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Arte & Cultura

Campinas

Centro Cultural Casarão será palco do Festival Arreuní! 2024

por Kleber Patrício

O Festival Arreuní! 2024 trará músicos, cantadores e compositores ao Centro Cultural Casarão, em Barão Geraldo, Campinas (SP) para uma série de apresentações a partir de 5 de maio (domingo), às 15h, com entrada gratuita. A proposta é divulgar as diferentes vertentes da música tradicional brasileira, reunindo artistas de culturas distintas para compartilhar a diversidade e […]

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Cinemateca Brasileira e Museu Mazzaropi vão recuperar e digitalizar filmes de Amácio Mazzaropi

São Paulo, por Kleber Patricio

Still de Sai da Frente. Imagem: Divulgação.

A Cinemateca Brasileira e o Museu Mazzaropi vão recuperar e digitalizar seis filmes de Amácio Mazzaropi (1912–1981). Aprovado por edital da Lei Paulo Gustavo pela Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, o projeto “Digitalização e Difusão de Obras de Amácio Mazzaropi” tem investimento de R$200 mil e inclui mostras e debates no segundo semestre deste ano tanto na sede da Cinemateca Brasileira, na capital, quanto no Museu, em Taubaté.

Os filmes dos quais Mazzaropi – conhecido pelo personagem do caipira, que marcou sua carreira – participou se caracterizavam pelo humor, às vezes com um toque de melodrama, que abordavam temas e discussões importantes como o racismo, a reforma agrária, injustiças sociais e a relação entre campo e cidade. Assim, Mazzaropi construiu um conjunto de obras que se voltou para o cotidiano de grupos marginalizados da sociedade brasileira, tendo o humor como ponto central e uma linguagem popular capaz de alcançar números de bilheteria impressionantes.

Sai da Frente. Imagem: Acervo da Cinemateca Brasileira.

“A obra de Mazzaropi ocupa um lugar especial na história do cinema brasileiro pelo seu alcance popular. Com essa importante ação, a Cinemateca Brasileira reforça seu objetivo primordial de preservar o audiovisual e de disponibilizar o acervo através do processo de digitalização”, destaca Maria Dora Mourão, diretora geral da Cinemateca Brasileira. “Mazzaropi fez um cinema genuinamente brasileiro que continua sendo visto e revisto. Seus filmes ainda hoje inspiram cineastas e artistas que, como ele, buscam retratar o Brasil. O restauro digital destes seis filmes vai reavivar Mazzaropi e as nossas brasilidades”, complementa Claudio Marques, curador do Museu Mazzaropi.

Para a recuperação das obras, o processo contempla ações de pesquisa, conservação e digitalização de seis títulos, que passarão a contar com cópias em formato DCP para circulação em salas de cinema. “Ao lado de tantos outros filmes brasileiros, a obra de Mazzaropi merece ser restaurada, preservada, assistida e pesquisada”, ressalta Arthur Feijó, conselheiro do Instituto Mazzaropi.

A mostra a ser realizada pela Cinemateca contará com os títulos digitalizados por meio dos recursos da Lei Paulo Gustavo, além de outros títulos relevantes da carreira de Mazzaropi também integrantes do acervo da Cinemateca Brasileira. “O projeto potencializa ações de preservação e difusão da vida e obra de Mazzaropi. A digitalização, como eixo fundamental da cadeia de preservação audiovisual, facultará o acesso amplo e qualificado a títulos importantes da filmografia de Mazzaropi – como ator e diretor. A parceria com o Museu reforça o compromisso da Cinemateca Brasileira em atuar conjuntamente com seus pares na valorização de nosso cinema”, pontua a diretora técnica da Cinemateca Brasileira, Gabriela Sousa de Queiroz.

Sai da Frente. Acervo da Cinemateca Brasileira.

Os filmes contemplados no projeto pertencem aos acervos da Cinemateca Brasileira e do Museu Mazzaropi. São obras que não possuem cópias digitais para difusão e são importantes para filmografia de Mazzaropi, como a sua estreia no cinema, ‘Sai da frente’ (1952), dirigido por Abílio Pereira de Almeida e Tom Payne e produzido pela Companhia Cinematográfica Vera Cruz, e ‘O Corintiano’ (1966), de Milton Amaral, que contém cenas de jogos do Corinthians.

O legado de Mazzaropi

A Cinemateca Brasileira conserva mais de 200 materiais audiovisuais relativos à filmografia de Amácio Mazzaropi, cujos direitos estão distribuídos em diferentes detentores, além de uma coleção de cerca de 600 fotografias, cartazes e outros materiais documentais.

O Museu Mazzaropi foi criado em 1992, em Taubaté, SP, onde, na década de 70 até meados de 80, existiam os estúdios de cinema da PAM Filmes. Possui o mais representativo acervo sobre a vida e obra do artista, com cerca de 20 mil itens, entre fotos, documentos e objetos, e atende visitantes e pesquisadores das áreas de cinema, TV, rádio e teatro, cultura popular, além de estudantes e público em geral.

Lista de filmes contemplados para digitalização

1 – Sai da frente (1952), direção de Abílio Pereira de Almeida e Tom Payne – Titularidade Cinemateca Brasileira. Produção da Companhia Cinematográfica Vera Cruz e estreia de Mazzaropi no cinema, na qual ele interpreta um motorista de caminhão que precisa fazer uma mudança de São Paulo para Santos, mas acaba se envolvendo em diversos contratempos.

2 – Candinho (1953), direção de Abílio Pereira de Almeida – Titularidade Cinemateca Brasileira.

Terceiro e último filme de Mazzaropi produzido pela Vera Cruz. O papel do caipira, que se tornaria recorrente na filmografia do ator, aparece pela primeira vez. O filme é baseado no conto ‘Cândido, ou o otimismo’, de Voltaire.

3 – Zé do Periquito (1961), direção de Amácio Mazzaropi e Ismar Porto – Titularidade Museu Mazzaropi. O romance impossível entre o jardineiro de um colégio e uma estudante foi o segundo filme dirigido por Mazzaropi, após sua estreia na direção com As aventuras de Pedro Malasartes, no ano anterior.

4 – O Lamparina (1964), direção de Glauco Mirko Laurelli – Titularidade Museu Mazzaropi.

Neste filme, Mazzaropi é um trabalhador do campo que acaba se juntando, por acidente, a um bando de cangaceiros, tornando-se o destemido e atrapalhado Lamparina. Sátira dos filmes de cangaço, gênero muito popular no cinema brasileiro.

5 – O Corintiano (1966), direção de Milton Amaral – Titularidade Museu Mazzaropi.

Mazzaropi interpreta um corintiano fanático que entra em conflito com os filhos e com os vizinhos palmeirenses. O filme contém cenas de jogos reais do Corinthians, nas quais aparecem os jogadores Rivellino e Dino Sani, entre outros.

6 – O Puritano da Rua Augusta (1966), direção de Amácio Mazzaropi – Titularidade Museu Mazzaropi. Nessa sátira de costumes, Mazzaropi interpreta um pai de família conservador e moralista que, após um ataque do coração, passa a agir feito jovem outra vez, mudando o cabelo, as roupas e o gosto pela música. O filme conta com participações especiais de diversos músicos, incluindo Elza Soares.

Museu Mazzaropi

O Museu foi criado em 1992 por João Roman Júnior para homenagear seu velho amigo, Amácio Mazzaropi. A amizade nasceu nas serestas em São Luiz do Paraitinga, com o compositor Elpídio dos Santos, criador das músicas para os filmes de Mazzaropi e o maestro Fêgo Camargo, pai de Hebe Camargo. Nessa época, ninguém podia imaginar que João Roman Junior acabaria comprando, anos depois da morte de Mazzaropi, o complexo que incluía os estúdios da PAM Filmes, onde hoje existe o Hotel Fazenda Mazzaropi®.

O Museu revive o patrimônio cultural inestimável de Mazzaropi e contribui para a atratividade turística e cultural da região. Instagram | Facebook | Youtube | TikTok

Cinemateca Brasileira

Sai da Frente: Imagem: Divulgação.

A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962 e que recentemente foi qualificada como Organização Social.

O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida e obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público. Facebook | Instagram | Spotify.

(Fonte: Trombone Comunicação)

Turismo de Base Comunitária preserva cultura caiçara no Litoral Norte de SP

Litoral norte de São Paulo, por Kleber Patricio

Rota Caiçara em São Sebastião. Foto: Divulgação/MaresiasTur.

Diante da crescente demanda por viagens mais conscientes e sustentáveis, o Litoral Norte de São Paulo vem se consolidando como uma referência em Turismo de Base Comunitária (TBC). Isso porque, as cinco cidades integrantes do Circuito Litoral Norte (Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba) vem promovendo a cultura caiçara e contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região.

Conforme aponta o relatório de Viagens Sustentáveis da Booking.com em 2023, 76% dos viajantes buscam opções que aliem suas experiências de viagem à sustentabilidade e ao suporte à economia local. E o TBC na Região Turística busca exatamente essa integração dos visitantes com a vida e a cultura locais, transformando o turismo em uma ferramenta de valorização cultural e desenvolvimento econômico em contraposição ao turismo de massa. Essa abordagem promove uma interação respeitosa e enriquecedora entre turistas e moradores, assegurando que os benefícios da prática sejam compartilhados com a comunidade local.

Pescadores em Caraguatatuba. Foto: Divulgação/Circuito Litoral Norte.

Bertioga, por exemplo, destaca-se pela implementação de atividades de TBC em locais como a Vila da Mata, o Sítio São João e o Balneário Mogiano. Na Vila da Mata, desde 2018, turistas podem participar de rodas de conversa, vivências em hortas comunitárias, observação de aves e experiências culinárias locais, enquanto no Sítio São João, os visitantes são introduzidos à cultura das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) participando de trilhas educativas e histórias locais. E o Balneário Mogiano oferece uma experiência única com a criação de abelhas sem ferrão e narrativas das tradições locais.

“O Turismo de base comunitária vem crescendo muito em Bertioga, não só proporcionando aos turistas   uma rica experiência, mas também gerando ocupação e renda para as comunidades e dando dignidade aos que o produzem”, afirma o secretário de Turismo de Bertioga, Ney Carlos da Rocha.

Já Caraguatatuba apresenta o Turismo de Base Comunitária por meio da AMAPEC na Fazenda de Mexilhão da Cocanha, que se destaca como a maior fazenda de mariscos do estado. O projeto permite aos visitantes compreender o processo de cultivo do mexilhão, práticas sustentáveis de maricultura e a importância da preservação ambiental e cultural do local. Adicionalmente, a área proporciona a oportunidade de observação da biodiversidade marinha local.

Castelhanos, em Ilhabela. Foto: Reprodução/castelhanos.org.

“É de extrema importância esse trabalho; primeiro porque fomenta por muitas vezes um turismo que muita gente não conhece e, também, pelo fato de que ajuda muito na promoção do destino na baixa temporada, atraindo outros tipos de turistas”, comenta o secretário de Turismo de Caraguatatuba, Rodrigo Tavano. Segundo Tavano, as atividades de TBC na cidade ainda inclui os pescadores com a pesca do camarão e entreposto de pesca do Porto Novo com a tainha e ajudam a fomentar a economia local e movimentar o turismo.

Em Ilhabela, o TBC é exemplificado pelo engajamento dos visitantes nas práticas de pesca artesanal na Baía de Castelhanos, incluindo visitas ao cerco e oficinas de rede de pesca, o que permite uma imersão na vida caiçara e promove a sustentabilidade e o respeito às tradições locais. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico e do Turismo, Harry Finger, o TBC é uma forma de conhecer as raízes de Ilhabela e toda a beleza que rodeia a Baía de Castelhanos. Além da riqueza da experiência, esse é um tipo de turismo que pode ser feito durante o ano inteiro, porque não depende do sol e da praia, sendo a cultura caiçara o principal ponto de interesse.

São Sebastião, por sua vez, mergulha os visitantes na cultura caiçara por meio da Rota Caiçara, em Boiçucanga, que engloba conversas com residentes sobre a história e os costumes locais, passeios de barco e experiências gastronômicas que destacam a culinária tradicional. Além disso, na divisa de Bertioga com São Sebastião, na Praia de Boracéia, estão as Terras Indígenas do Rio Silveira, onde vivem cerca de 500 índios guaranis. A aldeia mantém viva sua cultura, com danças, músicas, culinária e artesanato típico.

Aldeia Boa Vista, em Ubatuba. Foto: Tatyana Andrade/cidadeecultura.

“O turismo de base comunitária (TBC) no nosso município desempenha um papel fundamental na promoção do desenvolvimento sustentável e na preservação da cultura local.  Com o TBC também temos geração de emprego e renda ocasionando um crescimento econômico, principalmente durante o período de baixa temporada, além de dar o devido destaque para as tradições, a gastronomia, a música e as artes locais, enaltecendo assim a rica cultura sebastianense e os caiçaras. A cidade também foi reconhecida recebendo o Prêmio Braztoa de Sustentabilidade na categoria ‘Turismo de Base Comunitária: valorizando a cultura caiçara’, além de ser bicampeã do Prêmio Top Destinos Turísticos na categoria ‘Turismo Social’”, ressalta a secretária de Turismo de São Sebastião, Adriana Augusto Balbo.

Enquanto Ubatuba, entre outras atividades, oferece uma experiência única com a Vivência Indígena na Aldeia Boa Vista, promovendo a interação direta com a cultura do povo Guarani Mbyá e incluindo atividades como trilhas, visitas à casa de reza, oficinas de arte e momentos de aprendizado sobre a história e os costumes do povo.

“A promoção do turismo de base comunitária na baixa temporada é fundamental para o desenvolvimento sustentável de destinos turísticos. Essa abordagem valoriza a cultura local, promove a inclusão social e econômica das comunidades, e contribui para a preservação do meio ambiente. Além disso, o turismo de base comunitária na baixa temporada ajuda a diversificar a oferta turística, reduzindo a sazonalidade e gerando benefícios econômicos mais equitativos ao longo do ano”, acrescenta o secretário do Turismo de Ubatuba, Luís Carlos da Silva Frade.

Ou seja, estas iniciativas destacam o compromisso do consórcio turístico e de seus municípios integrantes com práticas de turismo que não apenas respeitam, mas também valorizam a cultura local e o meio ambiente, reforçando a posição do Litoral Norte de São Paulo como destino de turismo sustentável e responsável no Brasil.

Conheça as principais experiências para desfrutar o melhor do Litoral Norte de São Paulo e acesse mais detalhes de cada município da região em https://circuitolitoralnorte.tur.br/experiencias. Para viver o melhor da Região Turística, acesse o guia de fornecedores locais: https://circuitolitoralnorte.tur.br/guiageral.

(Fonte: Assimptur)

Espécie de ave presente na Colômbia e no Peru é registrada pela primeira vez na Amazônia brasileira

Amazônia, por Kleber Patricio

Tangará-do-oeste (Chiroxiphia napensis) já havia sido registrado na Colômbia e no Peru; primeiro registro na Amazônia foi feito entre os rios Japurá e alto Amazonas. Foto: Paul Fenwick/Arquivo pesquisadores.

Um estudo feito por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) confirmou que uma espécie de pássaro, o tangará-do-oeste (Chiroxiphia napensis), ocupa parte do território amazônico. Esse é o primeiro registro brasileiro da ave e expande significativamente o entendimento da distribuição geográfica da espécie. A descoberta foi descrita em artigo publicado na sexta (29) na revista científica “Acta Amazonica”.

O registro foi feito pelos pesquisadores a partir da observação de exemplar da espécie do INPA coletado em 2014 na margem direita do rio Japurá, no Amazonas. O estudo também projetou a distribuição geográfica na Amazônia de outras duas espécies próximas, o tangará-príncipe (C. pareola) e o tangará-de-coroa-amarela (C. regina). Elas são frequentemente reconhecidas como populações da espécie tangará-príncipe, embora apresentem diferenças em plumagem.

Trabalhos anteriores envolvendo análises filogenéticas moleculares – que analisa as diferenças genéticas das espécies pelo DNA – também ofereceram suporte para reconhecer as características das três aves como espécies distintas. Além disso, a equipe utilizou registros de museus e observações de campo para revisar e expandir os mapas de distribuição das espécies dentro do complexo Chiroxiphia pareola – uma forma de considerar as três espécies.

Segundo a pesquisa, a espécie Chiroxiphia napensis ocorre no Brasil especificamente na área entre os rios Japurá e alto Amazonas. Ela tem pelagem preta e azul no dorso e vermelha na cabeça. Ela havia sido apenas registrada na Colômbia e no Peru. “As espécies, que antes eram tratadas como uma coisa só, agora são categorizadas como diferentes. Assim, era necessário que suas distribuições fossem revisadas”, explica o pesquisador do Inpa Arhur Gomes, um dos autores do artigo. Ele comenta que ainda existem algumas lacunas de amostragem para entender a distribuição geográfica precisa dessas espécies.

Os resultados alteram a compreensão atual sobre a biodiversidade da Amazônia e têm implicações diretas para a conservação dessas espécies. “Entender as distribuições de espécies na Amazônia pode nos revelar muitas coisas, como a própria história da formação desse bioma”, comenta Gomes.

Com uma distribuição geográfica mais ampla do que se pensava anteriormente, medidas de proteção podem ser ajustadas para garantir a preservação dessas aves. Além disso, a pesquisa desafia a noção de que grandes áreas da Amazônia são homogêneas em termos de biodiversidade, mostrando que há muito ainda a ser descoberto.

(Fonte: Agência Bori)

Prefeitura de Indaiatuba lança Portal do Voluntariado para auxiliar entidades do município

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Plataforma já está disponível para voluntários e organizações da sociedade civil. Foto: Léo Cruz.

O auditório da Prefeitura de Indaiatuba recebeu na manhã da última quarta-feira (27) o Portal do Voluntariado, ferramenta com que organizações da sociedade civil (OSCs) poderão captar voluntários para atividades sociais e filantrópicas. O objetivo é tornar acessível para a população o conhecimento das atividades realizadas pelas entidades do município.

Na plataforma, serão divulgadas vagas para eventos específicos ou para atividades rotineiras de uma organização, como por exemplo, voluntário para noite da pizza, voluntário para limpeza, voluntário para barraca do pastel, voluntário para caixa ou até contador voluntário, advogado voluntário, entre outras vagas das mais variadas possíveis, a depender da necessidade da OSC.

O secretário de Assistência Social, Décio Rocha comemorou o novo canal disponibilizado pela Prefeitura. “Nós estamos avançando e tornando o serviço voluntário acessível para todos, de uma forma simples, rápida e prática. Quem quiser ajudar, poderá encontrar oportunidades facilmente e a organização que necessitar de ajuda, poderá solicita-la sem burocracia e contando com o apoio do site da Prefeitura para esta divulgação”, comentou.

O Portal do Voluntariado foi uma indicação do ex-vereador e secretário adjunto de Governo, Arthur Spíndola e do médico pediatra e vereador Dr. Othniel Harfuch. A plataforma foi desenvolvida entre as secretarias de Administração, Assistência Social e Relações Institucionais e Comunicação. Clique aqui para acessar o Portal do Voluntariado.

(Fonte: Secretaria Municipal de Relações Institucionais e Comunicação)

Memorial da América Latina recebe exposição “Cultura Ecológica de Qinghai”

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Como parte do calendário de eventos alusivos à comemoração dos 50 anos das Relações Diplomáticas entre Brasil e China, o Instituto Sociocultural Brasil-China (Ibrachina) e o Consulado Geral da República da China em São Paulo promovem a exposição fotográfica “Cultura Ecológica de Qinghai”, que apresenta a vitalidade de Qinghai, no noroeste da China, por meio de imagens que retratam as principais atrações naturais da província. A mostra, que estará aberta ao público até o dia 19 de abril das 10h às 17h no Espaço Gabo do Memorial da América Latina, em São Paulo, reúne 79 fotografias da província chinesa de Qinghai.

Durante a abertura da exposição, o Cônsul-Geral da China em São Paulo, Yu Peng, destacou a civilização ecológica em Qinghai para o intercâmbio ambiental entre Brasil e China. “A exposição traz construções em três aspectos: primeiro, porque Qhingai conta com um sistema ecológico muito rico, com animais e plantas selvagens, mais de um terço do total da China. Segundo ponto, a exposição permite observar a construção de civilização ecológica por meio da legislação criada para proteger o meio ambiente. Lá é possível encontrar animais como leopardo da neve e carneiro azul, por exemplo, mostrando que o trabalho de proteção trouxe resultados concretos. O terceiro ponto é a convivência harmoniosa entre diferentes etnias da China, em Qinghai vivem 53 das 56 etnias que habitam o país”, aponta Peng.

“É uma grande oportunidade ter essa exposição e este evento para conhecermos sobre a rica cultura de Qinghai. A exposição traz ao público brasileiro o valor ecológico, a biodiversidade, além de apresentar ao público brasileiro as soluções ambientais da China”, destaca Thomas Law, presidente do Ibrachina e do Chinese Bridge Club in São Paulo.

Roberto Bertani, diretor do Centro Brasileiro de Estudos da América Latina do Memorial da América Latina, destacou a importância da mostra para o Memorial. “A exposição veio somar com informação, beleza e alegria as atividades que desenvolvemos, aproximando Qhingai, uma maravilha da China, com as maravilhas do Brasil e da América Latina. É fundamental ter essa expressão cultural em um espaço onde 800 mil pessoas visitam anualmente. A riqueza de Qinghai é um grande serviço para o público e reforça as relações entre os povos. A presença dessa exposição conecta Qinghai com visitantes e com a população latino-americana que circula por esse espaço diariamente”, finaliza Bertani.

A exposição é uma realização do Instituto Sociocultural Brasil-China (Ibrachina), revista China Hoje, Consulado Geral da República da China em São Paulo, Federação Chinesa de Literatura e Arte e Federação de Literatura e Arte de Qinghai. Para os interessados, os ingressos são gratuitos e podem ser reservados pelo Sympla.

Serviço:

Exposição fotográfica “Cultura Ecológica de Qinghai”

Data: até 19 de abril de 2024, das 10h às 17h

Local: Espaço Gabo do Memorial da América Latina – Av. Mário de Andrade, 664 – Barra Funda/SP.

Sobre o Ibrachina | Fundado em 2018 pelo Dr. Thomas Law, advogado, o Ibrachina é um Instituto sociocultural que tem como finalidade promover a integração entre as culturas e os povos do Brasil, China e de países que falam a língua portuguesa. O Ibrachina atua em parceria com universidades, entidades e associações, além de fazer parte das Frentes Parlamentares Brasil/China, BRICS, criadas pela Câmara dos Deputados, e de Cooperação Política Cultural entre Brasil, China, Coreia e Japão, da Câmara Municipal de São Paulo.

(Fonte: Agência Pub)