Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Casa Museu Ema Klabin traz a alegria do frevo na programação de Carnaval

São Paulo, por Kleber Patricio

Cia. Casa de Farinha. Foto: Raphael Queiroz.

No próximo dia 24 de fevereiro, às 15h, a Casa Museu Ema Klabin entra no ritmo de Carnaval com o espetáculo “A sombra e a sombrinha”, com o grupo Cia. Casa de Farinha. Integrando versos, gingados, mamulengos, cordéis e cirandas, o espetáculo celebra a história do frevo desde os tempos das ruas de Recife e Olinda até os dias atuais.

Considerada uma das principais danças tradicionais brasileiras, o frevo é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas (Unesco), com objetivo de proteger essa tradição do Nordeste brasileiro para que ela se mantenha viva.

Sobre a Cia. Casa de Farinha | A Cia. Casa de Farinha atua com artistas, educadores e brincantes utilizando a linguagem do teatro de rua, com brincadeiras, cordéis e mamulengos. O grupo é formado pelo educador e multiartista Jorge Luciano da Silva, mais conhecido como mestre Fofão; Rodrigo Cristalino (sanfona) e Robson Petezera (percussão).

Serviço:

Espetáculo de frevo com a Cia. Casa de Farinha – A Sombra e a Sombrinha

sábado, 24 de fevereiro de 2024 – 15h

100 lugares (ocupação por ordem de chegada)

Rua Portugal, 43 – Jardim Europa – São Paulo, SP

Entrada franca*

Acesse as redes sociais

Instagram: @emaklabin

Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin

Linkedin: https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br

YouTube: https://www.youtube.com/c/CasaMuseuEmaKlabin

Site: https://emaklabin.org.br

Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ

Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU

*Como em todos os eventos gratuitos, a Casa Museu Ema Klabin convida quem aprecia e pode contribuir para a manutenção das suas atividades a apoiar com uma doação voluntária via pix: 51204196000177.

PROGRAMA

1 – Cabelo de fogo – Maestro Nunes

2 – Cordel – Rodrigo Cristalino

3 – Valentões – Jorge Fofão

4 – Cordel – Rodrigo Cristalino

5 – Marinheiro só – Clementina de Jesus

6 – Cordel – Rodrigo Cristalino

7 – Capiba – Jorge Fofão

8 – Madeira que cupim não rói – Capiba

9 – De chapéu de sol aberto – Capiba

10 – Vassourinha – Matias da Rocha

11 – Cirandas de domínio público: Praia do Janga | Cirandeiro | Minha ciranda | Achei bom bonito | Tava em Recife.

(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada)

Theatro Municipal recebe apresentação de “De Piaf a Elis: música e dança flamenca no cinema”

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

A dançarina Tatiana Bittencourt em cena. Fotos: Lucas Loureiro.

O espetáculo-filme “De Piaf a Elis: música e dança flamenca no cinema” é uma emocionante jornada que atravessa fronteiras culturais, unindo os universos da música brasileira e francesa por meio das inigualáveis interpretações das cantoras Edith Piaf e Elis Regina. Sob a idealização de Luciano Câmara, Renata Chauvière e da bailarina franco-israelense Sharon Sultan, esta produção é um convite desafiador para explorar as paixões nacionais e os ícones que simbolizam nações e povos. O filme, além de explorar caminhos sensoriais, mergulha em abordagens híbridas, incorporando o movimento com a força da música e da dança flamenca. Ciça Salles, Andressa Abrantes e Tatiana Bittencourt, artistas solistas brasileiras com experiência internacional, revelam a complexidade artística do espetáculo de modo peculiar.

Com direção de Elissandro de Aquino, a montagem teve sua estreia marcante em 2017, no Teatro Maison de France e na Sala Municipal Baden Powell – Residência Artística de João Donato – no Rio de Janeiro, com lotação esgotada. Devido ao grande sucesso, foi programada uma nova edição; porém, precisou ser readequada por conta da Pandemia. Assim, saiu do palco do teatro e foi criada uma linguagem para o cinema. Agora, a Première chega à tela grande no dia 26 de fevereiro, segunda-feira, às 21h, no Estação Net Botafogo, apenas para convidados. As sessões abertas ao público acontecerão no dia 29 de fevereiro, quinta-feira, às 13h e às 18h, na Sala Mário Tavares, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Grupo de dança “Non, Je ne Regrette Rien”.

Aquino destaca a dificuldade daquele período: “Entramos em estúdio com todas as precauções e seguranças de um período em que se relacionar poderia ser nocivo. Havia um misto de emoção: uma alegria, uma esperança de um retorno, mas ao mesmo tempo, medo. O que, de alguma forma está impresso no filme. Produção e direção partiram para reuniões virtuais e formataram o projeto. O primeiro encontro, com a equipe do Brasil, se deu no estúdio onde foi feito o registro para o cinema. A parte coreografada foi filmada no ateliê do cenógrafo e artista plástico Sergio Marimba, no Rio Comprido, no Rio. O espaço se tornou uma instalação para as performances das bailarinas que dançam as músicas: ‘Fascinação’, ‘La Vie en Rose’, ‘Me Deixas Louca’, ‘Ne me quitte pas’, ‘Atrás da Porta’, ‘L’accordeoniste’, ‘Dois pra lá Dois pra cá’, ‘Hymn a l’amour’ e ‘Non, Je ne Regrette Rien’, entre outras, e ganham versões inéditas ao assumir peculiaridades do flamenco, que em 2010 recebeu o título de Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco”.

“O flamenco abarca em seu canto, toque e dança tanto a alegria quanto o desespero, tanto a agressividade quanto a suavidade, tanto o amor quanto a solidão. Temas igualmente presentes nas canções de Edith e de Elis. Uma novidade foi a inclusão da música ‘Onze Fitas’, canção de Fátima Guedes em diálogo com ‘Menino’, de Ronaldo Bastos e Milton Nascimento. Esse encontro incomum e inusitado abre brechas para explorar caminhos sensoriais, revisitar a pátria num projeto híbrido composto por pintura em cena aberta, cordas, acordeom, vozes e percussão, além de castanhola e sapateado flamenco”, ressalta o diretor musical Luciano Câmara.

Teaser: https://drive.google.com/drive/folders/1Sp09DgsFo3155E0ZJ5eg4di87qUSBzsh

Ficha Técnica

Idealização e Roteiro: Renata Chauvière, Luciano Câmara e Sharon Sultan

Direção Artística: Elissandro de Aquino

Direção Musical: Luciano Câmara

Direção de Fotografia: Lucas Loureiro

Direção de Arte: Margo Margot

Ateliê Instalação: Sérgio Marimba

Coreografias e baile: Tatiana Bittencourt, Ciça Salles e Andressa Abrantes

Músicos: Ciça Salles – voz | Bárbara Sut – voz | Luciano Câmara – violão | Georgia Câmara – percussão | João Bittencourt – acordeon | Maria Clara Valle – violoncelo

Edição: Clara Chroma

Som: Bruno Dalton

Mixagem e Masterização: João Ferraz

Assistente de Fotografia: Jhonatas Araújo

Logger: Giulia Donato

Design Gráfico: B Partes Studio

Assessoria de Imprensa: Alexandre Aquino e Cláudia Tisato

Direção de Produção: Elissandro de Aquino

Produtora Associada: Chamon Produções

Produção: Viramundo.

Serviço:

De Piaf a Elis: música e dança flamenca no cinema

Data: 26 de fevereiro (segunda-feira) – Première para convidados

Horário: 21h

Local: Estação Net Rio

Endereço: Rua Voluntários da Pátria, 35. Botafogo, Rio de Janeiro (RJ)

Lotação: 100 lugares

Data: 29 de fevereiro (quinta-feira) – aberto ao público

Sessões: 13h e 18h

Local: Sala Mário Tavares – anexo do Theatro Municipal

Endereço: Av. Alm. Barroso, 14/16 – Centro, Rio de Janeiro (RJ)

Lotação: 160 lugares

Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia) por meio da plataforma Sympla

Classificação: Livre.

(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)

Participação brasileira destaca produção e resistência dos povos originários na 60ª Exposição Internacional de Arte – La Biennale di Venezia

Veneza, por Kleber Patricio

O Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza. Fotos: divulgação.

O Pavilhão Hãhãwpuá – como é referido o Pavilhão do Brasil nesta edição da Biennale – marca sua presença na 60ª Bienal de Veneza com a exposição intitulada “Ka’a Pûera: nós somos pássaros que andam”, com curadoria de Arissana Pataxó, Denilson Baniwa e Gustavo Caboco Wapichana. O título Ka’a Pûera faz alusão a duas interpretações interligadas: em primeiro lugar, ele se refere a espaços de roça que, após a colheita, ficam adormecidos, surgindo um lugar com vegetação baixa, revelando potencial de ressurgimento; além disso, a capoeira é também conhecida pelos Tupinambá como uma pequena ave que vive em florestas densas, camuflando-se no ambiente.

Nesta edição da Bienal italiana – dirigida pela primeira vez por um sul-americano, o brasileiro Adriano Pedrosa – o Pavilhão Hãhãwpuá destaca-se ao apresentar os povos originários e sua produção artística, em especial a resistência dos saberes e práticas dos habitantes do litoral. A exposição aborda questões de marginalização, desterritorialização e violação de direitos, convidando à reflexão sobre resistência e a essência compartilhada da humanidade, pássaros, memória e natureza. Glicéria Tupinambá, artista já anunciada, trabalha com a Comunidade Tupinambá da Serra do Padeiro e Olivença, na Bahia, para a realização de suas obras.

Glicéria Tupinambá.

Compõem também o Pavilhão obras dos artistas Olinda Tupinambá e Ziel Karapotó. “A mostra reúne a Comunidade Tupinambá e artistas pertencentes a povos do litoral – os primeiros a serem transformados em estrangeiros no seu próprio Hãhãw (território ancestral) – a fim de expressar uma outra perspectiva sobre o amplo território onde vivem mais de trezentos povos indígenas (Hãhãwpuá). O Pavilhão Hãhãwpuá narra uma história da resistência indígena no Brasil, a força do corpo presente nas retomadas de território e as adaptações frente às urgências climáticas”, afirmam os curadores.

Os Tupinambá eram considerados extintos até o ano de 2001, quando finalmente o Estado Brasileiro reconheceu que esse povo não só nunca havia sido exterminado, como está ativo na luta para reaver seu território e parte de sua cultura que fora retirada pela colonização.

Olinda Tupinambá.

“A exposição é realizada no ano em que um dos mantos tupinambá retorna ao Brasil depois de um longo período no exílio europeu, onde estava desde 1699 como um preso político. A vestimenta atravessa tempos e atualiza as problemáticas da colonização, enquanto os Tupinambá e outros povos continuam suas lutas anticoloniais em seus territórios – como Ka’a Pûera, pássaros que andam sobre florestas que ressurgem”, complementam os curadores.

Andrea Pinheiro, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, ressalta que “vivemos um momento de convergência entre o passado, o presente e o futuro para encontrarmos um caminho para modos de vida sustentáveis e a repactuação das relações humanas. As questões levantadas pelo trabalho dos curadores e artistas apontam para caminhos relevantes para o árduo processo que temos pela frente”.

As obras

Glicéria Tupinambá convoca os mantos de seu povo para formar a instalação “Okará Assojaba”. Okará é uma assembleia da sociedade Tupinambá cujo objetivo é criar um conselho de escuta onde se reúnem os líderes que são portadores dos mantos tupinambá: as mulheres, os pajés e os caciques. A instalação faz referência a essa assembleia ao trazer um manto tupinambá produzido por Glicéria de modo coletivo com sua família e a Comunidade Tupinambá da Serra do Padeiro, acompanhado por mantos/tarrafas (redes de pesca). A instalação ainda é composta por onze cartas escritas por Glicéria, assinadas em conjunto com a Associação dos Índios Tupinambá da Serra do Padeiro e enviadas aos museus que possuem mantos tupinambá e outras partes de sua cultura em seus acervos.

Ziel Karapotó.

Em “Dobra do tempo infinito”, uma videoinstalação com sementes, terra, redes de arrasto e jererés, Glicéria Tupinambá cria conexões entre as tramas das redes de pesca e a dos trajes tradicionais. Segundo o pensamento desse povo, os cruzamentos dos pontos das redes de pesca e das vestes também conectam os tempos: aquele que é tradicional e o presente. Na obra, a artista nos convida a conhecer os mestres da sua comunidade e a dialogar com os jovens, somando mais pontos nessa dobra temporal.

Com a videoinstalação “Equilíbrio”, Olinda Tupinambá, por sua vez, amplia a voz de Kaapora – entidade espiritual vigilante da nossa relação com o planeta e que também dá nome ao projeto de ativismo ambiental conduzido por ela na Terra Indígena Caramuru. A obra apresenta um retrato da condição humana na Terra e uma discussão crítica da relação destrutiva da civilização com o planeta do qual depende. Cuidar desse planeta, interagindo de forma respeitosa com os outros seres vivos, é a única forma de nos tornarmos realmente civilizados.

Ziel Karapotó, por fim, confronta processos coloniais em “Cardume”, uma instalação que une, com uma rede de tarrafa, maracás de cabaça e réplicas de projéteis balísticos envolvidos por uma paisagem sonora com sons de rios e torés (cantos tradicionais do povo Karapotó) que se misturam a sons de disparos de armas de fogo. “Cardume” evoca a luta pelos territórios frente aos processos de genocídio que se atualizam nos últimos 523 anos, mas sobretudo reforça a resistência indígena por meio da vida: os torés afirmam a espiritualidade; a rede de pesca representa as correntezas dos rios, mares e a fartura de peixes e, finalmente, o maracá conecta os povos indígenas à terra onde vivem.

O termo Hãhãwpuá | Nesta edição, o Pavilhão do Brasil é referido pelos curadores como Pavilhão Hãhãwpuá, simbolizando o Brasil como território indígena, com “Hãhãw” significando “terra” na língua patxohã. O nome “Hãhãwpuá” é usado pelos Pataxó para se referirem ao território que, depois da colonização, ficou conhecido como Brasil, mas que já teve e tem muitos outros nomes.

Sobre a Fundação Bienal de São Paulo | Fundada em 1962, a Fundação Bienal de São Paulo é uma instituição privada sem fins lucrativos e vinculações político-partidárias ou religiosas, cujas ações têm como objetivo democratizar o acesso à cultura e estimular o interesse pela criação artística. A Fundação realiza a cada dois anos a Bienal de São Paulo, a maior exposição do hemisfério Sul, e suas mostras itinerantes por diversas cidades do Brasil e do exterior. A instituição é também guardiã de dois patrimônios artísticos e culturais da América Latina: um arquivo histórico de arte moderna e contemporânea que é referência (Arquivo Histórico Wanda Svevo), e o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, sede da Fundação, projetado por Oscar Niemeyer e tombado pelo Patrimônio Histórico. Também é responsabilidade da Fundação Bienal de São Paulo a tarefa de idealizar e produzir as representações brasileiras nas Bienais de Veneza de arte e arquitetura, prerrogativa que lhe foi conferida há décadas pelo Governo Federal em reconhecimento à excelência de suas contribuições à cultura do Brasil.

(Fonte: Index Conectada)

Eliminar o Aedes aegypti: um desafio na luta contra a dengue

Lavras, por Kleber Patricio

Mosquito transmissor da dengue cresce em ambientes com resíduos e água parada, em volumes tão pequenos quanto uma colher de chá. Foto: Joziana Paiva Barçante/Arquivo pesquisadores.

Por Joziana Muniz de Paiva Barçante — Nas últimas décadas, a incidência de dengue e de outras doenças causadas por vírus transmitidos por mosquitos tem aumentado em várias partes do mundo. Doença febril aguda causada por um vírus transmitido aos humanos pelas fêmeas dos mosquitos Aedes albopictus e Aedes aegypti, a dengue está presente em pelo menos 129 países, incluindo 22 países europeus.

Em 2023, foram registrados surtos significativos de dengue em países como Bangladesh, Sri Lanka, Tailândia, Vietnã, Peru e Bolívia e Brasil — este último concentrou mais de 75% de todos os casos das Américas. Para 2024 o cenário é ainda mais preocupante. Só no primeiro mês do ano, são mais de 217 mil casos já registrados, um aumento de 233% em relação ao mesmo período do ano passado.

A crise climática, sem dúvida, tem uma conexão direta com o aumento da incidência de dengue e de outras arboviroses, como Chikungunya e Zika. Isso porque temperaturas elevadas têm o potencial de estimular a eclosão dos ovos e acelerar o desenvolvimento das larvas do mosquito, reduzindo o tempo até a emergência dos adultos e sua reprodução. Além disso, a elevação da temperatura amplia a frequência de picadas pelas fêmeas.

Em climas mais quentes, a distribuição dos mosquitos no tempo e no espaço é afetada. Temperaturas mais altas favorecem a permanência dos insetos para além das estações do ano tradicionalmente mais quentes. Regiões no país consideradas, no passado, livres da dengue hoje têm um clima favorável ao desenvolvimento do mosquito, que tem uma vida dependente da água e cresce em volumes tão pequenos quanto uma colher de chá.

As condições climáticas extremas, como excesso de chuva, tempestades e inundações, podem aumentar as populações de mosquitos Aedes, pois geram poças de água rasas e paradas necessárias para sua reprodução. A seca também representa perigo, pois durante esses períodos as pessoas tendem a armazenar água em embalagens que podem servir como criadouros, aumentando o número de focos do mosquito.

Uma das estratégias do mosquito A. aegypti que favorece o aumento do número de focos é que a fêmea não deposita todos os seus ovos de uma única vez. Ela faz posturas parceladas e em diferentes locais. Assim, quanto mais embalagens, potes e outros materiais que acumulem água disponíveis no ambiente, maior a possibilidade de novos focos. Além disso, uma vez depositados, os ovos podem ficar viáveis por mais de um ano no local. Ovos podem ser postos tanto em água limpa, quanto em água poluída com resíduos químicos, incluindo sal.

As fêmeas costumam picar as pessoas de manhã e final de tarde, mas mudanças do comportamento humano fazem com que elas adotem outros hábitos. Na ausência de uma fonte de alimentação nesses horários, a fêmea se adapta e pica os indivíduos à noite. Como agravante, o uso de repelentes ou inseticidas domésticos tem sido cada vez menos eficiente. A ocorrência de insetos resistentes a diferentes grupos de inseticidas tem sido registrada em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil.

A vacina contra a dengue foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS), mas ela não protege contra outros vírus transmitidos pelo mesmo inseto e está restrita a crianças de 10 a 14 anos. A melhor estratégia de prevenção ainda é a eliminação dos criadouros do mosquito. Mais de 75% dos focos estão dentro de casa e eliminá-los é uma responsabilidade de todos.

Sobre a autora | Joziana Muniz de Paiva Barçante é professora e pesquisadora do Departamento de Medicina da Universidade Federal de Lavras, coordenadora do Núcleo de Pesquisa Biomédica (Nupeb/UFLA) e presidente do V Simpósio Brasileiro de Doenças Negligenciadas e I Simpósio Mundial de Doenças Negligenciadas.

(Fonte: Agência Bori)

Sesc Ipiranga oferece programação para agradar quem quer e quem não quer curtir a folia durante o carnaval

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Larissa Rocha.

Entre os dias 9 e 12 de fevereiro – período do carnaval – o Sesc Ipiranga oferece farta programação para que todas as pessoas, de todas as idades, possam aproveitar a folia ou descansar da farra carnavalesca que toma conta das ruas neste período. Entre cortejos, oficinas, vivências e shows de música, o carnaval na unidade promete ser bem diverso.

Os cortejos que celebram a festa começam no sábado com “Gira, Girou: Brincadeiras e Brincantes”, da Cia Alcina da Palavra, que convida crianças e adultos a desfrutar da riqueza e musicalidade de nossa cultura. Já no domingo, a brincadeira continua com a “Trilogia Unificada”, que une público e artistas em um cancioneiro percussivo da Orquestra de Alfaias, em um espetáculo de dança resultante dos estudos de Ângelo Madureira (dança popular) e Ana Catarina Vieira (balé clássico).

Para quem acha que carnaval é coisa séria, o Sesc Ipiranga oferece uma série de oficinas para quem quer cair na brincadeira com estilo, mas com muita responsabilidade socioambiental. Antes mesmo de começarem os folguedos, haverá o curso de Mini Estandartes Carnavalescos, e durante a festa, haverá confecção de glitter e máscaras com objetos naturais, além de colares, pulseiras e estamparia para fazer sucesso no visual e para as crianças, ainda tem oficina de construção de tambores infantis.

Oficina de construção de tambores infantis. Foto: divulgação.

E para desfilar com todos os apetrechos carnavalescos, na Área de Convivência, a DJ Esteves (10 e 13/2) e a DJ Vivian Marques (11 e 12/2) animam as tardes ao som de marchinhas, sambas e outros ritmos de manifestações populares deste período.

Já para aqueles que preferem manterem-se distantes do rebuliço, o Sesc Ipiranga traz apresentações musicais que seguem na contramão das tradicionais marchinhas e cortejos. Nos dias 9 e 10/2, Ana Frango Elétrico apresenta seu álbum “Me Chama de Gato que Eu Sou Sua”; dia 11/2, a banda Música de Montagem traz o seu show “RUA”; já, nos dias 12 e 13/2, Francisco El Hombre faz uma homenagem ao segundo disco dos Novos Bahianos, “Acabou Chorare”, para encerrar o feriadão.

Serviço:

Curso | Mini-estandartes Carnavalescos, com Ligia Minami e Guilherme Land

Os participantes exercitam a criatividade confeccionando mini estandartes (60x70cm) para o Carnaval com composições de técnicas como: serigrafia com telas em stencil e apliques em feltro e tecido

Inscrições on-line pelo aplicativo Credencial Sesc SP ou no site

De 6 a 9/2, terça a sexta, das 15h às 18h

Local: Espaço de Tecnologias e Artes.

A partir de 16 anos. Grátis. 12 vagas.

Contação de História | Caiçu-indé: o primeiro grande amor do mundo, com Artur Nava e Mireiile Antunes – Educativo Araetá

Contação de história a partir da obra de Roní Wasirí Guará que nos apresenta o amor da jovem guerreira Yãni pelo Deus-sol, Guaracy. Por meio de sua narrativa, nos aproximamos de alguns fenômenos da natureza e suas origens.

Dia 9/2, sexta, às 17h

11 e 18/2, domingos, às 14h

Livre. Grátis. 25 vagas.

Show | Ana Frango Elétrico – apresentação do álbum ‘Me Chama de Gato que Eu Sou Sua’

A cantora, produtora musical e compositora carioca, um dos nomes mais interessantes da nova geração da música brasileira, mescla influências do soul, funk e da MPB nesse novo trabalho alguns destaques são “Camelo Azul”, “Dr. Sabe Tudo” e “Electric Fish”.

Dias 9 e 10/2, sexta e sábado, das 20h às 22h

Local: Teatro

Não recomendado para menores de 12 anos

Ingresso – R$50,00 / R$25,00 / R$15,00

Vivência | Gira, girou: brincadeiras e brincantes com Cia Alcina da Palavra

Crianças e suas famílias entram na roda, reverberando em canto e movimento em meio a esteiras de palha, peneiras, cascalhos, cuias de coco, cabaças, colher de pau, gravetos, cabanas de bambu com tecidos africanos.

De 10 a 13/2, segunda a domingo, às 10h.

Livre. Grátis. Área de Convivência.

Oficina | Estampa Manual: Camiseta de Carnaval, com Tranquilo Studio

Traga sua camiseta para uma mistura das sensações e gestos das brincadeiras de carnaval, na qual cada criança poderá criar sua própria “fantasia” estampando a partir de um acervo de carimbos inspirados no tema.

De 10 a 13/2, sábado a terça, às 13h e às 14h30

Grátis. Para crianças de 6 a 12 anos. Retirada de ingressos 30 minutos antes na Bilheteria. 15 vagas, 1 ingresso por criança. Sala 1.

Oficina | Glitter Biodegradável com Ateliê Moitará

A oficina busca incentivar a utilização de glitter biodegradável em vez de glitter convencional, demonstrando que é possível ter brilho e diversão utilizando pigmentos naturais como açaí, spirulina, uva, abacate, amora entre outros.

De 10 a 13/2, sábado a terça, às 13h

Grátis. Para crianças a partir de 5 anos. Retirada de ingressos 30 minutos antes na Bilheteria. 30 vagas, 1 ingresso por criança. Espaço de Tecnologias e Artes.

Oficina | Construção de Tambores Infantis com Brasil no Fio

O tambor é um instrumento ancestral utilizado em festejos, rituais e brincadeiras e na oficina crianças e adultos constroem um tambor de mão de verdade, numa versão mini.

De 10 a 13/2, sábado a terça, às 13h

Grátis. A partir de 3 anos, crianças acompanhadas por um responsável. Retirada de ingressos 30 minutos antes na Bilheteria. Auditório.

Performance | DJ Esteves

Nos dias de carnaval, ao som de marchinhas, sambas e outros ritmos de manifestações populares, DJ Esteves anima a folia.

Dias 10 e 13/2, sábado e terça, das 13h às 18h

Livre. Grátis. Área de Convivência.

Oficina | Máscaras da Natureza com Ateliê Moitará

As crianças exploram a natureza como fonte de inspiração e matéria-prima para a criação de suas máscaras personalizadas.

De 10 a 13/2, sábado a terça, das 14h30 às 15h30

Grátis. Para crianças de 7 a 12 anos. Retirada de ingressos 30 minutos antes na Bilheteria. 30 vagas. Espaço de Tecnologias e Artes.

Oficina | Pulseiras da Alegria com educadores do Programa Curumim

Fantasias e acessórios coloridos fazem parte do visual do folião. Nesta atividade cada participante cria sua pulseira com contas e missangas e depois aproveita para cair na folia e se divertir de montão.

Dia 11/2, domingo, à 12h e às 13h.

Retirada de ingresso 30 minutos antes na bilheteria.

1 ingresso para cada pessoa da família. 15 pessoas.

Livre. Grátis. Quintal.

Performance | DJ Vivian Marques

Nos dias de carnaval, ao som de marchinhas, sambas e outros ritmos de manifestações populares, DJ Vivian Marques anima a folia.

Dias 11 e 12/2, domingo e segunda, das 13h às 18h

Livre. Grátis. Área de Convivência.

Espetáculo | Trilogia Unificada com Grupo Ângelo Madureira & Ana Catarina Vieira

Neste espetáculo, os espectadores se misturam aos artistas, experimentando diferente estados físicos e emocionais nas coreografias e na interatividade dirigida pelo grupo durante a apresentação.

Dias 11 e 13/2, domingo e terça, às 15h

Livre. 90 minutos. Quintal.

Show | Música de Montagem com o show RUA

A banda pop-vanguarda Música de Montagem, liderada pelo músico Sergio Molina, apresenta seu novo show RUA. Na banda, as experiências de repetição e surpresa se fazem radicais: refrão para cantar, estrofe para curtir, vontade de dançar, expectativas e tensões em espiral, mas também repousos, silêncios e aconchegos. Vontade de ouvir. E tudo isso junto.

Dia 11/2, domingo, às 18h

Não recomendado para menores de 12 anos.܂Teatro.

Ingresso – R$50,00 / R$25,00 / R$5,00.

Oficina | Mascaradas com educadoras e educador do Programa Curumim

As máscaras estão no imaginário de quase todas as manifestações carnavalescas. Venha fantasiar e usar sua criatividade para decorar a sua máscara com muitas lantejoulas, fitas e cores!

Dia 12/2, segunda, à 12h e à 13h

Retirada de ingresso 30 minutos antes na bilheteria. 1 ingresso para cada pessoa da família. 20 pessoas.

Livre. Grátis. Quintal.

Oficina | Colares de papel com educadores do Programa Curumim

Venha fazer um colar colorido com recortes de papel e colagem para brincar o Carnaval. Esse acessório, que é símbolo de festa, combina com a celebração de qualquer evento e pode ser feito por toda a família.

Dia 13/2, às 12h e às 13h

Retirada de ingresso 30 minutos antes, na bilheteria. 01 ingresso para cada pessoa da família. 20 pessoas.

Livre. Grátis. Quintal.

Ingressos: disponíveis no portal ou pessoalmente nas unidades do Sesc São Paulo. Valores: R$50,00 (inteira), R$25,00 (estudante, servidor de escola pública, idosos, aposentados e pessoas com deficiência), R$15,00 (credencial plena).

(Fonte: Sesc SP)