No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Tubarão-limão avistado por pesquisadores durante expedições no Atol das Rocas (RN). Foto: Ana Laura Corrêa/arquivo pesquisadores.
O número de indivíduos do tubarão-limão tem voltado a crescer no Atol das Rocas após declínio populacional reportado no início dos anos 2000. Uma equipe de pesquisadores realizou 462 contagens visuais ao longo de 45 dias e observou a abundância da espécie, o seu comportamento em diferentes estações e as condições de maré na região. Os dados são do Instituto Oceanográfico (IO) e do Centro de Biologia Marinha (CEBIMar) da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e estão publicados na edição de sexta (13) da revista “Ocean and Coastal Research”.
A observação da prevalência dos tubarões-limão na Baía Lama, uma reserva biológica localizada no Atol das Rocas, no Rio Grande do Norte, ocorreu durante duas expedições no inverno e no verão de 2015 em diferentes pontos das ilhas, horários e tipos de correntes marítimas. Mais de 2300 indivíduos da espécie foram avistados – o dobro do relatado em 2003 – sugerindo que houve um crescimento significativo na presença dos tubarões-limão no local.
Segundo Ana Laura Tribst Corrêa, autora do estudo e atualmente pesquisadora de projeto vinculado ao CEBIMar-USP, esse aumento pode ter uma origem multifatorial. “Um dos motivos pode ter sido a proibição de um tipo específico de pesca que consiste na remoção das nadadeiras do tubarão-limão e posterior devolução da carcaça do animal para o mar”, explica. O aumento também pode ter acontecido devido a uma flutuação natural no número de fêmeas em idade de reprodução ou como decorrência da diminuição de trabalhos de pesquisa com métodos invasivos, que assustavam os animais, comuns na região no começo dos anos 2000.
O estudo mostra a importância da adoção de métodos não-invasivos de pesquisa, aqueles que não causam incômodos ou perturbações aos animais e ao ambiente. Corrêa destaca que, além de serem mais baratas e simples, essas estratégias ajudam a proteger as espécies marinhas durante estudos sobre ecologia, comportamento e uso de habitat. “Pensando nas ameaças que os tubarões vêm sofrendo devido à sobrepesca, poluição e perda de habitat, é conveniente que escolhamos métodos não-invasivos e, principalmente, não letais, em especial para estudar esses grandes predadores”, conta a pesquisadora.
Junto às análises de prevalência da espécie, a investigação mostrou que, embora a quantidade total de indivíduos não tenha se mostrado muito diferente entre as estações do ano, o número de recém-nascidos observados foi maior no verão, período que coincide com a época de nascimento desses animais. Além disso, os tubarões-limão juvenis e recém-nascidos costumam seguir o fluxo da maré para fora da baía, mas podem permanecer por um tempo maior no local quando a maré está baixa, reafirmando o papel de berçário já atribuído por pesquisas anteriores ao Atol das Rocas.
Os dados coletados vão servir para que o status de conservação do tubarão-limão seja atualizado e para que novos planos de proteção sejam efetivos. Hoje, devido ao seu declínio nas últimas décadas, a espécie consta como vulnerável na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional Para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), que informa sobre a conservação de seres vivos no planeta. “Esses resultados nos dão a esperança de que a população desses animais esteja, possivelmente, aumentando, mas só poderemos afirmar, com certeza, com a continuidade da coleta de dados”, conclui Corrêa.
(Fonte: Agência Bori – pesquisa indexada no Scielo)
Em uma década, o Brasil registrou 24.909 casos de acidentes de trabalho e 466 mortes envolvendo menores de 18 anos, o que dá uma média de 2.500 acidentes e 47 mortes por ano. Cerca de 16% das mortes registradas de 2011 a 2020 foram de crianças e adolescentes abaixo dos 14 anos, faixa etária para a qual o trabalho é totalmente proibido. Os resultados do estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estão publicados na “Revista Brasileira de Saúde Ocupacional” na sexta (13).
O artigo utilizou dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) para identificar o perfil dos acidentes de trabalho envolvendo crianças e adolescentes de 5 a 17 anos no Brasil. Mais de 1,8 milhão, ou seja, 4,6% dos jovens desta faixa etária estavam em situação de trabalho infantil no país em 2019, segundo estimativas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
Os casos de acidentes de trabalho levantados pelo estudo representam cerca de 3% do total de acidentes de trabalho graves registrados na base do Sinan entre os anos de 2011 e 2020. A maioria dos casos ocorreu com indivíduos do sexo masculino (82%), na faixa etária de 16 a 17 anos (85%), brancos (44%), principalmente em ocupações identificadas como “trabalhadores dos serviços”, segundo a Classificação Brasileira de Ocupações. São crianças e adolescentes que atuam como entregadores ou vendedores ambulantes em áreas urbanas ou executam serviços domésticos ou de cuidado. Acidentes que atingem membros superiores são os mais comuns, com quase metade dos registros.
De 2011 a 2020, houve aumento de 3,8% no número de registros de acidentes com crianças de 5 a 13 anos – idade em que o trabalho é ilegal, segundo a legislação brasileira. As outras faixas de idade, de 14 a 15 anos e de 16 a 17 anos, apresentaram em torno de 50% de queda de registros no período analisado. Para Élida Hennington, professora da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, da Fiocruz, e autora principal do estudo, “uma hipótese é o fato dos acidentes naturalmente tenderem a ser mais graves em crianças menores, o que obriga a buscar serviços de saúde para atendimento e, por isso, estão sendo mais notificados”.
A pesquisadora observa que os números mostram apenas a ponta do iceberg dos problemas relacionados ao trabalho infantil. “Mesmo com uma alta subnotificação é chocante o número de acidentes e mortes de crianças que, segundo a lei, nem poderiam estar trabalhando”, afirma.
O estudo também identificou que crianças e adolescentes pretos e pardos são os mais expostos aos riscos do trabalho infantil. Segundo dados do SIM, a proporção de óbitos de negros nessas faixas etárias (56%) supera a de brancos (40%) no período analisado. Além de serviços, ocupações de setores de alto risco como agropecuária, indústria extrativista e construção civil têm mais registro de mortes. “A realidade de muitas famílias faz com que as crianças pobres, em sua maioria negras, sejam as que mais assumem essa condição do trabalho infantil, muitas vezes sendo exploradas em trabalhos perigosos e insalubres e nas piores formas de trabalho infantil, tais como no tráfico de drogas ou como trabalhadores do sexo”, diz Hennington.
De acordo com a pesquisadora, a falta de integração entre os serviços de proteção à criança e adolescente, saúde do trabalhador e a área da educação é uma das lacunas nas ações de combate ao trabalho infantil. “Informações como as conclusões da pesquisa poderiam servir de base para ações conjuntas para tentar intervir sobre esse problema, incluindo as secretarias de Educação, de Saúde, o Ministério Público (do trabalho) e Conselhos Tutelares”, declara.
(Fonte: Agência Bori)
Emanoel Araujo, Composição Roxa e Vermelha, 1979. Coleção particular | Aline Bispo, Moça, 2021. Acervo Galeria Luis Maluf | Luiz83, Sem título, 2023. Fotos: Renato Parada.
A partir de 19 de outubro, o Museu de Arte Moderna de São Paulo e o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo apresentam a exposição “Mãos: 35 anos da Mão Afro-Brasileira”. Exposta simultaneamente nas duas instituições, a mostra tem curadoria de Claudinei Roberto da Silva – curador, artista, membro da Comissão de Artes do MAM e curador convidado do MAB Emanoel Araujo – e reúne pinturas, gravuras, fotografias, esculturas e documentos de mais de 30 artistas afrodescendentes brasileiros, populares, acadêmicos, modernos e/ou contemporâneos. A exposição celebra e revisita o legado de “A Mão Afro-Brasileira”, mostra realizada no MAM, em 1988 – ano do centenário da abolição da escravidão – com curadoria de Emanoel Araujo e que marcou a história da arte do país. A mostra tem patrocínio do Instituto Cultural Vale por meio da lei de incentivo à cultura.
A ideia da exposição foi compartilhada com Emanoel Araujo (1940–2022), artista, curador, criador e diretor do Museu Afro Brasil, que se entusiasmou em realizar a parceria institucional, mas não pôde ver o projeto concretizado. A atual exposição é, também, uma homenagem das duas instituições ao seu legado.
“‘Mãos: 35 anos da Mão Afro-Brasileira no MAM’, realizada em parceria com o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, rebatizado em homenagem ao seu fundador, é inaugurada 35 anos depois da pioneira versão feita no MAM São Paulo. Mais do que aderir a uma discussão hoje bastante presente nas instituições, o Museu de Arte Moderna de São Paulo revisita a sua história, revelando o seu pioneirismo em relação à valorização da arte afro-brasileira que marca tão profundamente a identidade e a cultura nacionais”, comenta Elizabeth Machado, presidente do MAM.
“Foi por meio de uma série de exposições realizadas por Emanoel Araujo que o projeto do Museu Afro Brasil – nome pelo qual a instituição ficou conhecida, antes de adotar o nome de seu fundador – foi adquirindo seus contornos, antes mesmo de existir oficialmente. E pode-se afirmar que se encontra na histórica exposição ‘A Mão Afro-Brasileira’ (1988), assim como na publicação homônima, também organizada por Araujo, os genes do Museu por ele criado, tanto do ponto de vista conceitual quanto de constituição de seus acervos”, afirma Sandra Salles, diretora executiva do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo.
No MAM, a exposição será exibida na Sala Paulo Figueiredo com obras de Agnaldo Manuel dos Santos, Aline Bispo, Almandrade, André Ricardo, Arthur Timótheo da Costa, Betto Souza, Claudio Cupertino, Cosme Martins, Denis Moreira, Diogo Nógue, Edival Ramosa, Edu Silva, Emanoel Araujo, Emaye – Natalia Marques, Eneida Sanches, Estevão Roberto da Silva, Flávia Santos, Genilson Soares, Heitor dos Prazeres, João Timótheo da Costa, Jorge dos Anjos, José Adário dos Santos, Leandro Mendes, Luiz 83, Maria Lídia Magliani, Maurino de Araújo, May Agontinmé, Mestre Didi, Néia Martins, Nivaldo Carmo, Otávio Araújo, Paulo Nazareth, Peter de Brito, Rebeca Carapiá, Rommulo Vieira Conceição, Rosana Paulino, Rubem Valentim, Sérgio Adriano H, Sidney Amaral, Sonia Gomes, Taygoara Schiavinoto, Wilson Tibério e Yêdamaria. E, no MAB Emanoel Araujo, as obras de Emanoel Araujo, Denis Moreira, May Agontinmé, Juliana dos Santos, Lidia Lisbôa e Renata Felinto serão exibidas na Biblioteca Carolina Maria de Jesus, ao lado de documentos referentes à exposição de 1988 pertencentes ao Arquivo do MAM.
Claudinei Roberto explica que “Mãos:35 anos da Mão Afro-Brasileira” revê a exposição histórica de 35 anos atrás partindo de produções hoje historicizadas e outras realizações contemporâneas que, naturalmente, não estiveram presentes na exibição de 1988, mas que, toda forma, dão prova do panorama atual da arte afro-brasileira.
“Epistemicídio é o termo criado para assinalar os processos de apagamento e silenciamento da história e da cultura de um determinado grupo. Num cenário social historicamente marcado pela profunda desigualdade de raça, classe e gênero, o epistemicídio é também um resultado do racismo estrutural que, entre nós, cria condições para que as instituições de educação, arte e cultura negligenciem as produções simbólicas dos setores sociais fragilizados que, consequentemente, permanecem subalternizados. Portanto, a atual emergência e valorização da arte afro-brasileira e afro diaspórica tem seu ritmo tangenciado pelo avanço das lutas por direitos civis empreendidas pelas negras e negros do país”, reflete Claudinei em texto que compõe o catálogo.
Para Cauê Alves, curador-chefe do MAM, além de sua relevância artística e social, “Mãos: 35 anos da Mão Afro-Brasileira” é fundamental para a reflexão sobre a história das exposições. “Realizada 35 anos depois de ‘A Mão Afro-Brasileira’, também feita no MAM de São Paulo por Emanoel Araujo, ela atualiza o debate e reabre um campo de possibilidades. Esta narrativa, que aborda as primeiras exposições sobre arte afro-brasileira, tem ‘A Mão Afro-Brasileira’ como peça fundamental de projeção de possibilidades de futuro. A exposição valoriza a produção simbólica dos que tradicionalmente estiveram relegados às margens nas narrativas oficiais das instituições que dominaram as discussões sobre artes nos últimos 150 anos”, comenta Cauê Alves em um ensaio presente no catálogo.
Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de cinco mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.
O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.
Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx e Haruyoshi Ono para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.
Sobre o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo
Rommulo Vieira Conceição, Entre, 2011. Acervo Museu Afro Brasil Emanoel Araujo. Foto: Renato Parada.
O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo administrada pela Associação Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura. Inaugurado em 2004, a partir da coleção particular do seu diretor curador, Emanoel Araujo (1940–2022), o museu é um espaço de história, memória e arte. Localizado no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, dentro do mais famoso parque de São Paulo, o Parque Ibirapuera, o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo conserva, em cerca de 12 mil m², um acervo museológico com mais de 9 mil obras apresentando diversos aspectos dos universos culturais africanos e afro-brasileiro e abordando temas como religiosidade, arte e história a partir das contribuições da população negra para a construção da sociedade brasileira e da cultura nacional. O museu exibe parte deste acervo na exposição de longa duração e realiza exposições temporárias e atividades educativas, além de uma ampla programação cultural.
Serviço:
Mãos: 35 anos da Mão Afro-Brasileira
Curadoria: Claudinei Roberto da Silva
Abertura: 19 de outubro, quinta-feira – 15h no MAB Emanoel Araújo e 19h no MAM São Paulo
Período expositivo: 20 de outubro de 2023 a 3 de março de 202
Museu de Arte Moderna de São Paulo (Sala Paulo Figueiredo)
Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – acesso pelos portões 1 e 3)
Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30)
Ingressos: R$30,00 inteira e R$15,00 meia-entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita e o visitante pode contribuir com o valor que quiser. Para ingressos antecipados, acesse mam.org.br/visite
*Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de São Paulo, com identificação; amigos e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura.
Telefone: (11) 5085-1300
Acesso para pessoas com deficiência
Restaurante/café
Ar-condicionado
Mais informações:
MAM São Paulo
www.instagram.com/mamsaopaulo/
https://www.facebook.com/mamsaopaulo/
Museu Afro Brasil Emanoel Araujo
Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – acesso pelo portão 10)
Horários: terça a domingo, das 10h às 17h (com permanência até às 18h)
Ingressos: R$15,00 inteira e R$7,50 meia-entrada. Às quartas-feiras a entrada é gratuita para todos os públicos. Para ingressos antecipados, acesse: https://museuafrobrasil.byinti.com/#/ticket/.
(Fonte: A4&Holofote Comunicação)
Quer enveredar pelo mundo dos Cabarés em clima de Halloween? Depois de uma temporada de sucesso no Leblon, o Cabaré dos Emocionados Apocalípticos, uma trupe de experimentação artística do Rio de Janeiro, chega ao Espaço Tápias, na Barra da Tijuca, em uma edição especial de Halloween, no dia 21 de outubro. Muitos doces e travessuras no palco da Sala Maria Thereza Tápias.
O grupo é formado por Adriana Dehoul, Dani Castro, Lay Pinto, Mariana Cabral (do antigo programa “Zorra Total”), Isabella Simi e Pablo Pêgas. “A proposta é mostrar, com músicas temáticas, uma noite inesquecível do Dia das Bruxas, que mistura comédia, arte drag, burlesco, stand-up e performance”, diz Adriana.
O objetivo da trupe é abordar de um jeito satírico temas relevantes como a luta contra a LGBTfobia, a misoginia e outras formas de preconceito, valorizando a diversidade, o fomento à cultura e a construção de uma sociedade mais inclusiva. E, para quem quiser ficar bem pertinho das performances, o grupo disponibilizará o Camarote Estevão Ferreira (nome do pernambucano que é um fenômeno nas redes sociais).
Sobre o Centro Cultural Espaço Tápias
O Centro Cultural Espaço Tápias, inaugurado em 30/4/2022 na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, nasce com o propósito de transformar vidas, dar oportunidades e realizar sonhos. O Centro Cultural disponibiliza salas para aulas e uma sala para espetáculos e outros encontros envolvendo arte – a Sala Maria Thereza Tápias. É uma organização que tem como proposta favorecer, divulgar e oportunizar a dança, com foco na dança contemporânea e em seus segmentos.
A disposição para incentivar a criação, para promover performances, estimular talentos, e fomentar pesquisas são posturas e projetos valiosos para quem se dedica à dança, e permeiam todas as ações do espaço. Com a nova sede, contribui para o desenvolvimento e a expansão da dança, com ênfase na dança contemporânea, no Brasil e no mundo.
Serviço:
Espetáculo Cabaret Burlesco – Edição Especial Halloween com Cabaré dos Emocionados Apocalípticos
Dia 21 de outubro – sábado
Horário: 20h
Classificação:18 anos
Duração: 30 minutos
Ingressos: R$40,00 (inteira), R$20,00 (meia) e Camarote Estevão Ferreira, R$ 50,00 – Sympla: https://www.sympla.com.br/produtor/espacotapias
Local: Centro Cultural Espaço Tápias (Sala Maria Thereza Tápias) – Rua Armando Lombardi, 175 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ).
(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)
Jornalista Raphael Scire comanda a oficina, que tem duração de quatro horas e 15 vagas gratuitas. Foto: Tati Sapateiro.
“Quem Conta um Conto Aumenta um Ponto” é o tema de oficina ministrada por Raphael Scire dentro do projeto Oficina Presencial Pontos MIS, que acontece dia 18 de outubro a partir das 19 horas no Complexo Cultural Viber, em Indaiatuba, município da Região Metropolitana de Campinas (SP). O objetivo é ensinar técnicas e recursos para adaptação de texto, ficcional ou não, para roteiro audiovisual. Podem participar maiores de 14 anos e serão disponibilizadas 15 vagas gratuitas.
Como adaptar um texto, ficcional ou não, para um roteiro audiovisual? As diferenças de linguagens, as especificidades técnicas de um roteiro, o condensamento de personagens, a criação de recursos que estão subentendidos nas entrelinhas de um texto. A importância de se visualizar o que está sendo escrito, a força dos diálogos e a personalidade dos personagens. A partir dos tópicos descritos, Raphael Scire propõe aos participantes a adaptação da crônica “Enterro de Pobre”, da jornalista e escritora Eliane Brum, presente no livro “A Vida que Ninguém Vê” (Arquipélago Editorial), em um roteiro de curta-metragem.
A oficina tem duração de quatro horas e as inscrições devem ser realizadas pelo telefone (19) 3816-6961.
Raphael Scire é jornalista, autor do livro “Crimes no Horário Nobre – Um Passeio pela Obra de Silvio de Abreu” (Giostri, 2013). Também dramaturgo, em 2012 teve sua peça “Sucesso com C”, sobre o universo de uma família pertencente a então classe C brasileira, selecionada pelo concurso Dramaturgias Urgentes do Centro Cultural Banco do Brasil.
Como roteirista, em 2014, participou da equipe de criação do programa “Tudo pela Audiência” (Multishow), foi colaborador no documentário “Lutando Para Vencer” (2016) e assinou o roteiro de “Laerte-se” (2017), primeiro documentário original da Netflix no Brasil.
A oficina é um oferecimento do Museu da Imagem e do Som (MIS) e da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, com apoio da Lei Rouanet – Lei de Incentivo à Cultura e da Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.
Oficina Presencial Pontos MIS Quem Conta um Conto Aumenta um Ponto, com Raphael Scire
Data: 18 de outubro
Horário: 19h
Duração: 4 horas
Local: Complexo Cultural Viber
Endereço: Rua Paraná, s/nº, Cidade Nova II – Indaiatuba (SP)
Classificação: a partir de 14 anos
15 vagas
Inscrições pelo telefone: (19) 3816-6961.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)