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Zeca Baleiro reconta fábulas clássicas e revisita contos de fada em novo livro infantil

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro. Foto: divulgação.

Cantor, compositor, músico — escritor. Com uma carreira musical de sucesso nas últimas duas décadas, o artista multifacetado Zeca Baleiro vem se dedicando também à literatura e ao teatro. Além de quatro livros lançados e duas peças teatrais, o cantor traduziu para a FTD Educação os livros da coleção infantil Trompolina e Fubazim, escritos e ilustrados pelo francês Claude Ponti. Baleiro agora lança “Casos curiosos de bichos falantes” (também pela FTD), um livro infantil indicado para leitores a partir de 8 anos que apresenta sete fábulas cheias de humor e poesia.

Fã das criações de La Fontaine e de Esopo, o artista se serve de todo o seu talento com as palavras para acrescentar humor e oralidade à rica tradição da fábula. Com a mesma criatividade de suas composições musicais, Zeca Baleiro revisita algumas histórias clássicas e confere sua versão particular a elas, como “O leão e a gazela” e “O patinho feio” — que, nesta releitura, recebe o título de “O patinho lindo”.

O autor também questiona o tratamento dado a alguns personagens dos contos de fadas, como em “O Lobo Mau triste”, e mostra os dilemas enfrentados por um elefante que perde sua identidade (“O elefante sem memória”) e por uma raposa que não se adapta ao grupo ao qual pertence (“A raposa banguela”).

Foto: Diego Ruahn.

Nas fábulas deste livro, com muita originalidade, os bichos repensam seus papéis nas histórias infantis — e a tradicional moral da história de encerramento ganha novos significados, como no conto “O peru fugitivo”: “Se você é peru e o Natal se aproxima, então corra”.

“As fábulas são muito mágicas. Imaginar que os bichos falam, sentem, pensam, sempre como uma metáfora do próprio pensamento humano e da vida em sociedade, é sempre mágico. Existem fábulas incríveis, como ‘A lebre e a tartaruga’, ‘A raposa e o corvo’, ‘A cigarra e a formiga’, e cada história tem uma moral. Isso também é fascinante”, comenta Zeca Baleiro.

O livro conta ainda com as divertidas e detalhadas ilustrações de Vienno, que aguçam a imaginação dos leitores e trazem uma nova perspectiva ao texto.

O autor | Zeca Baleiro nasceu em 11 de abril de 1966 em São Luís, no Maranhão. Começou a carreira artística nos anos 1980, participando de festivais e compondo músicas para teatro infantil. Com sua mistura de ritmos e diversas referências musicais, além da verve afiada de humor e ironia, o cantor e compositor foi recebido com entusiasmo pelo público e pela imprensa quando lançou seu primeiro disco, “Por onde andará Stephen Fry?”, em 1997. Ao longo de mais de vinte anos, lançou onze discos de estúdio, cinco CDs ao vivo, nove DVDs e vários projetos especiais.

O ilustrador | Vienno (Vinícius Xavier) é artista multimídia. Nascido e criado em Limeira, interior de São Paulo, formou-se em Artes Visuais pela PUC-Campinas. Entre suas produções estão tirinhas para as redes sociais, design de cenários, criação de personagens para clipes infantis e ilustrações para o meio editorial, como as do livro “A lupa mágica pelo mundo” (Tigrito, 2021).

Casos curiosos de bichos falantes

Recomendado a partir dos 8 anos

Autor: Zeca Baleiro

Ilustrador: Vienno

Páginas: 32

Formato: 20,5 cm × 27,5 cm

Acabamento: lombada

Preço sugerido: R$57.

Sobre a FTD Educaçãowww.ftd.com.br

Há mais de 120 anos, a FTD Educação tem como missão transformar o futuro por meio da Educação, pensando além e inspirando a descoberta, a escolha, a liberdade e a cidadania. Reconhecida como uma empresa inovadora, parceira, flexível e humana, é movida pelo slogan “Conectamos Histórias. Construímos Futuros”. Sua proposta é integrada para escolas, alunos, professores e sociedade e conta com materiais didáticos e de literatura; soluções educacionais (com suporte para escolas, consultoria educacional e formação de professores, entre outros); novas tecnologias (ferramentas que ampliam possibilidades de ensino dentro e fora da sala de aula) e obras e serviços que envolvem a família na busca por uma educação completa.

(Fonte: FTD Educação)

Orquestra Conservatório Carlos Gomes se apresenta na Catedral em comemoração ao aniversário de Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

No programa, a Orquestra executará Carlos Gomes, Tchaikovsky, Villa Lobos e outros. Foto: divulgação.

A Orquestra Conservatório Carlos Gomes se apresenta na Catedral Metropolitana de Campinas na sexta-feira, 14 de julho, às 20h, em comemoração ao aniversário da cidade. A apresentação é aberta ao público e faz parte do Projeto Música e História na Cidade, que contempla concertos em igrejas no interior paulista com contextualização histórica feita pelo arquiteto urbanista Evandro Ziggiatti.

Formada por músicos da região de Campinas, a Orquestra do Conservatório tem direção artística de Silas Simões e regência de Felipe Gadioli. No programa, a Orquestra executará dois movimentos da Sonata em Ré do campineiro Carlos Gomes, o primeiro movimento do Concerto para violino de Tchaikovsky, com solo do violinista Silas Simões, e a Bachiana n. 9, de Heitor Villa-Lobos, entre outras.

Serviço:

Concerto da Orquestra Conservatório Carlos Gomes

Dia: 14/7 (6ª feira)

Horário: 20h

Local: Catedral Metropolitana de Campinas

Endereço: Praça José Bonifácio, s/n – Centro.

(Fonte: Prefeitura de Campinas)

Maria Fumaça tem horários extras durante férias escolares de julho

Minas Gerais, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A Maria Fumaça administrada pela VLI – companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos –, que atrai turistas de todo o Brasil e do mundo para uma travessia de 12 km entre as cidades de São João del-Rei a Tiradentes e vice-versa, no Campo das Vertentes (Minas Gerais), funcionará com quadro de horários especial durante as férias escolares. Ao todo, entre os dias 13 e 30 deste mês, serão realizados 68 passeios por um trajeto que conta com paisagens que ainda preservam a arquitetura do século XIX ao longo da Serra de São José. Para conferir a agenda com os horários do trem turístico, clique aqui.

A venda de passagens será feita por meio das bilheterias nas estações de São João del-Rei e Tiradentes, bem como pela internet. Pela web, clique no link do Guichê Virtual para ser direcionado ao site responsável pela venda de passagens do trem turístico.

A tarifa inteira para ida é de R$70 e a inteira ida e volta custa R$140. A entrada é gratuita para crianças de 0 a 5 anos (no colo), mediante apresentação de certidão de nascimento ou carteira de identidade. Têm direito à meia-entrada (50%) crianças de 6 a 12 anos, com a apresentação de certidão de nascimento ou carteira de identidade; estudantes a partir de 13 anos com carteirinha válida no período e identidade com foto; pessoas com deficiência portando carteirinha ou laudo médico e pessoas a partir de 60 anos apresentando documento de identidade com foto. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (32) 3371-8485, de quarta-feira a domingo.

História

Inaugurada por Dom Pedro II em 1881, a Maria Fumaça é uma das poucas máquinas a vapor no mundo que ainda roda em trilhos de bitola de 76 cm. A bordo dela, os passageiros passam por um caminho entre o Cerrado e a Mata Atlântica onde há uma belíssima diversidade ecológica. É possível também conhecer um pouco mais da história e cultura ferroviária de Minas Gerais a partir do Museu Ferroviário e a Rotunda, localizados na Estação de São João del-Rei.

O Museu Ferroviário foi inaugurado em 28 de agosto de 1981 devido ao centenário da antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas, conhecida como EFOM, inaugurada em 1881 por Dom Pedro II. Ele conta a história da EFOM e reúne peças que foram utilizadas nessa ferrovia e em outras da mesma época. Trata-se do maior centro de preservação da história ferroviária do Brasil, que guarda grandes raridades. A visita é gratuita.

Já a Rotunda, que faz parte do Museu Ferroviário, tem uma arquitetura em forma circular e 25 linhas em seu interior convergindo para o girador manual localizado no centro do prédio. O ingresso possui um valor único de R$10 por visitante e pode ser adquirido nas bilheterias de São João del-Rei e Tiradentes. A visita guiada ocorre às 9h e às 16h nos dias de circulação do trem.

(Fonte: Máquina Cohn&Wolfe)

Prefeitura e SAAE produzem 15 mil litros de biocombustível por ano

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Lutero Lima Junior, coordenador do Programa Novo Biodiesel Urbano, apresentando o processo de produção. Fotos: divulgação.

Em Indaiatuba, cidade da Região Metropolitana de Campinas, o óleo de cozinha usado se transforma em biocombustível e complementa o abastecimento da frota de veículos e máquinas da Prefeitura e do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgotos).

Em 2022, o Programa Novo Biodiesel Urbano, desenvolvido pela Secretaria de Serviços Urbanos em parceria com o SAAE, coletou mais 40 mil litros óleos e gorduras residuais, que foram transformados em mais de 15 mil litros de biocombustível. Além dos benefícios ao meio ambiente, a utilização do biocombustível gerou uma economia de R$88.951,28 aos cofres públicos no período.

Outra vantagem do Programa é o lado social. O total em litros de materiais coletados que não são utilizados por motivo de controle de qualidade são vendidos para uma outra empresa a ser utilizados para outros fins e a arrecadação é destinada ao Funssol (Fundo Social de Solidariedade), a exemplo do que já acontece com o material reciclado que é coletado nas ilhas ecológicas e enviado ao Centro de Triagem. A empresa que compra o produto utiliza para a indústria química, o que garante que todo o óleo coletado seja reaproveitado.

A comercialização desse resíduo é feita com base no Decreto 10.553, de 20 de janeiro de 2010, que dispõe sobre a destinação de materiais recicláveis. No ano passado, o volume total do material que foi coletado e não teve aproveitamento para produção de biodiesel foi de 26.195 litros. Com a venda desse material o município conseguiu repassar R$28.814,50 para o Funssol.

Depois de produzido, o biodiesel é utilizado até 100%, dependendo da disponibilidade em estoque e também das recomendações técnicas.

Coleta

O Programa utiliza um veículo, abastecido 100% com Biodiesel, para realizar a coleta nas residências, ecopontos e estabelecimentos cadastrados (lanchonetes, restaurantes, condomínios, igrejas, pastelarias, padarias e supermercados).

Não há quantidade mínima para solicitar a coleta. Os óleos de fritura das residências deverão ser acondicionados em garrafas pet.

Telefones para solicitar coleta: (19) 3825-5410 ou 0800 77 22 195

Ecopontos

Ecoponto Quintal – Jardim Eldorado – Rua Reverendo Eliseu Narciso, 709

Ecoponto Jardim Nova Veneza – Rua José Vilalta, 51

Ecoponto Jardim Olinda – Rua Valdir Ferrari, 104

Ecoponto João Pioli – Avenida Artes e Ofícios, 237.

(Fonte: SAAE Indaiatuba)

Consumo de bebidas adoçadas artificialmente está associado ao aumento de diabetes no Brasil

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: FreePik.

Mais de 100 mil novos casos anuais de Diabetes Mellitus poderiam ser evitados no Brasil se o consumo de refrigerantes e sucos diet, light ou zero fosse eliminado. A conclusão é de pesquisadores da Universidade Federal de Rio Grande (FURG), da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), da Universidade Vale do Rio Doce (Univale) e da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), em artigo publicado no dia 6 de julho no periódico “Public Health”.

O estudo analisou a relação entre o consumo de bebidas adoçadas artificialmente e a prevalência de diabetes na população brasileira a partir de dados de mais de 757 mil adultos de 2006 a 2020 do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde. A análise comparou dados de pessoas que consumiam refrigerante normal, refrigerante diet, light e zero e que não consumiam nenhum destes produtos.

Segundo a pesquisa, a taxa de crescimento anual da doença foi quatro vezes maior entre o público consumidor de bebidas adoçadas artificialmente, como refrigerantes e sucos artificiais, enquanto quem não consome esses produtos teve um crescimento estável. A estimativa é de que 120 mil (40%) dos 300 mil novos casos de diabetes registrados por ano sejam relativos a quem consome essas bebidas. “Esses resultados destacam a necessidade de medidas preventivas efetivas para lidar com a crescente prevalência de diabetes no Brasil. Reduzir ou eliminar o consumo de refrigerantes ou sucos adoçados artificialmente pode ser uma estratégia importante para reduzir o risco de diabetes e promover a saúde da população”, declara Luana Marmitt, coautora do estudo.

Ainda existem algumas inconsistências nas evidências sobre a relação entre o consumo de bebidas adoçadas artificialmente e o desenvolvimento do diabetes, segundo a pesquisadora. Ainda assim, os resultados do estudo estão alinhados a estudos internacionais recentes e recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) que sugerem evitar o consumo de bebidas artificiais.

De acordo com a pesquisadora, medidas como a taxação de bebidas artificiais poderiam contribuir para a redução de seu consumo. “Vários países, como México, Chile, Reino Unido e Estados Unidos conseguiram reduzir a compra, venda e consumo dessas bebidas após aumentar os impostos sobre elas. No Brasil, há poucos avanços nesse sentido, embora vários projetos de lei para taxar refrigerantes já tenham sido propostos desde 2016. Se aprovada, a reforma tributária em tramitação já pode trazer alterações nesse sentido.”

Como próximos passos, Marmitt cita a importância de entender melhor a relação entre o aumento da quantidade de pessoas com diabetes e do consumo frequente de bebidas adoçadas artificialmente. “Como todo estudo está sujeito a erros de interpretação e existem desenhos de estudos mais robustos para avaliar associações de causa e efeito, os próximos passos seriam o desenvolvimento de estudos longitudinais que possam confirmar as relações encontradas neste estudo e ajudar a desenvolver estratégias para prevenção e controle da doença”, conclui a pesquisadora.

(Fonte: Agência Bori)