“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
A Mata Atlântica, bioma que abrange 15% do território nacional, vem sofrendo com desmatamento há centenas de anos. Mas, em algumas propriedades de São Paulo, a floresta começa a renascer com o início dos plantios em áreas de restauração através do Hub AgroAmbiental – H2A. O projeto, gerenciado pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), prevê restaurar 400 hectares de florestas nativas, por meio dos plantios de mudas, sementes e da condução da regeneração natural, até o final de 2023.
O Hub AgroAmbiental nasceu como primeira iniciativa no Brasil a reunir os atores da produção agropecuária e da restauração florestal para trazer soluções técnicas, jurídicas e econômicas, com prazos reduzidos, aos projetos e necessidades de regularização e adequação ambiental do setor. O H2A é executado pelas organizações Imaflora, AL – Gestão, Política e Legislação Socioambiental, Flexus – Consultoria em Biodiversidade e Sustentabilidade e LL Ludovino Lopes Advogados. O financiamento é do programa do governo do Reino Unido Partnerships for Forests (P4F).
A iniciativa busca oferecer soluções integradas aos produtores com pendências judiciais e administrativas de recuperação e restauração da vegetação nativa e está em fase inicial em 12 propriedades no estado de São Paulo, sendo que todas devem já ter restaurado 356,7 hectares até março.
A restauração é uma modalidade que envolve a recomposição gradual de uma floresta que enfrentou o desmatamento. Atualmente, milhões de imóveis acumulam demandas de restauração em função da legislação federal ambiental. O H2A apresenta soluções técnicas, legais e financeiras, facilitando assim o contato entre as partes interessadas na resolução alternativa e conciliada de conflitos que envolvam compromissos de regularização ambiental das propriedades rurais.
Nas áreas de atuação do H2A, o processo de restauração envolve a construção de aceiros, controle de formigas cortadeiras, da vegetação indesejável, preparo do solo, plantio de mudas e/ou semente, adubação, entre outros processos como a manutenção das áreas e o monitoramento. Em parte das propriedades está sendo feito plantio consorciado com espécies madeireiras nativas, criando oportunidade para comercialização futura, de acordo com boas práticas de manejo.
Para Leonardo Sobral, gerente de cadeias florestais do Imaflora e coordenador Geral do H2A, “a iniciativa é um espaço seguro, ágil e eficiente de encontro entre todos os principais atores interessados em fazer a restauração florestal acontecer. Estão envolvidos o proprietário de terras e toda a cadeia de restauração florestal – redes de sementes, profissionais e técnicos, empresas executoras, que mantêm e monitoram a restauração até o carbono –, conectando-os com o outro lado, que são agentes financeiros, instituições doadoras, investidores em restauração florestal, em carbono, em serviços ambientais e, também, captadores que estão se especializando em mapear e identificar fontes para apoiar processos de restauração”.
Em 2021, a ONU decretou o início da Década da Restauração de Ecossistemas para mobilizar ações em várias frentes no planeta, colocando o Brasil no centro das atenções. Soma-se ainda, que “prevenir, deter e reverter a degradação – seja das florestas ou ambientes marinhos” está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). “A restauração florestal vem sendo colocada cada vez mais no foco das discussões sobre preservação da biodiversidade e combate às mudanças climáticas, por isso, nos próximos anos, o país deverá dar ênfase a medidas de comando e controle, aumentando a procura por restauração florestal”, conclui Sobral.
Estudos do Partnerships for Forests (P4F) em parceria com a Coalizão Brasil ainda de 2020 apontam que o país possui instrumentos legais, mecanismos de obrigação de compensação florestal e processos de licenciamento ambiental que podem contribuir para a agenda de restauração, tendo em vista que ao ter de cumprir com essas obrigações legais, produtores rurais e empresas acabam criando uma demanda efetiva por essa atividade.
Sobre o Imaflora
O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola – Imaflora – é uma associação civil sem fins lucrativos, criada em 1995, que nasceu sob a premissa de que a melhor forma de conservar as florestas tropicais e dar a elas uma destinação econômica, associada a boas práticas de manejo e a uma gestão responsável dos recursos naturais. O Imaflora acredita que a certificação socioambiental é uma das ferramentas que respondem a parte desse desafio, com forte poder indutor do desenvolvimento local, sustentável, nos setores florestal e agrícola. Dessa maneira, o Instituto busca influenciar as cadeias produtivas dos produtos de origem florestal e agrícola, colaborar para a elaboração e implementação de políticas de interesse público e, finalmente, fazer, de fato, a diferença nas regiões em que atua, criando ali modelos de uso da terra e de desenvolvimento sustentável que possam ser reproduzidos em outros municípios, regiões ou biomas do Brasil.
Mais informações: https://www.imaflora.org/.
(Fonte: Agência Profile)
O Comitê Intersetorial criado pela Secretaria Municipal de Saúde para elaboração do Plano Municipal pela Primeira Infância (PMPI) promove o evento Criança Cidadã no dia 11 de março, das 8h30 às 11h30, nas dependências da Escola Ambiental Bosque do Saber. A proposta é organizar oficinas e brincadeiras voltadas a crianças de 3 a 6 anos de idade e ouvir o que elas têm a dizer sobre a cidade e temas como família, saúde, educação, esporte e alimentação. O evento é gratuito e serão disponibilizadas 120 vagas divididas por idade. O link com o formulário para a inscrição está disponível no site da Prefeitura até a data do evento ou até encerrar o limite de vagas.
De acordo com a direção do Comitê, a construção do Plano tem a criança como protagonista e por isso ela precisa ser ouvida. O modelo de escuta escolhido foi a forma lúdica, por meio de oficinas com atividades recreativas, acompanhadas por profissionais especializados que irão registrar necessidades e opiniões dos participantes.
A abertura do Criança Cidadã será às 8h30 e a programação seguirá com a apresentação do Projeto Fantoche e apresentação de teatro. Entre 9h50 e 10h30 os organizadores servirão um lanche para as crianças participantes. As oficinas terão início às 10h30, com a separação dos grupos por faixa etária. Serão quatro oficinas, com 30 vagas em cada uma delas.
A Oficina de Música, com o tema Alimentação, será direcionada a crianças de três anos; a Oficina do Brincar, com o tema Profissões, Saúde, Educação e Esportes, será voltada para crianças de quatro anos; já a Oficina de Colagem, tema Cidade e Espaços Físicos, será voltada para as crianças de cinco anos, e a Oficina de Contação de História, tema Família e Prevenção à Violência, para seis anos de idade.
Em virtude da limitação de espaço nas salas onde serão realizadas as atividades, cada criança poderá estar acompanhada de apenas um responsável.
Plano Municipal pela Primeira Infância | O Plano Municipal pela Primeira Infância (PMPI) é um instrumento de gestão para a implementação de políticas públicas capaz de fortalecer o Sistema de Garantia de Direitos e permitir um olhar mais apurado das infâncias no município, alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com o que traz o Marco Legal da Primeira Infância.
O objetivo é priorizar as necessidades das crianças e, dessa forma, contribuir para efetivar as melhorias almejadas e garantir os direitos deste público, considerando a potencialidade de desenvolvimento e aprendizagem dos primeiros seis anos de vida no decurso dos próximos dez anos.
Serviço:
Evento Criança Cidadã
Data: 11 de março (sábado)
Horário: 8h30 às 11h30
Local: Escola Ambiental Bosque do Saber – Rua João Batista D’Alessandro, 610 – Jardim do Sol
Inscrições: até a data do evento
Link para inscrições: https://www.indaiatuba.sp.gov.br/educacao/inscricoes-para-eventos/.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Para quem está em busca de sair da rotina, se desligar do mundo e se reconectar consigo mesmo, o Parque Estadual da Cantareira – administrado pela Urbia em parceria com a Vinho Tinta, empresa que cria vivências utilizando o vinho e a arte – proporcionará uma experiência única de pintura ao ar livre na Pedra Grande. Com data marcada para 11 de março, o evento inclui van para transporte até o mirante e materiais de pintura, além de uma taça de vinho para que os participantes possam contemplar a vista panorâmica da cidade de São Paulo. Ao todo, são 40 ingressos disponíveis, que podem ser adquiridos pelo site Vinho Tinta.
O evento será conduzido pelo artista Pablo Hércules e os integrantes receberão cavaletes, banquetas, godês e aventais para que se sintam mais confortáveis. Ao final da atividade, os participantes poderão levar para casa a tela que pintaram durante o evento. Para tornar a experiência ainda mais completa, haverá opção de compra de vinhos, sucos e aperitivos no local.
O horário de saída da van é às 15h30, próximo ao Portão 5 do Parque Horto Florestal, e o evento iniciará às 16h, com previsão de término às 18h. Crianças a partir de 10 anos podem participar da ação e receberão suco ao invés do vinho. Vale ressaltar que pessoas que adquirirem mais de um ingresso ganharão uma taça de vinho extra.
Serviço:
Pintura ao ar livre no mirante da Pedra Grande
Datas: 11 de março
Horário de saída da van: 15h30
Duração do evento: 16h às 18h
Local: mirante da Pedra Grande, no Parque Estadual da Cantareira
Endereço do Parque: Rua do Horto, 931 – São Paulo, SP
Endereço do estacionamento: Av. José da Rocha Viana, 62 – São Paulo, SP
Valor do ingresso: R$297
Link para compra de ingresso
Transporte público
Quem optar pelo transporte público poderá pegar uma das linhas de ônibus que partem do Terminal Santana e Tucuruvi, as alternativas são: 2020/10 Metrô Tucuruvi–Horto Florestal (ponto final); 1018/10 Metrô Santana–Vila Rosa; e 1775/10 Metrô Santana–Vila Albertina.
(Fonte: Máquina Cohn & Wolfe)
A SP-Arte terá, a partir de 18 de março, um espaço permanente para realização de eventos ligados à arte contemporânea e exposições em São Paulo. Uma exposição de Hélio Oiticica abrirá a programação. Entre as obras selecionadas, o primeiro “Penetrável” construído pelo artista em 1961, como homenagem a Mario Pedrosa no seu exercício experimental de liberdade, estará aberto ao público, mantendo sua gênese formal e vivencial. Da bidimensionalidade à performance, a mostra é organizada por Luisa Duarte e pela galeria Gomide&Co.
O endereço que abrigará o espaço é uma das icônicas casas da Vila Modernista, nos Jardins, um dos poucos projetos do artista e arquiteto Flávio de Carvalho (1899-1973) realmente construído. A casa é a única entre as 17 casas da vila inteiramente restaurada na versão original. A Casa SP-Arte é uma iniciativa conjunta da feira paulistana com a Gomide&Co.
(Fonte: a4&holofote comunicação)
Até o próximo dia 27 de fevereiro (segunda-feira), estão abertas as inscrições para as audições de bailarinos e bailarinas para a Cia. Ballet de Cegos, primeiro e único grupo de dança formado por deficientes visuais existente em todo o mundo.
A Cia., que é dirigida por Fernanda Bianchini, bailarina e fisioterapeuta que criou o método pioneiro de ensino de dança para cegos, hoje é referência na aplicação da 2ª arte dentro do processo de inclusão e acolhimento desse público, com ênfase nos resultados terapêuticos e pessoais que também proporciona.
Hoje, a Cia. Ballet de Cegos da Associação Fernanda Bianchini é composta por cerca de 20 bailarinos e já se apresentou em vários países – como Argentina, Inglaterra, Alemanha, Polônia, EUA, México e Chile –, e em todo o território brasileiro, com destaque para a participação na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012. Em 2015, o grupo foi tema do documentário “Olhando para as Estrelas”, do cineasta Alexandre Peralta, produção que recebeu diversos elogios da crítica especializada pela abordagem sincera, delicada e inclusiva sobre o trabalho dos dançarinos cegos.
Podem se inscrever pessoas cegas ou com outras deficiências com idade a partir de 18 anos, com nível intermediário em dança clássica ou contemporânea e flexibilidade de horários para ensaios e apresentações. Os currículos com foto devem ser encaminhados para o e-mail secretaria@afbb.ong.br até o próximo dia 27 de fevereiro, às 23h59.
A audição será realizada na sede da AFB – Rua Domingos de Morais, 1.765 – São Paulo – SP -, no dia 3 de março de 2023, das 9h00 às 10h30, para uma banca formada pela coordenação pedagógica da entidade e convidados. Os selecionados na audição passarão por entrevista com a coordenação e, caso aprovados, receberão uma remuneração acordada com os dirigentes da Associação Fernanda Bianchini.
Mais informações sobre a Associação Fernanda Bianchini:
Facebook: https://www.facebook.com/www.associacaofernandabianchini.org
Site: www.associacaofernandabianchini.org
Instagram @associacaofernandabianchini
Youtube: Associação Fernanda Bianchini
Telefone: (11) 50848542.
(Fonte: Central de Inovação)