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Zoo SP cria programação inédita para férias de janeiro

São Paulo, por Kleber Patricio

Tigre-de-bengala no Zoo SP. Foto: Paulo Gil.

De 2 a 31 de janeiro, o Zoo SP está totalmente adaptado para a chegada das férias escolares e para receber mais visitantes. Após primeiro ano sob nova gestão, o Zoo inova e traz atividades inéditas, como a parceria com a Hasbro e os Heróis PJ Masks nas oficinas educativas, Colônia de Férias, voucher para retorno ao parque caso chova antes das 15h e fechamento uma hora mais tarde, às 18h. A abertura permanece às 9h.

A série animada “PJ Masks” será o tema das atividades realizadas pelo time de educação do parque, sempre lúdicas e educativas, em ambientes tematizados. No desenho animado, os PJ Masks são heróis que defendem o meio ambiente e os animais.

Mas, se no dia da visita chover antes das 15 horas, os visitantes pagantes que preferirem ir embora poderão pegar um voucher, nominal e intransferível, nas bilheterias, para que possam retornar ao Zoo até o dia 31 de março. Após 31 de março, os vouchers automaticamente perderão a validade. Para retornar, cada pessoa deverá comparecer à bilheteria do Zoo SP, no dia da visita, com documento com foto em mãos e fazer, na hora, a troca pelo novo ingresso. O voucher contempla apenas o ingresso do Zoo SP. Não estão incluídas atrações à parte, nem o transporte Ponte Orca, que faz o traslado Metrô Jabaquara–Zoo SP–Metrô Jabaquara.

Também em janeiro, haverá novo horário de início da visitação noturna. Todos os sábados do mês, a “Noite Animal” terá início às 19 horas (antes era às 18h), com entrada permitida até às 20 horas. A visitação encerrará às 22 horas e o serviço de alimentos e bebidas fechará às 22h30. A melhor notícia é que o ingresso do evento “Noite Animal” estará mais barato: o valor único será de R$99,00 reais. E crianças até dois anos não pagam.

Colônia de Férias

Para além das adaptações de horários na programação regular, o Zoo SP traz uma novidade: pela primeira vez, realiza o Programa Educativo Colônia de Férias no Zoo SP e Jardim Botânico.

Integrado por uma agenda de quatro dias, entre 17 e 20 de janeiro (sendo dias 17 e 18 no Zoo SP e dias 19 e 20 no Jardim Botânico), o programa funciona das 13h30 às 17h30, com atividades exclusivas para crianças de 7 a 10 anos.

As atividades educativas desenvolvidas para programa buscam conectar as crianças com a natureza por meio de experiências que permitam aprender sobre o mundo das plantas e dos animais, reconhecer a importância dos zoos e jardins botânicos na conservação da biodiversidade e estimular atitudes sustentáveis por meio de saberes científicos e tradicionais, construindo conexões emocionais com a natureza.

Estes e outros temas serão trabalhados a partir de uma rica agenda de conteúdo:

Dia 17 de janeiro: “Guardião dos animais”

Local: Zoológico de São Paulo

Principais atividades: Uma experiência na cozinha dos animais; Um dia de cuidador de animais; Contação de histórias: moradores do Zoo; Complete minha história: como ajudamos a salvar a natureza!

Dia 18 de janeiro: “Meu mini Zoo”

Local: Zoológico de São Paulo

Principais atividades: Oficina de criação de um mini zoológicos; Contação de histórias sobre espécies ameaçadas; Oficina de enriquecimento ambiental; O que é condicionamento animal?

Dia 19 de janeiro: “Aventura no Jardim Botânico de SP”

Local: Jardim Botânico de São Paulo

Principais atividades: Construindo meu terrário; Expedição Museu Botânico; Descobrindo a Estufa da Mata Atlântica; Diário de um Naturalista.

Dia 20 de janeiro: “Uma floresta na minha cidade”

Local: Jardim Botânico de São Paulo

Principais atividades: Brincadeiras na natureza; Caça ao tesouro; Visitando uma nascente; Picnic animado.

Com vagas limitadas a até 50 crianças por dia, as inscrições estão abertas desde segunda-feira, 26/12, a participação na Colônia de Férias tem preço individual (por dia e por criança) de R$99,00. As inscrições irão acontecer somente pelo e-mail coloniadeferias@reservaparques.com.br.

O Zoo SP abrirá dia 1º de janeiro. Apenas no dia 31/12 o Zoo SP fechará às 16h (bilheterias encerrarão às 15h). De 2 a 31 de janeiro, o Zoo SP fechará uma hora mais tarde, às 18 horas. É possível comprar os ingressos antecipadamente no site, ou nas bilheterias, até às 17h (em janeiro).

Serviço:

Funcionamento do Zoo SP no final de dezembro e em janeiro

Dias 24, 25 e 31 de dezembro: das 9h às 16h (bilheteria encerra às 15h);

Demais dias incluindo 1º de janeiro: das 9h às 17 horas (bilheteria encerra às 16h);

De 2 a 31 de janeiro: das 9h às 18 horas (bilheteria encerra às 17h);

Compras antecipadas: acesse o site.

Valor da entrada no Zoológico: R$69,90 reais (inteira) e R$34,95 (meia-entrada);

Crianças até 4 anos têm gratuidade. E crianças de 5 a 12 anos pagam meia-entrada;

Endereço: Av. Miguel Stefano, 4241, Água Funda – São Paulo (SP) – estacionamento para 2.000 carros).

(Fonte: Comunica Hub)

Projeto refloresta manguezais amazônicos com impacto positivo para 42 mil pessoas

Pará, por Kleber Patricio

Fotos: San Marcelo – Projeto Mangues da Amazônia/Sapucaia Filmes.

Para além da floresta tropical que está no centro das atenções pela importância no combate às mudanças climáticas globais, a Amazônia guarda em sua faixa costeira os maiores manguezais do planeta, com cerca de 8 mil km de extensão. De expressivo potencial como sumidouro de carbono e fonte de sustento por meio da pesca, o ecossistema é alvo de ações socioambientais inéditas que, após dois anos, chegam a novos dados científicos em conjunto com comunidades da região. Os resultados dão base ao uso sustentável e à conservação da biodiversidade, com a restauração de 14 hectares de áreas degradadas e atividades sociais e educativas em benefício de 42 mil pessoas em reservas extrativistas e áreas do entorno, no Pará.

“Devido a essa importante contribuição técnico-científica, hoje entendemos muito melhor a biodiversidade desse ecossistema para expandir o modelo de reflorestamento em outras áreas da região”, afirma Marcus Fernandes, pesquisador do Laboratório de Ecologia de Manguezal (LAMA), da Universidade Federal do Pará (UFPA), que apoia o Projeto Mangues da Amazônia. A iniciativa socioambiental, realizada pelo Instituto Peabiru com patrocínio da Petrobras, desenvolveu metodologia unindo ciência e conhecimento tradicional das comunidades em cinco municípios do território paraense banhado pelo Atlântico: Bragança, Augusto Correa, Tracuateua, Primavera e Quatipuru (PA).

Segundo Fernandes, em dois anos de atividades, a democratização da ciência com o modelo participativo de trabalho foi o diferencial do projeto, correalizado pela Associação Sarambuí, voltada a aproximar a academia da sociedade e suas demandas. “Juntamos peças essenciais do quebra-cabeça para o conhecimento sobre os manguezais da região, com a perspectiva de seguir adiante com novas contribuições, de forma ainda mais madura, em momento positivo de visibilidade para a Amazônia”, ressalta o pesquisador.

Mapeamento dos recursos

No campo ambiental, as ações resultaram na apresentação de uma proposta para futuros planos de manejo do caranguejo-uçá e do corte de madeira de mangue para fazer cerca e currais de pesca – prática comum nas três reservas extrativistas trabalhadas pelo projeto. A iniciativa tem como base o mapeamento realizado em conjunto com as comunidades locais para identificar onde ocorre a extração do recurso e com qual frequência e intensidade. Com base nas recomendações do trabalho, visando à retirada sustentável, os extrativistas estabelecerão de forma comunitária as regras de uso, para a posterior implantação do plano de manejo, por meio dos chamados “acordos de pesca”.

Uma comunidade de Tracuateua (PA) está sendo preparada como primeira experiência-piloto para início desse processo, na extração do caranguejo-uçá – objeto de uma tese de doutorado da UFPA, entre outras pesquisas acadêmicas de apoio ao projeto. “Com o mapeamento, colocamos o tema do manejo na agenda do debate, de modo a conciliar renda e conservação da biodiversidade, respeitando o ciclo de reprodução e desenvolvimento das espécies ao longo do ano”, explica Fernandes.

Em paralelo, as ações de reflorestamento do projeto Mangues da Amazônia contribuem para o retorno de caranguejos às áreas recuperadas após impactos, como os da extração de madeira. Além do aspecto ecológico, a iniciativa de repor árvores – no total, 155 mil mudas, em dois anos – funciona como fio condutor de atividades educativas planejadas para sensibilizar as comunidades sobre a importância da conservação.

Junto a esses legados, as ações nesses dois anos possibilitaram obter novos dados científicos sobre a biodiversidade dos manguezais amazônicos, necessários ao monitoramento da sua regeneração. O projeto desenvolveu protocolos e métodos de plantio de árvores adequados às características biológicas e realidade da região, o que abre novas perspectivas à restauração de áreas degradadas.

Inovações de olho no carbono

Foi possível aplicar técnicas inovadoras de produção de mudas e replantio, com descobertas, por exemplo, sobre a melhor produtividade dos viveiros quando banhados mais intensamente pelo fluxo das marés. Além dos métodos tradicionais, o trabalho demonstrou a eficácia do transplante de mudas da floresta para lugares onde têm maior probabilidade de vingar e crescer de forma sadia até o tamanho ideal para retorno ao ambiente natural.

“A partir desses aprendizados, o plano é expandir o reflorestamento para mais duas reservas extrativistas, nos municípios de Viseu (PA) e Corutapera (MA), já no estado vizinho”, revela Fernandes, na expectativa de futuros avanços no mercado de carbono. A vegetação restaurada em dois anos pelo Mangues da Amazônia (14 hectares) representa a fixação de cerca de 440 toneladas de carbono por ano, quando adulta.

A flora do manguezal é relevante para fixar o solo lamoso, como uma “bomba” de carbono, impedindo a erosão e estabilizando a linha de costa, além manter o equilíbrio ecológico e a ciclagem de nutrientes que garantem os recursos pesqueiros. Na Amazônia, o expressivo volume de matéria orgânica carreado pelos rios até o litoral confere características especiais aos manguezais da região, maiores e mais exuberantes em comparação a esse ecossistema no restante do País.

“Sabe-se que os ecossistemas de mangue da costa amazônica brasileira estocam mais do que o dobro de carbono em relação às florestas de terra firme na mesma região”, afirma Fernandes. Segundo ele, um dos legados do projeto socioambiental na área foi a geração de dados para análise do potencial de estocagem e de emissão de gases de efeito estufa, na perspectiva do mercado de créditos de carbono, com renda adicional para as comunidades extrativistas do mangue.

O poder da educação e engajamento social

No aspecto social – chave para o uso sustentável da biodiversidade –, as atividades abrangeram desde a qualificação profissional de jovens até o debate sobre questões de gênero e garantia de direitos. Além de mutirões de limpeza das praias e manguezais contra a poluição por resíduos, as atividades socioeducativas envolveram 1,2 mil estudantes de diferentes faixas etárias: o Clube do Recreio (crianças de três a seis anos), o Clube de Ciências (sete a 12 anos), o Protetores do Mangue (13 a 19 anos) e o AlfaMangue – iniciativa voltada à alfabetização de crianças como resposta às lacunas deixadas pela pandemia de covid-19.

“É preciso continuidade no longo prazo para consolidar os resultados iniciais e chegar a mais pessoas”, aponta John Gomes, gestor do Mangues da Amazônia. A articulação de parcerias locais junto aos setores público e privado deu eco aos desafios socioambientais, conferindo visibilidade aos manguezais e aproximando as populações locais de serviços básicos, como água e assistência à saúde. “Quem vive nas cidades passou a valorizar e olhar diferente para o mangue – não como lama, mas lugar rico em nutrientes, biodiversidade e carbono”, conclui Gomes.

Sobre o Projeto Mangues da Amazônia

O Mangues da Amazônia é um projeto socioambiental com foco na recuperação e conservação de manguezais em Reservas Extrativistas Marinhas do estado do Pará. É realizado pelo Instituto Peabiru e pela Associação Sarambuí em parceria com o Laboratório de Ecologia de Manguezal (LAMA), da Universidade Federal do Pará (UFPA), e conta com patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental. Com início em 2021 e duração de dois anos, o projeto atua na recuperação de espécies-chave dos manguezais através da elaboração de estratégias de manejo da madeira e do caranguejo-uçá com a participação das comunidades.

Sobre a Associação Sarambuí

A Associação Sarambuí é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) com sede em Bragança, Pará, constituída em 2015, cuja missão é promover a geração de conhecimento de maneira participativa, em prol da conservação e sustentabilidade dos recursos estuarino-costeiros. Suas ações são direcionadas ao ecossistema manguezal ao longo da costa amazônica brasileira, em particular no litoral do Estado do Pará. É uma das organizações realizadoras do projeto Mangues da Amazônia.

Sobre o Instituto Peabiru

O Instituto Peabiru é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) brasileira fundada em 1998 que tem por missão facilitar processos de fortalecimento da organização social e da valorização da sociobiodiversidade. Com sede em Belém, atua nacionalmente, especialmente no bioma Amazônia, com ênfase no Marajó, Nordeste Paraense e na Região Metropolitana de Belém (PA). É uma das organizações realizadoras do projeto Mangues da Amazônia.

(Fonte: Arco Comunicação & Design)

TV Cultura exibe documentário em parceria com Instituto Terra, de Sebastião Salgado

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Pixabay.

A TV Cultura exibe no dia 24 de dezembro, às 23h, o documentário inédito “Floresta do Rio Doce – Berçário das Águas”. Produzido com apoio do Instituto Terra – fundado por Sebastião Salgado e Lelia Wanick –, a atração mostra como ações de reflorestamento na divisa de Minas Gerais com o Espírito Santo recuperaram uma área degradada da Mata Atlântica após o rompimento da barragem em Mariana, em 2015.

Cidades que viviam tranquilas foram sacudidas pela tragédia do rompimento de uma barragem em novembro de 2015. O rastro de morte e destruição se espalhou pelo curso do Rio Doce e tirou dos pescadores sua única fonte de subsistência.

Para recompor o verde, o Instituto Terra trabalhou na proteção e recuperação das nascentes da Bacia Hidrográfica. E foi o embrião de um projeto responsável pelo replantio de 700 hectares de árvores na região que foi devastada. Dois milhões de mudas criaram a mata exuberante, responsável pela volta do quati, do lobo-guará, do tamanduá e do colorido de uma infinidade de pássaros e aves, que buscam a sombra das árvores e os córregos para matar a sede e se refrescar do calor.

Imagem: divulgação.

Com uma hora de duração, o documentário conta com a participação de Sebastião Salgado e mostra como a paisagem castigada pela erosão se recompôs. A secura deu lugar à terra encharcada. Matas nativas de áreas de proteção permanente e milhares de nascentes foram recuperadas. Além dos impactos na criação de gado, que agora tem um pasto mais verde.

Com produção, reportagem e roteiro de Laís Duarte, a atração ainda conhece o laboratório de sementes e um viveiro de mudas que salvam as árvores ameaçadas de extinção e restauram a mata ciliar e uma escola no coração do Instituto, que forma profissionais que acompanham todas as etapas do reflorestamento. Há também um trabalho com a rica diversidade da fauna e na produção de mel das “melíponas”, as abelhas sem ferrão.

E a semente que planta as florestas do Rio Doce também fomenta a educação dos jovens ambientalistas. A recomposição da flora, ao redor das nascentes, por sua vez, estimula a recuperação da floresta que se transforma, assim, num berçário de águas.

Ficha Técnica

Produção, reportagem e roteiro: Laís Duarte

Imagens: Alexandre Fortes e Jorio Silva (assistente)

Edição de texto: Jorge Valente

Produção: Ricardo Ferreira

Pós-produção: Leandro Silva

Direção do núcleo: Simão Scholz

Chefia de redação: Marília Assef

Direção de Jornalismo: Leão Serva.

(Fonte: TV Cultura)

Ex-moradora de Paris dá dicas de cinco lugares secretos para conhecer na cidade luz

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Por dois anos a digital influencer brasileira Faby Cayres morou em Paris e explorou cada cantinho de ponta a ponta. Morando no famoso 16e Arrondissement, área nobre da capital francesa, ela indica aqui seus cinco lugares favoritos para escapar, especialmente nos períodos de maior movimentação turística.

Confira 5 lugares em Paris não óbvios, que você precisa conhecer:

Boulangerie Bechú | Um cafezinho delícia para você pedir um chocolate quente e sentar nas cadeiras que ficam na calçada e observar a vida Parisiense acontecendo. Não deixe de experimentar a deliciosa Tartelettes aux Fraises. Uma tortinha de morangos que derrete na boca. Sugiro que, se você estiver de metrô, desça na estação Victor Hugo da linha 2 e vá caminhando até o café.

Yamagoya – Restaurante Asiático – Rue de la Convention, 77 | Eu gosto muito de comida asiática e aqui encontrei o melhor espetinho de camarão empanado da vida, além de um “Riz Cantonais” (arroz com ovos mexidos e ervilhas) e um “Nouilles nature” que é um macarrão bem fininho frito e com molho shoyu igualmente divino.

Centre Commerciale Les 4 Temps – 15, Parvis de La Défense

Como uma boa paulista, adoro shopping e você também vai se surpreender se eu te disser que em Paris não se encontra um shopping em cada esquina, como em São Paulo? Pois é, são raros os shoppings na forma como estamos acostumados. La Défense é a zona empresarial do ladinho de Paris. Costumamos dizer que onde encontramos os arranha-céus. Les 4 Temps é um shopping enorme onde vc encontra de tudo! Zara, H&M, Fnac… bons restaurantes e muita gente.

Finais de semana são inviáveis, véspera de Natal então? Intransitável. No entanto, se você tiver disponibilidade de ir dia de semana, o passeio é gostoso e te garante boas compras. Existe uma linha de metrô que te deixa dentro do shopping. Desça na última estação, La Défense, da linha 1 do metrô.

Outlet Marne-la-Vallée – Rue de la Garonne, 77700 Serris | A cidade da alta costura pode surpreender. Outlet nas redondezas de Paris? Sim, é possível encontrar. Não espere a última coleção, mas você pode garantir compras com ótimos descontos. Gucci, Prada, Valentino, todas estão lá. Com filas de espera para entrar aos finais de semana, mas tranquilas nos outros dias.

Jardim d’acclimatation – Bois de Boulogne | Trata-se de um grande parque com dezenas de opções de lazer para as crianças. Nos finais de semana quentes, as famílias parisienses comparecem em peso. Você paga para entrar e paga também para ir aos brinquedos, que tem desde montanha russa, carrinho bate-bate, até pista de patinação no gelo durante a temporada de inverno. O parque é muito bem cuidado e rende fotos lindas em qualquer época do ano.

Em Paris você não pode e nem deve fugir dos clichês, mas com essas dicas de lugares menos óbvios é possível ter uma experiência ainda mais profunda na cidade luz.

(Fonte: Agência Prioriza)

Pesquisadoras evidenciam o apagamento feminino na produção cultural brasileira

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Pexels.

Coordenado e escrito por advogadas, procuradoras da justiça, jornalistas e professoras, o livro “Mulheres, Direito e Protagonismo Cultural” oferece subsídios para a proteção e promoção dos direitos culturais sob a perspectiva de gênero. O título, lançamento da editora Almedina Brasil, fomenta uma discussão jurídica mais aberta e sensível à equidade entre homens e mulheres na efetividade dos direitos e liberdades culturais e na proteção do patrimônio cultural material e imaterial brasileiro.

A obra coletiva é coordenada pela Mestra em Direito Constitucional e presidente do Instituto Brasileiro de Direitos Culturais Cecília Nunes Rabelo; pela Procuradora do Estado de São Paulo Flávia Piovesan; pela bacharela em Direito Vivian Barbour e pela juíza de Enlace para a Convenção de Haia de 1980, Inês Virgínia Soares, e reúne textos de 48 especialistas.

As pesquisas e dados resgatados pelas autoras invocam a importância de valorizar o protagonismo feminino, compreendendo os desafios e as perspectivas no âmbito jurídico. Dividido em quatro partes, o livro adota como ponto de partida a reflexão sobre as estruturas protetivas dos direitos e saberes culturais das mulheres, com destaque à contribuição delas para uma cultura jurídica feminista.

Na segunda parte, o volume apresenta a força feminina como motriz das políticas, patrimônios e direitos culturais no Brasil, compreendendo a voz e a experiência das indígenas, negras, campesinas e migrantes, dentre outras, sob o enfoque interseccional e pautado na diversidade cultural.

Os capítulos vão do protagonismo das catadoras de mangaba de Sergipe ao das cineastas da região do Cariri; da importância das mulheres no pagode baiano à ocupação dos espaços pelas humoristas no Ceará; da relevância das indígenas Iny Karajá para preservação da identidade do grupo, até a transformação decorrente das lideranças femininas em comunidades indígenas. Esta seção também traz luz às memórias femininas apagadas das compositoras musicais.

Durante essas pesquisas, percebi muitas formas de apagamentos que submeteram as compositoras, mas quatro específicos, todos ligados, direta ou indiretamente, ao discurso do patriarcado sobre a incapacidade da criação por parte das mulheres: usurpação dos direitos autorais por maridos ou parceiros, dúvidas não fundamentadas sobre a veracidade do pertencimento da obra, ausência marcante de dados biográficos mesmo sobre grandes nomes e, incrivelmente, dúvidas de biógrafos e pesquisadores – de outros compositores ou sobre elas mesmo – sobre a obra das compositoras. Culturalmente, as mulheres são bombardeadas desde crianças sobre a incapacidade de criar. (Mulheres, Direito e Protagonismo Cultural, p. 131)

A terceira parte da obra é centrada na contribuição e resistência das mulheres para a memória coletiva e formação do patrimônio cultural. A diversidade de formas de estar no mundo e transformá-lo é trazida em capítulos que versam sobre o movimento político das negras nos últimos 50 anos no país, das ativistas e militantes contra a Ditadura Militar no Brasil, mulheres como protetoras das águas e, ainda, daquelas tratadas como feiticeiras nos Campos de Concentração do sertão cearense.

Por fim, o livro se concentra na voz e na experiência feminina por meio de entrevistas com aquelas que contribuem para a vivência e o fortalecimento da cultura. Os relatos de uma parteira tradicional, da idealizadora do Ballet para Cegos e de uma multiartista encerram a obra falando sobre a missão, a leveza e o empoderamento das mulheres. A ideia, segundo as autoras, é oferecer um impacto emancipatório e transformador, tendo como princípio maior a prevalência da dignidade humana.

Ficha técnica

Título: Mulheres, Direito e Protagonismo Cultural

Coordenadoras: Cecília Nunes Rabelo, Flávia Piovesan, Inês Virgínia Soares e Vivian Barbour

Editora: Almedina Brasil

ISBN/ASIN: 978-65-5627-721-9

Formato: 16x23cm

Páginas: 670

Preço: R$259,00

Link de venda: Almedina Brasil | Amazon.

Sobre as coordenadoras

Cecília Nunes Rabelo é advogada e Mestra em Direito Constitucional. É especialista em Gestão e Políticas Culturais pela Universidade de Girona (Espanha) e Instituto Itaú Cultural. Integra o Grupo de Estudos e Pesquisas em Direitos Culturais da Universidade de Fortaleza (CNPq/Unifor) e é Presidente do Instituto Brasileiro de Direitos Culturais – IBDCult.

Flávia Piovesan é Professora Doutora em Direito Constitucional e Direitos Humanos e Professora de Direitos Humanos do Programa de Pós Graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Foi membro da UN High Level Task Force on the implementation of the right to development e membro do OAS Working Group para o monitoramento do Protocolo de San Salvador em matéria de direitos econômicos, sociais e culturais. Foi membro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (2018 a 2021) e é Procuradora do Estado de São Paulo.

Inês Virgínia Soares é Mestra e Doutora em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Realizou pesquisa de pós-doutorado no Núcleo de Estudos de Violência da Universidade de São Paulo (2009-2010). Co-líder do Grupo de Pesquisa Arqueologia da Resistência da UFPel/CNPq. Desembargadora Federal no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) e Juíza de Enlace para a Convenção de Haia de 1980 na 3ª Região.

Vivian Barbour é bacharela em Direito (2012) e Mestra em Arquitetura e Urbanismo (2017), ambos pela Universidade de São Paulo. Fez graduação sanduíche em Estudos Urbanos na Universidad Autónoma de Madrid (2010). Membro da Comissão de Direito Urbanístico da OAB/SP e da Association of Critical Heritage Studies (ACHS). Autora do livro “O patrimônio existe? Sentidos da Vila Itororó” (Letramento, 2019).

Sobre a editora | Fundada em 1955, em Coimbra, a Almedina orgulha-se de publicar obras que contribuem para o pensamento crítico e a reflexão. Líder em edições jurídicas em Portugal, a editora publica títulos de Filosofia, Administração, Economia, Ciências Sociais e Humanas, Educação e Literatura. Em seu compromisso com a difusão do conhecimento, ela expande suas fronteiras além-mar e hoje traz ao público brasileiro livros sobre temas atuais, em sintonia com as necessidades de uma sociedade em constante mutação.

(Fonte: LC Agência de Comunicação)