No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
O musical “Dom Quixote” é a atração nesta sexta, 21 de abril, às 20h no Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano). O espetáculo conta com produção da Yara Produções Artísticas, direção de Regina Rebello e com ingressos solidários, que serão revertidos para a instituição Gaadin Basquete Sobre Rodas.
A história relata os feitos de um ingênuo e fidalgo cavaleiro medieval, Dom Quixote. Ao lado dele, estão seu cavalo Rocinante e seu fiel amigo e escudeiro Sancho Pança. Ávido leitor dos romances de cavalaria, Dom Quixote cria seu próprio mundo ao se lançar em diversas aventuras.
O elenco é formado pelos atores Camila Luiza, Eliel Carvalho, Felipe Silva, Isafer Matos, Laís Licco, Leandro Mendes, Letícia Napoli, Lucas Andrade, Nathália Pereira, Paulo Longares e Rafael Cavacchini
A reserva dos ingressos abriu no dia 18 de abril, terça-feira, às 10h, pelo WhatsApp (11) 93766-4982 com número limitado. Para garantir o ingresso solidário, é necessário levar no dia do espetáculo um pacote de fralda geriátrica (não é obrigatório). Todos os itens arrecadados serão doados para a instituição Gaadin Basquete Sobre Rodas.
Este espetáculo é contemplado pelo do Governo do Estado de São Paulo, ProAC 02/2022 em circulação de espetáculos e irá viajar pelo estado de São Paulo.
Serviço:
Dom Quixote
Data: 21 de abril
Horário: 19h
Local: Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano) – Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 5924 – Jardim Morada do Sol, Indaiatuba – SP
Ingressos: um pacote de fralda geriátrica (não é obrigatório)
Reservas: pelo WhatsApp (11) 93766-4982
(Fonte: Pino Assessoria de Imprensa Cultural)
O Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia – MuBE se transformou em uma grande “caverna contemporânea” no último sábado (15) com a nova exposição “Pedra Viva: Serra da Capivara, o legado de Niède Guidon”, com curadoria de Guilherme Wisnik e dos curadores convidados Gisele Felice e Ricardo Cardim. A mostra une a importância do Parque Nacional com a trajetória da pesquisadora franco-brasileira e seus estudos sobre a ocupação humana na América, por meio de conceitos de arqueologia, paleontologia, geologia e botânica, além de arte contemporânea ocupando as áreas interna e externa do museu.
Distribuídas pela área interna do Museu estão, pela primeira vez em São Paulo, 134 peças emprestadas da Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham) selecionadas pela arqueóloga Gisele Felice, dentre as quais ossos de megafauna, artefactos líticos e cerâmicos dos sítios arqueológicos da região. Vêm, especialmente para a mostra, três fragmentos de pedra com pinturas rupestres originais com cerca de 12 mil anos de idade.
“A criação do Parque Nacional, em 1979, envolveu a remoção de famílias que viviam no local. Niède Guidon e sua equipe sabiam bem que uma ação consequente dependeria de um desenvolvimento econômico e social da região envolvendo não apenas a atração do turismo, mas também a educação e a geração de renda para a população local. Mais de 40 anos depois, o seu legado é, ao mesmo tempo, científico, social e ambiental – o que quer dizer, político”, comenta Guilherme Wisnik, curador da mostra.
“Era impossível preservar a cultura e a natureza em um local com tantas questões sociais e econômicas. Era necessário criar escolas de alto nível, preparar a população e criar novas fontes de trabalho”, explica Niède.
A exposição também terá esculturas, fotografias, projeções, pinturas, desenhos e publicações – obras de Marina Rheingantz, Rodrigo Andrade, Carmela Gross, Santídio Pereira, Lidia Lisbôa, Bruno Dunley, Fernando Limberger, Burle Marx, Alberto Martins, Gustavo Caboco, Davi de Jesus do Nascimento, Guga Szabzon, Castiel Vitorino Brasileiro, Raphael Oboé, Solange Pessoa, Iran do Espírito Santo, Maria Lira Marques, Tecfase e Mauro Restiffe, entre outros.
Além disso, espécies de plantas da Caatinga – como o Mandacaru, o Xique-xique, o Cacto azul, a Macambira-de-flecha e o Caroá e cerca de 500 peças secas de madeira nativa, obtidas com autorização da Secretaria do Meio Ambiente do Piauí, estarão presentes na área externa para representar o bioma. Assim, Niède e o acervo da Serra da Capivara mostram que a humanidade tem um passado antigo e rico, colocando a visão modernista em perspectiva.
“A exposição busca resgatar os conceitos que permearam o projeto inicial do MuBE como museu de ecologia. Para isso, propomos a união da arte, arqueologia, arquitetura e do meio ambiente no ano em que celebramos o aniversário de 90 anos de Niède Guidon, uma figura tão relevante para a preservação ambiental e cultural”, celebra Flavia Velloso, diretora-presidente do MuBE.
Serviço:
A exposição “Pedra Viva: Serra da Capivara, o legado de Niède Guidon” teve início no sábado (15), indo até o mês de julho. O MuBE, localizado na Rua Alemanha, 221 – Jardim Europa, está aberto ao público de terça a domingo das 11h às 17h. A entrada é gratuita.
Esta exposição conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocínio Master: Instituto Vale e JP Morgan; Patrocínio Sênior: Instituto Votorantim e Biolab. Apoio: Prefeitura de São Paulo e Secretarias da Cultura e Meio Ambiente do Piauí. Parceria: FUMDHAM. Realização: MuBE e Secretaria da Cultura do Governo Federal.
Mais sobre Niède Guidon e a Serra da Capivara
Niède Guidon é uma arqueóloga franco-brasileira especializada em pré-história conhecida mundialmente pela defesa de sua hipótese sobre o processo de povoamento das Américas. Com seus estudos no interior do Piauí a partir da década de 1970, foi a principal responsável pela criação do Parque Nacional da Serra da Capivara, território com o maior número de sítios arqueológicos do continente americano. Nascida em 12 de março de 1933, ela completou seu nonagésimo aniversário neste ano.
O Parque Nacional da Serra da Capivara reúne mais de 1,3 mil registros pré-históricos da presença humana em 130 mil hectares de área. Liderada por Guidon, sua equipe encontrou evidências de que o povoamento do continente pode ser muito mais antigo e diferente do que se supunha, com pinturas rupestres de 35 mil anos e restos de fogueiras de 48 mil anos. Novos vestígios e novas técnicas de avaliação estimam a presença humana no continente a cerca de 100 mil anos atrás, segundo Guidon.
Sobre o Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia
O MuBE, ou Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia, foi criado a partir da concessão do terreno, situado entre a Avenida Europa e a Rua Alemanha, pela Prefeitura de São Paulo à Sociedade dos Amigos dos Museus (SAM), no ano de 1986, para a construção de um Centro Cultural de Escultura e Ecologia.
Para a escolha do projeto do prédio da instituição cultural, foi realizado um concurso vencido por Paulo Mendes da Rocha. Nascia, então, o MuBE e seu prédio, que é um marco da arquitetura mundial e que conta também com o jardim projetado por Roberto Burle Marx.
O Museu tem como objetivo divulgar os mais diversos segmentos da arte, priorizando a escultura e os suportes tridimensionais.
Siga o MuBE no Instagram: mube_sp.
(Fonte: Agora Site)
O SESC Bom Retiro recebe em abril dois espetáculos de dança com a Cia Druw de Dança Contemporânea. A Cia Druw traz à tona nossa necessidade interior de voltar à essência da infância, da criança que já fomos um dia, e toma pela mão a obra de Candido Portinari como guia, por ele e através dele – “Por ti Portinari” – partindo da grande obra “Guerra e Paz” para traçar um caminho afetivo sobre esse retorno a nossa infância, que passará por obras como “Os retirantes” e “Os espantalhos” até chegar a seus “Meninos no Balanço”, “Meninos Soltando Pipas” e “Palhacinhos na Gangorra”.
Em 2012, durante uma turnê pelo Brasil, a diretora e coreógrafa Miriam Druwe, mergulhada na reflexão sobre quais seriam os próximos passos das criações para Cia, foi atravessada pela obra de Portinari, seguindo por todas as suas obras destinadas à infância.
Por uma série de acasos felizes, foi possível tornar o sonho realidade e dar vida a “Por ti Portinari”. Para tal, juntou-se a Cia Druw, uma equipe de criação composta por Fábio Namatame (figurino/cenário), Marisa Bentivegna (luz), Cristiane Paoli Quito (consultoria artística), Ed Côrtes (trilha sonora), comprometidos em materializar universo fantástico do pintor de Brodowski sob a regência da coreógrafa Miriam Druwe. Além deles, o espetáculo traz o ator convidado Thiago Amaral e a participação especial de João Cândido Portinari, filho do pintor e fundador do Projeto Portinari, que partilhou seu conhecimento com todos os artistas envolvidos e se manifesta em cena como a voz de uma das personagens desse universo.
“Por Ti Portinari” terá quatro apresentações: dias 9, 16, 21 e 23/4. Domingos e sexta (feriado), às 12h. Ingresso: R$25 (Inteira), R$12 (Meia) e R$8 (Credencial Plena). Crianças até 12 anos não pagam. Livre.
“Girassóis” é um espetáculo de dança infanto-juvenil inspirado nas obras de Vicent Van Gogh, sob a direção de Miriam Druwe. Detentor de uma força espiritual tão extraordinária como incontrolável, o pintor holandês encontrou, seja por amor seja por exercício de sobrevivência, um modo de expressar suas paixões e sentimentos através de suas telas. É inspirado por essa forma sensível de ver o mundo que nasce o espetáculo da Cia. Druw de Dança Contemporânea, mergulhando na alma do pintor, suas histórias, obras e paixão pela natureza.
Com pinceladas expressivas e carregadas de energia, de cores únicas só vislumbradas pelo coração e não somente da contemplação, sua obra manifesta uma incrível capacidade de transformar a natureza observada em sensações que chegam à alma. Inspirando-se em diversos quadros do pintor, “Girassóis” traz o próprio Van Gogh para a cena ao lado de diversos personagens de suas pinturas, como “Gauguin”, “O Carteiro Roulin”, “O Escolar” e “Segatori”.
Enquanto sua história se materializa pela narração de diversas cartas escritas pelo artista, assumindo como fio condutor a imagem dos camponeses, tema central do pintor, a companhia constrói a narrativa em um trabalho coreográfico inspirado no fluxo de “plantar” e “colher”, que se manifesta no corpo dos bailarinos como pinceladas pulsantes de emoção. O diálogo entre a dança e vídeo tem criação de Tatiana Guimarães e, projetado por todo o espaço, o cenário e figurino de Marco Lima, luz de Lúcia Chedieck e trilha sonora de Fábio Cardia torna “Girassóis” uma verdadeira elegia a sensibilidade.
Girassóis duas apresentações: dias 30/4 e 1/5. Domingo e segunda (feriado), às 12h. Ingresso: R$25 (Inteira), R$12 (Meia) e R$8 (Credencial Plena). Crianças até 12 anos não pagam. Livre. 60 minutos.
A Cia Druw vem desenvolvendo sua trajetória no cenário artístico da dança contemporânea por meio de uma intensa atividade que tem como foco de pesquisa a criação, difusão e formação cultural. Criada em 1996 pela bailarina e coreógrafa Miriam Druwe, a Cia Druw vem desenvolvendo um trabalho cujo principal objetivo é experimentar novas possibilidades de pesquisa e criação dentro de uma linguagem própria. Seus temas percorrem caminhos variados, com um estilo coreográfico que passeia de forma bem-humorada e reflexiva por temas do cotidiano e questões internas e externas da natureza humana. Ao longo de 17 anos, a companhia vem disseminando seu trabalho em âmbito nacional e alcança público das mais variadas classes sociais e faixas etárias através de seu variado repertório, realização de oficinas para bailarinos, atores, crianças e educadores, sistematizando propostas de instrumentalização (capacitação) de profissionais para que possam desenvolver seus trabalhos com uma abordagem mais consciente, criativa e construtiva da dança e suas possibilidades de associação com outras linguagens como artes plásticas, teatro, música e poesia. Reconhecida pela crítica e convidada a participar de vários eventos e festivais de dança em todo o país, a Cia Druw tem como um de seus objetivos a formação e a criação de espetáculos que possam contribuir para formação de público para a dança contemporânea, com temas atuais de interesse geral.
Em maio
O espetáculo Vila Tarsila, com Cia Druw de Dança Contemporânea, joga luzes nas memórias de infância de Tarsila do Amaral, remontando sua trajetória criativa desde suas primeiras impressões sobre cores e formas, até as origens dos elementos que influenciaram diretamente em sua criação artística. Transporta o espectador para o mundo antropofágico da artista, demonstra que sua obra nasceu das experiências visuais das inúmeras viagens realizadas e das brincadeiras que recheavam as tardes na fazenda onde vivia em Capivari, interior de São Paulo, onde podia correr livremente entre pedras, árvores, cactos e brincar com bonecas feitas de mato, em contraponto com a educação francesa que recebeu de seus pais. Entre 14, 21/5 e 4/6. Domingos, 12h. R$25 (Inteira), R$12 (Meia) e R$8 (Credencial Plena). Crianças até 12 anos não pagam.
Serviço:
Por Ti Portinari
Dias 9, 16, 21 e 23/4. Domingos e sexta (feriado), às 12h
Ingresso: R$25 (Inteira), R$12 (Meia) e R$8 (Credencial Plena). Crianças até 12 anos não pagam. Livre.
Girassóis
Dias 30/4 e 1/5. Domingo e segunda (feriado), às 12h
Ingresso: R$25 (Inteira), R$12 (Meia) e R$8 (Credencial Plena). Crianças até 12 anos não pagam. Livre. 60 minutos.
Máscara | É recomendável o uso de máscara nos espaços fechados do SESC. Nos ambientes de acesso às clínicas odontológicas, ambulatórios e locais de exames dermatológicos, o uso continua obrigatório.
Estacionamento do SESC Bom Retiro (Vagas Limitadas)
O estacionamento do SESC oferece espaço para pessoas com necessidades especiais, carros de baixa emissão, carros elétricos e bicicletas. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529.
Valores: R$5,50 a primeira hora e R$2 por hora adicional (Credencial Plena). R$12 a primeira hora e R$3 por hora adicional (Outros). Valores para o público de espetáculos à noite R$7,50 (Credencial Plena). R$15 (Outros).
Horários: terça a sexta: 9h às 20h. Sábado: 10h às 20h. Domingo: 10h às 18h. Importante: em dias de espetáculos, o estacionamento funciona até o término da apresentação.
Transporte gratuito
O SESC Bom Retiro oferece transporte gratuito partindo da estação da Luz. O embarque e desembarque ocorre na saída CPTM/José Paulino/Praça da Luz. Horários: Ida – sextas e sábados, das 17h30 às 19h50. Domingos – das 15h30 às 17h50. Quarta, 26/4 (Show: Aíla participação Fafá de Belém), das 19h50 às 22h. Volta – ao término do espetáculo de volta à Estação Luz.
SESC Bom Retiro
Alameda Nothmann, 185 – Campos Elíseos, São Paulo – SP. Telefone: (11) 3332-3600
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(Fonte: SESC SP)
Pesquisador Danilo Cordeiro coletando insetos na Mata Atlântica. Foto: Gabriele Silva/arquivo pesquisador.
Duas novas espécies de psicodídeos, insetos conhecidos como mosquitinhos-de-banheiro ou moscas-mariposas (do inglês moth flies), foram descobertas numa região pouco conhecida da Mata Atlântica, situada num conjunto de montanhas do município de Conselheiro Pena, no leste de Minas Gerais. A descoberta dessas espécies funciona como mais um indicador da qualidade ambiental dessas montanhas, que ainda não são protegidas e estão sujeitas a ameaças como incêndios e desmatamento.
O estudo feito por pesquisadores do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA) e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) está publicado na edição de quarta-feira (19) da revista científica Zootaxa, editada na Nova Zelândia. As espécies foram nomeadas como Arisemus sinuosus e Neopericoma bela. Além de descrever duas novas espécies, o estudo propõe um novo gênero, nomeado Neopericoma, já que uma das espécies não se encaixava em nenhum dos gêneros já conhecidos de psicodídeos.
“Apesar de serem parecidas com aqueles mosquitinhos-de-banheiro que vemos nas nossas casas, quando observamos essas novas espécies em microscópio, encontramos muitas diferenças, como formato das estruturas da cabeça e das asas e também estruturas utilizadas na cópula, características usadas no reconhecimento das diferentes espécies”, explica o entomólogo Danilo Pacheco Cordeiro, pesquisador do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA).
Cordeiro confirmou a descoberta das novas espécies após expedições de campo para coleta de insetos na região, realizadas entre março de 2021 e fevereiro de 2022, e o estudo desses espécimes em laboratório. A pesquisa teve a participação da doutoranda Jéssica Luna Camico, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). “Embora algumas poucas espécies desses mosquitinhos tenham se adaptado bem a viver no ambiente urbano, a grande maioria das espécies só é encontrada em ambientes naturais preservados, reproduzindo-se nas margens de riachos, dentro da água acumulada em bromélias e em diversos outros ambientes, ajudando na decomposição e ciclagem de nutrientes”, explica o pesquisador do INMA.
Esses insetos bem pequeninos – medem menos que três milímetros de comprimento – são bastante importantes para o ambiente. Eles participam da ciclagem de nutrientes, ajudando a disponibilizá-los para absorção pelas plantas, e da cadeia trófica, servindo de alimento para outros pequenos animais. “Conhecer essas espécies tem grande importância também pelas informações associadas, que ajudam a conhecer a biodiversidade de um determinado ambiente e guardam a história evolutiva desses insetos”, destaca Cordeiro.
A Mata Atlântica é o bioma mais populoso do Brasil e o primeiro a ser desbravado por pesquisadores. Ainda assim, muitas áreas da Mata Atlântica permanecem inexploradas até hoje. Esse é o caso da região estudada por cientistas do INMA, unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A região tem revelado diversas novas espécies de plantas e animais nos últimos anos.
As coletas realizadas pela equipe do INMA nesta área de Mata Atlântica estão sendo estudadas pelos pesquisadores e vêm trazendo muitas novidades sobre a fauna e a flora. Em 2022, uma nova espécie de um grupo raro de piolhos-de-vida-livre foi descrita e em breve mais novidades devem ser anunciadas. Esses estudos contribuem com o conhecimento da biodiversidade dessas áreas e visam subsidiar ações de conservação na região, como a proposição de uma Unidade de Conservação.
(Fonte: Agência Bori)
O Dia Mundial da Criatividade já se consagrou em Campinas como uma data que promove amplamente a criatividade com atividades gratuitas e colaborativas reunindo iniciativas inspiradoras por toda a cidade. Este ano, serão três dias de programação, nos dias 20, 21 e 22 de abril. Entre elas, iniciativas como o Festival CriAtiva, o projeto: O que te Assombra?, o modelo do espaço Casa Hacker, o coletivo de Mulheres Pretas, estão entre as mais de 70 atividades que estarão ocorrendo em 20 espaços diferentes da cidade.
A abertura será no dia 20, em um espaço no Campo Grande, com a ativista Layne Gabriele, que irá falar sobre “O Futuro é Periférico: a ousadia de se reinventar” e Cacá Clauset, empreendedor, explorador, recordista do Guinness Book na travessia das Américas de carro, com duas participações no Rally Paris-Dakar e duas vezes campeão do Rally dos Sertões. Layne é educadora, formada no Programa de Formação Interdisciplinar Superior (ProFIS – Unicamp) e fundadora do primeiro cursinho popular do Bairro Campo Belo.
Em 2023, o Dia Mundial da Criatividade, maior evento colaborativo do gênero no planeta, irá ocorrer simultaneamente em 100 municípios brasileiros e em mais outros 12 países. Idealizado no Brasil por Lucas Foster, a data, 21 de abril, tornou-se parte do calendário oficial da ONU em abril de 2017.
O movimento mundial, organizado pela World Creativity Organization, conta com inúmeras experiências, painéis, palestras, workshops e performances para profissionais, empreendedores e empresas de todos os setores que compõem a economia criativa. O objetivo é unir o ecossistema de criatividade e inovação de diversas cidades, focando no desenvolvimento sustentável com base em pilares como aprendizagem, diversidade, empreendedorismo e transformação.
“Em Campinas, o evento será marcado pela diversidade de espaços, temas, pessoas e territórios descentralizados para que o máximo de pessoas sejam impactadas pela criatividade. Este ano, batemos todos os recordes dos anos anteriores de voluntários, envolvimento dos espaços, temáticas e atividades”, afirma Jefferson Rodrigues, o Jeff (comunicólogo e ativista cego), líder local em Campinas e um dos criadores do Ozipa Criativa, espaço dedicado a criatividade no Parque Oziel – uma das maiores ocupações de Campinas –, voltado a promover negócios de impacto social.
“Atingidas diretamente por uma crise de confiança sobre seu futuro, as cidades continuarão exercendo um papel fundamental em nossa civilização. Por isso, a criatividade e a inovação são essenciais para a construção de cidades vibrantes capazes de atrair pessoas, negócios e promover impacto social positivo”, afirma Lucas Foster.
O Dia Mundial da Criatividade é apresentado pelo Ministério da Cultura e Mercado Livre, parceria de mídia da Globo e apoio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Cidade de São Paulo, além da parceria institucional da Co.liga, Fundação Roberto Marinho, Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), da Preta Hub e do Razões para Acreditar, além de outros importantes agentes e entidades nacionais e locais.
O cronograma de atividades em Campinas já está disponível no link https://worldcreativityday.com/brazil/campinas/activities. Os ingressos são gratuitos e as inscrições podem ser feitas por meio do site oficial do evento.
Serviço:
Dia Mundial da Criatividade (World Creativity Day)
20, 21 e 22 de abril
Em mais de 20 espaços espalhados pela cidade, confira cada atividade (endereços no site)
Programação completa: https://worldcreativityday.com/brazil/campinas/activities
Abertura: dia 20/4, às 9h – Casa dos Anjos, situada na região noroeste de Campinas, na Rua Ondina Moreno de Lima, 546, Jardim Liliza.
World Creativity Day
www.worldcreativityday.com | www.instagram.com/worldcreativityday | www.youtube.com/c/WorldCreativityChannel.
(Fonte: Confraria da Informação)