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Tiradentes: cidade mineira oferece história, gastronomia e ecoturismo

Tiradentes, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/Hurb.

O mineiro Joaquim José da Silva Xavier se tornou herói nacional sob a alcunha de Tiradentes e foi homenageado em muitas ocasiões, como no próprio feriado e na denominação da cidade mineira, que aparece entre as mais buscadas para o turismo, segundo a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo do Estado de Minas Gerais (Secult).

Com uma ambição turística, Tiradentes oferece atrações durante todo o ano para quem deseja conhecê-la. Entre os eventos sediados na cidade, estão a Mostra de Cinema Brasileiro, o Festival de Vinho e Jazz, o encontro de motociclistas Bike Fest, além de um Carnaval de rua bastante animado, que reúne moradores de cidades próximas. Essa vocação para receber forasteiros, porém, pode ser observada preferencialmente nos finais de semana e feriados. Com pouco mais de 8 mil habitantes, o comércio do município nem sempre está aberto durante toda a semana devido ao baixo movimento.

Foto: Alessandro Vital de Lima Sousa/Pixabay.

Os viajantes aventureiros, que buscam oportunidades de se conectar com a natureza praticando o ecoturismo, encontram na cidade uma variedade de opções. Ela faz parte da Serra de São José, que conta com trilhas, grutas e mirantes que podem ser conhecidos no caminho para chegar a uma de suas três cachoeiras: Paulo André, do Mangue e do Bom Despacho, todas de fácil acesso e com pequenas quedas d’água. A primeira está a um quilômetro do centro de Tiradentes, bastando cruzar uma curta trilha que não exige acompanhamento de guia – e é perfeita para se refrescar em um dia quente, assim como a cachoeira do Mangue e a cachoeira do Bom Despacho, a mais conhecida da região. Esta última forma vários poços de água ao longo do curso da queda d’água e até uma pequena represa com águas tranquilas, que a torna uma boa escolha para relaxar por horas.

A religião se manifesta em Tiradentes por meio das igrejas, capelas e oratórios espalhados pelo seu território, que retratam ainda a arte barroca que marcou o século XVIII. Cartão-postal da cidade, a Matriz de Santo Antônio foi erguida no século XVIII na região do centro histórico e pode ser considerada uma das obras-primas do estilo artístico graças a sua fachada, esculpida pelo mineiro Aleijadinho. Frequentada pelos negros escravizados, a Igreja do Rosário era um refúgio de culto para aqueles que não eram recebidos nos demais templos da cidade No século XX, foi tombada pelo Iphan, legitimando sua importância para a arte e história brasileiras. Há ainda seis pequenas capelas em diferentes pontos do centro que formam os Passos da Paixão de Cristo, representando os últimos momentos da vida de Cristo.

Ainda na mesma região, entre a visita a uma e outra igreja, o dia pode ser aproveitado na Rua Direita, onde estão os ateliês, livrarias, lojas de artesanato, bistrôs e cafés do bairro. Já à noite, o Largo das Forras ganha vida com seus bares, restaurantes e lojas. É possível percorrer o entorno do local em uma das charretes disponíveis, mas, por se tratar de um percurso pequeno, o passeio a pé não chega a ser cansativo.

Foto: serginhopacheco/Pixabay.

Uma curiosidade local: o chafariz de São José, construído em 1749, como está inscrito no próprio monumento, já foi uma das principais fontes de abastecimento de água para os habitantes da cidade, com torneiras para consumo humano e de animais. Essa é mais uma obra que reflete a predominância da arte barroca no estado.

Quanto à gastronomia mineira, dois negócios tiradentinos podem ajudar na hora de escolher um souvenir da viagem, seja para você ou para os amigos. Doces em compotas, queijos artesanais e cachaças podem ser encontrados na Doceria Flor de Lótus. Já a Cachaçaria Confidências Mineiras é especializada na bebida alcoólica, oferecendo uma variedade de opções para degustação e compra por preços diferentes.

Turismo em Minas Gerais

Segundo dados do IBGE, em parceria com o Ministério do Turismo, sobre o Carnaval deste ano, Minas Gerais foi o estado a alcançar o maior crescimento em atividades turísticas, registrando aumento superior a 38%. Neste ano, os festejos de fevereiro levaram mais de 11 milhões de turistas para todo o estado. O dado consolida Minas como o estado que mais cresce como destino no setor.

Para o Hurb, empresa de tecnologia e inovação que se consolidou como a maior plataforma de viagens online do Brasil, Minas Gerais demonstra ter retomado os níveis de procura quando comparado ao período pré-pandemia. A travel tech aponta que, tanto em 2019 como em 2020, o estado aparecia no 4º lugar entre os destinos mais buscados para o mês de fevereiro, posição que retomou em 2023. Em 2021, desceu para a 10ª colocação, subindo para a 5ª no ano seguinte.

Realizada pela Secult em dezembro de 2022, a Pesquisa de Demanda Turística explica que o público que visita o estado, em sua maioria, é de jovens e adultos: 60% estão na faixa etária entre 25 e 48 anos. E esses que escolhem o estado como destino turístico são atraídos por atividades histórico-culturais, contato com a natureza, spas e fontes de águas termais. A gastronomia também é uma das características locais bastante lembradas pelo grupo.

Pensando na história e cultura regionais, as igrejas, santuários e outros espaços de prática da fé tornam o estado uma opção para o turismo religioso, assim como a arquitetura colonial e obras de arte que remontam a era de ouro na economia brasileira. A 190km da capital Belo Horizonte, Tiradentes consegue oferecer aos turistas tudo o que eles procuram no estado.

(Fonte: FSB Comunicação)

Inscrições para 20ª Mostra do Filme Livre estão abertas

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação.

Após três anos sem acontecer presencialmente, a maior mostra de cinema independente do Brasil volta a acontecer no Rio de Janeiro em setembro, com homenagens, debates, muitas sessões e premiações de R$10.000,00 em dinheiro. As inscrições seguem até 31 de maio pelo site www.mostralivre.com.

A MFL 2023 será dedicada a quatro pessoas incríveis que deixaram o plano terreno nos últimos anos: Maurice Capovilla, Nilson Primitivo, Clóvis Molinari e Ely Marques, todos participantes de várias MFLs, seja com sessões de seus filmes, em debates ou apresentando sessões.

A MFL no Rio de Janeiro esta garantida graças ao apoio da Riofilme. “Estamos buscando parcerias que viabilizem fazer a MFL também em SP, DF e demais cidades interessadas em fazer a versão completa do evento ou uma versão resumida”, diz Guilherme Whitaker, idealizador do evento.

A mostra regular vai exibir cerca de 200 filmes de todos os gêneros, formatos, durações e feitos em qualquer época, e, como de praxe na MFL, a produção recebe todos os tipos de projetos do audiovisual. O mote curatorial da MFL é selecionar filmes que fujam do lugar comum narrativo e/ou estético; ou seja, filmes que ousem seja em sua forma, seu conteúdo ou no seu tema. “Gostamos e queremos filmes que revirem o fazer audiovisual, seja feito sozinho, com amigos, coletivos, com ou sem patrocínios, o importante é ser original e quebrar paradigmas. Nascemos assim e assim seguimos, exibindo e debatendo o que de mais ousado e subversivo o Brasil tem feito audiovisualmente”, observa Guilherme.

Em caso de dúvida, entre em contato por 22 99777 3200 ou mflproducao@gmail.com.

A MFL é uma realização da WSET Multimídia desde sua primeira edição, em 2002, no RJ. Ela também já aconteceu em outros estados e fora do Brasil – em Lima (Peru), em 2014, e em Boston (EUA), em 2018. Mais da WSET em www.wsetfilmes.com. Em tempo: Até o momento já se inscreveram 746 filmes.

(Fonte: Alexandre Aquino Assessoria de Imprensa)

Recém-descoberta espécie de peixe no Baixo Tapajós pode estar ameaçada pelo impacto da bauxita na região

Juruti, por Kleber Patricio

Foto: José Cruz/Agência Brasil.

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Museu Paraense Emílio Goeldi descobriram uma nova espécie de peixe cascudo-graveto, do gênero Farlowella, em pequenos igarapés em Juruti, Baixo Tapajós, Pará. O estudo publicado na revista “Neotropical Ichthyology” nesta sexta (28) traz luz à importância de estudar a biodiversidade amazônica e um alerta para os impactos da atividade mineradora no estado: a espécie já entra catalogada como quase ameaçada.

O estudo da espécie foi realizado a partir de exemplares coletados em quatro estações de coleta em Juruti, no igarapé Rio Branco, igarapé Mutum e igarapé São Francisco. A partir da literatura, os pesquisadores utilizaram portal da Geospatial Conservation Assessment Tool para estimar áreas de Extensão de Ocorrência (EOO) e de Ocupação (AOO). Já para as categorias e critérios de status de conservação das espécies foi utilizado o Comitê de Padrões e Petições da IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza).

A nova espécie, chamada de Farlowella wuyjugu, se diferencia das demais congêneres por uma região gular nua (região ventral da cabeça, anterior ao istmo e abaixo da maxila inferior). Ela também possui cinco fileiras de placas laterais na região anterior do corpo, enquanto em muitas outras espécies se observam quatro. O nome wuyjugu refere-se à junção das palavras Wuy Jugu, autodenominação dos indígenas Munduruku. A etnia faz parte do tronco Tupi e está localizada em diversas regiões e territórios, nos estados do Amazonas, Pará e Mato Grosso.

Farlowella wuyjugu. Foto: Divulgação/Manuela Dopazo.

Segundo o artigo, a descoberta e descrição do F. wuyjugu contribui para o conhecimento do rio Arapiuns e para o entendimento da ictiofauna – conjunto dos peixes que vivem em um certo ambiente – da bacia do rio Tapajós. “Por isso é tão importante o trabalho de taxonomistas”, explica Manuela Dopazo, pesquisadora e co-autora do artigo. “A taxonomia auxilia outras áreas de conhecimento que podem ajudar nas tomadas de decisão para estudos futuros de conservação”.

Uma das fontes principais da economia da cidade de Juruti é a mineração de bauxita, operada desde 2006 pela empresa americana Aluminum Company of America (Alcoa). Segundo Dopazo, a atividade acontece fora do leito dos rios, mas afeta os corpos d’água locais por impactos como diminuição de fluxo, aumento de turbidez e alteração químico-física da água. Logo, a população de peixes das cabeceiras dos pequenos rios deve ser a mais afetada pela mineração. “As ações a serem tomadas devem visar mitigar os efeitos de tais impactos no ambiente aquático”, salienta a pesquisadora.

A pesquisa demonstra a importância do conhecimento científico para estratégias de conservação da biodiversidade amazônica. “Apesar de a Amazônia ser a região mais rica em diversidade de peixes do planeta, muitas dessas espécies ainda não são conhecidas pela ciência e podem ser extintas antes mesmo de serem descobertas”, finaliza Dopazo.

(Fonte: Agência Bori)

Inteligência artificial prevê risco de incêndio florestal em 35 zonas do Espírito Santo

Espírito Santo, por Kleber Patricio

Foto: Raquel Raclette/Unsplash.

Nos últimos anos, os incêndios florestais têm sido pauta recorrente devido às graves consequências ecológicas, econômicas e sociais. Pesquisadores da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) mostram que a tecnologia pode ser uma importante aliada do meio ambiente ao prever risco de incêndio. Por meio do uso de inteligência artificial, eles conseguiram determinar 35 zonas de gestão do fogo no Espírito Santo, com seus correspondentes níveis de risco de incêndios e influência de variáveis. Os resultados estão publicados na revista “Anais da Academia Brasileira de Ciências” na sexta-feira (28).

Os pesquisadores utilizaram dados de incêndios florestais para gerar um mapa de densidade do fogo e representar os locais de maior e menor ocorrência de incêndio. O objetivo do estudo foi integrar conhecimento de modelagem espacial e inteligência artificial para avaliar a previsão dos incêndios florestais em escala regional. A tecnologia foi parte essencial do estudo, na utilização do algoritmo Classification and Regression Trees (CART), para compreender a importância de doze variáveis socioeconômicas, de vegetação, clima e de relevo na previsão dos incêndios florestais. Os doze preditores definidos são densidade demográfica, precipitação média anual, uso e cobertura da terra, renda, altitude, índice topográfico composto, déficit hídrico médio anual, temperatura média anual, proximidade de estradas, declive, campo contínuo de vegetação e radiação solar.

“A metodologia CART tem como principal atrativo a interpretação proporcionada pela estrutura de árvore de decisão obtida no modelo final que, também pode ser lido como um conjunto de sentenças lógicas a respeito das variáveis explicativas”, explica o engenheiro florestal Ronie Juvanhol, um dos autores do estudo. De acordo com o pesquisador, a aplicação do algoritmo gerado é a possibilidade de auto alimentação dos dados, a fim de automaticamente desenvolver a predição do incêndio. “Além disso, há a possibilidade de criar cenários com base em mudanças simuladas nos dados com o objetivo de observar novas disposições espaciais das zonas de manejo do fogo e seus valores de risco de ocorrências de incêndio e considerar essas informações durante a tomada de decisão”, acrescenta Juvanhol.

“Saber onde os incêndios florestais estão ocorrendo e sua interação com os fatores do clima, vegetação, relevo e socioeconômico é particularmente relevante para estabelecer quais ações devem ser prioritárias nos locais de maior risco de incêndios”, reforça Ronie Juvanhol. Segundo o autor, é de suma importância que os gestores públicos tenham esse conhecimento, permitindo o planejamento estratégico dos programas de prevenção e combate. Exemplo disso, apontado no estudo, é a relação entre as áreas de maior risco de incêndio e regiões de vulnerabilidade social.

(Fonte: Agência Bori)

Baobá Café inaugura unidade em Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação/Baobá Cafés.

Com cafeterias em Portugal e São Paulo, a Baobá inaugura primeira loja em Campinas (SP), com o propósito de trazer experiências no mundo dos cafés especiais para consumidores que apreciam a bebida. Será a quarta loja da marca, que conta com fazenda própria e controla todo o processo, da planta até a xícara.

A Baobá torra o café na própria fazenda e tem diversas opções de bebidas e métodos em loja, como o espresso (R$8,00 a R$9,50) e os filtrados (R$10,50 a R$18,00), incluindo os métodos clever e aeropress, além de opções de café gelado como o shakeratto, que é uma opção espresso, limão e mel. Há, ainda, preparos com café, com opções de cappuccinno (R$13,00) e iced latte (R$14,00).

A cafeteria também oferece sugestões de acompanhamentos para harmonizar com o cardápio de bebidas. Com alternativas doces e salgadas, é possível desfrutar de sabores autênticos como a Torta de Chocolate (R$17,00), Brownie de Caramelo com Gotas de Chocolate e Flor de Sal (R$16,00) e o Pão de Queijo da Serra da Canastra (R$8,50).

Outra aposta da Baobá para a unidade do Shopping Iguatemi Campinas é o modelo quiosque. “Este formato funciona com um cardápio mais enxuto e ao mesmo tempo atende os consumidores que não abrem mão da qualidade de um bom café especial. O espaço ainda oferece Wi-Fi, sendo uma opção para quem busca conforto e sossego para reuniões de trabalho acompanhado de um bom café”, explica Monna Brandão, CEO da Baobá.

Além de consumir as bebidas da própria cafeteria, os clientes também podem levar os grãos para preparar o café preferido em casa. A cafeteria ainda irá disponibilizar microlotes de edição limitada com processamentos diferentes proporcionando experiências sensoriais únicas em cada gole. Além de cafés em cápsulas que permitem ao consumidor levar a Fazenda Baobá para casa.

A Fazenda Baobá

Na divisa com Minas Gerais, perto de Poços de Caldas, a pequena cidade de São Sebastião da Grama (SP) guarda o Vale da Grama, região vulcânica com características que tornam ideal o cultivo de café arábica como realizado pela Fazenda Baobá. O negócio começou ali em 2005, mas o amor pelo café vem de muito antes. Arnaldo Alves Vieira, dono da fazenda, conta que seu pai, Arnaldo Santos Vieira, chegou a São Paulo na década de 1940 vindo do Porto, em Portugal, e logo foi trabalhar nas cafeterias do centro antigo da capital paulista. A Baobá produz numa altitude de até 1.400 m, com foco em cafés especiais da espécie arábica, com muita tecnologia e cuidado nas etapas de produção.

Serviço:

Baobá Café

Shopping Iguatemi Campinas – Piso térreo

Av. Iguatemi, 777 – Vila Brandina, Campinas – SP, 13092-902

Horário de funcionamento: todos os dias das 10h às 22h

Site:  https://loja.fazendabaoba.com.br/cafes.

(Fonte: KB!COM Comunicação Corporativa)