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Hospedagem em luxuosas pipas de vinho é atração em São Francisco de Paula

São Francisco de Paula, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação/Divisa Experience Resort.

Quem busca uma experiência diferente para ficar guardada para sempre na memória, precisa desfrutar de um momento em lindas paisagens da Serra Gaúcha. E aproveitar a oportunidade de descansar contemplando as estrelas em cabanas feitas de pipas de vinho centenárias, que, por muitos anos, foram utilizadas para o envelhecimento de vinhos nobres produzidos na região. O aroma, o ambiente, o mobiliário e o clima inteiro remetem às vinícolas típicas da Serra Gaúcha e fazem da estadia uma atração particular no Divisa Experience Resort, o primeiro resort de experiência do Brasil, que fica em São Francisco de Paula.

São 12 opções, sendo suítes completas com 58m², varanda com Jacuzzi e uma sacada superior com vista e a acomodação de 37m² com deck coberto, com Jacuzzi, além de apartamentos. Em todas as opções, há uma linda decoração exaltando o charme, além de amenities exclusivos, como os elaborados com uvas Merlot e Chardonnay para quem se hospedar nas pipas. Nelas, o turista fica em um tonel de vinho com mais 100 anos de história, mas totalmente projetado para o conforto e com todos os equipamentos para uma estadia ser perfeita.

As adegas são uma atração para os enólogos e apreciadores dos bons vinhos, com uma seleção apurada de rótulos nacionais e internacionais. O contato com os animais, passeio a cavalo, atividades infantis, pesca esportiva, caiaque, slackline, stand-up paddle e trilhas são algumas das atividades ofertadas no complexo. Localizado na Rota das Barragens, o Divisa oferece experiências únicas no próprio resort, mas também conta com um itinerário para apreciar todas as belezas naturais do entorno de São Francisco de Paula.

Sobre o Divisa Experience Resort | O Divisa Experience Resort aposta na tendência em alta do turismo glamping – hospedagem em campings glamourosos e que tem ganhado o coração dos turistas. A área construída do lugar tem 9 mil metros quadrados, onde ficam os 45 apartamentos, suas atrações e os restaurantes Lalo (refeições all inclusive), Bass (pratos à la carte) e Pool Bar (próximo da piscina). As reservas podem ser feitas pelo e-mail reservas@divisaresort.com.br ou do WhatsApp (54) 99679-6699. Mais informações no site www.divisaresort.com.br.

(Fonte: Moglia Comunicação Empresarial)

Zélia Duncan celebra lançamento no projeto Relicário em bate-papo com DJ Zé Pedro

São Paulo, por Kleber Patricio

Zélia Duncan em show realizado em 1997 no Sesc Pompeia, que terá seu áudio lançado na segunda edição do projeto Relicário. Crédito da foto: Nilton Silva/Acervo Sesc Audiovisual.

Em julho de 1997, o pesquisador e jornalista Zuza Homem de Mello recebia a já consagrada Zélia Duncan no palco do Sesc Pompeia para uma entrevista pelo projeto “Ouvindo Estrelas”. 26 anos depois, a cantora sobe no mesmo palco para um bate-papo, dessa vez com o pesquisador musical e DJ Zé Pedro, para comemorar o lançamento de “Relicário: Zélia Duncan (ao vivo no Sesc 1997)”. O evento acontece no mesmo dia em que o álbum chega com exclusividade à plataforma Sesc Digital: 6 de junho.

O Zélia Duncan (ao vivo no Sesc 1997) é o segundo lançamento do projeto Relicário que traz o áudio remasterizado da apresentação de há 26 anos, incluindo a entrevista na íntegra com Zuza Homem de Mello. No repertório, a cantora teve como base os discos “Zélia Duncan” (1994) e “Intimidade” (1996), para escolher sucessos como “Catedral”, “Não Vá Ainda”, “Sentidos” e “Nos Lençóis Desse Reggae”, além de grandes interpretações como “Boomerang Blues” e “Quase Sem Querer”, de Renato Russo, “Am I Blue For You” de Joan Armatrading, e um trecho de “A Cidade”, de Chico Science.

No bate-papo, o DJ Zé Pedro irá traçar um panorama da carreira de Zélia Duncan até os momentos atuais, rememorando também a entrevista com Zuza e show que deu origem a mais este lançamento do projeto Relicário.

Sobre Relicário

O projeto Relicário foi inaugurado em abril com o álbum “João Gilberto (ao vivo no Sesc 1998)”. Este é um projeto do Selo Sesc que tem resgatado os áudios de shows históricos realizados em unidades do Sesc em São Paulo nas décadas de 1970, 1980 e 1990, remasterizados e formatados como álbuns digitais. A série também oferece o contexto histórico de cada registro por meio de textos, vídeos, fotografias e material iconográfico com folhetos, cartazes e notícias jornalísticas veiculadas na época, que poderão ser acessados pelo público, de forma gratuita, no site.

Os trabalhos estão disponibilizados na plataforma Sesc Digital, que realizou uma adaptação especial para receber materiais em áudio, complementando o catálogo de filmes, cursos e outros 24 mil conteúdos que compõem o serviço sob demanda do Sesc São Paulo.

Serviço:

Relicário: Zélia Duncan (ao vivo no Sesc 1997)

Bate-papo de lançamento com Zélia Duncan e DJ Zé Pedro

Data: 6 de junho, terça-feira, às 20h

Local: Sesc Pompeia (Teatro)

Ingressos: Retirada de convites com 2h de antecedência na bilheteria da unidade. Limite de retirada de até 2 ingressos por pessoa.

(Fonte: Agência Lema)

Pavilhão do Brasil é premiado com o Leão de Ouro na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura – Bienal de Veneza

Veneza, por Kleber Patricio

Vista da exposição Terra, participação brasileira na 18ª Mostra Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia. Fotos: Rafa Jacinto/Fundação Bienal de São Paulo.

A Fundação Bienal de São Paulo tem o prazer de anunciar que, nesta manhã de sábado, 20 de maio de 2023, na Ca’ Giustinian, em Veneza, o Pavilhão do Brasil recebeu o Leão de Ouro de melhor Participação Nacional na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia. Esta é a primeira vez que este renomado prêmio internacional é concedido ao Pavilhão do Brasil. O Leão de Ouro distingue a exposição “Terra”, que tem curadoria de Gabriela de Matos e Paulo Tavares.

Os curadores, juntamente com representantes da Fundação Bienal de São Paulo, comissária da exposição, receberam o prêmio na abertura oficial da 59ª Exposição Internacional de Arte – La Biennale di Venezia, em Veneza. Ao receberem o prêmio, os curadores Gabriela de Matos e Paulo Tavares disseram: “Estamos muito felizes por ter recebido esta oportunidade, inspirados por Lesley Lokko, de apresentar o Brasil como um território diaspórico, com grandes contribuições ancestrais das comunidades afro-brasileiras e indígenas. Acreditamos que essas são as tecnologias que devem fazer parte das soluções para criar um futuro diferente e mais igualitário para a humanidade e para restaurar e proteger nosso mundo natural”.

Para José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo e comissário do Pavilhão do Brasil, “é uma grande honra ter organizado esta exposição com os curadores Gabriela de Matos e Paulo Tavares, que foram convidados pela Fundação Bienal de São Paulo devido ao seu impactante trabalho com as culturas afro-brasileiras e indígenas, agora reconhecido internacionalmente pela Biennale di Venezia. Parabéns aos curadores e a todos os diferentes projetos e comunidades representadas em Terra” .

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, que estava presente na cerimônia de abertura do Pavilhão do Brasil, afirmou: “Estamos muito felizes com este prêmio, que recoloca o Brasil no cenário mundial da arquitetura com a mostra Terra, exposição que traz para a Bienal de Veneza as origens do nosso país. Parabéns aos curadores Gabriela Matos e Paulo Tavares e a todos que trabalharam no nosso pavilhão. E parabéns ao Brasil, viva a cultura brasileira!”.

A decisão de conceder o Leão de Ouro foi tomada pelos membros do júri internacional da 18ª Exposição Internacional de Arquitetura: o arquiteto italiano e curador Ippolito Pestellini Laparelli é opresidente; a arquiteta e curadora palestina Nora Akawi; a diretora americana e curadora do The Studio Museum di Harlem, Thelma Golden; o fundador zimbabuano e coeditor da Cityscapes Magazine, Tau Tavengwa; e a polonesa Izabela Wieczorek, arquiteta na Espanha, pesquisadora e educadora baseada em Londres. O júri é nomeado pelo Conselho de Administração da Bienal de Veneza, por recomendação de Lesley Lokko, curadora da 18ª Exposição intitulada “O Laboratório do Futuro”.

De acordo com o júri, o “Leão de Ouro de Melhor Participação Nacional [foi concedido] ao Brasil por uma exposição de pesquisa e intervenção arquitetônica que centra as filosofias e imaginários das populações indígenas e negras em direção a modos de reparação”.

Junte-se ao Pavilhão do Brasil na comemoração através do Facebook e Instagram (bienalsaopaulo), usando a hashtag #BiennaleArchitettura2023.

Intitulado “Terra”, o Pavilhão do Brasil, cocurado pelos arquitetos Gabriela de Matos e Paulo Tavares e comissionado pela Fundação Bienal de São Paulo, propõe repensar o passado para projetar futuros possíveis, destacando atores esquecidos pelos cânones arquitetônicos, em diálogo com a curadoria da Bienal de Veneza, edição 2023, Laboratório do Futuro.

Conta com a colaboração dos seguintes participantes: povos indígenas Mbya-Guarani; povos indígenas Tukano, Arawak e Maku; tecelãs Alaká (Ilê Axé Opô Afonjá); Ilê Axé Iyá Nassô Oká (Casa Branca do Engenho Velho); Ana Flávia Magalhães Pinto; Ayrson Heráclito; Day Rodrigues em colaboração com Vilma Patrícia Santana Silva (Grupo Etnicidades FAU-UFBA); coletivo Fissura; Juliana Vicente; Thierry Oussou e Vídeo nas Aldeias.

A partir de uma reflexão sobre o Brasil do passado, do presente e do futuro, a exposição coloca a terra no centro do debate, tanto como elemento poético quanto como elemento concreto no espaço expositivo. Para isso, todo o pavilhão foi preenchido com terra, colocando o público em contato direto com a tradição dos territórios indígenas, as moradias quilombolas e as cerimônias do candomblé.

“Nossa proposta curatorial se baseia em pensar o Brasil como terra. Terra como solo, fertilizante, terreno e território. Mas também terra em seu sentido global e cósmico, como planeta e casa comum de toda a vida, humana e não humana. Terra como memória e também como futuro, olhando para o passado e para o patrimônio para ampliar o campo da arquitetura diante das questões urbanas, territoriais e ambientais mais urgentes”, afirmam os curadores.

Elementos das habitações populares brasileiras estão presentes na entrada do pavilhão brasileiro e contrastam com as características modernistas do prédio, como as cercas com o símbolo sankofa – pertencente a um sistema de escrita africano chamado Adinkra, do povo Akan da África Ocidental, que tem sido amplamente usado em designs de cercas e pode ser visto na maioria das cidades brasileiras, significando “olhar para o conhecimento de nossos ancestrais em busca de construir um futuro melhor”.

A primeira galeria do pavilhão modernista foi nomeada “Descolonizando o cânone” pelos curadores, questionando o imaginário em torno da versão de que Brasília, a capital do Brasil, foi construída no meio do nada, dado que seus habitantes indígenas e quilombolas foram removidos da região no período colonial e, finalmente, empurrados para as margens com a imposição da cidade modernista. O objetivo é mostrar uma imagem de um território, arquitetura e patrimônio mais complexos, diversos e plurais da formação nacional e da modernidade no Brasil, apresentando outras narrativas através da arquitetura, paisagem e patrimônio negligenciados pelo cânone arquitetônico. Em uma variedade de formatos, as obras que preenchem a galeria vão desde a projeção de uma obra audiovisual da cineasta Juliana Vicente, criada em conjunto com a curadoria e encomendada para a ocasião, até uma seleção de fotografias de arquivo, compiladas pela historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto, até o mapa etno-histórico do Brasil de Curt Nimuendajú e o “mapa Brasília Quilombola”, este último também comissionado para a ocasião.

A segunda galeria, chamada “Lugares de origem”, arqueologias do futuro, nos recebe com a exibição da instalação de vídeo em dois suportes de Ayrson Heráclito – “A Agitação da Casa da Torre” e “A Maison des Esclaves em Gorée”, de 2015 – e volta-se para as memórias e a arqueologia da ancestralidade. Ocupada por projetos socioespaciais e práticas de conhecimento indígena e afro-brasileiro sobre terra e território, a curadoria traz cinco patrimônios memoriais essenciais de referência: a Casa da Tia Ciata, no contexto urbano da Pequena África no Rio de Janeiro; a Tava, como os guaranis chamam as ruínas das missões jesuíticas no Rio Grande do Sul; o complexo etnogeográfico dos terreiros em Salvador; os Sistemas Agroflorestais Indígenas do Rio Negro na Amazônia; e a cachoeira de Iauaretê dos povos Tukano, Arawak e Maku.

Sobre os curadores

Gabriela de Matos é arquiteta e urbanista afro-brasileira, nascida no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, e cria projetos multidisciplinares com o objetivo de promover e destacar a cultura arquitetônica e urbanística brasileira, a partir das lentes de raça e gênero. É graduada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC Minas (2010) e especializou-se em sustentabilidade e gestão do ambiente construído pela UFMG. Mestranda do Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Atualmente é professora na graduação de arquitetura e urbanismo da Escola da Cidade. É CEO do Estúdio de Arquitetura Gabriela de Matos, criado em 2014. Foi co-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil no departamento de São Paulo, gestão (2020–2022). É fundadora do projeto “Arquitetas negras” (2018), que mapeia a produção de arquitetas negras brasileiras. Pesquisa arquitetura produzida em África e sua diáspora com foco no Brasil. Entre outras, propõe ações que promovam o debate de gênero e raça na arquitetura como forma de dar visibilidade à questão. Foi premiada como Arquiteta do Ano 2020 pelo IAB RJ.

Paulo Tavares explora as interfaces entre arquitetura, culturas visuais, curadoria, teoria e advocacia. Operando através de múltiplas mídias e meios, seu trabalho abre uma arena colaborativa voltada para a justiça ambiental e contra narrativas na arquitetura. Seus projetos e textos foram apresentados em várias exposições e publicações nacionais e internacionais, incluindo Harvard Design Magazine, The Architectural Review, Oslo Architecture Triennial, Istanbul Design Biennale, e a 32a Bienal de São Paulo – Incerteza viva. Tavares foi cocurador da Bienal de Arquitetura de Chicago 2019 (EUA) e, atualmente, é membro do conselho curatorial da segunda edição da Trienal de Arquitetura de Sharjah 2023 (EAU). Foi curador dos projetos “Acts of Repair” (Preston Thomas Memorial Symposium, Universidade de Cornell, EUA), e “Climate Emergency > Emergence”, no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) de Lisboa (Portugal). Tavares é autor de vários textos e livros que questionam os legados coloniais da modernidade, incluindo “Forest Law/Floresta Jurídica” (2014), “Des-Habitat” (2019), “Memória da terra” (2019), “Lúcio Costa era racista?” (2020), e “Derechos No-Humanos” (2022). Seus projetos de design também são apresentados na Bienal deste ano no pavilhão do Arsenal.

Sobre a participação brasileira na 18ª Mostra Internacional de Arquitetura da Biennale di Venezia | A prerrogativa da Fundação Bienal de São Paulo na realização da representação oficial do Brasil nas bienais de arte e arquitetura de Veneza é fruto de uma parceria de décadas com o Governo Federal, que outorga à Fundação Bienal a responsabilidade pela nomeação da curadoria e pela concepção e produção das mostras em reconhecimento à excelência de seu trabalho no campo artístico-cultural. Organizadas com o intuito de promover a produção artística brasileira no mais tradicional evento de arte do mundo, as exposições ocorrem no Pavilhão do Brasil, projetado por Henrique Mindlin e construído em 1964.

Serviço:

Pavilhão do Brasil na 18ª Mostra Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia Exposição: Terra

Comissário: José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo Curadoria: Gabriela de Matos e Paulo Tavares

Participantes: Ana Flávia Magalhães Pinto; Ayrson Heráclito; Day Rodrigues com colaboração de Vilma Patrícia Santana Silva; coletivo Fissura; Ilê Axé Iyá Nassô Oká (Casa Branca do Engenho Velho); Juliana

Vicente; povo indígena Mbya-Guarani; povos indígenas Tukano, Arawak e Maku; Tecelãs do Alaká (Ilê Axé Opô Afonjá); Thierry Oussou; Vídeo nas Aldeias

Local: Pavilhão do Brasil

Endereço: Giardini Napoleonici di Castello, Padiglione Brasile, 30122, Veneza, Itália

Data: 20 de maio a 26 de novembro de 2023.

(Fonte: Index Conectada)

Escola de Gente, de Claudia Werneck, abre inscrições para o “ETA Festival”, primeiro evento de teatro plenamente acessível do Brasil com prêmios em dinheiro

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Apresentado por Instituto Cultural Vale, Ministério da Cultura e Escola de Gente, o ETA Festival, totalmente gratuito e online, acontecerá ao longo de 2023 com abrangência internacional – aberto a artistas de todos os países de língua portuguesa –, visando à formação artística em inclusão e acessibilidade. Concorrerão esquetes (cenas curtas aqui batizadas como INsquetes, ou seja, esquetes inclusivos), que abordam a temática da acessibilidade, e os selecionados serão adaptados pela Escola de Gente com Libras, legenda/estenotipia, audiodescrição e linguagem simples (voltada a pessoas com deficiência intelectual e outros públicos com pouco conhecimento da língua escrita).

Os representantes dos 24 espetáculos selecionados por júri especializado participarão de workshop de formação em acessibilidade – de 18 de julho a 1º de agosto. As oito categorias vencedoras serão premiadas em dinheiro, num total de R$50.000,00 e os 10 melhores INsquetes serão publicados num e-book acessível.

As inscrições serão feitas por meio do app Vem Ca, ferramenta inovadora que reúne num só espaço a programação cultural disponível em todo o Brasil com um ou mais recursos de acessibilidade. O público pode selecionar sua programação de preferência entre artes cênicas, cinema, streaming, artes visuais, shows, podcasts, games, festas, seminários e oficinas com variados itens de acessibilidade, de acordo com a sua necessidade. Baixe aqui: Android | IOS.

Inscrições

Workshop: 18 de julho a 01 de agosto

Apresentação dos ‘INsquetes’: 19 a 22 de setembro

Premiação: 21 de outubro

Acesse o edital completo no site.

Escola de Gente, ONG idealizada e criada há 21 anos pela jornalista Claudia Werneck, chega à sua maioridade oficial como referência internacional avalizada pela ONU, acumulando mais de 80 reconhecimentos e prêmios nacionais e internacionais e participação em mais de 1000 eventos relacionados aos temas da inclusão, juventude, cultura e educação. Sua atuação abrange 19 países e 21 estados das cinco regiões brasileiras.

A organização tem seus olhos e sua ação voltados à população privada de sua plena participação na sociedade pelos mais variados motivos – pessoas idosas, analfabetas, com transtornos neurológicos de desenvolvimento, baixo letramento, imigrantes com pouco conhecimento da língua portuguesa, crianças e pessoas com diferentes tipos de deficiência, entre outras condições humanas e sociais para as quais a oferta de acessibilidade é fundamental.

Claudia Werneck é ativista brasileira em direitos humanos, pioneira na disseminação do conceito de sociedade inclusiva (ONU) na América Latina. Única escritora brasileira recomendada oficialmente pela Unesco e pelo Unicef, é autora de 14 livros sobre inclusão em português, espanhol e inglês, com mais de 500 mil livros vendidos.

Tatá Werneck: Os Inclusos e os Sisos, 1º grupo de teatro acessível

Projeto da Escola de Gente, o grupo Os Inclusos e os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade, foi fundado pela atriz e apresentadora Tatá Werneck, filha de Claudia Werneck, em 2003, ao lado de colegas do curso de Artes Cênicas da UniRio. O grupo mergulhou na investigação e apresentação de um teatro coerente com a proposta: trazendo o tema e praticando a inclusão por meio de cenas curtas com plena acessibilidade e humor, inspirando com suas montagens novas frentes de ação, como o ETA Festival!, idealizado pela atriz e diretora Carolina Godinho e pelo roteirista, dramaturgo e diretor Diego Molina.

ETA Festival! (esquetes de teatro acessível) Um festival de teatro totalmente inclusivo

Entre uma agenda repleta de ações para 2023, a Escola de Gente dá a largada à primeira edição de um festival de teatro totalmente inclusivo em todas as suas etapas, incentivando a criação de cenas com temática e recursos de inclusão, workshop para a difusão do uso de variadas tecnologias de acessibilidade, prêmios em dinheiro, divulgação e exibição dos trabalhos criados, gratuidade e publicação de textos.

A realização totalmente online e gratuita visa a abranger o maior número de pessoas possível, inclusive fora do Brasil, fomentando a comunicação e a formação de novos núcleos e artistas multiplicadores dos conceitos e técnicas de acessibilidade.

Todas as ações do ETA Festival!, desde a inscrição, serão plenamente acessíveis com oferta ampla e diversificada de recursos como Libras, legenda/estenotipia, audiodescrição e linguagem simples (voltada a pessoas com deficiência cognitiva).

Workshop “Sem acessibilidade a arte contemporânea não vive” | Os 24 grupos selecionados a apresentar virtualmente seus INsquetes participarão de workshop para aprofundamento do uso de variadas tecnologias de Acessibilidade, que serão pré-requisitos na criação das cenas.

PRÊMIOS

Serão premiadas as seguintes categorias:

Melhor INsquete (2 prêmios): R$7.000,00 cada

Melhor INsquete voto popular: R$7.000,00

Prêmio Especial do Júri: R$4.000,00

Melhor Direção: R$4.500,00

Melhor Dramaturgia: R$4.500,00

Melhor Atuação (2 prêmios): R$4.000,00 cada

Melhor Conjunto Visual (iluminação/fotografia, figurino, cenário e adereços): R$4.000,00

Melhor Trilha Sonora: R$4.000,00.

O aplicativo Vem Ca

O app Vem Ca, onde serão feitas as inscrições para o festival, é uma iniciativa inovadora da Escola de Gente. Gratuito e disponível para Android e IOS, reúne num só espaço toda programação cultural disponível em todo o Brasil com um ou mais recursos de acessibilidade – assentos e banheiros acessíveis, elevadores e/ou rampas, gratuidade, audiodescrição, legendas, Libras, Libras tátil, linguagem simples, piso tátil, visita guiada e publicações acessíveis.

A programação disponível no app contempla artes cênicas, artes visuais, shows, podcasts, audiovisual, games, festas, seminários e oficinas, entre outras atividades. O público pode escolher seus eventos selecionando de um a vários itens de acessibilidade, de acordo com a sua necessidade.

Cronograma do ETA Festival! (sujeito a ajustes)

4/6: Encerramento das inscrições

7/7: Divulgação dos 24 esquetes e 08 suplentes selecionados

18/7 a 1/8 – Workshop Educativo “Sem Acessibilidade a Arte Contemporânea não Vive”

2/8 a 20/8 – Prazo para entrega dos esquetes por parte dos concorrentes

21/8 a 15/9 – Inserção de acessibilidade nos esquetes por parte da Escola de Gente

19/9 a 22/9: ETA Festival! – apresentação dos 24 esquetes (Semana do Dia Internacional do Teatro Acessível)

23/9: Divulgação dos indicados em cada categoria

24/9 a 1/10: Votação popular

2/10: Seleção dos vencedores pelo júri e votação popular

21/10: ETA Festival! – Evento de premiação

1/10: Lançamento do e-book no Vem Ca (Semana do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência)

Encontre a Escola de Gente: Instagram | Facebook | LinkedIn | YouTube | Website

Vem Ca

Hotsite ETA Festival!.

(Fonte: Dobbs | Scarpa Assessoria de Comunicação)

Cidades expõem sua musicalidade na 41ª edição do Make Music Day

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Arquivo/Prefeitura de Maringá.

Este ano estão sendo esperados mais de 50 mil eventos de música gratuitos, presenciais e virtuais, nas escolas, associações, clubes, nos prédios, comunidades ao vivo ao ar livre, em mais de 200 cidades do Brasil – assim será o 41º Festival Make Music Day, ligando São Paulo ao Pará, Paraíba ao Rio de Janeiro, Espírito Santo ao Acre e integrando várias populações marginalizadas, desde pessoas portadoras de deficiência até povos tradicionais unindo, num só evento, cidades que foram berço de grandes autores e intérpretes a locais isolados e de baixo índice de educação musical.

Lançado na França em 1982 como “Fête de la Musique”, o Make Music Day vem mostrando notável crescimento no Brasil desde que estreou, em 2019.  Neste ano, desde as primeiras horas do dia até a madrugada, mais de 100 cidades brasileiras estarão conectadas com dezenas de espetáculos, oficinas de música, seções de musicoterapia, jam sessions e workshops, entre outros eventos.

Planeta Bandas. Foto: divulgação.

“No Brasil, o festival Make Music Day celebra as cores da rica experiência cultural do país. Teremos cultura musical autenticamente brasileira e a mostra de como ela é importante para a cultura de forma geral. Todos os estilos e gêneros vão ter seu espaço, até mesmo músicos amadores que doam seu tempo para fazer o bem, levando música ao vivo em creches e asilos”, acrescenta Daniel Neves, coordenador nacional do Make Music Brasil.

Completamente diferente de um festival de música tradicional, o Make Music Day celebra e promove o criador natural da música que está em cada pessoa, independentemente da sua habilidade com os instrumentos. Reimaginando suas cidades, vilas e escolas como palcos, todo tipo de músico – criança, jovem e velho, amador e profissional, de todas as tendências musicais – vai ocupar ruas, parques, praças, varandas, telhados, jardins, escolas e outros espaços públicos para celebrar, criar e compartilhar sua cultura musical em eventos gratuitos e abertos a todos os públicos.

Hoje, o Brasil é o país com maior número de participantes do festival, com mais de 40 mil apresentações realizadas em diversas cidades do país. Em 2020, ano do auge da pandemia que se espalhou pelo mundo, o evento contou com mais de 1000 apresentações virtuais. No ano de 2022, foram mais de 65 cidades, o que torna o Brasil o país com maior diversidade cultural artística regional. Só em Maringá – PR, foram mais 40 mil alunos de 116 escolas públicas da cidade, que apresentaram ao longo do dia oficina de música, corais e rodas de músicas tradicionais, entre outras atividades.

Foto: divulgação.

Faça como Maringá (PR), que se alinhou internamente com a Secretaria de Educação e Secretaria de Cultura, pediu que todas as escolas municipais enviassem quais eventos envolvendo a música elas fariam no dia 21 de junho.

Estimule apresentações musicais no dia 21 de junho em parques, praças, escolas, shopping center, bares, restaurantes e empresas. Adote uma programação musical na cidade no dia 21 de junho e coloque seu município no calendário global da música. Quanto mais gente participando, melhor.

Participe do Make Music no dia 21 de junho, no seu prédio, nos estabelecimentos comerciais, no parque, nas associações, nas escolas de seu município e desenvolva o sentimento da música junto à comunidade, alunos e professores, mostrando toda a musicalidade da sua cidade. Se inscreva e receba todas as ferramentas de divulgação da participação da sua cidade gratuitamente https://makemusic.org.br/cidades-no-make-music-day/.

Acompanhe o Make Music Day Brasil nas redes:

Instagram: https://www.instagram.com/make.musicbrasil/

Facebook: https://www.facebook.com/makemusicbrazil

https://makemusic.org.br/

Música: Além de cultura, negócios e empregos (https://www.youtube.com/watch?v=MkzWOBteviQ)

Para participar do Make Music Day 2023, basta entrar no site oficial do evento e seguir o passo a passo. Lá você encontra todas as informações sobre como se inscrever e divulgar o seu trabalho artístico. Acesse  https://makemusic.org.br/inscreva-se/. Acompanhe esse dia inesquecível pela hashtag #MakeMusicDayBrasil.

(Fonte: Graciela Binaghi Assessoria de Imprensa)