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Grupo italiano é atração do 12º Festival Internacional de Teatro de Campinas nesta 5ª

Campinas, por Kleber Patricio

1802 - ArriviePartenze 01CAMPINAS – O 12º Festival Internacional de Teatro de Campinas (Feverestival) prossegue nesta semana com uma programação sedutora. Entre os destaques, o grupo italiano La Fabbrica dei Gesti apresenta o espetáculo Arrivi e Partenze, na Praça do Coco, nesta quinta-feira (18), às 20h30. Arrivi e Partenze faz um percurso pelas músicas tradicionais do mediterrâneo, resultado de uma longa pesquisa no universo das músicas tradicionais da região do Salento, que tem acolhido diversos povos como turcos, franceses, gregos, espanhóis, normandos. Todos deixaram uma herança que enriquece o patrimônio tradicional desta terra. O espetáculo é composto por músicas inéditas e tradicionais, que se nutrem com as coreografias de Stefania Mariano, pesquisadora e coreógrafa da dança tradicional da região do Salento. Em caso de chuva, o evento será realizado no Centro Cultural Casarão. A entrada é gratuita.

Na sexta (19), às 20 h, o elenco de Isso Não é um Grupo traz o espetáculo Dezembro para o Teatro do SESC Campinas. Com uma linguagem simples e direta, mas repleta de metáforas, o premiado dramaturgo chileno Guillermo Calderón nos transporta para a noite de Natal de 2020 durante uma guerra fictícia na América Latina. De forma tragicômica vemos Jorge – o irmão mais novo de três irmãos e recém-chegado do front para a trégua de Natal – sendo recebido pelas gêmeas Paula e Trinidad, que tem posicionamentos políticos e ideológicos divergentes em relação à guerra. Em cena vemos emergir questões íntimas de suas existências enquanto do lado de fora há uma guerra e a vida está convulsionada por sérios conflitos sociais e políticos. A direção é de Diego Moschkovich.

No sábado (20), às 20 h, o grupo Os Barulhentos está com Aqui Estamos com Milhares de Cães Vindos do Mar. O espetáculo é o resultado da encenação de 14 das 15 peças que compõem a obra Cuidado com as velhinhas carentes e solitárias, de Mátei Visniec. Inspirado no ritmo das grandes ressacas marítimas, a peça se desenrola em três tempos. O primeiro momento se inicia com sons de bombas, gritos e um general com dificuldades em organizar seus soldados (todos mortos) para o Desfile do Grande Perdão. O refluxo do mar, a ressaca em si, é o segundo momento, quando o espelho apresentado em cena reflete o caos. No ato conclusivo vem a calmaria após o retorno do mar. O golpe final será a solução encontrada para o desfile final do general e seus mortos. A direção é de Rodrigo Spina.

No domingo (21), O Feverestival traz a Mostrinha Cenas Curtas no SESC Campinas e a Mostra Curta Audiovisual, a partir das 16 h. No mesmo dia, a partir das 18 h, no Coreto da Praça Carlos Gomes, apresentações de Canção do Amor Distante, com Ana Salvagni e Eduardo Lobo, e Nós Marílias, Leituras de Cartas de Amor, com Nadja Dulci.

Para unir arte e gastronomia, o Feverestival promove, a cada noite, um ponto de encontro em bares da cidade com shows musicais, exibição de filme, exposição fotográfica, saraus, cabarés e rodas de conversa.

Confira a programação completa aqui.

Museu da Água será inaugurado em março

Indaiatuba, por Kleber Patricio

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Foto: Giuliano Miranda – DCS/SAAE.

As obras do Museu da Água seguem em ritmo acelerado. Até o final de fevereiro a obra será finalizada e os equipamentos poderão ser instalados. Projetores, telas sensíveis ao toque e sonorização ambiente irão apresentar conteúdo interativo, que proporcionarão ao visitante a sensação de imersão no conteúdo pedagógico e, em alguns momentos, a sensação de estar dentro d’água.

As instalações contam ainda com uma antiga construção que foi restaurada, ligada por uma passarela panorâmica ao prédio principal e irá abrigar a história do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Indaiatuba. Na parte externa há uma trilha que foi pavimentada, assim como as duas bicas que foram restauradas. “É importante trazer a população para conhecer o que é necessário para levar água tratada até sua torneira, pois só com esse nível de comprometimento haverá o respeito necessário e o consumo consciente deste recurso precioso”, afirma o superintendente da autarquia, engenheiro Nilson Gaspar.

O Museu está sendo construído na área da Represa do Cupini, que é a primeira captação de água do município, abastece a cidade desde 1937 e serviu de cenário para o Programa de Educação Ambiental Na Trilha das Águas, uma parceria entre o SAAE e a Secretaria Municipal de Educação que levou, desde 2009, ano do início do projeto, cerca de 12 mil alunos dos 3º anos das escolas da rede municipal de ensino.

A obra, estimada em R$4 milhões, está sendo executada com recursos próprios da autarquia, com previsão de entrega para março de 2016.

Mutirão retira caminhão de criadouros do Jd. Carlos Aldrovandi

Indaiatuba, por Kleber Patricio

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Foto: Eliandro Figueira SCS/PMI.

A Prefeitura de Indaiatuba, por meio do Programa de Controle de Dengue da Secretaria de Saúde, promoveu no sábado, dia 13, um mutirão no Jardim Carlos Aldrovandi. A ação aconteceu das 8 h às 12 h e retirou um caminhão de criadouros das residências e terrenos do bairro – objetos que podem acumular água das chuvas. Também houve orientação à população sobre os perigos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como a dengue, a febre Chicungunya e o Zika vírus (a última doença é suspeita de provocar a microcefalia em bebês). Na sexta-feira, dia 12, o Departamento de Fiscalização fez 150 notificações, entre calçadas e terrenos para limpeza para a retirada de resíduos de material de construção.

O assessor do Programa da Dengue, Ulisses Bernardinetti, explica que a ação aconteceu no sábado para facilitar a abordagem. “Os agentes fizeram a retirada apenas de criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Em 2015, bairro teve 41 casos de dengue confirmados.  “A Prefeitura faz a parte dela, mas o moradores precisam entender que o mosquito é mesmo e agora ele transmite mais doenças graves e todos precisam colaborar. Temos que fazer a nossa parte para combater o Aedes aegypti e evitar os sofrimentos causados pela dengue, Zika vírus e febre Chikungunya”, destacou Ulisses.

Sarau ‘Todas Palavras’ terá edição no próximo dia 25 no Casarão

Indaiatuba, por Kleber Patricio

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Foto: Arquivo – Giuliano Miranda – SCS/PMI.

A Secretaria de Cultura de Indaiatuba promove no próximo dia 25 de fevereiro, a partir das 19h30, no Casarão Pau Preto (Rua Pedro Gonçalves, 477), a primeira edição de 2016 do Sarau Artístico Todas Palavras. Com mediação do jornalista e escritor Wladimir Soares, o evento tem entrada gratuita e aqueles que tiverem interesse em se apresentar para a plateia, seja lendo trechos de obras literárias ou em outras manifestações artísticas como música, canto e performances, podem se inscrever pelo e-mail cultura@indaiatuba.sp.gov.br. A duração média de cada participação é de 10 minutos e as vagas são limitadas conforme a disponibilidade de horário. Informações: (19) 3894-1867.

Muito comuns no século XIX, os saraus são eventos culturais onde as pessoas se encontram para se expressar ou se manifestar artisticamente e vêm sendo resgatados como forma de fortalecer a identidade da comunidade, promover a integração de forma descontraída, despertar a sensibilidade das pessoas e estimular o gosto pela literatura e outras vertentes artísticas. A palavra tem origem no termo latino serus (relativo ao entardecer) porque acontecia, em geral, no fim do dia.

‘Férias no Teatro’ traz peças infantis e montagens interativas nas últimas semanas

Indaiatuba, por Kleber Patricio

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A montagem diferenciada da peça ‘Poema Suspenso para uma Cidade em Queda’, da Cia. Mungunzá de Teatro. Foto: divulgação.

O projeto Férias no Teatro da Secretaria de Cultura de Indaiatuba entra em suas últimas semanas com mais atrações gratuitas de qualidade para a população. Há desde espetáculos infantis, que garantirão muitas risadas até montagens interativas, onde o público ficará junto com os atores em cima do palco. É o caso das apresentações da Cia. Mungunzá de Teatro nos dias 26, 27 e 28 na Sala Acrísio de Camargo, no Ciaei, quando será necessária a retirada de convites uma hora antes do início e a limitação será de 100 lugares devido ao formato diferenciado das peças. No restante da programação, a entrada é livre.

Esta é a primeira edição do projeto, que foi criado pela Prefeitura Municipal com o objetivo de aproximar a dramaturgia da rotina de entretenimento dos moradores de Indaiatuba, além de estimular as crianças e adolescentes para a cultura e apreciação das artes cênicas. Confira abaixo agenda completa. Informações: (19) 3894-1867.

Dia 20 fevereiro às 16 h no Novo Centro Cultural do Jardim Morada do Sol

O Gato de Botas – Cia. Teatral Valeu a Pena

Texto original de Charles Perrault; Adaptação: Crispin Junior; Direção geral: Bbeth Forini; Coreografia: Rogério Barbatti; Cenário e figurino: Bbeth Forini, Rogerio Barbatti e Colaboração do grupo; Assistente de produção: Lucas Forini; Elenco: Wellington Souza, Eduardo Bertoni, Patrik Matos, Alan Santiago, Aline Silva, Jaine Silva, Tatah Haro, Tatiane Arruda, Nicoly Stefani, Anayara Galvão e Andressa Conegundes; Classificação indicativa: Livre.

Sinopse: o Sr. Bartolomeu Moleiro vivia em seu castelo com os seus filhos. Ele era dono de muitas terras onde a paz e a harmonia reinavam entre todos os camponeses, até que um dia apareceu pela região uma bruxa que invadiu tudo o que o velho Moleiro a vida inteira construiu. Ela expulsou a todos e ninguém conseguiu detê-la, pois ela tinha um incrível poder de se transformar em qualquer coisa ou qualquer animal. Os camponeses foram escravizados e a paz se foi, até que um gato, o Gato de Botas, bola um plano infalível para devolver o castelo e todas aquelas terras ao verdadeiro dono, o seu amo o Marquês de Carabás.

Dia 21 fevereiro às 16 h no Novo Centro Cultural do Jardim Morada do Sol

A Chegada de Caquinha Borrão – Cia. Enrolados

Autor: Junior Grotto; Direção: Junior Grotto; Elenco: Junior Grotto, Leonardo Kayan, Lucas Daniel, Rafael Dascanio, Rafaela Garcia, Tatiane Arruda e Victor Edvani; Duração: 30 a 40 minutos; Classificação indicativa: Livre.

Sinopse: expulso da Floresta Negra, o jovem bruxo mal sucedido Caquinha Borrão é convidado para morar no reino tão tão distante com o Príncipe Valente e fazer parte da família real. Os ajudantes do Príncipe, Corrica e Miolo Mole, que sempre culpam o Aderecista por todos os problemas, correm com os preparativos pra festa de boas-vindas, mas em contrapartida, a Bruxa Chama de Faísca, desesperada para dominar o reino e a Floresta Negra, tenta impedir de que o bruxo aceite o convite do Príncipe. Com narrativas divertidas e bem humoradas, Arauto Real promete tirar boas risadas enquanto acompanha de perto toda essa aventura.

Dias 26 e 27 de fevereiro às 20 h na Sala Acrísio de Camargo

Poema Suspenso para uma Cidade em Queda – Cia. Mungunzá de Teatro

Argumento: Cia Mungunzá de Teatro; Direção: Luiz Fernando Marques; Dramaturgia: Cia Mungunzá de Teatro e Luiz Fernando Marques; Finalização dramatúrgica: Verônica Gentilin; Elenco – Verônica Gentilin, Virginia Iglesias, Lucas Bêda, Marcos Felipe e Sandra Modesto; Técnicos Performances – Pedro Augusto e Leonardo Akio; Diretor Assistente – Paulo Arcuri; Trilha Sonora Composta – Gustavo Sarzi; Desenho de Luz – Pedro Augusto; Cenário – Cia Mungunzá de Teatro, Luiz Fernando Marques e Paulo Arcuri; Direção de Arte e Figurinos – Valentina Soares; Vídeo – Lucas Bêda; Produção Executiva – Sandra Modesto e Marcos Felipe; Produção Geral – Cia Mungunzá de Teatro; Fotografia e Registro do Processo – Mariana Beda; Patrocínio – Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo – ProAc Circulação; Apoio: Prefeitura Municipal de Indaiatuba; Duração: 70 minutos; Classificação indicativa: 16 anos.

Sinopse: o espetáculo traz uma reflexão sobre o que fazer com o tempo que é dado a cada um durante a vida. Uma pessoa cai do topo de um prédio e não chega ao chão. Os anos passam e toda a vida dos moradores desse prédio se congela em seus próprios traumas enquanto este corpo fica em suspenso. Após 33 anos esse corpo continua sem cair e as histórias de cada morador vão se amarrando de formas inusitadas. A queda é uma metáfora da vida. E chocar-se no chão seria pôr um fim a um processo. E por início a outro. O choque é a transformação contra a qual tanto relutamos. Enquanto não tocamos o chão, tudo o mais é encontro. Um encontro entre desconhecidos em plena queda. Lotação: 100 Pessoas; Ingressos devem ser retirados 1 h antes de cada espetáculo.

Dias 27 e 28 de fevereiro às 16 h na Sala Acrísio de Camargo

Era uma Era – Cia. Mungunzá de Teatro

Direção – Verônica Gentilin; Dramaturgia – Verônica Gentilin e Cia Mungunzá de Teatro; Atores criadores – Sandra Modesto, Virginia Iglesias, Leonardo Akio, Lucas Beda, Marcos Felipe e Pedro Augusto; Músicas e Trilha Sonora – Gustavo Sarzi; Narração – Gabriel Manetti; Desenho de Luz – Pedro Augusto; Cenário – Cia Mungunzá de Teatro; Cenário Áudio Visual – Lucas Schlosinski e Lucas Bêda; Adereços – PalhAssada Ateliê; Figurinos – Fausto Viana e Sandra Modesto; Direção de Vídeos – Lucas Beda; Animação 2d – Lucas Beda e Lucas Schlosinski; Animação 3d Lucas Schlosinski; Técnico de Projeção e Som – Verônica Gentilin; Técnico de Luz – Ghabriel Tiburcio; Projeto Visual – Leonardo Akio; Produção Executiva – Sandra Modesto e Marcos Felipe; Produção Geral – Cia Mungunzá de Teatro; Fotografia – Mariana Beda; Patrocínio – Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo – ProAc Circulação; Apoio: Prefeitura Municipal de Indaiatuba; Duração: 60 minutos; Classificação indicativa: Livre.

Sinopse: uma caixa abandonada no cenário do espetáculo se abre e dentro surgem todos os personagens. Aí começa a história do Grande Reino Ainda Sem Nome. Barba Rala, rei deste Reino, deseja a todo custo entrar para a história e poder dar um nome ao seu Reino. A única forma que um Reino tem de ser reconhecido e entrar para a história é completando 100 páginas no Grande Livro de Autos. O livro de autos é um diário que deve ser preenchido com todas as ações deste Reino. O Reino cresce e tudo vai sendo registrado. Até que um dia, após um incêndio, o livro é destruído e os habitantes tem que recomeçar sua vida do zero. No entanto os tempos são outros e agora a Era vigente é a Era da Tecnologia. A peça se repete novamente, mas completamente contextualizada no caos da era digital. Novamente o Reino cresce e vai se preenchendo de memórias e registros e selfs até entrar em colapso novamente. O que pode salvar a memória de um Reino? Lotação: 100 Pessoas; Ingressos devem ser retirados 1 h antes de cada espetáculo.

Serviço:

Novo Centro Cultural Jardim Morada do Sol – Av. Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 5924 – Jardim Morada do Sol

Sala Acrísio de Camargo – Ciaei – Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 3665 – Jardim Regina.