No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Já fazia algum tempo que o MST não estava tão evidente na cena política como nessas últimas semanas. O intento da direita mais conservadora de, via Comissão Parlamentar de Inquérito, criminalizar o movimento, apoia-se na velha ladainha do direito à propriedade, mas esconde motivações originais e mais intricadas.
Nos anos 1990, a legitimação da reforma agrária perante a sociedade forçou as elites agrárias a aceitar um pacto político de coexistência. Esse pacto instável e frágil manifestou-se institucionalmente na coexistência de dois ministérios, da Agricultura (MAPA) e do Desenvolvimento Agrário (MDA) e, no plano discursivo, na ideia posteriormente repetida à exaustão pelo presidente Lula, de que “há espaço para todos”, ou seja, para a agricultura familiar e para o agronegócio.
No entanto, a deposição da presidenta Dilma Roussef revelou a fragilidade desse pacto. Logo em seguida, a extinção do MDA, como uma das primeiras ações de Temer, e o desmantelamento ativo das políticas para a agricultura familiar e para a reforma agrária pelo governo Bolsonaro demonstraram que estava em curso um reposicionamento mais radical das forças e ideias políticas.
Antes mesmo de isso acontecer, o agro (ocultando o negócio) já havia se lançado na defesa de uma velha narrativa: a de “uma única agricultura”, segundo a qual todos os agricultores fazem parte deste setor (e não mais grupo político) fundamental para a economia brasileira. Com um tom populista e autoritário, que apela para a unidade de um “povo” (o povo do agro) contra um inimigo que precisa ser eliminado (todos que impedem o progresso da agricultura), o agro conseguiu inclusive incorporar a parcela mais conservadora da agricultura familiar e, com o apoio dela, eleger e sustentar Bolsonaro.
Os movimentos sociais passaram a ser criminalizados e perseguidos. O próprio MST escolheu limitar seu repertório de ações públicas para evitar uma escalada da violência contra os agricultores. As ocupações deram espaço a estratégias de resistência cotidiana, as quais voltaram-se a ampliar o acesso da população mais pobre a alimentos saudáveis por meio de novos canais de distribuição de alimentos (cooperativas, armazéns, feiras livres, doações e cozinhas solidárias, entre outros).
Apesar da sua força, a narrativa do agro não foi suficiente para impedir o retorno de Lula à presidência e, com ele, a reconstrução das condições democráticas para que os movimentos sociais voltassem às ruas para pressionar o governo. As ocupações do Abril Vermelho foram a face mais visível desse processo e se tornaram a desculpa que o agro necessitava. No entanto, a CPI do MST, que está em discussão no Congresso, tem uma motivação mais profunda e está associada à própria incapacidade que o agro demonstrou de dar respostas à grave crise de insegurança alimentar que afeta as famílias mais pobres.
Perante a sociedade, o que legitima a reforma agrária atualmente é o fato de que os movimentos orientados pela agroecologia e pela segurança e soberania alimentar, tais como o MST, tem sido crescentemente reconhecidos pelas alternativas mais inovadoras de combate à fome e de construção de sistemas alimentares sustentáveis, saudáveis e justos.
Essas alternativas estão agora em cima da mesa do governo e podem, se bem ajustadas, orientar a construção de uma nova geração de políticas alimentares. Assim como aconteceu com o Programa de Aquisição de Alimentos, criado em 2003, essas políticas legitimarão a existência de outras formas de fazer agricultura, de um mundo rural mais plural e diverso, além da própria ação do Estado na construção de mercados. Tudo isso assombra os homens do agro.
A nova tentativa de criminalizar o MST, de colocá-lo na mira, não se deve às ocupações de terra, mas a algo muito mais profundo: o questionamento ao agro enquanto narrativa que sustenta um modelo único de agricultura e sistema alimentar.
O MST deve se preocupar com o desenrolar desse processo porque o relator e o presidente da CPI estarão dispostos a passar a boiada sobre a constituição. Mas a parcela pop e tech do agro também precisa estar atenta porque a escalada dos conflitos políticos fará a CPI se tornar um tiro pela culatra para seus negócios. O governo, por sua vez, necessita construir um novo pacto, mas, para isso, precisará convencer o agro a cortar na própria carne, separar o joio do trigo, isolar sua ala mais conservadora e autoritária. Sem isso, não haverá pacto, haverá luta.
Sobre o autor | Paulo Niederle é professor do Departamento de Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
(Fonte: Agência Bori)
Filetto Farnesina (filet mignon grelhado servido com molho de cogumelos variados e funghi porcini acompanhado de batatas gratinadas e mini legumes). Foto: Helena Pucci.
Premiado dez vezes como o melhor restaurante italiano de Campinas pela Revista Veja Comer & Beber Campinas, o Bellini Ristorante, localizado no Vitória Hotel Copncept, em Campinas, está comemorando 20 anos e celebra a data fazendo um grande revival: durante todo o ano de 2023, o cardápio vai trazer, mês a mês, pratos que marcaram época e que fizeram sucesso entre os frequentadores da casa.
No mês de maio, a estrela do cardápio é o Risoto d’aragosta (feito com arroz carnaroli, lagosta, champagne, uva itália e medalhões de lagosta grelhadinhos) ou o Filetto Farnesina (filet mignon grelhado servido com molho de cogumelos variados e funghi porcini acompanhado de batatas gratinadas e mini legumes) e, de sobremesa, o irresistível Cheesecake (tortinha de cream cheese sobre base de biscoito de amêndoas com calda de frutas).
Já no mês de junho, o Sogliola Tropicale (filet de linguado grelhado servido com molho de laranja e risoto de aspargos) e os Mini churros servidos com doce de leite da casa e sorvete de creme são a bola da vez. E em cada mês, o menu vai relembrando os grandes momentos do Bellini, além das outras opções do restaurante, que são sempre uma boa pedida, e levam – há muitos anos – a assinatura da chef Cristina Róseo e o preparo do chef José Wellton Gomes Sotero.
O Bellini tem receitas com base na culinária mediterrânea, principalmente italiana e francesa, e conta com ingredientes especiais e de época, além do toque extra do tempero brasileiro que garante criações autênticas e deliciosas. Na busca pelos melhores sabores e atendimento, ele se tornou, desde a sua inauguração em 2003, referência em receptividade e gastronomia na região de Campinas. No menu, tem entradas, massas frescas (preparadas no próprio restaurante), além de carnes e peixes combinados sempre com uma variada carta de vinhos. Sofisticação e elegância também estão nos ambientes, tanto no salão principal, quanto no jardim interno onde a iluminação natural promove um verdadeiro clima de aconchego.
Serviço:
Bellini Ristorante
Funcionamento:
Almoço, de segunda a sábado, das 12h00 às 15h00; domingo das 12h00 às 16h00.
Jantar, de segunda a sábado, das 19h00 às 23h00
Endereço: Av. José de Souza Campos, 425 – Campinas (SP)
Reservas e informações:
Telefone: (19) 3755-8037
http://www.belliniristorante.com.br/ | @belliniristorante.
(Fonte: Comunicação Estratégica Campinas)
A galeria Galatea apresenta a individual “Paraísos”, do artista plástico Daniel Lannes. A exposição, inaugurada no dia 11 de maio, reúne cerca de 20 obras produzidas em diálogo com o poema “Opiário”, escrito por Álvaro de Campos, heterônimo do poeta português Fernando Pessoa. As pinturas capturam o torpor e o movimento sugerido pelo texto, em uma espécie de deriva entre o mundo real e imaginário. A mostra conta com texto crítico de Tomás Toledo e depoimento de Beatriz Milhazes sobre o percurso do artista.
Lannes, que foi apresentado à obra de Fernando Pessoa por um primo, tem se inspirado no poeta em diversas produções. Em “Paraísos”, oferece uma interpretação visual do poema, sem se propor a ilustrar de forma linear o que está lendo, mas permitindo que o espectador preencha as lacunas da narrativa em uma espécie de viagem-deriva.
Daniel Lannes 1981, Opium, 2023, Assinada no verso [Signed on the
reverse], Óleo sobre linho [Oil on linen], 150 x 185 cm [59 x 72 7/8 in], (DLS-0076).
Considerado um dos artistas mais relevantes de sua geração, Daniel construiu ao longo das últimas décadas um universo visual que abrange diferentes influências culturais e promete surpreender os amantes tanto da arte contemporânea quanto da literatura com a mostra. O público pode esperar uma experiência inédita e enriquecedora.
Sobre Daniel Lannes
Daniel Lannes (Niterói, RJ, 1981) vive e trabalha em São Paulo. O artista se formou em Comunicação Social pela PUC-Rio (2006), tendo mestrado em Linguagens Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2012). Pintando desde a sua infância, Lannes passou a se dedicar profissionalmente à produção artística em 2003, ano em que começou a cursar pintura com Chico Cunha e João Magalhães na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro. Na mesma instituição também foi aluno de Fernando Cocchiarale, Anna Bella Geiger, José Maria Dias da Cruz, Reynaldo Roels e Viviane Matesco.
Daniel Lannes 1981, Neve imperial, 2022, Assinada no verso [Signed on the
reverse], Acrílica e óleo sobre linho [Acrylic and oil on linen], 180 x 280 cm
[70 7/8 x 110 1/4 in], (DLS-0064).
Daniel Lannes foi ganhador do Prêmio Marcantonio Vilaça 2017/18, selecionado para a residência artística do programa LIA – Leipzig International Art Programme 2016/17, em Leipzig, na Alemanha, e para a residência Sommer Frische Kunst 2015, em Bad Gastein, na Áustria. Em 2013, foi indicado à 10ª edição do Programa de prêmios e Comissões da Cisneros-Fontanals Art Foundation (CIFO). Por duas vezes foi indicado ao Prêmio PIPA, em 2011 e 2013.
Entre as suas principais exposições, estão as individuais “Jaula”, Paço Imperial, Rio de Janeiro (2022); “A Luz do Fogo”, Magic Beans Gallery, Berlim (2017); “República”, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM Rio (2011); e as coletivas “Contramemória”, Theatro Municipal de São Paulo (2022); “Male Nudes: a salon from 1800 to 2021”, Mendes Wood DM, São Paulo (2021); “Perspectives on contemporary Brazilian Art”, Art Berlin, Berlim (2018); e “Höhenrausch”, Eigen + Art Gallery, Berlim (2016).
Vadum Monialium, 2023, Assinada no verso [Signed on the reverse]
Acrílica e óleo sobre linho [Acrylic and oil on linen] 190 x 250 cm [74 3/4 x 98 3/8 in].
Sobre a Galatea
A Galatea é uma galeria que surge a partir das diferentes e complementares trajetórias e vivências de seus sócios-fundadores: Antonia Bergamin esteve à frente por quase uma década como sócia-diretora de uma galeria de grande porte em São Paulo; Conrado Mesquita é marchand e colecionador especializado em descobrir grandes obras em lugares improváveis; e Tomás Toledo é curador e contribuiu ativamente para a histórica renovação institucional do MASP, de onde saiu recentemente como curador-chefe.
Tendo a arte brasileira moderna e contemporânea como foco principal, a Galatea trabalha e comercializa tanto nomes já consagrados do cenário artístico nacional quanto novos talentos da arte contemporânea, além de promover o resgate de artistas históricos. Tal amplitude temporal reflete e articula os pilares conceituais do programa da galeria: ser um ponto de fomento e convergência entre culturas, temporalidades, estilos e gêneros distintos, gerando uma rica fricção entre o antigo e o novo, o canônico e o não canônico, o erudito e o informal.
Daniel Lannes 1981, Shibari no Nilo, 2023, Assinada no verso [Signed on the
reverse], Acrílica e óleo sobre linho [Acrylic and oil on linen], 180 x 280 cm
[70 7/8 x 110 1/4 in], (DLS-0070).
Nesse sentido, partindo da ideia de relação é que surge o nome da galeria, tomado emprestado do mito grego de Pigmaleão e Galatea. Este mito narra a história do artista Pigmaleão, que ao esculpir em marfim Galatea, uma figura feminina, apaixona-se por sua própria obra e passa a adorá-la. A deusa Afrodite, comovida por tal devoção, transforma a estátua em uma mulher de carne e osso para que criador e criatura possam, enfim, viver uma relação verdadeira.
Serviço:
Local: Galatea
Endereço: Rua Oscar Freire, 379, loja 1 – Jardins, São Paulo – SP
Abertura: 11 de maio, quinta-feira, às 18h
Período expositivo: 12 de maio a 17 de junho
Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 10h às 19h; sábados, das 11 às 15h
Mais informações: https://www.galatea.art/
Estacionamento no local.
(Fonte: A4&Holofote Comunicação)
O Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel divulgaram na noite de 9 de maio os três projetos premiados na categoria Profissional da nona edição do Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake AkzoNobel, localizados na Bahia, no Maranhão e no Espírito Santo. A premiação trouxe ainda como novidade a reintrodução da categoria Universitária, com projeto vencedor de Brasília e menção honrosa à proposta do Rio de Janeiro. Todos eles, ao lado dos demais finalistas, podem ser vistos em exposição gratuita no Instituto até 2 de julho.
No total foram inscritas 190 obras na categoria Profissional, provenientes de 17 estados brasileiros e do Distrito Federal, enquanto na Universitária foram enviados 138 projetos de 17 estados brasileiros e do Distrito Federal. Os projetos foram selecionados pelo júri formado por Carol Tonetti, Catherine Otondo, Clevio Rabelo, Ester Carro e Thaís Troncon Rosa.
PROJETOS PREMIADOS – CATEGORIA PROFISSIONAL
– Projeto CASARÃO 28/ Localidade: Salvador – BA / Ano de conclusão: 2022 / Tipo de projeto: residencial/comercial / Autoria: Naia Alban.
– Projeto CENTRO DE REFERÊNCIA QUEBRADEIRAS DE BABAÇU / Localidade: Povoado de Sumauma, Vitória do Mearim – MA / Ano de conclusão: 2022 / Tipo de projeto: comercial, institucional / Autoria: Estúdio Flume.
– Projeto ROTA DO SÃO BENEDITO / Localidade: Vitória – ES / Ano de conclusão: 2022 / Tipo de projeto: público, urbano; Autoria: Coletivo Cidade Quintal.
PROJETO PREMIADO – CATEGORIA UNIVERSITÁRIA
– Projeto A VILA DOS CATADORES CICLISTAS / Localidade: Brasília – DF / Instituição de ensino: FAU-UNB / Tipo de projeto: institucional, urbano, temporário, assistencial / Autoria: Bruna Ruperto.
MENÇÃO HONROSA – CATEGORIA UNIVERSITÁRIA
– Projeto Menção Honrosa: ALDEIA MARAKANÃ: A construção de uma aldeia indígena urbana / Localidade: Rio de Janeiro – RJ / Instituição de ensino: UFRJ / Tipo de projeto: social, cultural / Autoria: Gustavo Lennon.
Projetos selecionados da categoria Profissional que também fazem parte da exposição:
– Projeto CASA FLORESTA / Localidade: Belo Horizonte – MG / Ano de conclusão: 2021 / Tipo de projeto: residencial / Autoria: Estúdio Zargos.
– Projeto CASAMIRADOR SAVASSI / Localidade: Belo Horizonte – MG / Ano de conclusão: 2021 / Tipo de projeto: residencial / Autoria: Gisele Borges Arquitetura.
– Projeto CASA NA BOCAINA / Localidade: Bananal – SP / Ano de conclusão: 2021 / Tipo de projeto: residencial / Autoria: Ana Altberg e Cesar Jordão.
– Projeto CASA SARACURA / Localidade: São Paulo – SP / Ano de conclusão: 2022 / Tipo de projeto: residencial / Autoria: [entre escalas].
– Projeto CASAS POPULARES PAUDALHO / Localidade: Paudalho – PE / Ano de conclusão: 2021 / Tipo de projeto: residencial / Autoria: NEBR Arquitetura.
– Projeto RESTAURO, MODERNIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO MUSEU DO IPIRANGA / Localidade: São Paulo – SP / Ano de conclusão: 2022 / Tipo de projeto: institucional, público, urbano / Autoria: H+F ARQUITETOS.
– Projeto TERMINAL E PARQUE URBANO EM SÃO LUIZ / Localidade: São Luís – MA / Ano de conclusão: 2020 / Tipo de projeto: público, urbano; Autoria: Natureza Urbana.
Projetos selecionados da categoria Universitária que também fazem parte da exposição:
– Projeto ARMADURA DA PAISAGEM: Infraestrutura verde nas encostas do Morro da Formiga / Localidade: Rio de Janeiro – RJ / Instituição de ensino: UFRJ / Tipo de projeto: público, urbano / Autoria: Larissa de Paula Scheuer.
– Projeto DA INCESSANTE CONSTRUÇÃO À OBSOLESCÊNCIA CONSTRUÍDA: Uma proposta de apropriação para o edifício Garagem do Carmo / Localidade: Rio de Janeiro – RJ / Instituição de ensino: PUC-Rio / Tipo de projeto: público, urbano; Autoria: Maria Vitória Martins.
“A edição de 2023 é bastante emblemática em termos de pluralidade e abrangência. É notável a diversidade geográfica, de tipos de construção e de uso. Na categoria profissional, nota-se nos projetos muito do que acreditamos como organização. Depois da pandemia, observamos uma ressignificação dos espaços internos de casas e lares, transformando o morar. Também chama a atenção a madeira, um material vivo cada vez mais nobre e presente nas construções, e a cor, que faz parte do nosso DNA. Por fim, celebramos a volta da categoria de estudantes inspirando a próxima geração de profissionais”, comenta Karen Watanabe, head Regional de Comunicação Corporativa para América Latina da AkzoNobel. Desde a sua primeira edição, em 2014, foram 1907 projetos inscritos no Prêmio Arquitetura.
Mudanças foram implementadas na presente edição da exposição para que as obras selecionadas pudessem potencializar diálogos entre si, evitando assim que fossem vistas apenas como objetos isolados. Neste sentido, a proposta curatorial se dedica a abrir os processos e apresentar desenhos, fotografias, maquetes, objetos, cadernos, relatos e vozes que mostram caminhos para realizar aproximações e interpretações sobre os espaços, programas, processos e resultados. A reintrodução da categoria Universitária — realizada anteriormente na edição de 2019 — amplia o interesse pelo caráter investigativo das práticas de projeto e contempla, em sua exposição, pesquisas e projetos acadêmicos de várias regiões do Brasil.
Esse movimento evidencia o empenho do Instituto Tomie Ohtake em refletir sobre a produção arquitetônica recente, com o intuito de expor criações contemporâneas e fomentar processos mais inclusivos, diversificados e abrangentes, segundo Carol Tonetti, diretora do Núcleo de Cultura e Participação do Instituto Tomie Ohtake. “Queremos produzir questionamentos com e para a sociedade, procurando amplificar sentidos que estabeleçam diálogos e acolham um debate público que ganhe circulação e uma temporalidade expandida a partir desta exposição”, completa.
Já Sabrina Fontenele, coordenadora de Prêmios da instituição, espera que o caráter reflexivo e propositivo presente nesta nona edição do Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake AkzoNobel “possa ganhar circulação e recepção por parte de um público interessado, mas também que consiga inserir o debate sobre nossas cidades e os modos como habitamos e vivenciamos o mundo nas diversas instâncias da sociedade”.
O Prêmio busca reconhecer as produções arquitetônicas de destaque na cena contemporânea brasileira, valorizando as formas inovadoras de pensar e construir o espaço social, contribuindo, assim, com o desenho do panorama atual da arquitetura nacional nos seus mais variados contextos. Os projetos selecionados participam da exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake e são apresentados em catálogo. As obras premiadas serão registradas com vídeo experimental e analítico da edificação realizado por cineasta em início de carreira. O Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake AkzoNobel é resultado de uma parceria entre o Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel, multinacional holandesa que atua nos segmentos de tintas e revestimentos, e se insere nas perspectivas do Instituto, enquanto instituição cultural, ao promover iniciativas no campo da arquitetura, do urbanismo, das artes plásticas e do design. O Instituto Tomie Ohtake agradece ainda seus parceiros institucionais do Núcleo de Cultura e Participação: Kapitalo Investimentos, Meta, Syn Prop & Tech e Unigel. Acesse as imagens e fichas técnicas completas dos projetos aqui.
Sobre o Instituto Tomie Ohtake | O Instituto Tomie Ohtake, fundado em 2001, é o único local da cidade dedicado às artes plásticas, arquitetura e design, com projeto arquitetônico especialmente desenvolvido para abrigar essas três expressões das artes visuais. Assim como nas outras áreas, no campo da arquitetura produz exposições, publicações e debates. Já fizeram parte de sua programação nomes, como Álvaro Siza, Gaudí, Oscar Niemeyer, Ruy Ohtake, Soto de Moura, SANAA – Sejima + Nishizawa, Thom Mayne e Vilanova Artigas.
Serviço:
Exposição: 9º Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake AkzoNobel
Até 2 de julho de 2023 – de terça a domingo, das 11h às 20h – entrada franca
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima 201 – Complexo Aché Cultural
(Entrada pela Rua Coropés, 88) – Pinheiros (SP)
Metrô mais próximo: Estação Faria Lima/Linha 4 – amarela
Fone: (11) 2245 1900
www.institutotomieohtake.org.br.
(Fonte: Pool de Comunicação)
A Brasil Jazz Sinfônica e o cantor, compositor, arranjador e instrumentista Marcos Valle se apresentam no dia 26 de maio, no Teatro B32, em São Paulo. O encontro, que tem início às 20h, relembrará grandes sucessos do músico, como “Viola Enluarada”, “Samba de Verão”, “Preciso Aprender A Ser Só” e “Azymuth”, entre outros.
Em 2023, Marcos Valle completa 60 anos de carreira e 80 anos de idade. E em comemoração, começou o ano gravando o seu próximo álbum para o selo inglês FarOut, que será lançado este ano na Europa. O novo trabalho é composto por músicas inéditas em parceria com Emicida, Leon Ware, Moreno Veloso e Céu, entre outros.
O músico fará também shows de comemoração no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, e um documentário sobre a sua história, além de já ter programado para 2023 duas turnês pela Europa, uma temporada no Japão e outra nos Estados Unidos.
Compositor, arranjador, instrumentista e intérprete, Valle é autor de mais de mil e duzentas músicas gravadas por nomes como Sarah Vaughan, Grupo Chicago, Dizzy Gillespie, Oscar Peterson, Jhonny Mathis, Diana Krall, Jay-Z, Kanye West, Elis Regina, Edu Lobo, Dori Caymmi, Tim Maia, Roberto Carlos, entre outros. E já fez parcerias com Eumir Deodato, João Donato, Emicida, Paulo Sergio Valle, Nelson Motta, Liniker, Lulu Santos, Tom Misch etc.
Sobre a Brasil Jazz Sinfônica
Formada por 70 músicos, a Brasil Jazz Sinfônica une a orquestra dos moldes eruditos a uma big band de jazz, há mais de 30 anos. O resultado é uma sonoridade única, com direito a samba, frevo, bossa nova, MPB, samba-jazz, rock e reggae, que tem lhe conferido protagonismo na criação de uma nova estética orquestral brasileira por meio de arranjos contemporâneos e únicos, criados não raras vezes com exclusividade para o grupo.
Conhecida e prestigiada em todo o território nacional e em vários países, a Brasil Jazz Sinfônica já tocou com artistas renomados do cenário musical como Tom Jobim, Milton Nascimento, Gal Costa, João Bosco, Toquinho, Paulinho da Viola, Daniela Mercury, Diogo Nogueira, Ivan Lins, Carlinhos Brown, John Pizzarelli, Stanley Jordan, Gonzalo Rubalcaba, Dee Dee Bridgewater, Stacey Kent e Paquito D’Rivera. Atualmente, a Brasil Jazz Sinfônica é gerida pela Fundação Padre Anchieta.
Serviço:
Concerto: Brasil Jazz Sinfônica convida Marcos Valle
Data: 26 de maio de 2023 – sexta-feira, às 20h
Ingressos: R$140,00 (plateia), R$120,00 (balcão 1) e R$100,00 (balcão 2) – com meia-entrada
Bilheteria: terça a sexta (12h às 18h) – em dias de espetáculos abre 2h antes
Vendas online
Duração: 60 minutos. Classificação: Livre.
Teatro B32
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3732 – Itaim Bibi – São Paulo/SP
Tel.: (11) 3058-9149 e 1193327-6549 (WhatsApp)
Facebook: @teatrob32 | Instagram: @teatro_b32
Estacionamento: R$30,00 (fixo) – Rua Lício Nogueira, 92, Itaim Bibi
Valet: R$30,00 (3 primeiras horas) + R$10,00 pelas demais.
(Fonte: TV Cultura)