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Somos Amazônia: saberes, desafios e visão de futuro dos povos da floresta

Amazônia, por Kleber Patricio

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Para os povos originários da Amazônia, existe uma relação indissociável entre a criação do mundo e da humanidade. Tal relação fundamenta toda explicação dos Povos Indígenas sobre a terra, a floresta, os recursos da natureza, linguagem, crenças, espíritos, criador e criaturas terrestres. Esta relação é ressaltada na visão de mundo de muitos dos Povos Indígenas da Amazônia. Por exemplo, o povo Baniwa, pertencente à família linguística Aruak, se autodeclara “Somos Amazônia”. Os Paiter Suruí de Rondônia se autodenominam gente de verdade ou povo verdadeiro. Os indígenas da Kichwa Amazônica (Amazônia Equatoriana) tratam a floresta como “Madre Selva”, “Madre Terra” ou “Madre Natureza”, sendo uma fonte de conhecimento e ensinamento para a vida. Os Mundurukus, da região do Alto Tapajós, afirmam que tudo na floresta é sagrado e tem espírito. A cultura Indígena é, portanto, intimamente ligada com a floresta e rios.

Por esta intrínseca interação com a floresta, quando há destruição, a floresta sente dor e os indígenas também. Há múltiplas estratégias de ocupação desordenada da floresta e dos territórios Indígenas (TI). O garimpo de ouro tornou-se uma ameaça aos indígenas e outras populações vulneráveis, contaminando a floresta, os rios e peixes e reduzindo a caça. Como efeito, o povo tem ficado doente. As hidrelétricas deslocam suas populações e alteram as condições básicas de seu sustento, como disponibilidade de peixes. Para muitos, a ocupação desordenada da floresta e das TI resultaram em vidas perdidas. Assassinato, escravidão e genocídios estão no modelo atual de desenvolvimento capitalista, o qual tem resultado em processos violentos contra os Indígenas. De fato, estudos do Conselho Indigenista Missionário mostraram que a cada dois dias um indígena morre por proteger a floresta.

Os Indígenas brasileiros viveram entre 2019 e 2022 um período de desrespeito, tempo ápice de destruição física e espiritual desde 1988. Atividades tais como desmatamento, incêndios florestais, extrativismo insustentável de recursos minerais e biológicos, monocultura, extração de madeira estão desconectando os Indígenas da floresta. O desrespeito aos Povos Indígenas ultrapassou o limite territorial da Amazônia em 8 de janeiro de 2023. O ataque violento aos prédios públicos em Brasília representou uma séria ameaça aos direitos Indígenas e à democracia de modo geral.

A destruição ou ‘fim do mundo-florestas’, segundo a profecia Baniwa, ameaça acabar com os Povos Indígenas e o mundo inteiro. O aquecimento global e a crise climática são provas de que os caminhos de desenvolvimento para a Amazônia têm sido injustos e destrutivos. Isto tem gerado fuga das comunidades Indígenas, desaparecimento de línguas e perda de territórios. O resultado tem sido uma perda de conhecimento inestimável, conduzindo a humanidade para um vazio de soluções para problemas que atingem a todos.

A demarcação e homologação das Terras Indígenas (TI) têm sido fundamental para evitar a destruição dos lugares sagrados. Para os Paiter Suruí, as ameaças a seu povo e a seu território surgiram a partir de 1969, após o primeiro contato com o não indígena. Foi necessário integrar e aprender a cultura ocidental para evitar uma extinção causada pelos colonizadores. Eles conseguiram a demarcação do TI Sete de Setembro em 1976, com o reconhecimento de posse chegado sete anos mais tarde, em 1983. Este TI de 248 mil hectares, embora represente um reconhecimento dos direitos Indígenas, não foi necessariamente suficiente para garantir todos os meios de subsistência do povo Paiter Suruí. Por exemplo, a taboca (Bambusa spp.) é uma planta essencial para a produção de arco e flecha. As áreas onde a taboca ocorre naturalmente hoje estão dentro de propriedades privadas, em fazendas, sendo necessário aos Indígenas solicitar autorização de fazendeiros para extrair a taboca. Isto mostra como os povos Indígenas estão perdendo acesso a lugares sagrados onde espécies de plantas essenciais aos seus meios de vida ocorrem de forma natural.

Há grandes desafios na superação destes problemas; entre eles, a elaboração de planos de manejo para os territórios Indígenas e estratégias para proteção de tudo que descrevemos anteriormente. Os Povos Indígenas buscam alternativas para manter sua cultura. Por exemplo, o diagnóstico etnoambiental participativo da TI Sete de Setembro, realizado no ano de 2000, registrou características históricas, ritualísticas e medicinais dos Indígenas ligadas com a floresta. Atividades como reflorestamento, turismo, artesanato, música, história e pintura corporal foram inseridas nesse planejamento. Embora existam pensamentos divergentes na TI, a gestão destas atividades para fins de conservação da floresta e da cultura é valorizada por estes grupos.

Considerando o contexto do planeta-terra, da humanidade, do Brasil e da Amazônia, descrevemos aqui alguns desejos para Amazônia Indígena fundamentais para reconstrução do bem-viver e viver dos Povos Indígenas e para proteção das florestas, da biodiversidade, do conhecimento tradicional e combate às mudanças do clima.

A educação escolar Indígena é uma ferramenta fundamental para as lutas e diálogos interculturais. A necessidade de aprender o idioma português foi estimulada por gerações passadas na TI Alto Rio Negro, Aldeia Tucumã-Rupitã do rio Içana, em São Gabriel da Cachoeira, estado do Amazonas, Brasil. A construção da escola indígena Baniwa no ano de 2000, em resposta às articulações institucionais ao longo da década de 1990, foi uma vitória do seu povo. Cursos de magistério Indígena foram iniciados. Professores das comunidades receberam capacitação para a educação Indígena e as escolas foram adaptadas. Mais de 100 professores Baniwa foram formados. Alguns Indígenas fizeram mestrado e agora querem fazer o doutorado. O ensino superior Indígena intercultural deve focar em processos de construção da vivência Indígena. Por exemplo, viabilizando o desenvolvimento de cestaria, pimenta, canoa, rede, roça, remo, segurança alimentar, gerando novos conhecimentos e parcerias. Jovens Indígenas têm um papel chave na propagação do conhecimento ancestral e dão voz aos desejos e necessidades de seus povos. A timidez dos Indígenas, no entanto, em especial durante a juventude, é reconhecida por eles como um desafio intergeracional pela continuidade da luta por direitos, pela manutenção dos lugares sagrados junto com as lideranças.

A Amazônia protegida é uma obrigação moral e política. Queremos sustentar a harmonia com a floresta, Amazônia respeitada, venerada, que seja esperança da humanidade, coração biológico do planeta. É preciso diálogos concretos às questões urgentes, a fim de reconstruir princípios de Estado e sociedade. É preciso compromissos internacionais como o Acordo de Paris, Convenção da Biodiversidade e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável 2020-2030, que devem ser do tamanho do sonho de conservar a Amazônia.

A participação do Indígena na política é um anseio dos povos originários. A criação do Ministério dos Povos Indígenas no Brasil, como foi descrito pela ministra Sonia Guajajara, sinaliza para o mundo o compromisso do Estado brasileiro com a emergência e justiça climática. Tal ministério é inédito na história do Brasil, assim como uma Indígena na função de ministra de Estado. Não há dúvida que a política é essencial para reconhecer e valorizar o papel dos Povos Indígenas na conservação do clima e da biodiversidade, garantindo seu acesso à educação, saúde integral, demarcação e gestão de território, proteção ambiental e articulações interinstitucionais.

Os direitos Indígenas devem ser igualmente assumidos e respeitados internacionalmente. Os Povos Indígenas não vão salvar a Amazônia sozinhos. A união entre os povos Indígenas da Amazônia deve ser estimulada. O conhecimento Indígena pode sustentar o conhecimento científico. Esta combinação pode oferecer respostas concretas a problemas críticos da Amazônia, criando um esforço intergeracional: Indígenas e não Indígenas caminhando juntos no conhecimento.

A Amazônia preservada é garantia de proteção de vidas. Queremos que os rios e a florestas sejam protegidos para as futuras gerações. Uma Amazônia livre de assassinato Indígena. Uma Amazônia sem destruição e roubo de recursos naturais. Uma Amazônia cujo povo Indígena não seja extinto por proteger seu território. Queremos a sustentabilidade a partir de plantios de espécies nativas (por exemplo, castanha e copaíba) e apoio para organizar cadeias de produtos da floresta com valor agregado que gerem renda e bem-estar social às comunidades.

O sagrado-floresta deve ser cuidado com mais elevado conhecimento que o capitalismo. Pois, manter a floresta em pé e os rios fluindo é importante para a humanidade. Além disso, é preciso mais mensagem ambiental nos meios de comunicação como jornais, livros e teleconferência. A sociedade precisa ouvir Indígenas sobre o que estão dizendo ao mundo. A natureza tem avisado que a degradação ambiental não pode continuar. Que a natureza precisa de alegria. Neste sentido, o desenvolvimento sustentável deve ser com diálogo, respeitando vidas e construindo um futuro melhor para todos.

Sobre os autores:

André Baniwa é Indígena, amazonense, empreendedor social, formado em Gestão Ambiental e vice-presidente da Organização Indígena da Bacia do Içana. Teve papel fundamental na criação da escola intercultural Baniwa e Koripako. É autor do livro “Bem Viver e Viver Bem: Segundo o Povo Baniwa no Noroeste Amazônico Brasileiro”. André é autor do capítulo 32 do Relatório de Avaliação da Amazônia 2021, produzido pelo Painel Científico para a Amazônia (PCA).

Gasodá Paiter Suruí é indígena do povo Paiter, pertencente ao grupo Gãmeb (maribondo preto). Nasceu na Terra Indígena Sete de Setembro, em Cacoal – Rondônia. Graduado em Turismo com mestrado em Geografia e doutorando em Geografia. Fundador e coordenador do Centro Cultural Indígena Paiter Wagôh Pakob. Gasodá é autor do capítulo 10 do Relatório do PCA.

Beka Munduruku é Indígena do Povo Munduruku. Mora na Terra Indígena Sawré Muybu, na região do rio Tapajós, próximo dos municípios de Itaituba e Trairão, Pará Brasil. É uma das mais novas vozes da juventude Indígena. Beka é membro do comitê estratégico do PCA.

Nadino Calapucha é Indígena natural de Arajuno, Pastaza, Equador, é da etnia Indígena Kichwas Amazônia e coordenador das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA). Nadino é autor do capítulo 34 do Relatório do PCA.

(Fonte: originalmente publicado na Agência Bori e no Nexo Políticas Públicas)

Livro dá voz a mulheres em meio à Guerra na Ucrânia

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro. Fotos: divulgação.

Depois de sua minuciosa investigação sobre como o governo brasileiro lidou com a pandemia de Covid-19, o sociólogo Gustavo Gumiero lança agora um estudo, ao mesmo tempo sensível e contundente, sobre a Guerra na Ucrânia. “Gritos da Guerra – O conflito Rússia-Ucrânia na voz das mulheres que sofrem” traz depoimentos de mulheres que enfrentaram e ainda enfrentam os horrores da guerra, que já dura um ano.

Gumiero esteve na Ucrânia dois meses antes da invasão russa. E, mesmo com o conflito em andamento, decidiu viajar para a Rússia e, ao invés de dedicar-se ao turismo, passou a colher depoimentos de ucranianas, russas e bielorrussas. Sua própria experiência, o que viveu e como encontrou a Rússia em tempos de guerra estão retratados na obra.

“Como a guerra afetou a vida das mulheres foi o que procurei documentar nestas páginas. O conflito marcou e marcará definitivamente a vida daquela gente. Como elas reagiram, o que sentiram e sentem. Reuni seis histórias que, apesar de diferentes entre si, mostram como a guerra é perversa. Como me disse uma das mulheres com quem conversei: em uma guerra são as pessoas comuns que mais sofrem.”

O sociólogo apresenta ao leitor ainda um retrato da história da Rússia que remonta às origens desse que é o maior país em extensão territorial do planeta. Traça ainda um perfil de seu líder, Vladimir Putin, que deu a si próprio status de czar. “Gritos da guerra: o conflito Rússia-Ucrânia na voz das mulheres que sofrem” é uma oportunidade rara para que os leitores possam entender a guerra através da visão daqueles que a vivem diariamente e cujas histórias raramente estão na mídia.

Mestre e doutor em Sociologia, Gustavo Gumiero é mestre e doutor em Sociologia pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Além de “Pandemia no Brasil. Fatos, falhas e… atos”, lançado em 2022, é autor de mais quatro obras e tem ainda centenas de artigos publicados em diversos jornais do Brasil. “Gritos da Guerra – O conflito Rússia-Ucrânia na voz das mulheres que sofrem” será lançado no dia 24/2 na livraria Leitura do Parque D. Pedro Shopping, em Campinas (SP) e estará à venda em formato impresso e digital.

Serviço:

Livro “Gritos da Guerra – O conflito Rússia-Ucrânia na voz das mulheres que sofrem”

Data de lançamento: 24/2/23

Horário: entre 19h30 e 21h

Local: Livraria Leitura do Shopping Parque D. Pedro (Campinas).

(Fonte: Estilo Press)

Orquestra Sinfônica Heliópolis abre Temporada 2023 no Teatro B32 com Isaac Karabtchevsky

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A Temporada de Concertos 2023 do Instituto Baccarelli se inicia no dia 16 de fevereiro, uma quinta-feira, às 20h, com a Orquestra Sinfônica Heliópolis. Sob regência de Isaac Karabtchevsky, maestro titular do grupo e diretor artístico da instituição, o grupo leva ao Teatro B32 um programa que é um verdadeiro festival, com obras de Lorenzo Fernandez, Heitor Villa-Lobos, Maurice Ravel, Johann Strauss e Antônio Carlos Gomes. Os ingressos vão de R$40 a R$20 (meia-entrada) e estão à venda na bilheteria do teatro ou no site teatrob32.byinti.com. Também haverá transmissão online gratuita — para participar da plateia online basta realizar se inscrever em institutobaccarelli.org.br/agenda.

Abre o programa o famoso “Batuque”, de Lorenzo Fernández (1897-1948). Movimento final de sua suíte “Reisado do Pastoreio” (1930), a peça ganhou fama mundial por sua força rítmica e expressividade, tornando-se atração recorrente em salas de concertos brasileiras e internacionais. Exemplo máximo de sua fase nacionalista, o “Batuque” faz parte do empenho de Fernandez em traduzir em música a diversidade cultural do Brasil.

Outro compositor que se dedicou a criar uma música autenticamente nacional foi Heitor Villa-Lobos (1887-1959), contemporâneo e amigo de Fernandez considerado o grande patrono da música clássica brasileira. Entre suas obras mais conhecidas, estão o ciclo das “Bachianas Brasileiras” — uma série de nove suítes para formações diversas em que o autor uniu expressões do folclore nacional às formas composicionais de Johann Sebastian Bach (1685-1750). Das suas Bachianas, serão apresentados dois famosos movimentos: o “Prelúdio” da “Bachiana nº 4” (1942) e “O Trenzinho do Caipira”, tocata que fecha a “Bachiana nº 2” (1934).

Na sequência, é a vez de outro expoente da música moderna do início do século XX: o francês Maurice Ravel (1875-1937). Considerado um mestre da orquestração, Ravel é dono de uma produção vasta e diversa, ao mesmo tempo singular e em sintonia com a tradição musical francesa. No Teatro B32, a Orquestra Sinfônica Heliópolis interpreta a segunda suíte do balé “Daphnis et Chloé” (1912). Escrito sob encomenda para a famosa companhia Ballets Russes, de Sergei Diaghilev — a mesma que encomendou “A Sagração da Primavera” a Stravinsky —, o balé foi um sucesso imediato, consolidando Ravel como um dos grandes compositores de seu tempo.

Fecham o programa duas peças curtas e impactantes. A primeira delas é a “Marcha Radetzky”, de Johann Strauss (1804-1849). Considerado um dos maiores nomes da chamada “música leve”, estilo muito em voga no século XIX, com obras curtas e populares, Strauss escreveu a marcha para o marechal-de-campo Joseph Radetzky von Radetz, para comemorar a vitória na Batalha de Custoza (1848).

Encerrando o repertório, outra peça triunfante, mas desta vinda da ficção: a “Protofonia” da ópera “O Guarani”, de Antônio Carlos Gomes (1836-1896). Nome maior da ópera brasileira, Carlos Gomes tem no “Guarani” sua obra-prima. Baseada no romance de mesmo nome de José de Alencar, a peça carrega o nacionalismo típico do século XIX e é uma das obras fundamentais para a criação da identidade nacional brasileira.

E o público presente no Teatro B32 poderá acompanhar um espetáculo de alto nível. Grupo artístico mais avançado do Instituto Baccarelli, a Orquestra Sinfônica Heliópolis é um dos grupos jovens mais conceituados do Brasil, reconhecida nacional e internacionalmente. Sob direção do maestro Isaac Karabtchevsky, os jovens instrumentistas têm a oportunidade de trabalhar com o maior regente brasileiro da atualidade, em uma intensa troca artística e profissional.

Sobre o Instituto Baccarelli

O Instituto Baccarelli é uma das organizações sem fins lucrativos mais respeitadas no Brasil por proporcionar ensino de excelência combinando três eixos de grande importância: social, educacional e cultural. É responsável por formar a primeira orquestra sinfônica do mundo em uma favela, a Orquestra Sinfônica Heliópolis, que conta com o maestro Isaac Karabtchevsky como diretor artístico e regente titular, quebrando diversas barreiras e incentivando o surgimento de outros projetos similares no país. Sua sede está instalada na comunidade de Heliópolis, São Paulo, onde opera como agente de transformação social há 26 anos, mostrando um futuro com mais perspectivas a centenas de crianças e jovens. Ali, beneficia anualmente 1200 alunos em situação de vulnerabilidade por meio de programas de ensino de excelência que se dividem em Musicalização Infantil, Canto Coral, Aulas de Instrumentos (classes coletivas e individuais) e Prática Orquestral, com reais oportunidades de profissionalização na música para aqueles que desejam construir uma carreira.

A instituição também assiste as famílias dos beneficiados com a distribuição de alimentos e outros itens de primeira necessidade, além de disponibilizar atendimentos de uma equipe de assistentes sociais.

Em 2022, assumiu a gestão de 12 unidades dos CEUS, em contrato firmado com a Secretaria Municipal de Educação, e ampliou seu campo de atuação, levando esta consistente trajetória de transformação social em Heliópolis para outras regiões da cidade, em conformidade com os objetivos, planos e políticas estabelecidas pela SME para as áreas de educação, cultura, esporte, lazer, recreação e tecnologia da cidade de São Paulo. Para mais informações, acesse: www.institutobaccarelli.org.br.

Patrocinadores e parceiros que apoiam as atividades artístico-pedagógicas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura:

Patrocínio Master: Unilever Brasil, B3 – Brasil, Bolsa, Balcão, Instituto Cultural Vale

Patrocínio Ouro: Instituto CCR, Instituto Votorantim

Patrocínio Prata: Zurich, Kinea, Klabin, BTG Pactual, Pfizer e Pró-Vida

Patrocínio Bronze: Ultra, Bradesco, Bain & Company, EMS, Alelo, Eletrobras Furnas, Banco BV

Apoio: Jive, Velt Partners, IGC, Trench Rossi Watanabe, Cacau Show, Dexco, Sky, EDP, Havan, Ibiuna Investimentos, Astra, Magazine Luiza, Verde Asset, Automob

Apoio Institucional: Teatro B32, Mazars.

Serviço:

Orquestra Sinfônica Heliópolis

Isaac Karabtchevsky, regente

Data: 16/2/2023

Horário: 20h

Local: Teatro B32

Endereço: Av. Brg. Faria Lima, 3732 – Itaim Bibi, São Paulo/SP

Ingressos: R$40 (meia entrada: R$20)

Vendas na bilheteria do teatro e na plataforma teatrob32.byinti.com.

(Fonte: DC Comunicação)

OMA Galeria assume representação da artista Mônica Ventura

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Luan Batista.

A OMA Galeria anuncia Mônica Ventura como nova integrante de seu corpo de artistas representados. Nascida em São Paulo, a artista trabalha diferentes mídias como esculturas, instalações, objetos e pintura para investigar questões relacionadas à ancestralidade e ao feminino.

De ascendência afro-indígena, Mônica cria obras que falam sobre a busca por identidade e a complexidade psicossocial de uma mulher racializada em diferentes contextos, frequentemente partindo de experiências pessoais. A artista ainda incorpora culturas, filosofias e processos de arquitetura e artesanato do continente africano e povos ameríndios à sua produção.

“O sorriso de acotirene” (2018), exposição individual da artista no CCSP. Foto: divulgação.

Com uma carreira jovem, mas em plena ascensão, Mônica tem entre suas principais exposições a performance “Recorte de um desejo” no Museu Afro em 2015 e a individual “O Sorriso de Acotirene” no CCSP em 2018; as coletivas “Histórias Feministas” em 2019 no MASP, “Estratégias do Feminino” 2019 no Farol Santander de Porto Alegre e “Enciclopédia Negra” em 2021 na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Nesta última, participou com a pintura que ilustra a capa do livro que deu origem à mostra.

Atualmente Mônica está exibindo suas obras em “Brasil futuro: as formas de democracia” no Museu Nacional de Brasília e “Mulheres que mudaram 200 anos” na Caixa Cultural de várias cidades pelo país – Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

A artista tem ainda duas exposições individuais planejadas para esse ano, a primeira em um grande museu e a segunda na Galeria que passa a representar sua carreira a partir desse momento.

Sobre a OMA Galeria | A OMA Galeria foi fundada como o primeiro e único espaço privado de artes visuais do ABC, sob os cuidados do galerista Thomaz Pacheco em 2013. Em 2022, a galeria inaugurou sua segunda unidade, expandindo suas atividades para o bairro dos Jardins, em São Paulo. Em pouco tempo, a OMA tornou-se referência, destacando-se no circuito das artes visuais por seus projetos culturais promovidos pelo OMA Educação e OMA Cultural. Atualmente, a galeria representa os artistas Andrey Rossi, Fernanda Figueiredo, Giovani Caramello, Júlio Vieira, Marjô Mizumoto, Michel Cena7, Mônica Ventura, MOOLA, Nario Barbosa, Paulo Nenflidio e Renan Marcondes.

Serviço: 

OMA Galeria

Endereço: Rua Pamplona, 1197, casa 4 – Jardins – São Paulo (SP)

Horário de funcionamento: terça a sexta das 14h às 19h e sábados das 10h às 15h

Redes sociais: Instagram | Linkedin.

(Fonte: OMA Galeria)

ArtRio abre inscrições para edição 2023

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotos: Bruno Ryfer.

As inscrições para as galerias que querem participar da 13ª edição da ArtRio estão abertas. O processo será totalmente online e os formulários podem ser acessados no site . Seguindo o modelo de sucesso reconhecido tanto pelo mercado de arte como pelo público, a feira acontecerá na Marina da Glória, de 13 a 17 de setembro, e terá também versão online.

As inscrições serão avaliadas pelo Comitê de Seleção da ArtRio, que analisa diversos pontos como proposta expositiva para o evento, relevância em seu mercado de atuação, artistas que representa – com exclusividade ou não –, número de exposições realizadas e participação em eventos e/ou feiras. A data limite das inscrições é 10 de março.

O Comitê de seleção da ArtRio é formado por Alexandre Roesler (Galeria Nara Roesler) – Rio de Janeiro, São Paulo, Nova Iorque; Antonia Bergamin (Galatea) – São Paulo; Filipe Masini e Eduardo Masini (Galeria Athena) – Rio de Janeiro; Gustavo Rebello (Gustavo Rebello Arte) – Rio de Janeiro e Juliana Cintra (Silvia Cintra + Box 4) – Rio de Janeiro.

Ao fazer sua inscrição, a galeria deve indicar o programa no qual deseja participar. Durante a feira, as galerias estão dispostas nos pavilhões Terra, no vão central da Marina da Glória, e Mar, na área da esplanada. Todas as galerias selecionadas para o evento poderão ter seu acervo presente no marketplace do site da ArtRio pelo período de um ano.

Programas da ArtRio 2023

Panorama: destinado às galerias já estabelecidas no mercado de arte, tanto em esfera nacional quanto internacional.

Vista: espaço para as galerias com até dez anos de existência, que apresentam projetos com foco curatorial mais experimental.

Solo: Programa curado destinado a projetos expositivos de um único artista por estande. O curador e a temática serão anunciados em breve.

Sobre a ArtRio

Realizada desde o ano de 2011, a ArtRio segue fiel ao seu propósito de valorizar a arte brasileira e a produção dos artistas do país. Esse trabalho é um importante legado do evento, focando tanto na projeção internacional como na acessibilidade a um número maior de público no país.

Também tem destaque o trabalho de incentivo à arte, de acessibilidade e de visibilidade para novos nomes da cena artística. O evento tem um programa especial dedicado a instituições que atuam na valorização e na divulgação da arte e dos artistas. Para a formação de artistas, é realizado o Prêmio Foco ArtRio, que possibilita a vivência em residências artísticas.

Ao logo de todo o ano, a ArtRio realiza uma série de ações educativas com a temática da arte, direcionadas a públicos diversos. Também mantém ativo portal de notícias sobre o mercado e agenda atualizada de exposições, mostras e lançamentos em galerias. #artrio #artrio2023 #compartilhearte.

(Fonte: FleishmanHillard)