Iniciativa acontece durante a 23ª Semana Nacional de Museus e convida o público a refletir sobre inclusão e criatividade


São Paulo
Equipe da Associação dos Amigos da Riviera de São Lourenço registram dados para o inventário arbóreo. Crédito: Divulgação.
A Riviera de São Lourenço, bairro planejado da Sobloco Construtora em Bertioga, no Litoral Norte paulista, realiza uma iniciativa inédita: a elaboração de um inventário arbóreo, abrangendo todas as árvores plantadas em suas ruas e avenidas. Objetivo é aprimorar a gestão do paisagismo e aperfeiçoar as ações de preservação.
A iniciativa é conduzida pela equipe do setor de Meio Ambiente da Associação dos Amigos da Riviera de São Lourenço, entidade sem fins lucrativos responsável pela manutenção e administração dos serviços urbanos para manter o bairro bem-cuidado durante todo o ano. O monitoramento ampliado chega para promover boas práticas de zeladoria sustentável do paisagismo da Riviera.
O trabalho foi feito inicialmente nas três principais avenidas do bairro, totalizando 2.469 árvores catalogadas em 2024. As espécies mais recorrentes são a palheteira, chapéu de sol, ipê amarelo, ipê roxo, oiti, pau cigarra, quaresmeira, fedegoso, murta de cheiro, magnólia, ipê rosa, babosa branca, pata de vaca, ipê branco e canafístula, sem contar as centenas de coqueiros reais distribuídos ao longo das vias.
Todas as mudas foram plantadas no processo de urbanização da Riviera. Algumas precisaram ser substituídas ao longo do tempo em função de sua manutenção. A próxima etapa do inventário incluirá as árvores identificadas nas áreas dos passeios públicos e praças de cada módulo.
Para a execução do inventário, a equipe da associação faz o registro das medidas, altura e condições fitossanitárias de cada árvore. Esse cadastro é uma ferramenta para aperfeiçoar a comunicação e auxiliar os profissionais responsáveis pelos equipamentos urbanos do bairro, como engenheiros, arquitetos, biólogos, técnicos e administradores, a manterem a eficiência e o alto padrão de sustentabilidade. Tais diferenciais são reconhecidos pelas consecutivas renovações do selo ISO 14001, demonstrando a qualidade da gestão ambiental da Riviera.
(Com Ágata Marcelo/Ricardo Viveiros & Associados Oficina de Comunicação)
No dia 1º de março, a cidade do Rio de Janeiro completa 460 anos de história reafirmando seu status de uma das mais icônicas do mundo. Fundada em 1565 por Estácio de Sá, ela se destaca não apenas por suas paisagens deslumbrantes, mas também por sua rica cultura, o acolhimento dos cariocas e um estilo de vida único. Seja pelas praias mundialmente famosas, pelo samba contagiante ou pelo patrimônio histórico, o Rio segue encantando turistas de todas as partes. “O Rio de Janeiro é a cidade mais bonita e acolhedora do mundo e digo isso mesmo viajando e conhecendo o mundo todo. O povo é simpático, alegre e divertido, além da sua geografia, com muitas praias lindas e muito verde também”, ressalta Vitor Vianna, turismólogo e nascido na Baixada Fluminense (RJ).
Ao longo dos séculos, o Rio de Janeiro se reinventou, mantendo vivas suas tradições e, ao mesmo tempo, acompanhando as transformações do mundo moderno. Do icônico Cristo Redentor às ruas da Lapa, passando pelas belezas naturais do Pão de Açúcar e pelo charme do Jardim Botânico, a cidade continua a ser palco de grandes histórias e a escolha de muitos turistas do Brasil e do mundo todo. “Em 2024, a praia de Ipanema foi eleita a segunda melhor praia do mundo pelo guia de viagens Lonely Planet e também a melhor da América do Sul no Travellers’ Choice 2024”, conta Vianna. Dessa forma, com o intuito de homenagear a cidade, o carioca separou três motivos principais do porque você precisa visitar o RJ pelo menos uma vez na vida. Confira a seguir:
Aproveite para visitar lugares além do óbvio
A maioria dos turistas que se aventuram no Rio de Janeiro pensa apenas em visitar as praias e o famoso Cristo Redentor que, de fato, são cartões-postais imperdíveis. No entanto, a cidade oferece uma infinidade de experiências além do óbvio. “Para quem está vindo pela primeira vez, não pode deixar de fazer dois passeios clássicos: o Corcovado, que oferece uma das vistas mais impressionantes do Rio, e o Pão de Açúcar, onde o pôr do sol é simplesmente inesquecível – e ainda dá pra fazer os dois no mesmo dia”, reforça o especialista.
Se hospede na zona sul para aproveitar melhor a cidade
Escolher onde se hospedar no Rio de Janeiro faz toda a diferença na experiência de viagem e a Zona Sul é, sem dúvidas, uma das melhores opções para quem quer explorar a cidade com mais facilidade e conforto, com bairros icônicos como Copacabana, Ipanema e Leblon. “Essa região oferece também fácil acesso às principais atrações turísticas, como praias, bares e restaurantes e uma vida noturna animada, mas, para quem prefere alugar um carro, tem a opção da Barra da Tijuca também, com praias um pouco mais vazias”, indica o turismólogo.
Se aventure e conheça lugares diferentes
Para quem busca experiências autênticas, a cidade reserva verdadeiros tesouros escondidos, desde praias secretas a mirantes incríveis e bairros cheios de história. Se aventurar por esses lugares menos explorados é a melhor forma de descobrir um Rio diferente, repleto de cultura, natureza e surpresas inesquecíveis. “Para quem é mais aventureiro, recomendo uma trilha, como a da Pedra Bonita, que é fácil, ou a famosa Pedra do Telégrafo, na Zona Oeste. Lembrando que, para esses passeios, sempre recomendamos contratar um guia de turismo local, pois, além de segurança, você não correrá risco de se perder”, ressalta Vianna.
Além das dicas, Vitor também faz um alerta para quem deseja conhecer as terras cariocas: “Confie mais em táxis do que carros de aplicativos. Taxistas, via de regra, são mais profissionais e conhecem os caminhos melhor do que motoristas de aplicativos”. Além disso, o aventureiro reforça a vinda dos turistas para um dos lugares mais encantadores do Brasil. “Venham para o Rio de Janeiro e dediquem, pelo menos, cinco dias pela cidade. Se puderem estender a visita, conheçam também a região serrana do Estado, como Petrópolis, Teresópolis ou a Região dos Lagos, como Arraial do Cabo e Búzios. O estado é lindo mesmo sendo pequeno”, finaliza.
Sobre Vitor Vianna
Nascido em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Vitor começou a carreira como professor de educação física. Mas como tinha outras paixões, entrou também para o Jornalismo e, em seguida, formou-se como turismólogo. Em 2005, fundou sua própria agência de viagens, a Agência Aventureiros, que nasceu com o intuito de fomentar o turismo na cidade do Rio de Janeiro. Com o passar dos anos, a agência expandiu suas possibilidades, incluindo destinos nacionais e internacionais. A partir de 2020, após o apresentador de TV Franklin David entrar em sociedade, a Agência Aventureiros passou a trabalhar em seu grande diferencial: deixou de lado o turismo em massa e passou a oferecer algo mais intimista e personalizado para os clientes em suas viagens, com mais qualidade e um turismo mais atrativo.
(Com Ana Beatriz Modesto/Agência Brands)
O Carnaval é uma das maiores manifestações culturais que dão visibilidade à cultura negra no Brasil. E é também o resultado de um processo histórico de resistência e expressão artística das comunidades afrodescendentes que trouxeram suas influências no ritmo, na dança e religião para essa celebração. “Por meio de atividades como confecção de máscaras, danças, contação de histórias e pesquisa sobre as diferentes manifestações carnavalescas do País, a garotada aprende sobre respeito às diferenças, expressão criativa e trabalho em equipe”, explica a psicopedagoga e escritora infantil Paula Furtado.
Com a proximidade da data, a especialista listou algumas obras, a começar pela sua, para pais e educadores praticarem a leitura com as crianças e ensinar sobre origem e curiosidades sobre a diversão. Confira:
Bumba meu Boi – Brincando de Folclore da Turma da Mônica – Paula Furtado. Coleção colorida traz famosas lendas brasileiras, representadas pelos personagens da Turma da Mônica.
O Menino Nito – Sônia Rosa. Conta a história de um menino que sonha em ser o rei do Carnaval e descobre a alegria da festa.
Pancadinha, o mestre-sala – Januária Cristina Alves. Narrativa sobre um menino apaixonado pelo samba, que sonha em desfilar no Carnaval.
Boi da Cara Preta – Ana Maria Machado. Livro que resgata a cultura popular e pode ser associado ao Carnaval e suas manifestações regionais.
A Festa do Saci – Lalau e Laurabeatriz. Conto divertido que mistura figuras do folclore brasileiro com a folia do Carnaval.
O Maracatu Misterioso – César Obeid. Introduz as crianças ao ritmo do Maracatu.
O Bumba Meu Boi – Ana Maria Machado. Apresenta a história tradicional do Bumba Meu Boi de forma acessível para os pequenos.
O Boi Bumbá do Seu Teodoro – João Carlos Rodrigues. Aborda a importância dessa manifestação cultural e seu impacto na comunidade do Maranhão.
Para as escolas que desejam aprofundar as atividades sobre o tema Bumba-Meu-Boi, Paula Furtado sugere diversas abordagens. Entre elas, destacam-se: a confecção de máscaras e adereços inspirados nos bois Garantido e Caprichoso; música e dança que ensinam sobre canções típicas e movimentos característicos do Boi-Bumbá; teatro de fantoches ou a dramatização da história do boi e seus personagens; e pintura e desenhos sobre a festa, onde os personagens e os cenários coloridos complementam o trabalho, que oferece uma forma de expressão visual e de registro da experiência.
Sobre Paula Furtado
Paula é pedagoga, formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com especialização em Psicopedagogia, Neuropsicopedagogia, Educação Especial, Arte de Contar Histórias e Arteterapia pelo Instituto Sedes Sapientiae e Leitura e Escrita, também pela PUC-SP. A profissional já trabalhou como professora de Educação Infantil e Ensino Fundamental na rede particular de ensino, e já atuou como assessora pedagógica em escolas públicas e particulares.
Paula Furtado atende crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizado. Nesta área da educação, a pedagoga ministra cursos para formação de educadores nas instituições de ensino pública e particular e realiza palestras para pais sobre a importância de contar histórias.
Como autora, Paula completa seu trabalho escrevendo diversos livros infanto-juvenis (100 obras até o momento) e, dentro de suas atuações de jornada literária, também foi coordenadora e supervisora psicopedagógica em diversas publicações infantis (contos de fadas, lendas e folclore) com Girassol Brasil e Mauricio de Sousa. A autora conclui suas atividades escrevendo para diferentes revistas de educação sobre temas pedagógicos, além de trabalhar na criação e patente de Jogos Pedagógicos como Desafio, Detetive de Palavras e De Olho na Ortografia, dentre outros.
(Com Elenice Cóstola/Way Comunicações)
Mostra explora a revisitação do passado como forma de imaginar um futuro mais justo, utilizando símbolos de resistência e ancestralidade. Fotos: Divulgação.
Identidade. Memória. Esquecimento. Quais histórias escolhemos lembrar e quais preferimos esquecer? Esse é o ponto de partida da exposição ‘Re-Utopya’, primeira individual de Hal Wildson em São Paulo, que entra em cartaz no dia 15 de março na Galeria Lume. Com texto curatorial de Lucas Albuquerque, a mostra tem origem no Prêmio Breeze, no qual Wildson foi contemplado em 2024 e cuja exposição homônima foi apresentada na Embaixada do Brasil em Londres. Agora, na Galeria Lume, ‘Re-Utopya’ ganha novas obras e expografia, enquanto o artista constrói narrativas que questionam os projetos de identidade e apagamento que moldam a história oficial do Brasil, dissolvendo as fronteiras entre arquivo e memória.
Hal Wildson nasceu em Barra do Garças, no Mato Grosso, um território marcado pelas violentas narrativas provenientes do garimpo ilegal e dos conflitos com populações indígenas. É dessa terra e dessas histórias que nascem suas obras, profundamente enraizadas na memória e nas feridas de seu povo. As cores vermelho e preto, recorrentes em sua produção, aludem ao urucum e ao carvão, elementos amplamente usados pelos povos indígenas latino-americanos, conectando passado e presente em uma simbologia carregada de resistência e ancestralidade.
Na série Utopia Original, produzida por datilografia e carimbos em páginas de livros, Wildson retrata movimentos de levante conduzidos por grupos historicamente marginalizados, resgatando episódios de luta que frequentemente são esquecidos ou omitidos pela história. Esses trabalhos propõem uma reflexão urgente: qual Brasil nossa geração está escolhendo escrever?
A Re-Utopya de Wildson pode ser interpretada como a capacidade de recriar, redesenhar e reestruturar o desejo de sonhar. As obras da exposição convidam o visitante a olhar para o passado e refletir sobre os caminhos que não desejamos mais seguir, ao mesmo tempo em que evocam o potencial de imaginar futuros mais justos.
Com uma linguagem estética que dialoga com a terra e com o corpo, Wildson reescreve histórias de resistência e memória coletiva ao mesmo tempo que questiona seus apagamentos, como mostra na série Anistia da Memória, onde fotografias de atos golpistas de diferentes épocas se misturam impressas em borrachas escolares, usadas pelo artista até quase sumirem por completo, em representação física da anistia de nosso país e da resistência à verdade. Em um momento em que, ainda hoje, muitos flertam com o fascismo e caminham livremente fazendo ode a torturadores, Hal Wildson acusa, aponta caminhos, denuncia e se junta a um panteão de artistas a gritar contra regimes e táticas totalitárias que insistem no apagamento e em mentiras descaradas. Algo que segue mais atual que nunca.
Re-Utopya de Hal Wildson é um convite a revisitar nossas memórias, reavaliar nossos esquecimentos e reimaginar nossas utopias. Citando o artista, “é na memória que plantamos a semente do futuro”.
Sobre o artista:
Hal Wildson
Barra do Garças – MT, 1991. Vive e trabalha em São Paulo.
Artista multimídia e poeta, nascido em 1991 no vale do Araguaia, região de fronteira entre Goiás e Mato Grosso, lugar determinante para entender a essência e as motivações de seu trabalho. Sua pesquisa emerge de sua vivência no sertão do centro-oeste, marcado pela configuração de sua família mestiça e marginalizada, o artista investiga a construção do Brasil confrontando os projetos de identidade, memória e esquecimento que sustentam a história oficial, na medida em que busca resposta sobre a própria origem. Nascido em uma estrutura familiar moldada pela violência e o abandono, a história e o trabalho do artista se misturam denunciando temas de um Brasil ‘esquecido’ fruto do coronelismo e do garimpo às margens do Rio Araguaia.
Desdobrando-se sobre o conceito de memória-esquecimento, identidade e a ‘escrita-reescrita’ da história o artista se apropria de objetos simbólicos oficiais e de processos de documentação que foram utilizados nas últimas décadas (como a datilografia, datilograma, carteiras de identidades, carimbos) materiais e processos técnicos utilizados para documentar o oficial e, portanto, capazes de forjar a mitologia e a história de um país e marcar a individualidade. Em sua pesquisa multidisciplinar, transitando entre a pintura datilográfica, a infogravura, instalação, videoarte e a criação de objetos, Hal Wildson se utiliza dos recursos de documentação do oficial para questionar os projetos de ‘memória e esquecimento’ aplicados como políticas de controle social, seu trabalho ousa confrontar e disputar o poder do simbólico como alternativa de criar realidades mais justas.
Sobre a Galeria Lume
A Galeria Lume foi fundada em 2011 com a proposta de fomentar o desenvolvimento de processos criativos contemporâneos ao lado de seus artistas e curadores convidados. Dirigida por Paulo Kassab Jr. e Victoria Zuffo, a Lume se dedica a romper fronteiras entre diferentes disciplinas e linguagens, através de um modelo único e audacioso que reforça o papel de São Paulo como um hub cultural e cidade em franca efervescência criativa.
A galeria representa um seleto grupo de artistas estabelecidos e emergentes, dedicada à introdução da arte em todas as suas mídias, voltados para a audiência nacional e internacional, através de um programa de exposições plural e associado a ideias que inspiram e impulsionam a discussão do espírito de época. Foca-se também no diálogo entre a produção de seus artistas e instituições, museus e coleções de relevância.
A presença ativa e orgânica da galeria no circuito resulta na difusão de suas propostas entre as mais importantes feiras de arte da atualidade, além de integrar e acompanhar também feiras alternativas. A galeria aposta na produção de publicações de seus artistas e realização de material para pesquisa e registro. Da mesma forma, a Lume se disponibiliza como espaço de reflexão e discussão. Recebe palestras, performances, seminários e apresentações artísticas de natureza diversa.
Serviço:
Re-Utopya, de Hal Wildson
Texto curatorial de Lucas Albuquerque.
Local: Galeria Lume
Abertura: 15 de março, sábado, das 11h às 17h
Período expositivo: 15 de março de 2025 a 26 de abril de 2025
Horário de visitação: Segunda a sexta, das 10h às 19h; sábados, das 11h às 15h
Endereço: Rua Gumercindo Saraiva, 54 – Jardim Europa, São Paulo – SP
Entrada gratuita
Informações para o público: tel.: 55 (11) 4883-0351
WhatsApp: (11) 93281-3346
e-mail: contato@galerialume.com
www.instagram.com/galerialume/
(Com Isabella Boyadjian/Galeria Lume)
No dia 28 de fevereiro, o MIS inaugura a temporada de 2025 do projeto Nova Fotografia com a série ‘Tardes, passos e canções’, do fotógrafo Thiago dos Reis. Com entrada gratuita, a mostra fica em cartaz até o dia 13 de abril.
‘Tardes, passos e canções’ é um projeto fotográfico que surgiu espontaneamente durante as caminhadas do artista ao entardecer, acompanhado por uma playlist pessoal e homônima. O projeto explora a conexão entre a cidade, o movimento dos passos e a trilha sonora que embala esses momentos. As fotografias capturam personagens em uma espécie de busca contínua, expressando uma jornada interna que reflete a própria experiência do fotógrafo — uma combinação de ritmo, introspecção e a procura por algo mais profundo e misterioso. Cada imagem é um espelho dessas caminhadas, oferecendo uma janela para a relação íntima entre paisagem, solitude e som.
A interação constante entre sons e imagens permite que a prática fotográfica de Thiago transcenda o simples registro visual. A música atua como catalisador de um universo singular, onde tempo e percepção se misturam em um processo artístico subjetivo e contemplativo. Caminhar, escutar e ver se tornam os pilares desse laboratório sensorial, onde a fotografia emerge como expressão da intersecção entre paisagem, emoção e experiência auditiva.
A exposição ‘Tardes, passos e canções’ convida o público a mergulhar nessa jornada visual e sonora, explorando a cidade através da lente sensível do fotógrafo Thiago dos Reis. Um convite para desacelerar, observar e sentir o ritmo da vida urbana em sintonia com a música que a acompanha.
Sobre o Nova Fotografia
O Nova Fotografia é um projeto anual do MIS – instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo – que seleciona, através de convocatória aberta ao público, seis novos fotógrafos para uma exposição individual no museu. A seleção fica a cargo do Núcleo de Programação, com supervisão e coordenação da curadoria geral do MIS. São selecionadas séries fotográficas inéditas, de profissionais que se destacam por sua originalidade técnica e estética. Após o período em exposição, as séries escolhidas passam a integrar o acervo do MIS.
Sobre o artista
Thiago dos Reis (São Paulo, 1988) é fotógrafo, produtor musical e montador de vídeos. Seu trabalho fotográfico e audiovisual, conectado a um estilo minimalista, explora formas geométricas simples e composições limpas, em contraste com a gama de informações visuais presentes na metrópole em que vive. Em paralelo, Thiago também atua internacionalmente como membro do coletivo global Circulo Collective, participando de ações em parceria com fotógrafos que vivem na Polônia, Tanzânia, Índia e Irã.
Serviço:
Nova Fotografia – Tardes, passos e canções
Abertura: 28/2, às 19h | Período expositivo: 28/2 a 13/4/2025
Ingresso: gratuito
Classificação: livre
Local: Museu da Imagem e do Som – MIS | Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo, SP
A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e com o apoio do ProAC. O MIS tem patrocínio institucional da B3, Vivo, Valid, Kapitalo Investimentos, Goldman Sachs, Sabesp e TozziniFreire Advogados e apoio institucional das empresas Unisys, Unipar, Colégio Albert Sabin, PWC, TCL SEMP, Telium e Kaspersky.
(Com Diego Andrade de Santana/MIS)