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Árvores do Sul da Amazônia têm maior probabilidade de morrer com a seca

Amazônia, por Kleber Patricio

Foto: Francisco Diniz.

As mudanças no clima e nos padrões de chuva decorrentes do desmatamento da Amazônia tornam o bioma mais vulnerável à seca, e as árvores da região Sul da floresta são as mais propensas a morrer nessas condições. É o que reporta estudo publicado na última quarta (26) na revista “Nature” e assinado por 80 pesquisadores de instituições brasileiras e estrangeiras, como Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e Universidade de Leeds, no Reino Unido.

O artigo estuda como diferentes espécies de árvores se adaptam à seca e como diferentes áreas da floresta são vulneráveis às mudanças climáticas. O estudo traz evidências sobre a heterogeneidade da Amazônia, destacando a diferença entre a sensibilidade das florestas do oeste, na região de Acre, Peru e Bolívia, e do centro-leste, na região de Manaus e Pará, que é mais resistente à seca. O trabalho também identifica, pela primeira vez, que a capacidade da floresta de atuar como sumidouro ou fonte de carbono para atmosfera é relacionado com a fisiologia das árvores.

A pesquisa é baseada em coletas de amostras de mais de 500 árvores em 11 sítios da Amazônia brasileira, peruana e boliviana, explica Julia Tavares, pesquisadora da Universidade de Uppsala, na Suécia, e autora principal do artigo, que é parte de sua tese de doutorado. As localidades brasileiras estudadas estão no Amazonas, Mato Grosso, Acre e Pará. As coletas ocorreram entre os anos de 2014 e 2018.

Os pesquisadores mediram as características fisiológicas dessas árvores e uma das análises avaliou o estresse hídrico. “Era como se nós fossemos medir, por exemplo, a pressão das árvores, para ver o quão estressadas estão, sendo que, ao invés de ser pressão sanguínea, é pressão de água”, diz Tavares. A pesquisadora adiciona sobre a importância do trabalho intenso e contínuo de uma rede de pesquisadores nacionais e internacionais que realiza a identificação e o monitoramento de longo prazo das árvores estudadas e forma parcelas permanentes de inventários florestais. “Por se tratar de florestas que estão sendo continuamente monitoradas, para que cada árvore que medimos, nós sabemos também quem ela é (qual espécie) e qual o seu histórico (com que velocidade ela cresce, quando ela morre, etc.)”, frisa Tavares.

Tavares também explica os desafios de realizar um estudo em diversos pontos da Amazônia, ressaltando a importância da colaboração do numeroso time de pesquisadores para os resultados alcançados. “Para entender padrões de larga escala espacial e temporal na Amazônia, dada a sua grandeza e heterogeneidade, é imprescindível um enorme esforço colaborativo da comunidade científica. Além disso, todo esse trabalho de Ecofisiologia requer medidas minuciosas, tendo as coletas que serem realizadas durante a madrugada e, as amostras, extraídas do topo das árvores, que tem entre 30 e 40 metros de altura”. A pesquisadora lembra que a concentração da maioria dos estudos sobre o efeito das mudanças climáticas na Amazônia na região centro-leste pode subestimar as diferenças de vulnerabilidade do bioma.

O estudo pode contribuir para políticas de conservação nas regiões da Amazônia mais suscetíveis aos eventos climáticos extremos. Ações como diminuir o aquecimento global e parar o desmatamento são essenciais, sublinha Tavares. A pesquisa também evidencia a importância do fomento à pesquisa no bioma. “Para entendermos as nuances das respostas das diferentes florestas amazônicas às mudanças climáticas que já estão acontecendo e às mudanças futuras, é imprescindível o investimento de recursos para realização pesquisa e valorização dos pesquisadores nacionais”, completa a pesquisadora.

(Fonte: Agência Bori)

Embalagens de papel representam 39% da massa recuperada por startup de logística reversa

São Paulo, por Kleber Patricio

Embalagens de papel representam 39% da massa recuperada. Foto: divulgação.

As embalagens pós-consumo de papel geradas em todo o território brasileiro representam 38,9% da massa recuperada registrada em notas fiscais verificadas pela startup Central de Custódia Logística Reversa. É o resíduo de maior índice, com 420 mil toneladas do total de 1.08 milhão de toneladas registradas pela plataforma de dados da startup, que equivale a 33 bilhões de embalagem. A verificação de notas fiscais garante que essa massa de fato retornou ao ciclo produtivo. Depois do papel, o plástico representou 27,3% (295 mil toneladas), o metal 16,6% (178 mil toneladas) e o vidro, 16% (172 mil toneladas) da massa recuperada.

Os dados fazem parte do primeiro milhão de toneladas de embalagens pós-consumo verificadas pela Central de Custódia até março de 2023. O processo de logística reversa vem aumentando o seu nível de compliance desde o seu surgimento a partir da Política Nacional de Resíduos Sólidos – Lei Federal nº 12.305/2010. Recentemente, em 13 de fevereiro de 2023, o Governo Federal publicou o Decreto nº 11.413/2023, que define como Verificador de Resultados a pessoa jurídica de direito privado homologada e fiscalizada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança no Clima (MMA), contratada pela entidade gestora e responsável pela custódia das informações, pela verificação dos resultados de recuperação e pela homologação das notas fiscais eletrônicas emitidas pelos operadores do sistema de logística reversa.

A Central de Custódia é pioneira nesta atividade no Brasil. Os resultados foram alcançados pelo trabalho de 27 entidades gestoras, 1020 operadores de reciclagem, sendo 609 cooperativas e associações de catadores e catadoras de papel espalhados por todo o país. Essas Entidades Gestoras representam mais de 10.000 fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de produtos comercializados em embalagens em geral – números que consolidam o trabalho da startup como verificador de resultados.

O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de lixo e um dos que menos reciclam – atualmente, apenas cerca de 4%. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, a Abrelpe, em 2030, serão gerados cerca de 100 milhões de toneladas por ano.

“Uma gestão efetiva e confiável da logística reversa de embalagens é o único caminho para que as empresas ajudem a reverter esses números de baixa reciclagem. E, mais do que isso, cumpram as determinações da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Reciclar estimula a economia circular e gera receitas”, afirma Fernando Bernardes, diretor de Operações da Central de Custódia.

(Fonte: Press à Porter Gestão de Imagem)

Paola Carosella estreia como apresentadora do GNT no dia 3 de maio

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Kelly Fuzaro.

Paola Carosella estreia no GNT no dia 3 de maio, às 21h30, com o programa “Alma de Cozinheira”. Na atração, a apresentadora recebe, a cada episódio, dois convidados para um bate-papo animado e inspirador e prepara um jantar especial com um cardápio exclusivo – incluindo aperitivo, prato principal e sobremesa. A receita perfeita para uma noite leve, gostosa, aconchegante e divertida.

“Tem sido um dos maiores desafios da minha vida, porque implica uma mudança de lugar. Eu me coloco em um lugar diferente do que eu sempre me coloquei, tanto na vida como na TV, que é o papel da chef de cozinha, da pessoa que cozinha ou julga pratos de comida. O ‘Alma de Cozinheira’ é um programa em que eu trago a minha alma, minha essência, que também é de cozinheira, mas muitas outras coisas. Estou bastante orgulhosa com o que eu consegui entregar. Em tudo que eu faço, eu me coloco muito por inteira e isso tem ajudado”, comenta a apresentadora.

A atração mostra Paola Carosella de forma nunca vista antes em um programa: sua forma de cozinhar, sua postura, sua provocação e sua elegância natural que encantam as pessoas. Os bate-papos não são sobre comida, mas sim sobre vida, conquistas, família, amores e histórias inusitadas. Festejar, humanizar, transbordar, seduzir e experimentar são apenas alguns dos temas que embalam os episódios. “Estamos felizes com a chegada da Paola ao GNT – uma pessoa já conhecida e querida pelo público – e por poder reunir no ‘Alma de Cozinheira’ sua essência pessoal e profissional. A ideia é que o programa seja da Paola pra gente, como uma amiga que conversa, ensina e compartilha”, afirma Patrícia Koslinski, Head de Conteúdo de Variedades nos Canais Pagos da Globo.

Produzido em parceria com a Floresta, o programa, que foi gravado na única casa do ícone da arquitetura moderna, Oscar Niemeyer, em São Paulo, conta com a participação de personalidades de diversas áreas, como jornalistas, artistas e especialistas. “‘Alma de Cozinheira’ é mais do que um programa de culinária. A Paola se conecta de uma forma única com os convidados. As conversas vão para lugares inimagináveis e são surpreendentes. É muito além da cozinha, é realmente sobre alma”, comenta Flavia Morete, diretora de Conteúdo da Floresta.

No primeiro episódio, Paola recebe Juliette e Fátima Bernardes e o tema não poderia ser outro: empoderamento feminino. No cardápio, um taralli com tapenade, parmesão e raspas de limão como entrada; no prato principal, pilaf de arroz selvagem com amêndoas e cogumelos e, por fim, um lemon posset de sobremesa. Ao longo da temporada, a atração contará também com a participação de Isabel Teixeira, Lília Cabral, Mônica Iozzi, Pedro Bial, João Vicente, Linn da Quebrada e Dani Calabresa, entre outros.

Versão em podcast | O programa ganha também um podcast para chamar de seu. Além de ficarem por dentro das receitas, os ouvintes terão acesso a conteúdos inéditos, podendo conhecer mais sobre a vida de cada entrevistado. Publicado semanalmente às quartas-feiras, os episódios estarão disponíveis no Globoplay e nas plataformas de áudio após a exibição de cada programa no GNT.

Versão Spin Off | No spin-off digital do programa, Paola Carosella vai descobrir o retrato das diferentes “almas” de cozinheira que existem Brasil afora. São histórias, tradições e receitas riquíssimas que vivem escondidas em cozinhas de norte a sul do país e ninguém melhor que Paola – que se apaixonou pela pluralidade do nosso país há mais de 20 anos – para traduzi-las em 10 episódios tão inspiradores quanto apetitosos. Com publicação semanal, o spin off estreia dia 9 de maio, terça-feira, no YouTube do Receitas.

“Eu acho que a primeira imagem que me vem à mente quando eu penso no ‘Alma de Cozinheira’ é de gratidão, por tudo que me foi dado. A segunda é de curiosidade em ver como ficou e, a terceira, é de saber se conseguirei tocar as pessoas do jeito que os convidados me tocaram – entretendo, emocionando e inspirando”, finaliza Paola Carosella.

“Alma de Cozinheira” será exibido semanalmente, toda quarta-feira, a partir das 21h30, no GNT.

Para assistir a qualquer hora do dia: Canais Globo

Para conferir trechos com os melhores momentos: YouTube

Para saber tudo o que acontece nos bastidores: Instagram e Facebook.

(Fonte: In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação)

Edição histórica de 40 anos do Festival de Dança de Joinville atinge recorde de mais de 4,6 mil coreografias inscritas

Joinville, por Kleber Patricio

Foto: Nilson Bastian.

A edição histórica que celebrará os 40 anos do Festival de Dança de Joinville atingiu o recorde de interesse em participações. A organização do evento recebeu 4.658 inscrições de coreografias para fazer parte da próxima edição, que será realizada de 17 a 29 de julho. Há 3.028 trabalhos cadastrados para a Mostra Competitiva, 1.089 para os Palcos Abertos, 458 para o Meia Ponta e 83 para o Festival 40+. O maior número de interessados em participar da festa da dança até então era o da edição anterior, de 2022, com 4.246 coreografias inscritas.

A 40ª edição tem candidatos de 24 estados brasileiros e do Distrito Federal para subir aos palcos em Joinville. O maior volume concentrado está em São Paulo, com duas mil coreografias inscritas, seguido por Santa Catarina (640), Paraná (442), Rio de Janeiro (409), Minas Gerais (356) e Rio Grande do Sul (179). Há também dançarinos interessados para além das fronteiras nacionais, em cinco países: Argentina, França, Paraguai, Portugal e Suíça.

A definição dos profissionais que vão se apresentar ocorre por meio de uma seletiva via vídeo. Os arquivos são avaliados por uma banca de jurados com cinco especialistas de cada gênero. Os resultados das médias devem ser disponibilizados na área dos grupos no site do Festival em 4 de maio. As companhias com coreografias aprovadas terão até 18 de maio para confirmar a participação.

Serviço:

40º Festival de Dança de Joinville

Onde: Centreventos Cau Hansen, Expocentro Edmundo Doubrawa e Teatro Juarez Machado, localizados na Avenida José Vieira, 315, América, Joinville; e palcos espalhados por Joinville e região

Quando: 17 a 29 de julho de 2023

Realização: Instituto Festival de Dança de Joinville e Ministério da Cultura – Governo Federal

Apresenta: Arcelor Mittal Vega

Patrocínio: CCR

Apoio: Bosch, Grupo Barigui, Havan e Komprão Koch Atacadista

Promoção: Prefeitura Municipal de Joinville – Secretaria de Cultura e Turismo

Venda de ingressos: via Ticket Center (https://www.eticketcenter.com.br/) e, das 13 às 17h, no foyer do Teatro Juarez Machado, anexo ao Centreventos

Mais informações: https://festivaldedancadejoinville.com.br.

(Fonte: Assessoria de imprensa do Instituto Festival de Dança de Joinville)