“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
Com águas cristalinas e praias paradisíacas, Fernando de Noronha é um dos destinos turísticos mais lindos do Brasil. Foi, inclusive, declarado Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco em reconhecimento à sua importância ecológica e mundial. De acordo com Renata Guedes, fundadora da Single Trips, agência de viagens especializada em solteiros, Fernando de Noronha deveria fazer parte do roteiro de qualquer brasileiro que gosta de viajar, mas muitos deixam de conhecê-lo porque preferem destinos estrangeiros. “O que observo é que há muitos turistas que se esforçam e vão para lugares distantes, mas não vão conhecer o que tem dentro do próprio país. Eu visitei Noronha e posso garantir que há praias muito mais bonitas do que na Tailândia, país em que estive recentemente”, destaca.
A fundadora da Single Trips afirma que o roteiro da agência para Fernando de Noronha é um dos mais cobiçados. “Vamos a lugares incríveis, como a Baía do Sancho, Baía dos Porcos, Baía do Sueste, a principal praia de alimentação das tartarugas, e alguns mirantes para apreciar paisagens de tirar o fôlego”, conta.
Além disso, segundo Renata, o roteiro também conta com um passeio de barco privativo que passa por todas as praias do Mar de Dentro e a possibilidade do viajante praticar Planasub, modalidade de mergulho, inventada em Noronha, onde a pessoa segura uma prancha de acrílico enquanto é puxada pelo barco por um cabo. O próximo roteiro da Single Trips para Noronha acontece de 21 a 26 de março.
Confira dez características únicas de Fernando de Noronha:
– Fernando de Noronha é formado por 21 ilhas e ilhotas, sendo a maior delas a ilha de Fernando de Noronha, com 17 km² de área e a única que é habitada permanentemente.
– O arquipélago recebeu o nome em homenagem ao nobre português Fernão de Loronha, que teria sido o primeiro a desembarcar na ilha, em 1503.
– Fernando de Noronha foi ocupada por franceses e holandeses no século XVII, antes de ser definitivamente incorporada ao território brasileiro em 1737.
– A ilha é considerada um santuário ecológico, com grande diversidade de fauna e flora. Lá é possível encontrar espécies únicas de aves, como o atobá-de-pé-vermelho e o frade.
– A ilha é um paraíso para os amantes do mergulho, com águas cristalinas e ricas em vida marinha. É possível avistar desde pequenos peixes coloridos até grandes tubarões. Por sinal, o arquipélago é considerado um dos melhores pontos de observação de golfinhos do mundo, com diversas espécies avistadas ao longo do ano.
– Em Fernando de Noronha está localizada a Praia do Sancho, eleita a melhor praia do mundo pelo TripAdvisor em 2019.
– A ilha abriga um importante centro de pesquisa sobre a vida marinha, o Tamar, que é responsável pela conservação das tartarugas marinhas em todo o Brasil.
– A ilha abriga um presídio desativado que hoje funciona como museu. A prisão ficou em funcionamento até 1957.
– Fernando de Noronha é considerada a primeira Área de Proteção Ambiental (APA) marinha do Brasil, criada em 1988.
– Apesar de ser um destino turístico muito procurado, Fernando de Noronha limita o número de visitantes por dia a 500, de modo a preservar o ecossistema local.
Sobre a Single Trips
A empresa nasceu em 2015, com o propósito de “Não deixe de ser feliz por não ter companhia”. Cada novo roteiro elaborado pela equipe gera uma rica transformação na vida de cada participante, que se permite descobrir novos caminhos incríveis juntamente com um grupo de pessoas divertidas e, o melhor, sem preocupação com hospedagem, guia, passeios, alimentação, atrações e transporte proporcionando uma experiência única. Para mais informações, acesse https://www.singletrips.com.br/ ou as redes sociais @singletrips.
Sobre Renata Guedes
A fundadora da agência Single Trips, quando terminou um relacionamento duradouro, sentiu-se totalmente sozinha, sem amizades, sem energia e com baixa autoestima. Percebeu que poderia fazer algo para as pessoas, que como ela, não tinham perspectiva para curtir a vida sozinha. Ela reagiu. Decidiu que não seria alguém que desistiria de viver um sonho por estar solteira e foi buscar em grupos de viagem a companhia que faltava. Depois do primeiro roteiro deste tipo, ela se descobriu e mergulhou fundo no mundo dos solteiros viajantes.
Fez várias viagens deste tipo. E um belo dia, quando a ideia de estar solteira já não a assustava mais, ela decidiu que precisava ajudar outras pessoas que estavam passando pela mesma situação que ela tinha passado. Trocou a fisioterapia pelo turismo e passou a ajudar as pessoas trazendo autoestima, segurança e companhia. Criou a Single Trips, uma agência de viagens especializada em roteiros para solteiros, cujo objetivo é promover experiências compartilhadas e novas amizades.
(Fonte: Carolina Lara Assessoria de Imprensa)
Diante da demanda crescente e da necessidade de garantir à população cuidados com a saúde mental de maneira mais efetiva e acessível, a Prefeitura de Indaiatuba e o Centro Universitário Max Planck (UniMAX), do Grupo UniEduK, lançam no dia 15 de março, às 19h, o novo Centro de Pesquisa e Inovação em Saúde Mental (CISM). O projeto tem por objetivo o desenvolvimento de tecnologias de saúde mental digital e a implementação de estratégias efetivas para transformar e aumentar a acessibilidade em tratamentos de saúde mental no Sistema Único de Saúde (SUS) em Indaiatuba nos próximos dez anos. Profissionais de saúde, pesquisadores da área e alunos podem se inscrever clicando aqui.
O projeto inovador será desenvolvido em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a Universidade de Yale, a Universidade de Harvard e o Instituto Karolinska, além da iniciativa privada por meio do Banco Industrial do Brasil.
Segundo o prefeito de Indaiatuba, Nilson Gaspar, investir em saúde mental nunca foi tão necessário como nos dias de hoje. “Com o advento da pandemia de Covid-19, as pessoas passaram a enxergar com mais clareza que cuidar da saúde mental é algo indispensável e primordial para ter qualidade de vida”, comentou Gaspar.
Centro de Pesquisa e Inovação em Saúde Mental (CISM)
O CISM atuará basicamente em três eixos. A primeira área envolve a necessidade de avançar nas pesquisas em Neurociência de Precisão em saúde mental. Isso será vinculado à Corte Transgeracional Brasileira de Alto Risco para Transtornos Mentais, que permite pesquisadores e estudantes em ciências de saúde mental investigar os fatores genéticos e ambientais que precipitam transtornos mentais em um estudo com 2.511 crianças e adolescentes acompanhados por mais de uma década.
A segunda área tem como foco desenvolver e testar novas tecnologias de intervenção em transtornos mentais utilizando de soluções digitais e criando hubs de inovação. Ao longo dos próximos anos, o CISM vai implementar um sistema de tratamento por aplicativo para alguns transtornos mentais comuns, no sistema de saúde de Indaiatuba. O aplicativo Conemo – acrônimo para Controle Emocional – se mostrou eficaz em reduzir significativamente sintomas de Depressão.
Nessa nova iniciativa, pacientes das UBSs de Indaiatuba que apresentem sintomas de depressão, ansiedade e insônia poderão receber o tratamento, que é totalmente digital e auto aplicado. Os protocolos são baseados em princípios de Terapia Cognitivo-Comportamental, uma técnica comprovadamente eficaz para o tratamento destes transtornos. A proposta é que esta nova tecnologia possa ser integrada ao serviço de saúde e oferecida para a população de forma continuada após a conclusão do estudo.
O terceiro eixo vai atuar sobe a perspectiva de reduzir o tempo entre a descoberta de intervenções eficazes em saúde e sua utilização na prática clínica, percurso que hoje leva em torno de 20 anos. O CISM desenvolverá estudos com foco na implementação de intervenções de saúde mental sofisticadas, como terapia cognitivo-comportamental pela internet e visitas domiciliares focadas no apego seguro de mães e bebês ao SUS.
“O CISM é um projeto inovador no Brasil, que certamente será um divisor de águas no que diz respeito à saúde mental”, comentou Luciana Mori, diretora da UniMAX. “Nos próximos anos, graças à parceria público-privado, vamos ter um grande avanço tanto na capacitação dos nossos alunos e profissionais da área quanto na oferta de tratamentos mais avançados e assertivos para a população de Indaiatuba”, ressaltou.
Em todo Estado de São Paulo, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, 12% de toda a população necessitam de algum tipo de acompanhamento, seja ele contínuo ou eventual. Somente no ano passado, 233 mil pessoas procuraram ajuda em ambulatórios e hospitais. Em 2021, esse número era 230,5 mil. Dados relevam ainda que 3% da população no Estado sofrem com transtornos mentais severos e persistentes, enquanto que mais de 6% da população no Estado apresenta transtornos psiquiátricos graves decorrentes do uso de álcool.
Serviço:
Lançamento do Centro de Pesquisa e Inovação em Saúde Mental (CISM)
Data: quarta-feira, 15 de março;
Horário: 19h
Local: Auditório da UniMAX – Avenida 9 de Dezembro, 460, Jardim Leonor – Indaiatuba/SP.
Quem pode participar: Alunos da UniMAX, profissionais de saúde e pesquisadores da área.
Inscrições: clique aqui.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Nos sábados de março de 2023, sempre com concentração às 14h30 e saída às 15h, a Cia do Tijolo realiza uma temporada de apresentações gratuitas da “Corteja Paulo Freire”, um trabalho musical poético que será realizado em quatro locais de São Paulo, agrupando integrantes do grupo e companhias parceiras, celebrando o centenário de Paulo Freire.
No dia 18 de março (sábado), na sede da Cia dos Inventivos, na Vila Prudente, e no dia 25 de março (sábado), o cortejo sai da sede da A Próxima Companhia e segue até o Elevado Costa e Silva – o Minhocão.
Com bonecos gigantes de Patativa do Assaré, Federico Garcia Lorca, Ivone Gebara, Dom Helder Câmara e do próprio Paulo Freire, a Cia do Tijolo promove um coro para reabertura dos trabalhos depois de um longo inverno. “Como no carnaval de Olinda, no momento da saída do Homem da Meia-Noite, que inaugura o carnaval, como nas saídas de santo ou nas procissões católicas, nos juntaremos aos nossos bonecos gigantes para abrir nossos trabalhos após o fim da Pandemia. Junto de nós, o aniversariante, nosso personagem principal: Paulo Freire”, comenta o grupo.
A criação de uma Corteja, assim, no feminino, mistura do substantivo cortejo e do verbo cortejar conjugado na terceira pessoa do singular ou na segunda pessoa do imperativo afirmativo (corteja!), busca promover a ideia de coletividade, respeito, caminhada, gentileza, cumprimentar- se, cuidado e galanteio.
A ação faz parte do projeto “A Cabeça Pensa onde os Pés Pisam – celebrando Paulo Freire no seu centenário”, contemplado na 37ª Edição do Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. Com este projeto, a Cia do Tijolo propõe um conjunto de ações articuladas para celebrar, homenagear e fazer justiça a Paulo Freire, às professoras e aos professores brasileiros. “Nosso patrono da educação é um dos pensadores brasileiros mais importantes, o mais reconhecido internacionalmente, um dos intelectuais mais citados em artigos acadêmicos, teses e dissertações mundo afora. Isso já seria motivo de sobra para cantarmos em verso e prosa a existência desse pernambucano eminente”, comenta a Cia do Tijolo.
Sobre a Cia do Tijolo
A Cia do Tijolo nasceu do desejo de fazer um espetáculo a partir da obra de Patativa do Assaré. Assim foi criado o espetáculo “Concerto de Ispinho e Fulô”. Outro poeta, Federico Garcia Lorca, inspirou seu segundo espetáculo “Cantata para um Bastidor de Utopias” e o educador Paulo Freire inspirou a terceira criação do grupo: “Ledores no Breu”. O último espetáculo “O Avesso do Claustro”, convida o público para um encontro com uma das figuras mais importantes da história brasileira do século XX, Dom Helder Câmara, o bispo vermelho.
Com seus espetáculos a Cia do Tijolo recebeu indicações em importantes premiações, foi três vezes vencedora do Prêmio Shell, duas vezes vencedora do Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro e duas vezes indicada ao Prêmio Governador do Estado de São Paulo. Informações: www.facebook.com/ciadotijolo, www.instagram.com/ciadotijolo, www.ciadotijolo.com.br.
Ficha Técnica – Atuadores: Arce Correia, Dinho Lima Flor, Rodrigo Mercadante, Karen Menatti, Cris Raséc, Fabiana Vasconcelos Barbosa, Thais Pimpão, Lucas Vedovoto, Artur Mattar, João Attuy | Músicos: Marcos Coin, William Guedes, Jonathan Silva, Leandro Goulart, Maurício Damasceno, Clara Kok Martins | Direção: Rogério Tarifa, Dinho Lima Flor, Rodrigo Mercadante e Karen Menatti | Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini | Coordenação de Produção: Suelen Garcez.
Serviço:
Corteja Paulo Freire, com Cia do Tijolo
Sinopse: Trabalho musical poético que celebra o centenário de Paulo Freire. Como no carnaval de Olinda, no momento da saída do Homem da Meia-Noite que inaugura o carnaval, como nas saídas de santo ou nas procissões católicas, nos juntaremos aos nossos bonecos gigantes, Patativa do Assaré, Federico Garcia Lorca, Ivone Gebara, Dom Helder Câmara, num coro para reabertura dos trabalhos depois de um longo inverno. Junto de nós, o aniversariante, nosso personagem principal, Paulo Freire.
Duração: 90 minutos
Classificação: Livre
Grátis
Quando: 18 de março de 2023 (sábado) – Horário: Concentração às 14h30 – Saída às 15h
Itinerário do cortejo: Saída da sede da Cia dos Inventivos, que fica na Rua Limeira, 19, Quinta da Paineira (próximo ao Metrô Vila Prudente) e percurso pelo entorno da cia.
Quando: 25 de março de 2023 (sábado) – Horário: Concentração às 14h30 – Saída às 15h
Itinerário do cortejo: Saída da sede da Próxima Companhia até o Minhocão
Imagens em vídeo da Corteja Paulo Freire: https://www.youtube.com/watch?v=Uxws5mjZ8Wo | https://www.instagram.com/reel/Ck1RrEQJMom/
Realização: Cia do Tijolo, Cooperativa Paulista de Teatro e Secretaria de Cultura da Cidade de São Paulo. A Corteja Paulo Freire tem a parceria com os grupos Engenho Teatral, Pombas Urbanas, Cia dos Inventivos e A Próxima Companhia.
(Fonte: Assessoria de Imprensa Luciana Gandelini)
Getúlio Vargas coloca cocar invertido em homem altoxinguano durante a inauguração da Base aérea do Cachimbo; à direita, Tapiyry Kamaiurá, Serra do Cachimbo, 1954. Crédito: Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Henri Ballot.
Já estão abertas as inscrições para a 5ª Bolsa IMS de Pesquisa em Fotografia. A iniciativa busca contemplar uma maior representatividade de vozes e de identidades. Nesta edição, as duas bolsas serão destinadas a pessoas pesquisadoras nascidas ou residentes que desenvolvam pesquisas sobre e/ou que tenham como local de trabalho e pesquisa as regiões afetadas pela ação da Fundação Brasil Central – Mato Grosso, Tocantins, Goiás, sul do Pará, sul do Amazonas e Distrito Federal. Uma das bolsas será destinada a uma pessoa pesquisadora negra ou indígena. O valor é de R$30 mil para cada projeto, pago em 12 parcelas mensais de R$2.500,00. As inscrições ficam abertas até 7 de maio e o resultado será divulgado em junho no site do IMS.
Os projetos inscritos devem propor análises críticas a respeito de um conjunto de imagens do acervo do IMS, de autoria da fotógrafa Alice Brill e dos fotógrafos José Medeiros, Henri Ballot e Marcel Gautherot, realizadas no âmbito do processo de colonização da região central brasileira, lançado pelo presidente Getúlio Vargas em 1938 e conhecido popularmente como a Marcha para o Oeste, que teve como órgão executor a Fundação Brasil Central (FBC).
Serão bem-vindos projetos que tenham como propósito resgatar e valorizar pontos de vista e narrativas das e sobre as pessoas fotografadas, sejam elas pertencentes aos povos indígenas invadidos ou a outras populações que lá habitavam ou que lá chegaram com a promessa de uma vida melhor, e que também sofreram as consequências do processo de ocupação pela FBC, como as pertencentes a comunidades quilombolas, seringueiras, castanheiras e de trabalhadores arregimentados em diversos lugares do Brasil para participar dessa empreitada.
Para concorrer, é recomendável ter concluído o mestrado ou, em sua falta, ter graduação completa em qualquer área e comprovar pelo menos três anos de experiência na realização de projetos de pesquisa em ciências humanas ou sociais. A pessoa concorrente deve ser nascida, residente ou ter como local de trabalho e pesquisar as regiões de Mato Grosso, Tocantins, Goiás, sul do Pará e sul do Amazonas. Em caso de pessoas estrangeiras, é necessário residir no Brasil há, no mínimo, um ano.
Ao término do projeto, cuja duração máxima é de um ano, deverá ser apresentado um relatório final, um artigo de conclusão do trabalho e uma palestra aberta ao público. Os acervos do IMS que serão consultados durante a pesquisa se encontram disponíveis digitalmente, garantindo assim a realização dos trabalhos de forma remota.
Apresentação do tema e do eixo temático:
Em nome do vazio – Fotografia, conquista e colonização de Estado no âmbito da Marcha para o Oeste
O IMS possui em seu acervo mais de 1.500 imagens vinculadas, direta ou indiretamente, ao universo de ações da Fundação Brasil Central (FBC), nas décadas de 1940 e 1950.
O conjunto fotográfico é bastante heterogêneo, tanto nos aspectos estéticos como nos motivos geradores das imagens e na trajetória que elas construíram ao longo do tempo. Nele existem fotografias totalmente inéditas, assim como outras amplamente conhecidas, que tiveram múltiplas publicações desde sua primeira veiculação em revistas e jornais.
Algumas das fotografias desse conjunto, aquelas diretamente ligadas aos povos que hoje integram o Parque Nacional do Xingu, participam atualmente da exposição “Xingu: contatos”, no IMS Paulista (até 9/4/23), iniciativa que iniciou a revisão da história dessas imagens e contou com a colaboração de pesquisadores e lideranças indígenas por meio da identificação de pessoas, locais e situações retratadas. É a primeira vez, contudo, que o conjunto mais amplo, em termos geográfico e temático, é reunido pelo IMS a partir do mesmo contexto gerador, que foi a atuação colonizadora da FBC, com o apoio de outras entidades governamentais, no âmbito da Marcha para o Oeste.
As imagens mais antigas, datadas de 1948, são de autoria de Alice Brill, então uma jovem fotógrafa em sua primeira viagem de trabalho e uma das poucas mulheres a produzir material imagético da região naquele momento. Alice registrou a expedição de uma comissão parlamentar liderada pelo então deputado federal Café Filho que visitou Uberlândia, Goiânia, Aragarças, Xavantina, ilha do Bananal, São Domingos e os postos indígenas da FBC Xingu e Kuluene com o objetivo de avaliar o trabalho desenvolvido pela Fundação Brasil Central (FBC).
Também em 1948, Marcel Gautherot realizou ampla documentação do povo Karajá e das paisagens da ilha do Bananal, às margens do rio Araguaia. Registrou, no ano seguinte, trechos da Estrada de Ferro Tocantins (EFT), administrada pela Fundação Brasil Central. Os violentos conflitos gerados pela ferrovia, sobretudo depois da sua incorporação pela FBC, com os povos que habitavam a região e, especificamente, com o povo Asuriní do Tocantins, foram noticiados em grande escala pela imprensa. As fotografias que Gautherot realizou desse povo, em 1953, registraram o primeiro contato oficial com o SPI, em busca de uma relação mais pacífica. Nessa mesma região, às margens do rio Tocantins, o francês fotografou o garimpo de diamantes na comunidade da Vila de Tauiry, outra atividade fortemente ligada aos conflitos na região.
Entre os arquivos dos fotojornalistas da revista O Cruzeiro, José Medeiros e Henri Ballot, foram encontrados registros de diversas expedições ao Brasil Central lideradas pela FBC, pelo Serviço de Proteção ao Índio (SPI) e pela Aeronáutica. Medeiros criou um forte vínculo com as populações indígenas do Xingu a partir de 1949, quando realizou a primeira das várias viagens que faria à região acompanhando as expedições da Aeronáutica para mapeamento de rotas aéreas e construção de campos de pouso.
Edições anteriores | A Bolsa IMS de Pesquisa em Fotografia tem como objetivo estimular o estudo da história da fotografia brasileira e das obras de seu acervo. Criada em 2018, já contemplou cinco projetos inéditos desenvolvidos em eixos temáticos a partir de imagens dos fotógrafos Marc Ferrez (2018), Stefania Bril (2019), Maureen Bisilliat (2020), Marcel Gautherot (2020) e Albert Frisch (2021). Os projetos selecionados estão no site do IMS, neste link.
Para se inscrever:
As inscrições estarão abertas no período de 7 de março a 7 de maio de 2023. A candidatura é feita em duas etapas:
– Preenchimento do formulário de inscrição online, neste endereço
– Envio do material de inscrição, descrito no edital, exclusivamente por e-mail, até 23h59 do dia 7 de maio, para o endereço bolsadepesquisa@ims.com.br.
O edital da bolsa está disponível neste link.
(Fonte: Instituto Moreira Salles)
O Coral Paulistano, um dos corpos artísticos mais tradicionais do Theatro Municipal desde sua fundação no ano de 1936 por Mário de Andrade, apresenta no dia 16 de março, no Salão Nobre, às 20h, um clássico do compositor argentino Ariel Ramírez: a “Misa Criolla”.
Abrindo a noite, serão apresentadas as obras “Amestsetan”, do compositor e maestro espanhol Javier Busto, e “Choros no. 3 Pica-Pau”, do brasileiro Heitor Villa-Lobos. Em seguida, o Coral apresenta obra composta por Ramírez em 1964 que mistura o folclore latino-americano às tradições católicas e da música sacra do continente.
A obra contará com o acompanhamento do grupo Palimpsesto, composto por 6 músicos que usarão violão, charango boliviano, tiple colombiano, quatro venezuelano, quenas e zamponhas (flautas andinas), bombo leguero argentino e percussões.
Inspirada e dedicada a duas religiosas alemãs, as irmãs Elizabeth e Regina Brückner, que ajudaram com alimentos os prisioneiros de um campo de concentração durante o nazismo, a obra ganhou muita popularidade a partir da interpretação de Mercedes Sosa, um dos maiores nomes da música latinoamericana e expoente da Nueva Canción argentina. A apresentação terá duração de 45 minutos com ingressos de R$12 a R$32.
O coro conta ainda com uma intensa programação neste semestre, que inclui, nos dias 7 e 8 de abril, sexta-feira e sábado pré-Páscoa, na Sala de Espetáculos, a obra “A Paixão Segundo São João”, de Arvo Pärt, que será interpretada junto à Orquestra Sinfônica Municipal. A criação, que se iniciou em 1980, usa como texto os capítulos 18 e 19 do Evangelho Segundo São João. Na obra, solistas, um coro, um órgão e apenas mais quatro instrumentos: um oboé, um fagote, um violino e um violoncelo, compõem uma liturgia coral inesquecível do século XX. Os ingressos vão de R$12 a R$64.
O coral se apresenta ainda no mês de maio na Ópera Fora da Caixa “Blue Monday”, de George Gershwin.
Serviço:
Coral Paulistano apresenta “Misa Criolla”
Maíra Ferreira, regência
Fábio Diniz e Marcus Loureiro, tenores
Ademir Costa e Xavier Silva, barítonos
Grupo Palimpsesto
Programa
JAVIER BUSTO
Ametsetan (7’)
HEITOR VILLA-LOBOS
Choros nº 3 “Pica-Pau” (4’)
ARIEL RAMÍREZ
Misa Criolla (30’)
Duração: 45 minutos
Classificação livre para todos os públicos – sem conteúdos potencialmente prejudiciais para qualquer faixa etária
Ingresso R$32,00 (inteira)
Coral Paulistano e Orquestra Sinfônica Municipal apresentam “A Paixão Segundo São João – Arvo Pärt”
CORAL PAULISTANO
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
Maíra Ferreira, regência
Programa
Arvo Pärt
Passio domini nostri Christi secundum Joannem (60’)
III. Jesus: “Ego Palam Locutus Sum Mundo”
I. Evangelisti: “Et Misit Eum Annas Ligatum”
II. Pilatus: “Quam Accusationem Affertis Adversus”
III. Jesus: “Regnum Meum Non Est De Hoc Mundo”
VII. Pilatus: “Ecce Adduco Vobis Eum Foras”
VIII. Evangelisti: “Et Exinde Quaerebat Pilatus”
IX. Jesus: “Mulier, Ecce Filius Tuus”
X. Chorus: “Qui Passus Es Pro Nobis”
Duração: 70 minutos
Classificação: livre para todos os públicos – sem conteúdos potencialmente prejudiciais para qualquer faixa etária
Ingresso de R$12,00 a R$64,00 (inteira).
(Fonte: Theatro Municipal de SP)