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Mostra ‘Tramas que o tempo não desfia’, da artista visual Alexandra Ungern, questiona os movimentos migratórios na Casa Contemporânea

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação.

A artista visual Alexandra Ungern apresenta a mostra ‘Tramas que o tempo não desfia’ na Casa Contemporânea, na Vila Mariana, em São Paulo. Com curadoria de Marcelo Salles, a exposição traz sua produção mais recente, onde a sua busca pela ancestralidade encontra acolhida em objetos, tecidos, imagens e desenhos.

A busca, mesmo que individual – sua família migrou da Hungria para o Brasil após a Segunda Guerra Mundial –, torna-se em escala coletiva quando trata de migrações, em que relatos, ausências e imagens antigas versam sobre a desterritorialização, o deslocamento e o despertencimento.

Parceria | Paralelamente a sua mostra, a artista visual Marcia Gadioli apresenta a mostra ‘Rua Um’ no Alê Espaço de Arte, no Brooklin, em São Paulo, com curadoria de Isabel Villalba. Parceiros desde 2018, é a primeira vez que os espaços Alê Espaço de Arte, no Brooklin, e a Casa Contemporânea, na Vila Mariana, realizam uma ação desta natureza.

Sobre a artista

Alexandra Ungern, nascida em Recife-PE em 1967, é uma residente vitalícia de São Paulo, contribuindo ativamente para a cena artística local. Em 2012, ela fundou o Alê Espaço de Arte para promover artistas emergentes e aprimorar a cultura visual na zona sul de São Paulo. Sua jornada educacional inclui a obtenção de um Bacharelado em Culturas Visuais pela Webster University em Viena, Áustria, em 2011, complementada por um certificado em curadoria. Além disso, concluiu o Curso de Artes Visuais na Escola Panamericana de Artes em São Paulo, em 2004. Engajando-se com artistas e curadores renomados como Carlos Fajardo, Artur Lescher, Nino Cais e Carla Chaim, Ungern participou de inúmeros seminários e workshops. Suas obras de arte já foram expostas em exposições nacionais e internacionais, desde MAB SC, MUNA-MG, MAG-GO, MIS SC no Brasil até a Galeria Rienoessl, na Áustria, e o Museu Savaria, na Hungria. Reconhecida por seu talento, ela recebeu a bolsa da Galeria Fernanda Milani, em Jundiaí, SP, em 2015, e foi finalista no Concurso de Fotografia Insights da National Geographic em 2007. Além disso, ela enriqueceu sua jornada artística por meio de residências: Wresidency RP, São Paulo, D’Clinic, na Hungria e Projeto ACE (online), na Argentina. https://alexandraungern.com

Sobre o curador

Marcelo Oliveira Salles formou-se em arquitetura e urbanismo pela Universidade Mackenzie em 1993. A partir daí, desenvolve pesquisas de forma autônoma em teoria da arquitetura, artes visuais e curadoria.

Coordena e organiza projetos próprios ou propostos por outros artistas, curadores e críticos, além de acompanhamentos individuais de artistas, orientação de grupos de estudos e/ou produção. Curador de várias exposições individuais e coletivas, criou e dirige, desde 2009, em parceria com a artista Marcia Gadioli, o espaço independente Casa Contemporânea, voltado para exposições, cursos e ateliê. Nasceu em São Paulo, onde vive e trabalha.

Sobre o espaço

Há 15 anos, a Casa Contemporânea é um espaço multidisciplinar que realiza exposições, encontros e debates sobre arte e assuntos correlatos. Idealizado por Marcia Gadioli, artista visual e por Marcelo Salles, arquiteto e curador, está instalada em um sobrado da década de 40 que, com adaptações pontuais, transformou-se em galeria para exposições de arte contemporânea e comercialização, além de atelier voltado à grupos de discussão e de estudos, propiciando a complementação da formação de artistas visuais. O conceito que nos orientou foi o crossover típico da contemporaneidade em um ambiente aconchegante e despojado onde as pessoas sintam-se em casa. É uma casa que acolhe novos artistas com interesse e produção em arte contemporânea e áreas afins. Um local para discutir, ver e pensar. https://casacontemporanea370.com/

Serviço:

Exposição ‘Tramas que o tempo não desfia’, de Alexandra Ungern

Curadoria: Marcelo Salles

Objetos, tecidos, imagens e desenhos

Visitação: até 27 de abril de 2024 – terça a sexta, das 14h às 19h; sábado, das 11h às 17h

Local: Casa Contemporânea

Rua Capitão Macedo, 370 – Vila Mariana – São Paulo – SP

Não tem acessibilidade

Entrada gratuita

contato@casacontemporanea370.com

https://casacontemporanea370.com/

Redes sociais:

Alexandra Ungern @aleungern

Marcelo Salles @marcelosalles_cc

Casa Contemporânea @casacontemporanea370

(Fonte: Marmiroli Comunicação)

Solar do Rosário apresenta Sinfonia Brasil e Morphing Chamber Orchestra

Curitiba, por Kleber Patricio

Orquestra Sinfonia Brasil. Fotos: Divulgação.

Prepare-se para uma noite memorável de música e cultura no Solar do Rosário – referência em arte e cultura na capital paranaense. No dia 3 de maio (sexta-feira), a partir das 20h, a Sinfonia Brasil e a Morphing Chamber Orchestra de Viena se unem para um concerto especial em homenagem à Polônia, celebrando o 233º aniversário da promulgação da Constituição Polonesa de 3 de maio de 1791. Os ingressos são gratuitos e podem ser adquiridos pelo site do Sympla.

O evento faz parte do projeto anual Literatura & Música. “Mais do que um concerto, este evento é uma celebração da rica cultura polonesa. A música, a história e a tradição se unirão para criar uma experiência única e memorável para o público”, explica Lucia Casillo Malucelli, diretora do Solar do Rosário.

Sob o comando do renomado maestro Norton Morozowicz, a Sinfonia Brasil reúne músicos brasileiros de grande talento apresentando um repertório cuidadosamente selecionado. Já a Morphing Chamber Orchestra, sob a direção de Tomasz Wabnic, destaca-se por sua versatilidade e virtuosismo, explorando diferentes estilos musicais com maestria.

Solistas extraordinários

Maestro Norton Morozowicz.

Enriquecendo ainda mais a experiência, o concerto contará com a participação de solistas excepcionais: Yuuki Wong no violino, um jovem talento aclamado internacionalmente, vencedor do Grande Prêmio de Lausanne em 2011; Tomasz Wabnic na viola, um virtuoso polonês, fundador e diretor da Morphing Chamber Orchestra de Viena, e Ornella de Lucca na soprano, uma curitibana de voz angelical com formação em canto na Escola de Música e Belas Artes do Paraná e na Universität Mozarteum Salzburg.

A noite será marcada por um programa impecável com obras de compositores renomados como Mozart, Paderewski, Chopin, Morozowicz, Karlowicz e Kilar. Prepare-se para se emocionar com a Sinfonia Concertante para Violino, Viola e Orquestra de Mozart, o Minueto de Paderewski, o Noturno de Chopin, o Vocalise de Morozowicz, o Valz de Karlowicz e o Polonez de Kilar.

O projeto Plano Anual do Solar do Rosário é realizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, com patrocínio das empresas Oregon, Fertipar, Cartório da Barreirinha, Impextraco e Supermercado Tozetto e conta com a coordenação geral de Lucia Casillo Malucelli.

PROGRAMAÇÃO

3/5 – Concerto com a Orquestra Sinfonia Brasil do Maestro Norton Morozowski

22/5 – Acadêmico Luiz Felipe Leprevost recebe jornalista Edney Silvestre

19/6 – Acadêmica Maria José Justino recebe o pianista Jeferson Ulbrich.

Serviço:

Solar do Rosário: Literatura & Música

Concerto Sinfonia Brasil e Morphing Chamber Orchestra

Endereço: Rua Lourenço Pinto, 500 – Centro – Curitiba (PR)

Quando: 3 de maio de 2024 às 20h

Informações: (41) 3322-0868

Ingressos gratuitos no site do Sympla.

Sobre o Solar do Rosário | Há 32 anos, o Solar do Rosário se dedica a ser um oásis de arte e cultura em Curitiba. Fundado por Regina de Barros Correia Casillo, o centro cultural privado é único em sua amplitude, oferecendo uma gama completa de atividades para todos os gostos e idades. Em abril de 2021, a sede ganhou um novo espaço em frente à Praça Eufrásio Correia, ampliando o local para quase 1500 m². Agora, todas as atividades estão reunidas em um só lugar, facilitando o acesso e a participação do público. O Solar do Rosário é um espaço de encontro, aprendizado e troca de experiências na área cultural juntamente com o Auditório Regina Casillo, inaugurado em 2019 com capacidade para 300 pessoas.

(Fonte: Isabela França Conteúdo Estratégico)

Coro da Osesp apresenta três recitais gratuitos na primeira etapa da série itinerante Coro na Capital

São Paulo, por Kleber Patricio

Coro da Osesp. Foto: Mario Daiola.

O Coro da Osesp fará apresentações em três espaços da capital paulista em abril, regido por seu maestro preparador William Coelho, na primeira etapa de 2024 da série gratuita Coro na Capital. Este projeto de itinerância, que já se tornou tradicional na agenda deste corpo artístico da Fundação Osesp, tem por objetivo mostrar um pouco do que é produzido e apresentado na Sala São Paulo a novos públicos em espaços espalhados pela cidade.

O programa dos três recitais a capella, que acontecem entre quinta-feira (25/abr) e sábado (27/abr), percorre o repertório coral mundial com obras de nomes como os brasileiros Heitor Villa-Lobos (Choros nº 3 – Pica-pau), Aylton Escobar (Sabiá, coração de uma viola) e Ronaldo Miranda (Suíte nordestina), o italiano Antonio Lotti (Crucifixus a oito vozes), o argentino Astor Piazzolla (Fuga y misterio) e os norte-americanos contemporâneos Morten Lauridsen (O magnum mysterium) e Eric Whitacre (Sleep), entre outros.

Esta primeira etapa do Coro na Capital em 2024, ano em que o Coro da Osesp completa três décadas de atividades, tem início com uma performance na Fábrica de Cultura Itaim Paulista, na região leste de São Paulo (25/abr, às 15h30). Na sexta-feira (26/abr), também às 15h30, o corpo artístico se apresenta na Fábrica de Cultura Sapopemba. E finaliza esta parte do projeto com um recital na Fábrica de Cultura Cidade Tiradentes, também na região leste de São Paulo, sábado (27/abr), no mesmo horário. Todas as apresentações são gratuitas e a distribuição de ingressos ocorre sempre 1h (uma hora) antes do início na bilheteria de cada Fábrica de Cultura, limitada às suas capacidades máximas.

Coro da Osesp

O Coro da Osesp, além de sua versátil e sólida atuação sinfônica e de seu repertório histórica e estilisticamente abrangente, enfatiza em seu trabalho a interpretação, o registro e a difusão da música dos séculos XX e XXI e de compositores brasileiros. Destacam-se em sua ampla discografia os álbuns ‘Canções do Brasil’ (Biscoito Fino, 2010), ‘Aylton Escobar: Obras para Coro’ (Selo Digital Osesp, 2013) e ‘Heitor Villa-Lobos: Choral Transcriptions’ (Naxos, 2019). Em sua primeira turnê internacional, em 2006, apresentou-se para o rei da Espanha, Filipe VI, em Oviedo, na entrega do 25º Prêmio da Fundação Príncipe de Astúrias. Em 2020, cantou, sob a batuta de Marin Alsop, no Concerto de Abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, feito repetido em 2021, quando participou de um filme virtual que trazia também Yo-Yo Ma e outros artistas e grupos de sete países. Junto à Osesp, estreou no Carnegie Hall, em Nova York, em 2022, se apresentando na série oficial de assinatura da casa e integrando o elogiado espetáculo ‘Floresta Villa-Lobos’. Fundado em 1994 como Coro Sinfônico do Estado de São Paulo, por Aylton Escobar, foi integrado à Osesp em 2000, passando a se chamar Coro da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Entre 1995 e 2015, teve Naomi Munakata como coordenadora e regente, funções que, entre 2017 e 2019, foram desempenhadas por Valentina Peleggi, que contou com a colaboração de William Coelho como maestro preparador, posição que ele ainda ocupa.

William Coelho | É Maestro Preparador do Coro da Osesp desde 2019. Doutor em Musicologia e Bacharel em regência pela USP, foi Regente Assistente do Coral e da Orquestra de Câmara da ECA-USP, professor de Regência Coral da Pós-graduação da Faculdade Paulista de Artes e da Universidade Federal de Juiz de Fora, professor de Canto Coral da Unesp e Professor Convidado da Academia de Regência da Osesp. É Regente Titular da Eos Música Antiga USP, orquestra especializada no repertório dos séculos XVII e XVIII, e Regente Convidado da Orquestra Sinfônica da USP e da Orquestra Sinfônica de Piracicaba. Em 2020 regeu o Coro da Osesp no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.

PROGRAMA

CORO NA CAPITAL: CORO DA OSESP E WILLIAM COELHO

CORO DA OSESP

WILLIAM COELHO regente

MORTEN LAURIDSEN | O magnum mysterium [O grande mistério]

ANTONIO LOTTI | Crucifixus a oito vozes

ERIC WHITACRE | Sleep [Sono]

ASTOR PIAZZOLLA | Fuga y misterio

LEO BROUWER | Cántico de celebración

NIBALDO ARANEDA | Ismália

HEITOR VILLA-LOBOS | Choros nº 3 — Pica-pau

AYLTON ESCOBAR | Sabiá, coração de uma viola

RONALDO MIRANDA | Suíte nordestina

Serviço:

25 de abril, quinta-feira, às 15h30

Fábrica de Cultura Itaim Paulista | Rua Estudantes da China, 500, Itaim Paulista, São Paulo, SP

Taxa de ocupação limite: 300 lugares

26 de abril, sexta-feira, às 15h30

Fábrica de Cultura Sapopemba | Rua Augustin Luberti, 300, Fazenda da Juta, São Paulo, SP

Taxa de ocupação limite: 317 lugares

27 de abril, sábado, às 15h30

Fábrica de Cultura Cidade Tiradentes | Rua Henriqueta Noguez Brieba, 281, Conj. Habitacional Fazenda do Carmo, São Paulo, SP

Taxa de ocupação limite: 284 lugares

Recomendação etária: 7 anos

Distribuição gratuita de ingressos 1h (uma hora) antes do início das apresentações, limitada às capacidades máximas dos espaços.

Mais informações em (11) 3367-9500 (Fundação Osesp) ou no site da Osesp.

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

(Fonte: Fundação Osesp)

Brasil terá voos diários para Bariloche a partir de julho

Bariloche, por Kleber Patricio

Cidade argentina lançou sua temporada de inverno durante a WTM Latin American, que aconteceu em SP nesta semana. Foto: Divulgação.

Bariloche, na Argentina, lançou nesta semana sua temporada de inverno para 2024 durante o World Travel Market (WTM) Latin American. O evento aconteceu em São Paulo entre 15 e 17 de abril. A principal novidade para este ano é o acréscimo de frequências de voos que saem do Brasil em direção à cidade argentina. A partir de julho, as operações serão diárias e de forma direta.

O primeiro voo da temporada de inverno, que será realizado de forma direta partindo do Brasil, acontecerá em 30 de junho, saindo de Campinas e operado pela Azul Linhas Aéreas. A companhia trabalhará com quatro frequências semanais, nas terças-feiras, quintas-feiras, sábados e domingos, até o dia 25 de agosto. No mês de julho, há ainda a possibilidade de serem realizados seis voos por semana.

A Aerolíneas Argentinas também conectará o Brasil com Bariloche de forma direta. Os voos operados pela companhia serão diários, saindo do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O primeiro voo da temporada ocorrerá em 1 de julho e se estenderá até 1º de setembro. Neste ano, a Latam ainda trabalhará com voos charters diretos com decolagens da capital paulista. Além disso, também será possível voar com a Gol fazendo conexão em Buenos Aires e com a SKY Airline, com escalas em Santiago, no Chile. “Bariloche é um dos destinos preferidos por brasileiros para viagens durante o inverno. A oferta de atrações turísticas de neve é o que mais chama a atenção dos visitantes. Há muitos invernos em um. O incremento de voos para o destino saindo do Brasil nos faz acreditar que teremos muitos visitantes neste ano”, diz o secretário municipal de Turismo de Bariloche, Sergio Herrero.

O Cerro Catedral é o ponto mais requisitado. A montanha nevada possui 120 km de pistas para práticas de esqui ou snowboard, além de 29 meios de elevação para o topo, o que permite ter uma vista panorâmica da região. O Cerro Catedral recebe cerca de 33 mil turistas por hora nesse período do ano.

A temporada de inverno de Bariloche foi lançada na WTM e durante um café com agentes de viagens em São Paulo, no Brasil.

Outros centros de neve também se destacam, como o Cerro Otto e Piedras Blancas, que também possibilitam a prática de esportes e a contemplação da natureza. O Centro de Ski Nórdico é também uma alternativa de visitação. O espaço fica a 6 km da cidade e permite a prática da modalidade do esqui nórdico, com motos de neve e quadriciclos de esteira. Por lá, é possível até esquiar de noite. Além disso, há o Parque Neumeyer, situado a 20 km de Bariloche, ideal para realizar caminhadas com raquetes e trenós.

As atrações turísticas já se prepararam para garantir uma temporada de neve ainda melhor e mais longa, fechando 100 dias de neve. Na ocasião, Bariloche também proporcionará neve artificial, possibilitando que os turistas aproveitem o inverno e os passeios todos os dias.

Na WTM Latin American, além do secretário, estiveram presentes ainda o diretor-executivo da Emprotur, Diego Piquin, e o vice-presidente, Ezequiel Barberis. Na ocasião, os representantes apresentaram a oferta turística a agentes e operadores de viagens.

Para mais informações de Bariloche:

Site em português: Bariloche – Sitio Web Oficial de Turismo

Instagram em português: @barilochebrasil

Facebook em português: @BarilochePatagoniaBR

Site em espanhol: barilocheturismo.gob.ar

Instagram em espanhol: @barilochear.

Sobre a Emprotur Bariloche | A Emprotur é uma entidade mista responsável pelo fomento e promoção turística de Bariloche, um dos destinos mais requisitados da Argentina. A cidade abriga o centro de esqui mais desenvolvido da América do Sul, o Cerro Catedral, além do Cerro Campanário, considerado o oitavo lugar na lista das melhores vistas do mundo, segundo a National Geographic, além de outros pontos turísticos ideais para a contemplação, como o Cerro Otto e o lago Nahuel Huapi. Bariloche é a capital nacional do turismo de aventuras, possuindo opções para a prática dos esportes de neve e de outras modalidades, como mountain bike, rafting, navegação e trekking. Localizada na região da Patagônia argentina, também é internacionalmente reconhecida pela produção de chocolates e cervejas artesanais.

(Fonte: Mapa360)

MAM SP: 38º Panorama da Arte Brasileira conta com artistas de 16 estados

São Paulo, por Kleber Patricio

Germano Dushá, Thiago de Paula Souza e Ariana Nuala. Equipe curatorial do 38º Panorama da Arte Brasileira 1000º. Foto: Bruno Leão/Estúdio em Obra.

O Museu de Arte Moderna de São Paulo anuncia a lista de artistas que integram o 38º Panorama da Arte Brasileira: 1000º, projeto bienal e fundamental na história do MAM que será apresentado entre outubro de 2024 e janeiro de 2025.

Os curadores Germano Dushá e Thiago de Paula Souza, e Ariana Nuala, curadora-adjunta que acaba de ser integrada à equipe curatorial, apresentam uma seleção de 34 artistas de 16 estados brasileiros, composta por Adriano Amaral (SP), Advânio Lessa (MG), Ana Clara Tito (RJ), Antonio Tarsis (BA), Davi Pontes (RJ), Dona Romana (TO), Frederico Filippi (SP), Gabriel Massan (RJ), Ivan Campos (AC), Jayme Fygura (BA), Jonas Van & Juno B. (CE), José Adário dos Santos (BA), Joseca Mokahesi Yanomami (RO), Labō (PA) & Rafaela Kennedy (AM), Laís Amaral (RJ), Lucas Arruda (SP), Marcus Deusdedit (MG), Maria Lira Marques (MG), Marina Woisky (SP), Marlene Costa de Almeida (PB), Melissa de Oliveira (RJ), Mestre Nado (PE), MEXA (SP), Noara Quintana (SC), Paulo Nimer Pjota (SP), Paulo Pires (MT), Rafael RG (SP), Rebeca Carapiá (BA), Rop Cateh – Alma pintada em Terra de Encantaria dos Akroá Gamella (MA) – em colaboração com Gê Viana (MA) e Thiago Martins de Melo (MA), Sallisa Rosa (GO), Solange Pessoa (MG), Tropa do Gurilouko (RJ), Zahy Tentehar (MA) e Zimar (MA).

A concepção dessa lista foi iniciada há cerca de um ano e, ao longo desse percurso, a curadoria buscou compor um grupo de artistas que fosse plural e interseccional. A composição desse conjunto traz artistas de diversas gerações, com pessoas nascidas na década de 1940 até chegar em outros nascidos no fim dos anos 1990 e no início dos 2000. A diversidade de mídias e linguagens derivadas desse corpo artístico é reflexo final da pluralidade que orientou a formulação do projeto: há artistas que trabalham com matérias orgânicas e mídias tradicionais, alguns com práticas espontâneas ligadas a conhecimentos tradicionais e outros mais vinculados a formações acadêmicas; se somam a esse conjunto artistas que trabalham experimentações com novas mídias, tecnologias que são pouco convencionais ao circuito artístico, recursos e imagens digitais, equipamentos industriais e materiais artificiais. Dentre os motivos que baseiam os trabalhos do grupo de artistas, estão questões como a espiritualidade, a noção de ecologia expandida, os paradoxos da tecnologia, o erotismo dos fluxos de energia e corpos pelas cidades.

“São artistas que a gente pensa, mas também sente e intui, que carregam uma certa energia que tem tudo a ver com os fundamentos e a visão do projeto, e cujas práticas representam e incorporam o senso de urgência que queremos abordar. Além disso, um critério menos propriamente conceitual foi a decisão de focarmos em artistas em vida, atuantes, privilegiando pessoas que não participaram da Bienal de São Paulo ou não estiveram em edições anteriores do Panorama”, conta o trio de curadores.

Ainda segundo a equipe, “o projeto curatorial respeita e chama para um diálogo quente — de forma não condescendente — as matrizes de pensamento e modos de fazer centenários, ao passo que traz experimentações com novas tecnologias, cenários urbanos e elaborações de futuros. A ideia é estabelecer certa coesão energética a partir do encontro entre diferenças, flexionando noções enrijecidas sobre o espaço e o tempo e experimentando como as coisas podem se conectar e coexistir por vias não lineares. Nos interessa refletir se — e como — artistas de contextos tão díspares, com práticas tão distintas, podem se aproximar de uma mesma vibração energética. E não para termos uma visão totalizante e acachapante das coisas, pelo contrário: para entendermos a igualdade na diferença e os muitos e sempre renovados modos de elaborar a realidade, exercitar a imaginação, fazer arte e viver junto”.

1000º será uma leitura do que Ariana Nuala, Germano Dushá e Thiago de Paula Souza entendem como retrato provisório de um panorama cultural e da cena artística brasileira a partir dos conceitos que foram eleitos para fundamentar a exposição. “Assim como outras curadorias que vieram antes de nós, sabemos que traçar um ‘Panorama da Arte Brasileira’ é uma tarefa impossível já de partida e que seria muita pretensão imaginar que uma exposição de arte contemporânea, ainda mais diante dos limites de tempo, espaço, conceito, dentre outras questões, poderia dar conta da dimensão de um país continental, com profundas complexidades sociais e culturais, como o Brasil. Nosso projeto curatorial levou isso em consideração e aceitamos o fato de que nossas perspectivas nunca seriam capazes de cobrir a multiplicidade de práticas artísticas que emergem no país neste momento”, eles explicam.

Curadoria

A ampliação da equipe curatorial, com a chegada de Ariana Nuala como curadora-adjunta, se deu a partir do desejo de Germano Dushá e Thiago de Paula Souza de ampliar o olhar sobre o projeto. “A Ariana Nuala é alguém com quem já havíamos trabalhado individualmente e que estávamos em diálogo há um tempo. Ao mesmo tempo que ela tem uma formação ligada a organizações independentes, também acumula experiências institucionais e, nos últimos anos, também tem tido um trânsito por diferentes regiões do Brasil e sabemos que ela acompanha de perto muitos artistas e movimentos que nos interessam. Em algum momento, achamos que ter um terceiro olhar de alguém que confiamos e que poderia somar com outras experiências e perspectivas seria importante e o nome dela foi o primeiro que nos acometeu. Se mostrou uma escolha feliz, pois sentimos que chegamos num bom equilíbrio entre nossas visões e vontades, sua contribuição tem sido de máxima importância e, a grosso modo, influenciará em todos os aspectos do projeto, já que ela trabalhou ativamente para a definição da maior parte da lista de artistas, e agora nos apoiará no acompanhamento dos processos de criação das obras, no pensamento expográfico, na elaboração dos textos, na organização editorial das publicações e nos demais desdobramentos da exposição”, explicam Germano e Thiago.

1000º (Mil graus) | O título escolhido pela curadoria desta 38ª edição parte de uma expressão coloquial que pode assumir múltiplos significados a depender do contexto, mas que invariavelmente funciona como índice de elevada intensidade. Em texto de apresentação sobre o projeto, a curadoria conta que “como mote, a ideia de uma temperatura oposta ao zero absoluto, uma temperatura máxima intransponível cuja incidência resulta numa agitação molecular total; ou seja, capaz de derreter qualquer matéria existente, serve como ponto de imaginação para pensar contextos com alta taxa de variação ambiental e situações envolvendo processos de combustão, eletricidade e atrito. Nesse sentido, o projeto orienta-se pelo interesse por formulações ligadas à experimentação, ao risco intenso, às situações radicais, às condições extremas marcadas pelo calor — metafísico, metafórico e climático — e aos estados — da alma e da matéria — que nos põem diante da transmutação como destino inevitável e imediato”.

Os curadores

Natural de Serra dos Carajás (PA), Germano Dushá é curador, escritor, crítico e agente cultural. Graduado em Direito (FGV-SP) e pós-graduado em Arte: Crítica e Curadoria (PUC-SP), ele vive e trabalha em São Paulo. Sua pesquisa traz o cruzamento entre estética, crítica e tradições esotéricas e sua prática assume múltiplas formas — em experimentações curatoriais, literárias e hipermídias — para investigar imaginários sociais e a energia ligada às experiências subjetivas radicais e aos processos de transmutação. Ao longo de sua trajetória, vem colaborando com instituições, galerias e publicações em diferentes países. Entre as exposições mais recentes em que assinou curadoria, estão ‘Esfíngico Frontal’, da Galeria Mendes Wood DM (São Paulo) e ‘Arqueia mas não quebra’, da Almeida & Dale (São Paulo), ambas de 2023; ‘Calor Universal’, na Pace Gallery (Hamptons) e ‘Semana sim, Semana não’, da Casa Zalszupin (São Paulo) em 2022; e ‘A Hora Instável’, na Bruno Múrias (Lisboa), em 2019. Atualmente é coordenador do Fora, organização pluridisciplinar fundada em 2018 que trabalha com projetos culturais e estratégias institucionais.

Thiago de Paula Souza é curador e educador. Sua pesquisa perpassa o desejo de ampliar e reelaborar o formato expositivo e a potência da arte contemporânea e da educação ao repensarem o passado e produzirem novos códigos éticos. A prática de Thiago cruza diferentes configurações de conhecimento e poder, articulando a construção de infraestruturas para imaginar um mundo em que a violência não é mais seu fundamento. É formado em Ciências Sociais pela Unesp e doutorando pela HDK-Valand na Universidade de Gotemburgo, Suécia. Entre os projetos institucionais em que já atuou, estão ‘While We Are Embattled’ (2022), do Para Site, em Hong Kong, onde foi co-curador, e ‘Atos de revolta’, no MAM Rio; integrou equipes curatoriais da 3ª edição da Frestas — Trienal de Artes (2020 – 2021), organizada pelo Sesc São Paulo; ‘We don’t need another hero’, 10ª Bienal de Berlim (2018), e foi consultor curatorial da 58ª Carnegie International (2012/2022). Entre 2022 e 2023, foi co-curador do Nomadic Program da Vleeshal Center for Contemporary Art na Holanda. Atualmente integra o comitê de curadores da Ners Foundation Sua mais recente exposição foi ‘Some May Work as Symbols: Art Made in Brazil, 1950–1970’.

Ariana Nuala nasceu em Recife (PE), onde vive e trabalha. É educadora, pesquisadora e curadora que se envolve com coletivos artísticos para discutir dinâmicas de poder, impermanência e diáspora. Ela combina estratégias que surgem do corpo para seu exercício na escrita, moldando sua prática curatorial de forma poética. Tem formação em Licenciatura em Artes Visuais pela UFPE e atualmente é mestranda em História da Arte na UFPB, com experiências acadêmicas na Unam e Clacso. Ocupa o cargo de gerente de Educação e Pesquisa na Oficina Francisco Brennand, instituição onde já foi curadora, e também já foi coordenadora de Educação no Museu Murillo La Greca (2018–2020). Foi curadora da exposição ‘Invenção dos Reinos’ em conjunto com Marcelo Campos na Oficina Francisco Brennand. Colaborou com galerias como Marco Zero (PE) nas exposições ‘As Janelas de Bajado’, de Bajado, e ‘Festa para o Caçador’, de Gilvan Samico; com a Verve na exposição ‘Vira-casaca’, de Fefa Lins (SP); com a Almeida e Dale (SP) na exposição coletiva ‘Arqueia mas não quebra’, em colaboração com Germano Dushá e Rafael RG; com a Cavalo na exposição ‘Labirintos Vivos’, de Ana Clara Tito (RJ); com a Nara Roesler (SP) na exposição’ Infinito outros’, de José Patrício, entre outras colaborações, como na curadoria da exposição ‘Além. Aquém. Aqui,’ de Abiniel João Nascimento no Centre d’Art Contemporain Paradise (França) e na curadoria da exposição coletiva ‘Estratégias para o contorno’, que circulou em várias unidades do SESC PE. Foi também orientadora da residência PEMBA no projeto DOS BRASIS e colabora em júris artísticos e na criação de residências para agentes das artes.

Sobre o Panorama da Arte Brasileira do MAM São Paulo | A série de mostras Panorama da Arte Brasileira foi iniciada em 1969 e coincidiu com a instalação do MAM São Paulo em sua sede na marquise do Parque do Ibirapuera. As primeiras edições do Panorama marcaram a história do museu por terem contribuído direta e efetivamente na formação de seu acervo de arte contemporânea. Ao longo das 37 mostras já realizadas, o Panorama do MAM buscou estabelecer diálogos produtivos com diferentes noções sobre a produção artística brasileira, nossa história, cultura e sociedade. Realizado a cada dois anos, sempre produz novas reflexões acerca dos debates mais urgentes da contemporaneidade brasileira.

Sobre o MAM São Paulo

Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.

O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx e Haruyoshi Ono para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.

Serviço:

38º Panorama da Arte Brasileira: 1000º

Curadoria: Germano Dushá, Thiago de Paula Souza e Ariana Nuala

Período expositivo: 03 de outubro de 2024 a 26 de janeiro de 2025.

Museu de Arte Moderna de São Paulo

Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – acesso pelos portões 1 e 3)

Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30)

Ingressos: R$30,00 inteira e R$15,00 meia-entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita e o visitante pode contribuir com o valor que quiser. Para ingressos antecipados, acesse mam.org.br/visite.

*Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de São Paulo, com identificação; amigos e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura.

Telefone: (11) 5085-1300

Acesso para pessoas com deficiência

Restaurante/café

Ar-condicionado

Mais informações:

MAM São Paulo

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(Fonte: A4&Holofote Comunicação)