinam os textos críticos da exposição.

Diogo Santos se apropria de elementos das fábulas infantis, do imaginário acerca dos games e dos quadrinhos, do ambiente da casa, do lar, criando uma atmosfera lírica e acolhedora. Seres fantásticos, utopias, armas místicas e elementos do imaginário brasileiro, mesclados a personagens de fotografias que o artista adquiriu em feiras de antiguidades, estão presentes nos trabalhos. “Aceito todas as referências, sem julgamento, para formar esse mundo lírico, mágico, que passa pelo universo da casa, do aconchego, do lar e da família”, conta o artista.

As bandeiras do meu país, 2022.

“Curiosamente, assim como eu, Diogo Santos teve uma formação acadêmica na área da literatura. Destaco esse aspecto em comum porque percebo questões de narrativa em suas obras, refletidas também nos próprios títulos, que promovem um diálogo entre texto e imagem, e levam a uma inquietação e uma busca de significados”, afirma a artista Anna Bella Geiger no texto que acompanha a exposição.

Obras em exposição

Um dos destaques da mostra é a instalação “Voltar ao lugar de origem” (2018), composta por 300 pequenas latas com 5 cm de diâmetro cada, dentro das quais estão pinturas, desenhos, esculturas e fotos. “São pequenas memórias que formam um mapa da cultura, o que somos, falam sobre os afetos, as esperanças, os pequenos rastros que nos constituem enquanto indivíduo e nossa posição diante da sociedade, do poder e do medo”, conta o artista, que acrescenta que esta instalação “tende ao infinito, pois sempre será possível acrescentar mais elementos”. A instalação será colocada propositalmente no chão para que as pessoas precisem se abaixar para ver, aproximando-as do mundo infantil.

Pinturas em grandes dimensões estarão lado a lado com obras de menor tamanho. Vestígios e símbolos que transitam silenciados em sonhos, jogos, brincadeiras infantis e ficção são apresentados em obras como “Labirintos de utopia”, construindo um jogo poético com diversas influências, que vão desde os quadrinhos e o videogame até a filosofia e a literatura.

Da série “As bandeiras de meu País”, produzida em 2022, são apresentadas três pinturas sobre tecido que ressignificam as fantasias advindas do imaginário medieval, apontando para novos mundos utópicos.

O lobo do homem.

Também fazem parte da exposição cerca de 25 desenhos da série “Levar o Monstro para Casa”, produzidos entre 2019 e 2020 com líricos traços em nanquim e aquarela, nos quais são mostrados a perplexidade do mundo infantil diante do atual momento histórico em que as opressões políticas, sociais e ambientais se contrastam com sonhos, promessas e lutas.

Completam a mostra três pinturas em grande formato (1,90m X 1,60m) da série “Mais do que apenas desejar o Infinito”, ganhadoras do 3º prêmio do Salão dos Artistas Sem Galeria (2022), duas linóleo gravuras únicas e duas esculturas inéditas em bronze e cerâmica, que representam seres quiméricos que jogam luz sobre a dicotomia entre as forças do mágico e do real, o passado e o presente, a opressão e a esperança.

Haverá, ainda, a obra “Tomei Morada em Anor Londo”, um conjunto constituído por um altar e peças que dialogam com os arquétipos do tarô e o zine, com poemas da série “Glória ao Sol e ao Deus Sombrio”, gravado em uma chapa de latão de 29cm x 42cm.

O título da exposição, a vigésima terceira carta, tem a ver com o jogo de tarot, mas em referência a uma carta imaginária e que não existe no jogo tradicional.

Eventos em torno da exposição

Ao longo do período da mostra, serão realizados diversos eventos relacionados a exposição:

No dia 15 de outubro, Diogo Santos fará o workshop de desenho “A poética da criação”, na galeria samba.

No dia 22 de outubro, haverá uma conversa na galeria entre os artistas Diogo Santos e Victor Arruda.

Sem existir, nos bastou.

No dia 29 de outubro, será realizado o finissage da exposição com o lançamento do “Livro de artista”, um fac-símile dos cadernos de estudo de Diogo Santos, que virão acompanhados de uma gravura, uma história em quadrinhos original e uma cópia impressa do poema gravado em latão.

Sobre o artista

Diogo Santos é multiartista visual, poeta e educador. Doutor em Poética pela UFRJ (2011), graduado em Letras/Português/Literaturas (2004) e Mestre em Literatura Comparada (2007) pela mesma instituição. Paralelamente, desenvolveu seus estudos na área de artes visuais com passagens por instituições como IART-UERJ, SESC, Centro Cultural Calouste Gulbenkian e EAV – Parque Lage. Foi coordenador do festival online “Parada Fotográfica: Cartografias Insurgentes” (2021) e curador da exposição “100tenário Fayga Ostrower” (Galeria Candido Portinari, 2022).

Dentre suas exposições, estão as individuais “Memórias Transeuntes” (SESC – 2019) e “Até a Última Sílaba do tempo” (FAN Niterói -2016) e as coletivas Festival Internacional de Arte Urbana – Paratissima, Lisboa (2016), “Gravura – Novos Rumos” (SESC, 2020) e do 13º salão dos Artistas Sem Galeria, organizado pelo Mapas das Artes e realizado nas galerias Zipper e Lona, em São Paulo (2022), entre outras.

Sobre a galeria

A Samba Arte Contemporânea, fundada em 2015 por Arnaldo Bortolon e Cali Cohen, é um espaço que privilegia o diálogo contínuo entre artistas renomados e emergentes de diferentes gerações e regiões brasileiras.

Com seu variado acervo em exposição permanente, apresenta de forma singular as obras desses artistas, que, colocados lado a lado, nos oferecem inúmeras possibilidades de apresentação e percepção, independentemente de escala, suporte e técnica.  A galeria possui dois espaços expositivos – sua ocupação se alterna entre as exposições de acervo, as individuais dos artistas representados e as de projetos curatoriais particulares.

Com o intuito de divulgar, promover e difundir a produção contemporânea, a galeria se propõe também a ser um espaço de pesquisa, experimentação e educação através de ações relacionadas. Atua em cooperação com projetos de integração da arte com o entorno, extrapolando o espaço expositivo da galeria e aproximando as obras dos artistas do público circulante.

A galeria trabalha com Antonio Bandeira, Antonio Dias, Adriana Lerner, Anna Maria Maiolino, Ascânio MMM, Bruna Amaro, Erinaldo Cirino, Diogo Santos, Elisa Arruda, Fernando Mello Brum, Franz Weissmann, Ione Saldanha, José Rezende, Jota Testi, Manfredo de Souzanetto, Roberval Borges,Thiago Haidar e Washington da Selva, entre outros.

Serviço:

Exposição Diogo Santos – Vigésima Terceira Carta

Abertura: 8 de outubro de 2022, às 16h

Exposição: até 29 de outubro de 2022

Samba Arte Contemporânea

Shopping Fashion Mall – São Conrado

Estrada da Gávea 899 – 2º piso – loja 231 – Rio de Janeiro – RJ

De segunda a sábado, das 10h às 20h. Domingos e feriados, das 14h às 20h.

(21) 3082-0337

Entrada franca

www.sambaartecontemporanea.com.

(Fonte: Midiarte Comunicação)

Paraty além das praias: conheça o lado cultural da cidade

Paraty, por Kleber Patricio

Foto: Guilherme Gabrielli/Unsplash.

Localizada no litoral do Rio Janeiro e cercada pela Mata Atlântica, a cidade de Paraty é conhecida por suas praias, como a da Lula. Para além das belezas naturais, as ruas de paralelepípedos do centro histórico também levam o viajante até uma agitada cena cultural, marcada por galerias e muita arte.

Entre os principais pontos de Paraty, os turistas podem incluir no roteiro uma parada na recém-aberta Marcelo Oséas Galeria. A cidade também conta com o SESC Paraty, o ateliê Nadaleto, a Casa de Cultura, o ateliê do Aécio Sarti e o espaço Matriz Cultural.

A seguir, confira as seis atrações culturais que valem a pena conhecer na cidade:

Marcelo Oséas Galeria (@marcelooseas)

Recém-inaugurada, a Marcelo Oséas Galeria tem como foco apresentar a produção do especialista em cultura brasileira e fotógrafo documental Marcelo Oséas. No espaço, está em cartaz a exposição “Quase Dez Anos”, que revisita a trajetória do artista por meio de 21 imagens. Nos cliques, diferentes povos do Brasil, como os ribeirinhos da Amazônia e os artesãos do Alagoas, estão retratados.

Além das fotografias de Oséas, outro destaque é o próprio espaço da galeria, que preserva muitos elementos da construção original, localizada no centro histórico. Todo o mobiliário é feito com sobras de madeiras, coletadas em estaleiros da cidade de Paraty. O projeto foi realizado em parceria com arquitetos e artesãos locais.

SESC Paraty (@sescparaty)

Coordenado pelo Polo Sociocultural SESC Paraty, a Unidade Santa Rita recebe a exposição de artes visuais “Agências, dormências e flutuações” até o dia 30 de outubro. Na mostra, as artistas Germana Arthuso e Walla Capelobo expõem obras inéditas, que foram desenvolvidas a partir da entrada e de vivências no território do Quilombo do Campinho da Independência. Outras atividades artísticas e culturais também são realizadas diariamente no local.

Aécio Sarti (@galeria.aeciosarti)

O pintor Aécio Sarti mantém tanto o seu ateliê quanto a galeria abertos ao público na cidade. Suas pinturas são feitas exclusivamente sobre lonas usadas de caminhão e preservam os remendos, fissuras e as marcas do tempo. Os resultados do desgaste enquanto objeto funcional na carroceria dos caminhões também compõem as obras.

Casa da Cultura (@casadaculturaparaty)

A Casa da Cultura de Paraty e o Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Biondicadores da UERJ, apresentam uma mostra que celebra a fauna marinha da região. Em cartaz até fevereiro de 2023, a exposição “Paraty, Mar de Golfinhos e Baleias” reúne fotos, vídeos, esqueletos e réplicas em tamanho natural desses animais que fascinam crianças e adultos. As atividades também alertam para a importância d preservação ambiental.

Nadaleto (@nadaleto)

Conhecido como Nadaleto, o artista visual Marcos Fernandes Nadaleto tem como tônica de seu trabalho o reuso de diferentes tipos de materiais. Como tela, suas pinturas têm como base fibras naturais, lonas de caminhão, madeiras em desuso e velas náuticas. O ateliê do pintor é aberto para visitação.

Matriz Cultural (@matrizculturaparaty)

Localizado no centro histórico de Paraty, o espaço multicultural Matriz Cultural apresenta diferentes exposições de arte ao longo do ano, com uma curadoria que mescla diferentes estilos, através do espaço Galeria. Além disso, comporta o Café/Bar e a Tattoo Shop.

Serviço:

Marcelo Oséas Galeria (@marcelooseas)

Rua Dr. Pereira, 125 – Centro Histórico de Paraty (RJ)

https://www.marcelooseas.com.br/.

SESC Paraty (@sescparaty)

Unidade Santa Rita – Rua Dona Geralda 15 –  Centro Histórico de Paraty (RJ)

http://www.sescparaty.com.br/.

Casa da Cultura (@casadaculturaparaty)

Rua Dona Geralda, 194 – Centro Histórico de Paraty (RJ)

https://www.casadaculturaparaty.org/.

Nadaleto (@nadaleto)

Rua Gravatá, 56 – Centro Histórico de Paraty (RJ)

Aécio Sarti (@galeria.aeciosarti)

Rua Dr. Samuel Costa, 254 – Centro Histórico de Paraty (RJ)

https://www.aeciosarti.com/.

Matriz Cultural (@matrizculturaparaty)

Rua Marechal Deodoro, 378 – Centro Histórico de Paraty (RJ)

https://www.matrizcultural.com/.

(Fonte: Horst Kissmann)

MACC recebe exposição “Bullying e o Primordial no Homem Moderno”

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC) recebe no período de 7 de outubro a 30 de novembro a exposição “Bullying e o Primordial no Homem Moderno”. A entrada é gratuita e a mostra pode ser vista de terça-feira a sexta-feira, das 9h às 17h.

A curadoria é do premiado Enock Sacramento e a produção, dos profissionais da área da Saúde Mental, professor Isac Germano Karniol, e da psicóloga e psicanalista Patrícia Siqueira Lopes Karniol. Segundo os realizadores, é uma exposição de arte onde – parafraseando o artista plástico de Campinas Egas Francisco, um dos expositores – serão focalizados além da estética, emoções e sentimentos mais profundos do ser humano.

Além de Egas, outros artistas, como o pintor Fabricius Nery, participarão em áreas paralelas da arte como escultura, poesia, música e instauração performática, incluindo ballet. Estão inclusos os produtores da chamada Arte Ingênua, daqueles que não tiveram formação ou forte influência acadêmica, como os pacientes psiquiátricos. Nestes, além de queixas traduzíveis por palavras e sintomas, eles necessitavam outras formas de linguagem para comunicar suas angústias, tristezas e turbulência emocional.

“Esta linguagem pela arte é produzida no contato direto entre os profissionais da área da saúde mental, os artistas e os pacientes, permitindo uma intersubjetividade vitalizada. Nesta, o primordial no funcionamento mental, suas origens e desenvolvimento no ser humano estavam presentes. Isto ocorria inclusive quando de desestruturações da mente acentuando a sintomatologia nos chamados diagnósticos psiquiátricos”, dizem os realizadores. Segundo eles, com esta contribuição da arte para uma compreensão ampliada do funcionamento mental, da consciência, uma aproximação da moderna ciência torna-se possível.

Paralelo, o documentário premiado “Arte, Ciência e um Divã”, desenvolvido pela Cão Bravo Produções Artísticas, sob direção de André Grecco e Adriana Siqueira Lopes, em parte estarão disponíveis nesta exposição. Também haverá o lançamento dos livros “Bullying: quem são os alvos?” e “O primordial no homem moderno”.

Serviço:

Exposição “Bullying e o Primordial no Homem Moderno”

Dia: abertura em 7 de outubro, das 15h às 17h

Horário: terça-feira a sexta-feira, das 9h às 17h

Local: Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC)

Av. Benjamin Constant, 1633 – Centro.

(Fonte: Prefeitura de Campinas)