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Memorial da Resistência de São Paulo inaugura ocupação artística com a obra “Odiolândia”, de Giselle Beiguelman

São Paulo, por Kleber Patricio

Frame da obra ”Odiolândia”, de Giselle Beiguelman.

O Memorial da Resistência de São Paulo, museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, inaugura no dia 17 de junho a ocupação “Odiolândia” (2017), de Giselle Beiguelman. Apresentada pela primeira vez no museu, a exposição faz parte do programa Ocupações Memorial, que articula diálogos transdisciplinares sobre a memória dos períodos autoritários no país e suas reverberações no presente.

O trabalho apresenta comentários publicados em redes sociais sobre as ações da Prefeitura de São Paulo e do Governo do Estado na região conhecida pejorativamente como “Cracolândia” – no bairro da Luz e vizinhança do Memorial da Resistência – junto a trechos de áudios extraídos de vídeos postados na internet por participantes e apoiadores das ações realizadas entre 21 de maio e 9 de junho de 2017.

Majoritariamente favoráveis ao tratamento policial e ao uso da força e de armas de fogo contra os usuários abusivos de drogas da região, os comentários expressam também o desejo de ver as mesmas políticas de violência estendidas a outros grupos, como nordestinos, sem-terra e pessoas LGBT+. Os comentários são apresentados de forma bruta, sem imagens, tendo como única interferência a retirada de conteúdos eleitorais das mensagens.

Apresentado no museu onde funcionou por mais de quatro décadas o Deops/SP, uma das polícias políticas mais truculentas da ditadura civil-militar, “Odiolândia” nos provoca a refletir sobre como a cultura do ódio e da intolerância, tão marcantes nos períodos ditatoriais, se reconfiguram e ainda permeiam o tecido social brasileiro.

Como parte da abertura da ocupação, no dia 17, a partir das 14 horas, o Memorial da Resistencia realiza mais um Sábado Resistente em parceria com o Núcleo Memória. Com o tema “Extremismos na contemporaneidade: cultura do ódio e intolerância nas redes sociais”, o encontro debaterá a obra e os crescimento dos discursos de ódio no ambiente digital, com a participação da artista Giselle Beiguelman, do psicanalista Christian Dunker e da jornalista e diretora executiva da Agência Pública Natália Viana.

Sobre Giselle Beiguelman | São Paulo – SP, 1962, vive e trabalha em São Paulo. Artista e professora da Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Design da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Pesquisa arte e ativismo na cidade em rede e as estéticas da memória. Em seus trabalhos mais recentes, investiga o imaginário do colonialismo na história da arte com recursos de Inteligência Artificial. É autora de “Políticas da imagem: vigilância e resistência na dadosfera” (UBU Editora, 2021), entre outros.

Serviço:

Memorial da Resistência de São Paulo

Endereço: Largo General Osório, 66 – Santa Ifigênia, São Paulo – SP

Horário: quarta a segunda, das 10h às 18h (fecha às terças)

Telefone: (11) 3335-5910

Contato:

comunicacao@memorialdaresistenciasp.org.br

(11) 3335-4919

Acompanhe: Site | Facebook | Instagram | Youtube.

(Fonte: Memorial da Resistência SP)

Show “Uma noite para Maysa” revisita obra da cantora e compositora no SESC Pinheiros

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Bruno Marques.

Alice Caymmi, Ayrton Montarroyos e Filipe Catto fazem uma releitura do repertório de Maysa, ícone da música brasileira nos anos 1950 e 1960. O show, no dia 16 de junho, às 21h, no Teatro Paulo Autran, no SESC Pinheiros, passeia pelas composições de Maysa, com clássicos como “Meu Mundo Caiu”, “Resposta” e “Ouça”, e relembra músicas marcadas pela sua interpretação, como “Ne me quitte pas” (Jacques Brell), “Demais” (Tom Jobim e Aloysio Oliveira) e “Chão de estrelas” (Silvio Caldas e Orestes Barbosa).

Maysa revolucionou o samba-canção e se incorporou também à estética da bossa nova quando lançou o álbum “Barquinho”, em 1961. Com direção musical de Alexandre Vianna e Fábio Pinczowski, a apresentação mostra uma faceta mais moderna e ousada da artista por meio de músicas que passaram pelo seu repertório despercebidas, como “Catavento”, de Arthur Verocai, “Light my fire”, The Doors, e “Você Abusou”, de Antônio Carlos e Jocafi.

Com projeções de imagens em vídeo e fotos da artista homenageada, Alice, Ayrton e Filipe compartilham textos, poemas e trechos dos diários de Maysa.

Em comum, Alice, Ayrton e Filipe possuem uma ligação forte entre a modernidade e a tradição da música brasileira. Os artistas são acompanhados por Alexandre Vianna (piano), Fábio Pink (violão e guitarra), Fábio Sá (contrabaixo) e Arquétipo Rafa (bateria).

Serviço:

Uma noite para Maysa – Com Alice Caymmi, Ayrton Montarroyos e Filipe Catto

Dia 16 de junho de 2023, sábado, às 21h

Duração: 90 minutos

Local: Teatro Paulo Autran

Classificação: 10 anos

Ingressos: R$50 (inteira); R$25 (meia) e R$15 (credencial plena)

Vendas online a partir de 23/5 (terça), às 12h. Venda presencial nas unidades no dia 24/5 (quarta), às 17h.

(Fonte: SESC SP)

Galeria Jaqueline Martins & Casa Gabriel apresentam exposição “Dobras no Tempo”

São Paulo, por Kleber Patricio

Ana Mazzei – “Pôr do Sol”.

A Galeria Jaqueline Martins e a Casa Gabriel apresentam “Dobras no tempo”, uma exposição coletiva que reúne artistas históricos e contemporâneos do programa da galeria em diálogo com o espaço expositivo recém-inaugurado na cidade de São Paulo. O projeto também conta com a participação das editoras 55SP e Ikrek, com uma sessão dedicada a obras e livros de artistas com edições limitadas.

Divida entre três núcleos ou temporalidades, a exposição apresenta, em primeira instância, diálogos entre trabalhos que investigam nuances poéticas entre imagem e palavra. As obras apresentadas apontam para uma condição contemporânea em que o hibridismo entre linguagens permite a diluição das fronteiras entre o verbal e o visual – por meio de múltiplos suportes, exprimem-se poéticas de diferentes tempos.

Regina Vater, “Dobras no tempo”, 1987/88.

Em um segundo núcleo, um teor mais abstrato e um formalismo geométrico expandem as noções de forma, espaço e teatralidade. Propõe-se, a partir da reunião destes trabalhos, um movimento pendular entre o bi e o tridimensional – obras que investigam as fronteiras entre desenho, arquitetura, escultura e instalação – revelando assim uma linguagem compartilhada com uma profunda compreensão do potencial transformador do espaço.

Os trabalhos do terceiro núcleo investigam uma subjetividade do orgânico, de uma escuta da natureza e do corpo. Neste contexto, pontos de vista telúricos ocupam o espaço com proposições em diferentes meios e materialidades mergulhando na interseção do mundo natural e da psique humana.

Esta exposição tem como objetivo celebrar a diversidade da expressão artística por meio da justaposição das obras de diferentes artistas, convidando os espectadores a contemplar o diálogo que emerge de suas visões contrastantes. O projeto busca dar continuidade ao programa da galeria de comprometer-se com propostas colaborativas entre diferentes espaços multidisciplinares do cenário artístico.

Casa Gabriel

Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 2906 — Jardim América – São Paulo (SP). Artistas participantes: Adriano Amaral, Ana Mazzei, Charbel-joseph H. Boutros, Dudu Santos, Juraci Dórea, pedro frança, Regina Vater e Robert Barry.

Galeria Jaqueline Martins

Ana Mazzei, Instalação “FIAC”, 2021.

Fundada em 2011 em São Paulo, a Galeria Jaqueline Martins é um espaço de pesquisa, documentação, fomento e exibição da produção artística contemporânea. Propõe estratégias curatoriais colaborativas que fomentem o diálogo entre diferentes gerações e distintas perspectivas culturais. Mantém como diretriz principal o estímulo às práticas artísticas caracterizadas pelo conceitualismo, pela ênfase nos processos e pela postura crítica e, muitas vezes, subversiva.

Desde sua inauguração, a Galeria desenvolve um programa especial de investigação em torno das produções artísticas realizadas durante o período ditatorial no Brasil – em particular nas décadas de 1970 e 1980. Promove uma revisão histórica de processos desenvolvidos a partir de forte resistência intelectual, cuja ousadia e compromisso com a arte transformaram a prática no país, mas cuja expressão, no entanto, foi extensivamente negligenciada ao longo das últimas décadas.

Ao integrar pesquisas e práticas que confrontam a cena contemporânea em seu programa expositivo, a Galeria contempla revitalizar o debate que compreende ações artísticas como zona de contato para o exercício de mudanças estéticas, sociais e políticas. Em 2020, a Galeria inaugurou seu segundo espaço expositivo, em Bruxelas, com o objetivo de ampliar sua presença na Europa e desenvolver um programa multidisciplinar que promova conexões entre seus artistas e as práticas da arte brasileira em um contexto internacional.

Casa Gabriel   

Ana Mazzei – “Pavão”.

A Casa Gabriel é um espaço de arte focado em fomentar a cultura brasileira, com ênfase na produção nordestina e em novos talentos. Fundada pela empresária e fotógrafa cearense Renata Vale, a Casa Gabriel nasce como um local para estimular a pluralidade de manifestações artísticas e disseminar conhecimento, por meio de exposições, cursos e conversas que compõem sua programação.

55SP   

55SP é um projeto multidisciplinar que tem como princípio difundir a arte contemporânea fomentando novos colecionadores e a produção artística por meio de projetos independentes, com caráter experimental e que acreditam na arte como ferramentas de transformação. Um projeto híbrido que comissiona edições, publicações, exposições e ações voltadas a todas as vertentes culturais contemporâneas.

Entre os projetos recentes, idealizou junto das artistas Marilá Dardot e Lais Myrrha e a curadora Cris Tejo o Quarantine (2020), um modelo de re-imaginação econômica para o mercado das artes, um projeto criado para incentivar a produção e venda de trabalhos durante e de acordo com as condições de quarentena e o Projeto Reconecte +5511 (2021) com o intuito de transformar e reocupar praças da periferia da cidade de São Paulo. O projeto conta com oficinas e instalações de artistas visuais, como Raphael Escobar e Sallisa Rosa, e teve apoio da Secretaria Municipal de São Paulo.

Juraci Dórea – “Histórias do sertão CXIX”.

Com grande interesse na intersecção da música e arte e pesquisando o assunto ao longo dos últimos anos, realizou o Ressonância (2022), projeto em parceria com CCSP que aborda encontro de editores, podcasts e exposições, correalizou junto a Casa do Povo, Black Shabat (2018) com direção artística de Mauricio Ianês, e o projeto Dissonante (2017), em que fez curadoria com Marcio Harum.

Atuando desde 2017 como agente de pesquisa e possibilidades para projetos artísticos em formatos transdisciplinares e em territórios livres, usa como fios condutores a curadoria de múltiplos e edições e projetos em intersecção com outras áreas das artes, como música, arquitetura, culinária e outras.

Ikrek   

A Ikrek Edições publica, desde 2014, livros de artistas brasileiros e estrangeiros. Mais de 30 títulos já foram produzidos. São obras de arte que tomam o livro como suporte. Ou seja, não são livros sobre os artistas e, sim, projetos artísticos. Artistas de gerações distintas (nascidos desde a década de 1930) apresentam obras que possuem diferentes poéticas e, portanto, demandam diversos tipos de impressão (desenho em nanquim, litografia, cianotipia, offset, risografia, serigrafia), resultando em múltiplas tiragens (5, 15, 30, 50, 100, 1000, até 1.500 exemplares).

Os livros da Ikrek estão em importantes acervos como os do MoMA NY (Estados Unidos), Serralves Porto (Portugal), MAC USP e Itaú Cultural. Resenhas críticas sobre os livros e a editora já foram publicadas nos jornais Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, revistas Select, Arte!Brasileiros, Dardo Magazine, Vogue Latioamerica, Casa Vogue, Veja São Paulo, DASArtes, além de mídias virtuais. Os livros já foram expostos no Brasil e no exterior.

(Fonte: Index Conectada)

Estão abertas as inscrições para a 9ª edição do Prêmio FOCO

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação.

O Prêmio FOCO, criado pela ArtRio em 2013, chega a sua nona edição e quer dar continuidade ao importante trabalho de reconhecimento, fomento, valorização e divulgação de artistas visuais brasileiros. Dedicado a artistas com até 15 anos de carreira, uma importante meta da premiação é estimular o desenvolvimento e o crescimento profissional. As inscrições são gratuitas, entre os dias 1º e 30 de junho, no site da ArtRio, onde está disponível o edital completo.

Pelo segundo ano consecutivo, o Prêmio é apresentado pelo Instituto Cultural Vale. Serão selecionados seis artistas para a premiação. Cada um receberá a participação em uma residência e terá sua obra apresentada no estande do Prêmio na ArtRio 2023, na Marina da Glória, entre os dias 13 a 17 de setembro.

As residências parceiras do Prêmio FOCO esse ano são: Instituto Inclusartiz (Rio de Janeiro, RJ); JA. CA (Belo Horizonte, MG); Chão Slz (São Luis, MA); Residência São Jerônimo (Belém, PA); Residência São João (São José do Vale do Rio Preto, RJ) e Irê – arte, praia e pesquisa (Salvador, BA).

Brenda Valansi.

Os premiados receberão bolsas para se dedicarem exclusivamente a suas pesquisas durante o período de residência, que poderá ser realizado entre novembro de 2023 e agosto de 2024. A seleção dos artistas para a premiação será realizada por um Comitê Curatorial com direção de Bernardo Mosqueira, participantes das residências parceiras e representantes do Instituto Cultural Vale.

O Prêmio FOCO é reconhecido pelo mercado de arte brasileiro como o primeiro degrau da jornada de premiações. Essa característica está justamente no direcionado para artistas com até 15 anos de atuação.

“A realização do Prêmio FOCO é uma iniciativa que complementa nossa intenção de atuar em todas as frentes do segmento de arte. É muito importante incentivar o reconhecimento do trabalho desses profissionais, como também possibilitar que ganhem visibilidade nacional. Ao longo dos últimos anos, acompanhamos o crescimento de alguns vencedores do Prêmio FOCO, recebendo outras premiações em novos estágios de carreira, ganhando destaque em galerias e também entre colecionadores e instituições”, indica Brenda Valansi, presidente da ArtRio.

Vencedores do Prêmio FOCO 2022.

Em 2022, o Prêmio FOCO recebeu inscrições vindas de 104 cidades brasileiras. A maioria dos artistas, 36,04%, tinha entre 25 e 34 anos de idade. Entre os premiados da edição, Alice Silveira Yura, Andrea Hygino, Edgar Pereira da Silva, Iagor João Barbosa Peres, Lucimélia Romão e Priscila Rooxo – artistas que representam a diversidade brasileira, retratando em suas obras suas histórias, pesquisas e desafios.

Dúvidas sobre o Prêmio FOCO 2023 serão esclarecidas pelo e-mail premiofoco@artrio.com.

Edições anteriores – Vencedores Prêmio FOCO:

2022: Alice Silveira Yura | Andrea Hygino | Edgar Pereira da Silva | Iagor João Barbosa Peres | Lucimélia Romão | Priscila Rooxo

2019: Rafael BQueer | Tiago Sant’Ana

2018: Ana Hupe | Aline Xavier | Paul Setúbal

2017: Cleverson Luis Salvaro | Iris Helena | Ismael Agliardi Monticelli

2016: Ivan Grilo | Jaime Lauriano | Romy Pocztaruk

2015: Beto Schwafaty | Carla Chaim | José Carlos de Mélo

2014: Anna Costa e Silva | Renato Hofner | Ricardo Castro

2013: Lucas Simões | Rafael RG | Alan Fontes.

Sobre o Instituto Cultural Vale

O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso, fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa.

São mais de 670 projetos criados, apoiados ou patrocinados em 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está.

#artrio #artrio2023 #compartilhearte.

(Fonte: FleishmanHillard)

Fotógrafo brasileiro faz sucesso pelo mundo transformando aves em “modelos”

Curitiba, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação/Nuno Papp.

Com mais de 25 anos de carreira, o fotógrafo curitibano Nuno Papp se consolidou como um dos grandes nomes do mercado publicitário nacional. Suas fotografias já foram destaque em campanhas para grandes marcas, como O Boticário e Banco do Brasil, e também estamparam anúncios premiados em festivais em Cannes, Nova York e Buenos Aires. Agora, Nuno tem conquistado o mundo de uma maneira bem inusitada: levando aves para seu estúdio na capital paranaense e transformando-as em “modelos”.

Em “The Food Project”, Nuno apresenta retratos impressionantes das aves que ele cria em sua chácara, na cidade de Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, tendo como propósito promover a valorização dos animais e estimular uma reflexão sobre nossa relação com a comida que consumimos. “O projeto também lança um olhar crítico sobre seu próprio trabalho na indústria da moda e beleza, desafiando os espectadores a questionarem os padrões estabelecidos e a forma como valorizamos a estética em detrimento de outras questões essenciais”, destaca o fotógrafo.

Em sua chácara, Nuno tem a oportunidade de realizar uma verdadeira imersão na natureza, criando animais e absorvendo a serenidade do campo. Essa vivência poderosa é o que enriquece sua arte, influenciando seus projetos e conferindo uma autenticidade única. Obviamente, toda a criatividade e a excelência do trabalho do fotógrafo resultaram em um projeto único, intenso e que não passou despercebido.

O “The Food Project” está conquistando o Planeta e, desde o ano passado, tem sido selecionado para importantes eventos da fotografia mundial. No último mês de maio, por exemplo, as aves de Nuno ganharam destaque no Kolga Festival, realizado no MOMA Tbilisi, em Tbilisi, na Geórgia. Esse é o maior festival de fotografias do Cáucaso, famosa região que engloba parte da Europa Oriental e da Ásia Ocidental, entre o mar Negro e o mar Cáspio.

Além disso, nos últimos meses, o “The Food Project” foi selecionado para o famoso Meeting Fotofest, evento que reúne em Houston, nos Estados Unidos, fotógrafos e curadores de todos os cantos do mundo, e estampou, no último mês de janeiro, a capa da revista Fotomagazin, de Hamburgo, na Alemanha, uma das grandes referências da fotografia mundial. Com a relevância internacional do trabalho, Nuno difundir de forma muito intensa imagens que capturam de maneira bem peculiar a essência e a beleza do mundo animal, provocando reflexões e desafiando convenções.

“O ‘The Food Project’ é um projeto que me orgulha muito, principalmente por gerar uma onda de discussão muito interessante sobre o papel dos animais e da alimentação em nossas vidas, cumprindo sua função artística e social. Fico muito satisfeito com a repercussão positiva ao redor do mundo, indo muito além daquilo que eu realmente imaginava”, completa o fotógrafo. Na sequência, o material do “The Food Project” vai integrar, também, um fotolivro com receitas especiais, desenvolvidas pelo profissional, que também é apaixonado por gastronomia.

Para mais informações sobre Nuno Papp, acesse os perfis oficiais do profissional no Instagram (@nunopapp.art e @nunopapp_fotografias).

(Fonte: P + G)