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Meu Teto de Estrelas: famílias acampam no Horto Florestal

São Paulo, por Kleber Patricio

Meu Teto de Estrelas no Parque Estadual Alberto Löfgren – Horto Florestal. Foto: Divulgação/Urbia Parques.

Dormir em uma barraca ao ar livre com certeza está na lista dos desejos de grande parte das crianças. Agora imagina ter a oportunidade de acampar com os pequenos sem sair da cidade de São Paulo, em uma unidade de conservação com quase 74 hectares e uma rica biodiversidade de fauna e flora, em meio a remanescentes de Mata Atlântica? Essa experiência para a família toda acontece no Parque Estadual Alberto Löfgren – Horto Florestal, administrado pela Urbia, entre os dias 7 e 9 de junho. O projeto Meu Teto de Estrelas é idealizado pelo Passeios Kids, uma das principais plataformas de conteúdo sobre lazer para famílias com crianças do Brasil, e a Aluga Trip, empresa de aluguel de equipamentos para viagem.

O evento de campismo oferece uma experiência imersiva para famílias com crianças que têm vontade de acampar, mas não sabem por onde começar ou que já acampam, mas procuram uma nova oportunidade para viver momentos inesquecíveis com os pequenos. Os organizadores preparam atividades lúdicas de recreação, proporcionando às famílias contato seguro com a natureza. Na programação, além do acampamento em barracas e as atividades recreativas, há também uma visita noturna ao Museu Florestal Octávio Vecchi, cinema a céu aberto e vivência com carrinhos de rolimã. Também é oferecido, à parte, uma caminhada até a Pedra Grande, um dos principais atrativos do Parque Estadual da Serra da Cantareira que se integra ao Horto. A programação é feita em parceria com a Conexão Brincar, Ubaiá Materna, Mulek de Rua, Cinemato e Uma Noite no Museu.

Ao chegar ao parque, as famílias vão encontrar um verdadeiro cenário de cinema para mexer com o imaginário das crianças. As barracas estarão montadas com colchões de espuma com isolamento térmico, luminária, mesa de piquenique, cadeiras de praia, lanterna e varal de luzinhas. A estrutura do evento conta com segurança e equipe de limpeza, além de estacionamento no local, restaurante e food trucks com diferentes opções de alimentação.

As famílias podem escolher pernoitar de sexta-feira (7 de junho) até sábado (8 de junho), ou de sábado (8 de junho) até domingo (9 de junho). A experiência custa a partir de R$986,00 para duas pessoas. A compra do ingresso inclui a locação da barraca que mais atende a família e que pode acomodar até 6 pessoas.

Serviço:

Meu Teto de Estrelas

Local: Horto Florestal

Endereço: Rua do Horto, 931, São Paulo/SP

Datas: de sexta-feira (7 de junho de 2024), às 17h, até sábado (8 de junho de 2024), às 11h. Ou de sábado (8 de junho de 2024), às 17h, até domingo (9 de junho de 2024), às 11h. Apesar do horário de início e fim a permanência no parque após a finalização do evento é livre.

Valores:

Cherokee 3/4 (acomoda até 2 pessoas) – R$986,00

Indy 3/4 (acomoda até 3 pessoas) – R$1369,00

Indy 5/6 (acomoda até 3 pessoas) – R$1456,00

Cherokee 5/6 (acomoda até 4 pessoas) – R$1757,00

Explorer 5/6 (acomoda até 4 pessoas) – R$1757,00

Laredo (acomoda até 6 pessoas) – R$2544,00

Cherokee 8/9 (acomoda até 6 pessoas) – R$2544,00

Menores de 2 anos e 11 meses não entram na contagem da ocupação da barraca, porém não haverá colchão extra. O bebê terá a entrada gratuita no evento e deverá dividir o colchão com a família.

Os ingressos são vendidos pela plataforma Ingressos Kids.

Sobre o Meu Teto de Estrelas | O Meu Teto de Estrelas é um evento itinerante de campismo que oferece uma experiência imersiva para famílias com crianças que têm vontade de acampar, mas não sabem por onde começar ou já acampam, mas procuram uma nova oportunidade para viver momentos inesquecíveis com os pequenos. Acontece em um pernoite ou fim de semana com uma programação de atividades, como trilhas, recreação, livre brincar, cinema ao ar livre e atividades personalizadas para cada espaço onde o evento é realizado, explorando o melhor de cada local. Idealizado e produzido pelo Passeios Kids, uma das principais plataformas de conteúdo sobre lazer para famílias com crianças, e a Aluga Trip, empresa de aluguel de equipamentos para viagem, já está em sua nona edição. Saiba mais em www.instagram.com/meutetodeestrelas.

(Fonte: TSD Comunicação)

Primeira adaptação teatral do livro de grande sucesso ‘Copo Vazio’, espetáculo homônimo estreia no Sesc Belenzinho

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Bruna Massarelli.

Em 2021, a psiquiatra e escritora brasileira Natalia Timerman lançou o livro ‘Copo Vazio’ (Ed. Todavia), um romance dedicado a falar sobre uma experiência de abandono a partir de uma perspectiva contemporânea. Criada a partir da própria experiência da autora com um ghosting (termo atualmente usado para designar o término repentino de um relacionamento com uma pessoa sem quaisquer explicações ou aviso), a obra é uma ficção e ganha sua primeira adaptação teatral homônima. A temporada de estreia acontece no Sesc Belenzinho entre os dias 31 de maio e 23 de junho, com sessões de sexta e sábado, às 21h30 e, aos domingos, às 18h30. Durante a temporada haverá uma oficina sobre transposição da literatura para o teatro e um bate-papo com a autora, seguida de sessão de autógrafo.

Com idealização de Carolina Haddad e direção de Bruno Perillo, o espetáculo reflete sobre a necessidade de se desenvolver a responsabilidade afetiva. Para trazer o livro para o universo do teatro, a dramaturgia de Angela Ribeiro coloca em cena uma atriz e um ator, que tentam reconstruir a trajetória de Mirela e Pedro, personagens do romance que viveram um intenso relacionamento por três meses até um deles sumir de maneira repentina.

A narrativa explora o ponto de vista de Mirela, uma mulher inteligente e bem-sucedida que acaba submergida em afetos perturbadores quando se apaixona por Pedro, que a abandona. “Pedro desaparece de sua vida sem nenhum motivo aparente e Mirela precisa lidar com esse sentimento que é pior do que uma simples rejeição. Vemos uma mulher angustiada buscando nas suas memórias algum sinal de que ela cometeu algum erro durante a relação. A vida dela vai acontecendo e ela está sempre às voltas com esse fantasma”, conta Carolina.

Enquanto o livro está focado na vulnerabilidade da protagonista, na peça, os atores vão tentando recriar essa história levantando questionamentos sobre os personagens do livro. Dessa forma, a peça convoca a uma discussão coletiva sobre a superficialidade dos relacionamentos contemporâneos.

O trabalho suscita uma série de questionamentos; entre eles, será que o medo de sofrer está impedindo as pessoas de apostarem no amor? Ou o fato de o ser humano estar, de uma certa forma, refém do mundo virtual, está deixando-o ainda mais solitário? Fato é que a peça não se propõe a trazer respostas exatas, já que amar é se colocar em risco e não simplesmente uma teoria.

“Nosso foco é mostrar para as pessoas que ter responsabilidade afetiva é o básico para qualquer relacionamento. Somos seres dotados de sentimentos e não podemos perder a empatia. Afinal, as pessoas podem estar lidando com situações que nem imaginamos e simplesmente sumir da vida de alguém, como acontece na história, pode disparar gatilhos bem ruins”, defende Carolina.

Sobre a encenação

Do ponto de vista narrativo, a peça é estruturada sem uma ordem cronológica, assim como no romance. Presente, passado e futuro se misturam a todo o momento, conduzindo a plateia a um labirinto de sensações vertiginosas, como se Mirela de fato tivesse sido lançada num abismo.

Para dar conta de toda essa complexidade, os intérpretes Carolina Haddad e Vinícius Neri alternam-se em momentos em que são atriz e ator discutindo sobre os personagens e em que são os personagens vivendo a história. E, algumas vezes, seus corpos estão em um tempo e suas vozes em outro.

O espetáculo é metalinguístico e faz uso de recursos como vídeo-projeções mapeadas, trilha sonora, canto, dança, elementos cenográficos e iluminação para multiplicar os planos de percepção do público. “Quisemos transportar o tom da prosa poética da narrativa original para os palcos”, diz Perillo.

Atividades paralelas

E, para expandir ainda mais os temas levantados pelo trabalho, a equipe planejou algumas atividades paralelas no Sesc Belenzinho. Nos dias 11, 18 e 25 de junho, das 19h às 22h, Angela Ribeiro e Bruno Perillo ministram a oficina ‘Da literatura à cena: ateliê de dramaturgia’.

Ao longo dos encontros, os participantes previamente inscritos devem experimentar a transposição de trechos do livro ‘Copo Vazio’ para um texto teatral.

Já no sábado, dia 15 de junho, acontece o bate-papo ‘Da literatura à cena: adaptação do romance Copo Vazio para o teatro’, com a participação de Natalia Timerman. Os temas centrais da conversa são a escrita do romance, como se dão os processos investigativos de uma autora no mundo contemporâneo e o quanto de vida pessoal escorre para a ficção. Após a conversa, Natalia também fará uma sessão de autógrafos.

Sinopse | A partir da obra homônima de Natalia Timerman, a peça ‘Copo Vazio’ coloca em cena uma atriz e um ator ensaiando e refletindo sobre seus personagens, Mirela e Pedro. O tema que perpassa a obra é a responsabilidade afetiva nos relacionamentos contemporâneos, pois Pedro desaparece da vida da Mirela após três meses de intenso relacionamento, num fenômeno caracterizado nos dias atuais como ‘ghosting’.

Ficha Técnica

Dramaturgia: Angela Ribeiro (livremente inspirada no livro ‘Copo Vazio’, da autora Natalia Timerman, Ed. Todavia)

Elenco: Carolina Haddad e Vinicius Neri

Direção: Bruno Perillo

Direção de Movimento: Marina Caron

Cenografia: Chris Aizner

Cenotecnia: Casa Malagueta

Desenho de Luz: Gabriele Souza

Operação de Luz: Letícia Rocha

Trilha Sonora: Pedro Semeghini

Operação de Som: Pedro Semeghini

Direção de Imagem e Videomapping: André Grynwask e Pri Argoud (Um Cafofo)

Operação de Vídeo: Rodrigo Chueri

Figurinista: Anne Cerutti

Assistente de Figurino: Luiza Spolti

Fotos: Bruna Massarelli

Redes Sociais: Foyer Digital

Produção: CM Haddad Produções e Corpo Rastreado – Letícia Alves

Assistência de Produção: Madu Arakaki

Pré-Produção: Marcela Horta

Assessoria de Imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques, Flávia Fontes e Daniele Valério

Idealização: Carolina Haddad

Realização: Sesc Belenzinho/Sesc SP.

Serviço:

Espetáculo Copo Vazio

De 31 de maio a 23 de junho de 2024 | sexta e sábado, às 21h30 e, aos domingos, às 18h30

Sessões com Libras: sábados, dias 8 e 22 de junho

Sesc Belenzinho – R. Padre Adelino, 1000 – Belenzinho – São Paulo, SP

Ingressos: R$40,00 (inteira) / R$20,00 (meia) / R$12,00 (credencial plena)

Classificação etária: 16 anos

Duração: 80 minutos

ATIVIDADES PARALELAS

OFICINA | Da literatura à cena: ateliê de dramaturgia

Com Angela Ribeiro e Bruno Perillo

Terças-feiras, dias 11, 18 25 de junho, das 19h às 22h

Local: Sesc Belenzinho – Oficina III – 1° andar

Inscrição pelo aplicativo Credencial Sesc ou pelo portal Sesc a partir de 4/6

Angela Ribeiro – Dramaturga, paraense, vencedora do Prêmio Shell em 2018 pela peça ‘Refluxo’ e do prêmio APCA 2020 de dramaturgia pela adaptação do clássico ‘Dom Quixote’. Formada em artes cênicas pela Escola de Arte Dramática da USP, em dramaturgia no Sesi British Council e em publicidade na Universidade Federal do Pará – UFPA com especialização em criação na ESPM. Integrou o CPT coordenado por Antunes Filho. Fundadora da Cia. Bruta de Arte, onde foi dirigida por Roberto Audio em quatro espetáculos.

Bruno Perillo, diretor de ‘Copo Vazio’, tem uma carreira de 35 anos nas artes cênicas. É diretor, ator e músico. Dirigiu mais de 15 espetáculos teatrais; entre eles, ‘O Beijo no Asfalto’, ‘Chernobyl’ (indicado ao APCA e ao Aplauso Brasil de melhor diretor), ‘A Vida em Vermelho’, ‘Ato a Quatro’. Como ator, esteve em quase 40 peças teatrais, além do trabalho no audiovisual. Foi também indicado ao Shell de melhor direção musical por ‘Querô’.

BATE PAPO | Da literatura à cena: adaptação do romance ‘Copo Vazio’ para o teatro

Com Natalia Timerman

Sábado, dia 15 de junho, das 18h30min às 20h

(haverá sessão de autógrafos com a autora ao final do bate-papo)

Local: Sesc Belenzinho – Convivência – Térreo

Natalia Timerman, autora do livro ‘Copo Vazio’, é médica psiquiatra, psicoterapeuta, pesquisadora e escritora brasileira. Possui graduação em medicina pela Universidade Federal de São Paulo e mestrado em psicologia clínica pela Universidade de São Paulo, onde cursa atualmente o doutorado em literatura e especialização em escrita pelo Instituto Vera Cruz.

(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

Yamandu Costa e Zambujo fazem a ponte Brasil-Portugal com ‘Prenda Minha’

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Álbum de Yamandu Costa e António Zambujo reúne 14 faixas que refletem gosto musical em comum. Foto: Kenton Thatcher.

Um álbum que celebra a amizade de dois artistas e – sobretudo – a simbiose de ritmos lusófono, ‘Prenda Minha’, do violonista gaúcho Yamandu Costa e do cantor português António Zambujo, chega às plataformas digitais solidificando a ponte que une os povos de Brasil e Portugal. Voz e violão formam um conjunto em perfeita harmonia ao longo de 14 faixas, refletindo um gosto musical comum. Na escolha do repertório, os dois artistas atravessam fronteiras e incorporam sonoridades de outros países. O álbum reúne desde clássicos de Chico Buarque, Tom Jobim e Lupicínio até pérolas do cancioneiro latino-americano, além de composições autorais.

‘Prenda Minha’ inclui bossa nova, música tradicional portuguesa, choro, chamamé e guarânia, bem como bolero mexicano e “um monte de coisas diferentes que a gente gosta de escutar”, segundo Yamandu. Lançado pela Universal Music Portugal, o álbum abre com a faixa-título, parceria do violonista com o compositor Paulo César Pinheiro. “Bela como a onça parda / Quando espreita a guarda / Quieta pra nos tocaiar / Pele quase cor de mate / Lábio de escarlate / Pronta pra beijar”, diz a letra de ‘Prenda Minha’.

Na sequência, vem ‘Nervos de Aço’, de Lupicínio Rodrigues, cujos versos caem como uma luva no timbre marcante de Zambujo e no compasso de Yamandu ao violão de sete cordas. A dupla também dá nova roupagem a temas consagrados do cancioneiro nacional, como ‘Valsinha’, de Chico Buarque e Vinícius de Moraes, ‘Gente Humilde’ (Chico, Vinícius e Garoto), ‘Falando de Amor’ (Tom Jobim) e ‘Tristeza do Jeca’, de Angelino de Oliveira.

Já os ritmos latino-americanos ganham destaque com ‘Profecía’, do cubano Antonio Machin, ‘Recuerdos de Ypacaraí’ (Demetrio Ortiz e Zulema de Mirkin) e ‘Cosechero’, do argentino Rámon Ayala, que fecha o álbum. Yamandu brilha sozinho nas faixas instrumentais ‘Odeon’, clássico de Ernesto Nazareth, e ‘Serelepe’, de autoria própria. A mistura de ritmos e sonoridades diversos é puro deleite para os ouvintes.

“Não houve uma concepção muito elaborada do repertório, que é bem eclético. A gente toca e canta o que gosta de ouvir. Por isso a América Latina está muito presente no álbum. É como se a gente revisitasse as nossas raízes musicais. ‘Prenda Minha’ retrata nossa amizade, nossos encontros e a nossa vontade de estar juntos no palco”, diz Yamandu, lembrando que as gravações ocorreram no seu estúdio em Lisboa “sem nenhuma parafernália”.

Para entender o início dessa parceria, é preciso voltar a 2008. Segundo Yamandu, o primeiro contato com Zambujo – que além de cantor também é compositor e instrumentista – aconteceu quando este começava a fazer carreira no Brasil. Naquele ano, ele veio ao país para sua primeira apresentação, um show no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, para o qual convidou Yamandu através de um amigo em comum. “Eu aceitei e combinamos um ensaio. Ali já se deu uma sintonia, uma afinidade muito grande, que veio de forma natural. Não conseguimos ensaiar para o show, mas viramos amigos instantaneamente”, recorda. Zambujo, por sua vez, já era um dos maiores intérpretes contemporâneos da música e da língua portuguesas – e um dos seus mais notáveis embaixadores no mundo. “Fazer o ‘Prenda Minha’ era algo inevitável. Tinha de acontecer. Desde que nos conhecemos, Yamandu e eu sempre mostramos uma grande afinidade na escolha das músicas. Logo começamos a fazer shows juntos. O álbum é fruto dos nossos encontros, das conversas regadas a bons vinhos, deste amor pela música que nos une. Acredito que este será o primeiro de muitos discos que vamos fazer juntos”, aposta Zambujo.

Os dois chegaram a fazer uma turnê no Brasil em 2014, com apresentações em meia dúzia de cidades. Mas ambos tinham o desejo de ir mais longe e estreitar os laços musicais. A parceria foi reforçada há quatro anos, quando Yamandu fixou residência em Portugal – incentivado pelo próprio Zambujo.

Em setembro de 2022, veio o show que deu origem ao disco, no palco do Teatro Tivoli, em Lisboa, durante as comemorações do bicentenário da Independência do Brasil. Desde então, os dois vêm lotando teatros e salas de espetáculos em países como Brasil, Portugal, Espanha, França e Sérvia. Agora chegou a vez de lançar um álbum que fortalece os vínculos de amizade e abre novos horizontes na trajetória de Yamandu e Zambujo. ‘Prenda Minha’ é um marco na carreira de artistas que transitam por culturas e gêneros musicais diferentes sem jamais perder a originalidade.

FICHA TÉCNICA

Prenda Minha

António Zambujo e Yamandu Costa

Gravação: Jorge Cervantes – Estúdio Bagual (Lisboa)

Edição: Elodie Bouny, Jorge Cervantes

Mixagem e Masterização: Jorge Cervantes – CervanteStudio

Produção: Yamandu Costa e António Zambujo

Universal Music Portugal (2024)

Faixas (ouça aqui):

1 – Prenda Minha – Yamandu Costa e Paulo César Pinheiro

2 – Nervos de Aço – Lupicínio Rodrigues

3 – Serelepe – Yamandu Costa

4 – Sinal da Cruz – Ferrer Trindade e Max

5 – Valsinha – Chico Buarque e Vinícius de Moraes

6 – Recuerdos de Ypacaraí – Demetrio Ortiz e Zulema de Mirkin

7 – Tristeza do Jeca – Angelino de Oliveira

8 – Falando de Amor – Tom Jobim

9 – Gente Humilde – Chico Buarque, Vinícius de Moraes e Garoto

10 – Odeon – Ernesto Nazareth

11 – Estrela da Tarde – José Carlos Ary dos Santos e Fernando Tordo

12 – Profecía – Antonio Machin

13 – Rapaz da Camisola Verde – Pedro Homem de Mello e Frei Hermano da Câmara

14 – El Cosechero – Ramón Ayala.

(Fonte: Lupa Comunicação)

Encontro Musical de Indaiatuba abre inscrições

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Inscrições para EMIn já estão abertas. Foto: Felipe Gomes.

Estão abertas as inscrições para a 5ª edição do Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn), que acontece de 20 a 25 de julho. Interessados em participar do Festival precisam se inscrever até 16 de junho. Todas as informações, bem como regulamento, estão disponíveis neste link.

Nesta edição do evento serão oferecidas, na parte pedagógica, mais de 15 oficinas, entre cursos de violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta transversal e trompete e regência orquestral, curso oferecido pela primeira vez desde a sua criação. Além disso, haverá formação de quatro orquestras: Orquestra Sinfônica do EMIn, Orquestra Acadêmica e duas Cameratas de Cordas, possibilitando aos alunos dos diversos níveis a prática em conjunto, que é essencial na formação musical. Em sua 5ª edição, o EMIn figura entre os mais importantes Festivais voltados para a música clássica do interior do Estado de São Paulo. “Neste ano, viveremos o maior EMIn desde sua criação, com a ampliação da duração do encontro, dos cursos, professores e apresentações oferecidas para a comunidade”, destaca o maestro da Sinfônica de Indaiatuba, Paulo de Paula.

Seleção | Para concorrer a uma das vagas oferecidas, será necessário o envio de um vídeo do inscrito executando ao instrumento ou regendo (no caso dos candidatos à oficina de regência) uma peça/trecho de livre escolha. O vídeo deverá ser gravado e postado na plataforma do Youtube e, o link, fornecido na ficha de inscrição. Vale lembrar que é imprescindível que o vídeo seja disponibilizado nas opções de visibilidade público ou não listado, pois vídeos listados como privados poderão ocasionar a desclassificação do aluno, uma vez que não será possível avaliá-los. Após avaliação do vídeo, os candidatos serão selecionados e classificados de acordo com seu grau de competência musical. A partir desta avaliação, as atividades musicais, além das aulas das quais o aluno participará, serão divididas.

Alojamento | Os participantes selecionados que optarem pela modalidade de inscrição com direito a alojamento, além dos cursos e concertos, terão acesso gratuito a partir das 16h do dia 20 de julho, com direito a café da manhã simples entre os dias 21 e 25.

O 5º Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn) é uma realização da Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra de Indaiatuba), Prefeitura Municipal de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e do Programa de Ação Cultural (ProAC) da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.

Serviço:

Inscrição 5º EMIn – de 13/5 a 16/6

Ficha de inscrição

Regulamento.

(Fonte: Armazém da Notícia)

Conservação de vegetação nativa é fundamental para combate às mudanças climáticas, advertem cientistas

Amazônia, por Kleber Patricio

Mudanças climáticas podem levar à perda de biodiversidade: imagem mostra vista panorâmica de floresta nativa. Foto: Dezalb/Pixabay.

A mitigação do impacto das mudanças climáticas na perda de biodiversidade passa por adotar medidas que preservem a vegetação e o solo nativos, já que eles são responsáveis por estocar carbono. Seria preciso evitar a fragmentação desses ambientes e realizar a correta recuperação de áreas degradadas. É o que dizem pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Centro de Conhecimento em Biodiversidade, em parceria com colegas de instituições estrangeiras, em reflexão publicada na revista científica ‘BioScience’ nesta quinta (23).

Dentre as principais recomendações dos especialistas, estão a coibição do plantio de florestas baseadas em espécies exóticas, como pinus ou eucalipto, e a promoção de um uso mais consciente da terra para atividades agrícolas, o que evitaria a expansão de áreas de cultivo.

Com uso da literatura científica recente, os pesquisadores elencam seis pontos-chave para mitigar as mudanças climáticas: a conservação de estoques e sumidouros de carbono, a restauração adequada de áreas degradadas, a conservação integrada de fauna e flora locais, o investimento em mais produtividade agrícola em vez da devastação de novas áreas naturais para cultivo, a incorporação de medidas práticas para sustentabilidade por empresas e instituições financeiras e a colaboração entre especialistas para alinhar políticas e ações necessárias aos desafios ambientais. Esse último ponto poderia ser feito por meio da união das Conferências das Nações Unidas (COPs) sobre Biodiversidade e Clima, que atualmente têm calendários distintos de realização.

A substituição de ecossistemas originais por florestas plantadas, por exemplo, pode aumentar as emissões de gases causadores do efeito estufa. Isso acontece porque o processo de tirar a vegetação original deixa o solo exposto, o que faz com que ele libere mais carbono. Por consequência, isso pode ampliar o impacto dos eventos climáticos extremos, como secas e enchentes. Os autores alertam: “ao introduzirmos um número limitado de espécies não nativas em uma determinada região, podemos, inadvertidamente, destruir a funcionalidade ecológica do ambiente, o que pode refletir na capacidade de fornecer nascentes de água, manter polinizadores para agricultura, controlar a umidade e o clima e influenciar o regime de chuvas”.

Em áreas como a Amazônia, os cientistas enfatizam a prioridade absoluta de parar o desmatamento e a degradação da floresta remanescente – e avaliam que a restauração só se tornará prioridade depois destes objetivos serem alcançados. “Para o Brasil, a mensagem seria a necessidade de elevar muito a prioridade de áreas desmatadas. Apesar de discurso do governo, elas ainda não são tão prioritárias quanto áreas com grandes impactos ambientais de mineração ou energia, agricultura e infraestrutura de transportes”, avalia o pesquisador do INPA Philip Fearnside, um dos autores do artigo.

Os pesquisadores também recomendam aos formuladores de políticas públicas que não aprovem projetos de lei que descaracterizem as áreas de proteção e promovam a expansão de áreas agrícolas. “O Brasil precisa largar de planos de extrair petróleo até a foz do rio Amazonas, de abrir vastas áreas de floresta com rodovias como a BR-319 e AM 366, de legalizar reivindicações de posses em terras públicas, de subsidiar pastagem e soja e de construir mais barragens amazônicas”, conclui Fearnside.

(Fonte: Agência Bori)