“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
Espetáculo de dança solo aborda a ancestralidade negra e o papel do outro na sociedade. Foto: divulgação.
O espetáculo de dança solo “Olhos nas costas e um riso irônico no canto da boca” é uma síntese criativa de alguns assuntos-chave abordados na tese de doutorado em artes da cena, defendida por Luciane Ramos-Silva na Unicamp. Trata-se de abordar o corpo como espaço da diferença e de enunciação, de interrogar as ideias pré-concebidas, os estigmas e as ficções construídas sobre os corpos que são entendidos como “outros”.
O filósofo congolês Valentin-Yves Mudimbe cria os termos ‘a ordem do outro’ e ‘a ordem do mesmo’, em que o pensamento hegemônico define quem são, como são, o que fazem e como se comportam os chamados ‘outros’. Falar de outro não é apenas discutir ‘alteridade’, mas refletir sobre como padrões de estereótipos e perfis identitários são ‘criados’ como realidades ontológicas, ou seja, para todo o sempre. Não existe identidade fixa. As identidades estão constantemente em fluxo.
Na concepção do espetáculo, apresenta-se o gesto dançado a ideia da ancestralidade e memória como recriação do vivido. E o nome também faz alusão à necessidade do jogo para a reexistência, com sutileza e sagacidade, dos ensinamentos profundos da presença negra na diáspora.
Luciane, que é também antropóloga, diz que a antropologia agrega à dança especialmente na reflexão sobre corpo e cultura: “como nossa experiência como ‘corpos que sabem’ é atravessada pelas culturas que nos cercam? E como essas experiências são cheias de cortes e contradições, sobretudo porque o Brasil como sociedade não se olha no espelho e não analisa com profundidade as culturas que o fomentam e as hierarquias que impõem barreiras para nos reconhecermos. O corpo-pensamento brasileiro ainda é colonizado. Então como criamos coreografias sociais para reexistir?” . A dramaturgia da obra é entrecortada por palavras, sons, música e texto, com a proposta de trazer uma espécie de memória histórica por meio da discussão no corpo.
O corpo anuncia formas de existência que acolhem a contradição, os dilemas e as ambiguidades da vida social. Quando verte dança, torna-se experiência contestadora interrogadora. A coreografia, os movimentos, a dramaturgia conectam o público, transformando seu estado. A dança não está apenas produzindo imagens e representações, mas convocando o espectador.
Ficha técnica
Concepção, coreografia e interpretação: Luciane Ramos-Silva
Trilha sonora: Noisestudio
Figurino: Julia Martins
Luz: Dedé Ferreira
Produção: Corpo Rastreado
Agradecimentos: Siba, Metá Metá , Son of Baldwin, Vinicios Chagas, Alysson Bruno.
Olhos nas costas e um sorriso irônico no canto da boca
De 17 a 19 de março de 2023. Sexta e sábado, 21h30. Domingo, 18h30.
Local: Sala de Espetáculos II
Valores: R$30 (inteira); R$15 (Meia entrada), R$9 (Credencial SESC)
Ingressos à venda no portal Sesc e nas bilheterias das unidades SESC
Classificação: Livre
Duração: 40 minutos
SESC Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
Estacionamento
De terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos e feriados, das 9h às 18h.
Valores: Credenciados plenos do SESC: R$5,50 a primeira hora e R$2,00 por hora adicional. Não credenciados no SESC: R$12,00 a primeira hora e R$3,00 por hora adicional.
Transporte Público: Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m).
(Fonte: Assessoria de Imprensa SESC Belenzinho)
O show Dentro de Casa é uma síntese da obra do jovem compositor Breno Ruiz. Introspectivo, intimista e denso, junta à força do seu canto brasileiro e seu piano de autor as canções produzidas com seus diversos parceiros ao longo dos últimos vinte anos. A apresentação acontece no dia 15 de março, quarta-feira, no Auditório (3º andar) do SESC Pinheiros.
Desde o lançamento do álbum “Cantilenas Brasileiras”, em 2017, Breno Ruiz vem traçando um caminho como compositor brasileiro. Tornou-se conhecido por sua parceria com Paulo César Pinheiro, por suas canções ligadas aos fundamentos ancestrais da música popular urbana e também por integrar o repertório de intérpretes exponenciais.
Outros parceiros, além de Paulo César Pinheiro, também têm encontrado em suas melodias um veículo para suas poesias – Sérgio Natureza, Cristina Saraiva, Socorro Lira, Celso Viáfora e mais recentemente Roberto Didio são alguns do letristas que têm emprestado suas palavras às canções do compositor.
Repertório:
Dentro de Casa (c/Paulo César Pinheiro)
Um Sonho Emprestado (c/Celso Viafora)
Acalanto pra Quem Tem Filha (c/Paulo César Pinheiro)
As Cigarras (c/Socorro Lira)
Estrangeiro (c/Cristina Saraiva)
Amazônia (c/ Cristina Saraiva)
Marajoara (c/Paulo César Pinheiro)
Lembranças (c/Cristina Saraiva)
Liturgia (c/Paulo César Pinheiro)
Sinais (Rita Alterio)
Diana (c/Roberto Didio)
Desacalanta (c/ Roberto Didio)
Paus de Arara (c/ Roberto Didio)
Milagres
Calundú
Viola de Bem Querer.
Serviço
Breno Ruiz
Dia 15 de março de 2023. Quarta, às 20h.
Duração: 90 minutos
Local: Auditório (3º andar) | 12 anos
Ingressos: R$30 (inteira); R$15 (meia) e R$10 (credencial plena). Venda no Portal SESC, a partir das 12h. Venda nas bilheterias, a partir das 17h.
(Fonte: SESC SP)
A Casa Nordestesse inaugurou no último sábado, 11 de março, uma exposição de fotos do soteropolitano Kiko Silva retratando paisagens e o cotidiano das populações que vivem em torno da Baía de Todos os Santos, a segunda maior baía do mundo. A exposição é parte das comemorações pelo lançamento do livro “Baía de Todos os Santos – 521 anos”. São 200 páginas que retratam lugares, pessoas e rotinas peculiares da região.
“Visitei cada canto dessa Baía, com suas 56 ilhas, vivendo a rotina desses lugares, conhecendo pessoas e admirando as mais lindas paisagens. Vi famílias em frente a suas casas limpando mariscos, crianças brincando em barcos, rodas de pescadores contando suas histórias e senhoras debruçadas nas janelas conversando com vizinhos”, conta Kiko Silva.
Na ocasião, Kiko também autografou seu primeiro livro, “Litoral da Bahia – Mucuri a Mangue Seco”, fruto de uma série de viagens pelos mais de mil quilômetros da costa baiana. São cerca de 100 fotos de cenários como Canavieiras, Corumbau e Moreré, na ilha de Boipeba. As duas publicações são registros visuais que contam a história de um povo, de um Estado e de um país rico e diverso.
A exposição faz parte do calendário de eventos ligados à arte e design que acontecerão na Casa Nordestesse em São Paulo durante todo o mês de março, em paralelo à Design Week 2023 e à SP-Arte.
Serviço:
Exposição e lançamento dos livros “Baía de Todos os Santos – 521 anos” e “Litoral da Bahia – Mucuri a Mangue Seco”, de Kiko Silva – (R$380,00 cada)
Casa Nordestesse: Alameda Lorena, 1.601, Jardins (mezanino) – São Paulo (SP).
Sobre a Nordestesse:
É uma plataforma colaborativa que tem como missão fomentar o talento de criativos dos nove estados do Nordeste, que se destacam pelo resgate de tradições e matérias-primas da região e pelo impacto social e ambiental que geram em suas comunidades.
A plataforma possui quatro pilares: moda, design, artes visuais e gastronomia, sempre com produtos e serviços que preservam saberes ancestrais, sem jamais cair no caricato. Peças de designers e estilistas podem ser encontradas na Casa Nordestesse, sua primeira loja física, que fica na Alameda Lorena, 1.601, nos Jardins, em São Paulo.
(Fonte: Index Conectada)
Nos dias 18 e 25 de março, sábados, a partir das 11h, a praça (térreo) do SESC Avenida Paulista recebe a feira Artesanias da Avenida como parte do projeto ‘Territórios do Comum’. Nela, alguns artesãos selecionados que atuam na Avenida Paulista e ali compartilham suas experiências e saberes e comercializam suas obras. Além da exposição dos trabalhos, o DJ Anderson Farias, um dos primeiros DJs cegos do país, apresenta o seu set durante a feira. O evento é aberto, gratuito e todos os artistas expõem seus trabalhos nos dois sábados, 18 e 25 de março.
A iniciativa tem o objetivo de sensibilizar o público para trabalhos realizados no território da Avenida, trazendo alguns artistas e artesãos, cuja experiência de expor e vender seu trabalho na rua os expõe a diferentes situações e inspirações para suas criações. A diversidade de técnicas está contemplada na seleção de expositores.
O projeto ‘Territórios do Comum’ chega à sua segunda edição em 2023 com uma programação voltada à construção de modos de viver mais sustentáveis, economicamente justos e com acessibilidade a todos os públicos, em atividades distribuídas por 22 unidades do SESC no Estado de São Paulo. A programação completa está disponível aqui e foi pensada com o objetivo de construir e fortalecer vínculos entre os participantes, na medida em que aproxima as pessoas que residem numa mesma região ou pessoas de outras localidades, mas com interesses e propósitos semelhantes.
ARTISTAS SELECIONADOS
Yureth Rosales e Jorge – Esculturas em madeira | Nascido em 1979 em Santiago de Cuba, é formado em Engenharia Florestal e ali começou o interesse por esculturas em madeiras. Em Havana, também atuou na área florestal e, paralelamente, também com esculturas. Mudou-se para o Brasil em 2018 e se dedicou ao trabalho artesanal. Hoje trabalha num atelier na Zona Norte, mudou um pouco a técnica do Caribe, desenvolve objetos de decoração minimalista e, visando o reaproveitamento de materiais, sempre utilizando madeiras sobras de obras e podas.
Davi Rodrigues – Serigrafia, ilustração e encadernação | Ilustrações utilizando as técnicas de serigrafia e xilogravura como ferramentas de reprodução em tecido (camisetas/ecobags etc.) e papel (posters). Os temas transitam entre um espectro mais político, no caso, antifascismo e anarquismo e também um outro espectro mais voltado a natureza, animais, literatura e música.
Saboaria Amor Natural | Sabonetes artesanais, produtos de cuidado natural. Trabalha com sabonetes artesanais, hidratantes, sais de banho, escalda pés, desodorantes naturais.
Janaluh – Bolsas | Em 2015 começaram a jornada com acessórios devido a uma transição capilar. Na mesma época começaram a expor na Avenida Paulista e ficaram nesse produto por um ano. Sentiram a necessidade de oferecer algo a mais e então começaram a estudar e se especializaram na área de bolsas. Hoje são mais de 5 mil bags espalhadas pelo mundo. Janaluh é uma marca autoral familiar. Tudo é produzido pela família, desde a modelagem, corte e confecção das peças. E o nome Janaluh foi inspirado nos nomes Janaína e Ana Luiza, filhas.
Fátima Bonecos – Bonecos de pano | Fátima é uma artesã de 68 anos e que faz bonecos há 28 anos. Todas as peças são criações da artesã e confeccionadas por ela. O seu lema é “pano vira boneco, boneco vira história, história vira memória”.
Fernanda Izake – Biojoias | Trabalho artesanal com biojoias, incluindo desidratação das flores, encapsulamento na resina e lapidação das peças transformando em pingentes delicados.
Dona Bete – Bolsas, cachepôs, carteiras | Trabalham com a técnica upcycling, com uma proposta de reutilizar e transformar algo existente em algo novo. Desta forma, contribuem para diminuição do lixo têxtil, já que não necessita de extração de matéria-prima para construção de novos produtos. A principal matéria-prima é o jeans (peças usadas), além de saco de café de juta e também camisetas, que se tornam bolsas, carteiras, cachepô, aventais e nécessaires, entre outros.
Guere-Guere – Brincos, pulseiras e colares | Uma marca independente de acessórios artesanais criada, constituída e produzida por mulheres, que vem ocupando diversos espaços desde 2013, começando pelos lugares públicos e espaços alternativos e independentes. Suas criações e (re)invenções vêm da ideia de reutilizar materiais como tecidos, madeira, concreto, polímero, vidro, azulejo, papel, linhas e cordas, muitos desses descartados pela indústria, assim os transformam em acessórios artesanais com design.
José Claudio – Esculturas e miniaturas | Seu trabalho é realizado a partir de madeiras e materiais reciclados, caixotes de sobra de feiras livres, pallets doados por empresas e sobras de fiações; com muita imaginação e nenhum curso de especificação, tudo nasce da criatividade. O artista é autodidata e trabalha com óleo sobre madeiras, argila, madeira, esculturas em tamanho natural ferro e cimento e em pedra sabão.
Jardim Mundo – Terrários | A ideia surgiu inicialmente como um processo terapêutico para cura da depressão. E não só curou o artista, como lhe presenteou com a possibilidade de trabalhar com o que ele ama. Jardim Mundo é uma marca que compõe pequenos ecossistemas em potes popularmente conhecidos como terrários, mas que aqui são chamados de santuários, produzidos com o máximo de respeito e dedicação com cada plantinha. São peças decorativas ricas em potencial energético, positivo e natural.
Luciano Ogura – Xilogravura | Luciano Ogura é arquiteto e urbanista, vive e trabalha em São Paulo. Gravador contemporâneo, há mais de 20 anos lida com a linguagem da xilogravura, onde seu foco está na produção dos mais variados temas, pesquisando e retratando “as coisas do mundo”. Sua marca consiste em um olhar delicado e minucioso sobre as coisas, desenvolvendo uma poética única que trabalha a forma e a cor.
Leila Garcia Acessórios – Acessórios e bolsas | Leila Garcia Acessórios é uma marca de bolsas e acessórios voltada para o público que gosta de criatividade e ousadia. Trabalham com bolsas em tecido sintético, couro e bijuterias de MDF, cordões, resina e couro.
Katia Del Giorno – Ilustração | Kátia Del Giorno, é artista visual, artesã e educadora. Seu percurso nas artes visuais começou desde bem cedo ainda na infância. É graduada em Pedagogia, atuou muito anos na educação infantil e seu percurso formativo e experimental em arte se deu de forma múltipla, por meio de cursos livres de arte, investigações com crianças na educação infantil e alguns trabalhos de ilustração.
Fábio José Arte Única – Biojoias | Com um trabalho totalmente manual, utilizam o reaproveitamento/reciclagem da madeira, acrílico e resina para a confecção de acessórios, como colares, brincos e anéis chamados biojoias. O tempo de fazer depende de cada peça de duas horas até três dias.
Roberval Rodan – Xilogravuras | Roberval é desenhista, pintor, restaurador, gravurista, nascido em 1959, Recife-PE. Vive e trabalha em São Paulo. A exemplo da maioria dos xilogravuristas, Roberval utiliza apenas goiva, buril, formão, canivete ou faca doméstica (bem amolados) e talha em madeiras da Cajazeira e Jequitibá. Para a impressão, utiliza prensa ou colher de pau, papel opaline e tinta cromo offset.
Marcelo Takada – Caleidoscópios, prismas e jogos | Desde pequeno se interessa por desenho e habilidades manuais. Quando adolescente se aficcionou pela ideia de pintar camisetas, o que levou a encontrar o produto inicial e a técnica de pintura: aerografia em luminárias de vidro. Deste desenvolvimento o percurso da trajetória o levou ao artesanato que foi propiciando as técnicas e manejos, resultando no trabalho com vidros, espelhos e outros materiais como acrílico, plásticos e recicláveis.
Tamie Cerâmicas – Cerâmicas (travessas, cumbucas e pratos) | Sua proposta com a cerâmica de alta temperatura é proporcionar aprendizado e apreciação a esta arte milenar oriental, que integra a natureza, arte e paz. Revela que ver a matéria-prima sem forma se transformar em um objeto que você idealizou artisticamente, que você mesmo fez, é muito gratificante.
Meu Universo – Bonecas de pano inclusivas | A artista trabalha com artesanato há mais de 30 anos, passando por vários segmentos e produtos. Decidiu se dedicar aos estudos e desenvolveu a criação das bonecas inclusivas. Feitas de tecido, seu carro-chefe são as bonecas negras e as com vitiligo. A artista prioriza a representatividade, para que todas as crianças possam se reconhecer em seus brinquedos.
FC Moda Trans – Roupas | Em 2015, Fernanda participou do Programa Transcidadania da Prefeitura de São Paulo, onde retomou os estudos e realizou o curso de corte e costura. Montou um pequeno ateliê em casa e começou a produzir suas peças. Fabrica calças, vestidos e camisas. Procura usar tecidos de algodão, viscose e tecidos não sintéticos, visando a sustentabilidade. Hoje empreende de forma independente e sobrevive por meio da costura.
Ateliê Lamuja Cerâmica | O ateliê Lamuja Cerâmica surge na periferia de São Paulo, com alguns aprendizados que a artista vem coletando e desenvolvendo em seu trabalho. A cerâmica é a matéria-prima de estudo, no qual são desenvolvidos utensílios, como xícaras, canecas, tigelas e objetos de estudo. O foco é a produção artesanal em seu processo todo manual, com queima a gás e modelagem sem torno.
Serviço:
Feira |Artesanias da Avenida
Quando: 18 e 25 de março de 2023. Sábado, das 11h às 16h
Onde: Praça – térreo
Classificação etária: Livre
Gratuito. Sujeito à lotação
SESC Avenida Paulista
Avenida Paulista, 119, São Paulo (SP)
Fone: (11) 3170-0800
Transporte Público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m
Horário de funcionamento da unidade:
Terça a sexta, das 10h às 21h30.
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.
Horário de funcionamento da bilheteria:
Terça a sexta, das 10h às 21h30.
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.
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(Fonte: SESC Avenida Paulista)
Desde fevereiro de 2023, o Palco Carioca vem agitando o Espaço Tápias, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Renomadas companhias e grupos cariocas de dança mostram, sempre aos sábados e domingos, às 20h, na Sala de Espetáculos Maria Thereza Tápias, propostas diferenciadas que levam ao público a arte do movimento. Essa primeira etapa do projeto Festival Dança em Trânsito segue até abril.
Sob o argumento, instalação e direção de Paula Águas, o espetáculo “Seis propostas para o silêncio”, que teve seu início durante a pandemia, utilizando das qualidades sugeridas por Ítalo Calvino em sua obra “Seis Propostas para o Próximo Milênio”, os intérpretes Betina Guelmann, Paula Águas e Toni Rodrigues exercitam a experiência de criar um silêncio interno. Silêncio esse que acalma, que amplia a capacidade de perceber os sentidos, abrindo os poros para uma escuta potente e delicada.
Segundo a filósofa Aline Reis, “Ao trocar silêncio por milênio, o título conjectura uma postura corporal muito mais próxima da experiência que tivemos na pandemia: os milhares de quilômetros percorridos entre a sala, os quartos e as dependências”.
Ficha Técnica
Argumento, instalação e direção geral: Paula Águas
Assistência de direção: Bruna Fiuza
Intérpretes criadores: Betina Guelmann, Paula Águas e Toni Rodrigues
Direção de Arte: Thomaz Velho
Figurino: Paula Bohm
Fotos: Carol Pires
Arte gráfica: Gabi Jung
Produção: Ana Barros- Vaca Amarela Educação e Arte
Apoio: CasaGira146.
O Palco Carioca termina o mês de março com apresentação de Bruno Cesário (25 e 26/3) com o espetáculo “TRIZ”. O projeto continua a receber os espetáculos de dança em abril: Marcia Milhazes Companhia de Dança (1 e 2/4), Cia Étnica de dança/Carmem Luz (8 e 9/4), a Laso Cia de Dança/Carlos Laerte (15 e 16/4), a Esther Weitzman Cia de Dança (22 e 23/4) e a Regina Miranda, Atores&Bailarinos (29 e 30/4).
Dança em Trânsito
Em 2023, o Dança em Trânsito circulará, durante o ano inteiro, por 33 cidades brasileiras e uma cidade estrangeira. Vai selecionar artistas e companhias brasileiras de norte a sul do Brasil para compor a programação das cidades e receber artistas e companhias internacionais.
Há 20 anos, o projeto Dança em Trânsito reúne apresentações artísticas, formação, capacitação, reflexão e intercâmbio entre grupos de dança de diversas cidades do Brasil e do mundo. O festival, realizado em circuitos, possibilita trocas de experiências entre artistas nacionais e internacionais convidados e incentiva o desenvolvimento das linguagens da dança.
Em tempo: o projeto de aulas de manutenção para profissionais de dança, que acontecem todas as sextas-feiras no Espaço Tápias, das 13h às 14h30, de forma gratuita para participação de profissionais de dança e artes cênicas, também conta com artistas cariocas em parceria com o Dança em Trânsito.
Sobre o Espaço Tápias
O novo Espaço Tápias inaugurado em 30/4/2022 na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, nasce com o propósito de transformar vidas, dar oportunidades e realizar sonhos. O Espaço Tápias disponibiliza salas para aulas e uma sala para espetáculos e outros encontros envolvendo arte – a Sala Maria Thereza Tápias. É uma organização que tem como proposta favorecer, divulgar e oportunizar a dança, com foco na dança contemporânea e em seus segmentos.
A disposição para incentivar a criação, para promover performances, estimular talentos e fomentar pesquisas são posturas e projetos valiosos para quem se dedica à dança e permeiam todas as ações do espaço. Com a nova sede, contribui para o desenvolvimento e a expansão da dança, com ênfase na dança contemporânea, no Brasil e no mundo.
A nova sede inaugurou uma etapa inovadora da jornada do Espaço Tápias, abarcando o que já é realizado até agora, e lançando-o em novas empreitadas, para que, todos os amantes de dança e de outras artes, possam trilhar novos caminhos e oferecer mais espaço à arte.
Programação Palco Carioca – primeiro circuito do projeto Dança em Trânsito
Março:
25 e 26/3 – Bruno Cezario com “TRIZ”
Abril:
1 e 2/4 – Marcia Milhazes Companhia de Dança com “PAZ e AMOR”
8 e 9/4 – Cia Étnica de Dança – Carmen Luz com “SANKOFA”
15 e 16/4 – Laso Cia de Dança – Carlos Laerte
22 e 23/4 – Esther Weitzman Companhia de Dança com “ O que imagino sobre a morte”
29 e 30/4 – Regina Miranda e Atores Bailarinos com “NAITSU- NOITES COM MURAKAMI”.
Serviço:
Palco Carioca – Circuito Festival Dança em Trânsito
Temporada: 11 de fevereiro a 30 de abril
Dias 18 e 19 de março – “Seis propostas para o silêncio”
Local: Espaço Tápias – Sala de espetáculos Maria Thereza Tápias
Dias: sábados e domingos – às 20h
Classificação: a partir de 12 anos
80 lugares
Ingressos: Inteira $30,00 / Meia $15,00 – *pela plataforma Sympla
Endereço: Av. Armando Lombardi, 175 – 2º andar – Barra da Tijuca.
(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)