Concurso retorna mais uma vez ao Brasil, Colômbia e México para fortalecer compromisso das escolas que estão deixando uma marca positiva em suas comunidades


São Paulo
A importância histórica de Petrópolis, no Rio de Janeiro, como um dos mais importantes municípios brasileiros na produção cervejeira, foi reconhecida em lei. A cidade recebeu o título de Berço Imperial da Cerveja, registrado na Lei 14.868/2024, sancionada pelo presidente Lula e pela ministra do Turismo em exercício, Ana Carla Lopes. O reconhecimento é mais um motivo de comemoração para os fabricantes e amantes da bebida, já que na quarta-feira, 5 de junho, é lembrado como o Dia da Cerveja Brasileira.
Preservando as tradições antigas, mas também impulsionando o desenvolvimento econômico e turístico local, a cerveja se tornou símbolo de Petrópolis e se fortaleceu, contribuindo para a promoção de suas tradições e atraindo turistas de todo o Brasil. A produção de cerveja na cidade fluminense se destaca como um dos maiores atrativos turísticos da região.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, comemorou o título e parabenizou a cidade pela honraria. “É fundamental que os destinos se posicionem quanto a seus produtos gastronômicos, na medida em que se constituem importantes diferenciais competitivos e fatores de desenvolvimento e fortalecimento do turismo e dos produtos associados ao turismo. Petrópolis está de parabéns”, afirmou.
A cidade | Localizada a 65 km da capital carioca, Petrópolis fica na Região da Serra Verde Imperial. Conhecida pelas belezas naturais, a cidade é cercada por montanhas e os turistas podem aproveitar suas diversas cachoeiras, poços e trilhas. Para uma experiência voltada à cerveja, a cidade oferece uma visita à fábrica mais antiga do Brasil, construída em 1853. O passeio é uma viagem interativa pela evolução da cerveja com o passar dos anos.
Dia da Cerveja Brasileira | A data é uma homenagem a Rupprecht Loeffler, um dos mais importantes e influentes mestres-cervejeiros do Brasil. Criado em 2012, o Dia da Cerveja Brasileira visa divulgar a bebida, seu consumo moderado e destacar o trabalho dos fabricantes nacionais.
(Fonte: Ministério do Turismo – Governo do Brasil)
Pesquisadores investigaram vestígios de partículas sintéticas nas águas, areias e peixes de Perequê-Açú (na foto) e Barra Seca, em Ubatuba. Foto: Deyvesmartins/Wikimedia Commons.
Fragmentos de microplásticos estão presentes em peixes e nas águas e sedimentos das praias de Barra Seca e Perequê-Açú, no município de Ubatuba, em São Paulo. É o que constata um estudo da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) e Universidade Estadual Paulista (Unesp) publicado nesta sexta (7) na revista científica ‘Neotropical Ichthyology’.
O trabalho, realizado ao longo do ano de 2021, coletou 120 peixes da espécie Atherinella brasiliensis, ou peixe-rei, em três regiões da costa ubatubense e encontrou partículas sintéticas de plástico no corpo de 38% dos peixes analisados. Além dos peixes, foram examinadas cinco amostras de água da superfície marinha e cinco porções de areia coletadas nas diferentes regiões no inverno e no verão. A ideia era comparar a presença de microplásticos no ambiente e no trato digestivo dos animais. Para completar as análises, os cientistas avaliaram variáveis como a temperatura, a acidez e a presença de sólidos suspensos ou turbidez da água, utilizando uma sonda.
O pesquisador George Mattox, da Ufscar, um dos autores do estudo, explica que o peixe-rei é uma espécie onívora, que se alimenta de plantas, algas e outros peixes, e pode consumir esses fragmentos de plástico por engano. “Muito provavelmente, ele ingere as partículas sintéticas porque elas têm o mesmo tamanho e a mesma cor do alimento natural”, destaca. A maior parte das partículas coletadas era transparente ou azul e contava com formato fibroso, enquanto o tamanho da fibra se mostrou relacionado com o porte do peixe.
Na água e no solo, a quantidade de detritos sintéticos variou entre as praias. O valor máximo ocorreu nas águas de Barra Seca, com 490 partículas por metro cúbico no verão. Para fins de comparação, o valor mínimo registrado pelo trabalho – 300 partículas por metro cúbico – ocorreu também no verão na porção da praia de Perequê-Açú, classificada como brava pela pesquisa.
Barra Seca também foi o local onde os peixes coletados apresentaram maior taxa de contaminação – cerca de metade dos indivíduos analisados tinham resquícios de material sintético no organismo. Isso indica a relação entre a concentração de partículas no ambiente e sua presença no organismo dos animais. Os pesquisadores explicam que a praia Barra Seca é mais calma e tende a acumular mais sujeira por conta do regime de correntes. Mattox pontua ainda que a praia de Barra Seca é o destino de desembocadura de rios, os principais aportes de resíduos e partículas plásticas que vêm do continente.
Segundo o autor, as consequências da presença de micropartículas sintéticas nesses ambientes têm efeitos muito além dos imediatos. “Quando ingeridos pelos peixes, esses plásticos não são digeridos e vão se acumulando no organismo. Eventualmente, o peixinho pode morrer entupido de plástico”, diz. Mattox também salienta que podem haver graves repercussões para o ecossistema e para os seres humanos. “Qualquer animal que coma esse peixe vai comer o plástico que está dentro dele, inclusive os pescadores artesanais, ribeirinhos e caiçaras, por exemplo”, completa.
Para evitar que esse cenário continue se perpetuando, os pesquisadores indicam que é necessário um esforço conjunto entre as autoridades e a população. “Esperamos que, com esses resultados, possamos fomentar políticas públicas no sentido de conscientizar a população e os tomadores de decisão para darem o destino adequado para o plástico e atuarem em prol dos famosos três Rs: redução, reutilização e reciclagem”, conclui Mattox.
(Fonte: Agência Bori)
Cerca de 80 mil pessoas estão em abrigos no Rio Grande do Sul, atingidos pelas enchentes desde final de abril. Fonte: Pedro Piegas/Prefeitura de Porto Alegre.
Por Victor Marchezini e Fernanda Dalla Libera Damacena — Independente do partido político uma espécie de ‘mal de Alzheimer’ paira no Brasil quando o assunto é desastres. Quando o desastre acontece, costuma-se recorrer a um suposto ineditismo da situação para justificar o improviso das ações no tema. Estamos improvisando há, pelo menos, 20 anos e desconsideramos que a recuperação de desastre é um dever governamental expressamente previsto em lei, cujo processo deve observância a uma série de critérios, sob pena de responsabilidade.
Entre janeiro e março de 2004, 1.224 municípios brasileiros foram atingidos por inundações e deslizamentos, com mais de 350 mil pessoas desabrigadas e 114 mil moradias danificadas ou destruídas. À época, como consequência da Resolução nº 8 do então Conselho Nacional de Defesa Civil, de 12 de fevereiro de 2004, constituiu-se o Comitê Gestor das Ações Federais de Emergência e os Comitês Gestores das Ações Federais de Emergência em 16 estados, para identificar os danos e coordenar ações de pronto atendimento às populações atingidas. Os relatórios do comitê trouxeram dados sobre pessoas desabrigadas e desalojadas e quantitativo de moradias, escolas, hospitais e pontes destruídas ou danificadas, mas não possuem informações sobre as ações de reconstrução e recuperação.
Anos depois, desastres como os do Vale do Itajaí (SC), em 2008, em Alagoas e Pernambuco, em 2010, e na Região Serrana do Rio de Janeiro, em 2011, também registraram milhares de pessoas desabrigadas e casas destruídas, conforme publicações do Banco Mundial. Todavia, não existem informações acessíveis no site da Defesa Civil Nacional sobre as ações de reconstrução e recuperação nesses desastres, no sentido de saber se as famílias desabrigadas saíram dessa condição para uma moradia em lugar seguro, ou se estão ‘abandonadas nos desastres’. O Observatório dos Desastres, da Confederação Nacional de Municípios (CNM), também não possui tal tipo de informação sobre recuperação em desastres passados, embora já tenha estimado em R$7,5 bilhões os prejuízos econômicos do desastre de maio de 2024 no RS.
No desastre de 2008 no Vale do Itajaí (SC), a sociedade civil doou R$35 milhões e, após questionamentos dos desabrigados acerca do destino das doações feitas em seu nome, o Ministério Público requisitou ao Governo de Santa Catarina que criasse um Portal da Transparência para facilitar o monitoramento das ações e dos gastos. No desastre de 2010 em São Luiz do Paraitinga (SP), criou-se o Centro de Reconstrução Sustentável (CERESTA) para facilitar a integração entre órgãos dos três níveis de governo e os diferentes conselhos municipais, além de serem organizadas audiências públicas para ouvir os atingidos sobre os projetos e de reconstrução (dimensão material) e recuperação (dimensão psicossocial). No caso do desastre do RS, é importante destacar que Porto Alegre tem uma experiência de mais de 25 anos com o Orçamento Participativo, que poderia ser adaptado a outros municípios gaúchos a fim de incluir as ações de reconstrução.
Dentre todos esses desastres, são poucos os exemplos de ações de transparência ativa nos processos de reconstrução. A notícia mais recente neste sentido vem do Programa Recupera RS, instituído pelo Tribunal de Contas da União, que tem como um dos objetivos facilitar a transparência dos processos.
Nunca é demais lembrar que o direito à recuperação de desastre engloba ações de caráter definitivo tomadas após o evento, para restaurar os ecossistemas restaurando o cenário destruído, restabelecer as condições de vida da comunidade afetada, impulsionar o desenvolvimento socioeconômico local, além de recuperar as áreas degradadas para evitar a reprodução das condições de vulnerabilidade ligadas ao desastre.
Sobre os autores:
Victor Marchezini é sociólogo no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/ MCTI) e coordenador do Projeto Capacidades Organizacionais de Preparação para Eventos Extremos – COPE (com apoio da Fapesp).
Fernanda Dalla Libera Damacena é sócia no Damacena e Nascimento Advogados Associados, consultora e pesquisadora especialista em Direito dos Desastres.
(Fonte: Agência Bori)
Uma das maiores bandas de rock nacional de todos os tempos, Titãs chega à programação de uma grade intensa de shows que vai agitar a Claro Multi Arena, espaço multiuso, inovador, montado no estacionamento do Shopping Iguatemi Campinas. Depois do grande sucesso da turnê Titãs Encontro, que reuniu Titãs e ex-Titãs numa celebração pelos 41 anos da banda, os Titãs seguem na estrada corroborando aquele sábio provérbio roqueiro que afirma que ‘pedra que rola não cria musgo’. Eles se apresentam dia 8 de junho, com ingressos à venda no site da Multi Ingressos.
Com vários projetos e novidades prometidas para o ano de 2024, munidos do repertório de qualidade inesgotável, como apontam os críticos, as apresentações reúnem as criações seminais dessas 4 décadas de carreira, incluindo clássicos eternos, como ‘Homem Primata’, ‘Bichos Escrotos’, ‘Polícia’, ‘Flores’, ‘Cabeça Dinossauro’, ‘Sonífera Ilha’, ‘Epitáfio’, ‘Isso’, ‘Enquanto Houver Sol’ e ‘Porque Eu Sei Que é Amor’, entre muitos outros. E não poderiam faltar algumas faixas do mais recente álbum de inéditas Olho Furta-Cor, como ‘Caos’, ‘Apocalipse Só’, ‘Raul’, ‘Um Mundo’ e ‘Como É Bom Ser Simples’.
Sérgio Britto, Branco Mello e Tony Bellotto, acompanhados por Beto Lee e Mario Fabre, prometem sangue, suor e muito rock. Tony compartilhou que é muito bom tocar em Campinas e os integrantes estão na expectativa de fazer uma noite memorável. “Frequentamos a cidade desde o início da carreira e somos sempre muito bem recebidos por um público animado e participativo”, ressalta o guitarrista.
Como um organismo coletivo que suplanta as individualidades que o compõem, os Titãs seguem determinados, impulsionados por inquietação e ambição artística, e orgulho das glórias conquistadas.
Rock nacional vive boa fase
A onda do rock nacional vive um bom momento, uma espécie de retomada, de onda nostálgica, como os especialistas já estão sentindo. Paulo Baron, proprietário da Top Link, importante produtora do segmento e parceiro da Multi Produtora em diversos eventos, disse que, depois de mais de uma década, esse é um momento aquecido. “Enxergo que a retomada do rock clássico no cenário nacional está vindo mais forte nos últimos 15 anos; bandas grandes estão se apresentando com casas cheias e têm presença em festivais e uso os Titãs como um exemplo de sucesso desses shows, sempre com muito público. O rock no cenário nacional voltou com força, possivelmente por uma carência da falta de músicas novas, tem a saudade de quem curtia o som há décadas atrás e também tem os jovens que estão retomando músicas, descobrindo através das redes sociais, como Spotify, Deezer e TikTok”.
Titãs é uma das bandas de rock confirmadas para a Claro Multi Arena 2024, por onde já passaram nomes como Angra, CPM 22, Queen Celebration e Dire Straits Legacy. Até o fim da programação ainda devem passar Pitty com Marcelo Falcão na noite Brasuca Rock Festival, no dia 23 de junho, entre outros.
Serviço:
Titãs na Claro Multi Arena
Quando: 8 de junho, sábado, a partir das 17h
Link para ingressos: https://multiarenacampinas.com.br/titas/
Local: Claro Multi Arena, Estacionamento C, Shopping Iguatemi Campinas
Avenida Iguatemi, 777, Vila Brandina, Campinas/SP
Instagram: https://www.instagram.com/multiarena_/
Realização Multi Produtora.
(Fonte: Conteúdos da Sil)
Entre os dias 13 de junho e 14 de julho de 2024, o Sesc 24 de Maio recebe o espetáculo ‘AQUI 1.000.000.000.000’, dirigido por Elisa Ohtake. A peça explora a complexidade da natureza, seja ela viva, exuberante ou devastada, e utiliza lugares improváveis do sistema solar e a complexidade espacial do nosso planeta como pontos de partida para uma dramaturgia performática. Com o título inspirado por sóis que brilham um trilhão de vezes mais que o nosso sol, simboliza a esperança de um futuro mais brilhante e a possibilidade de grandes transformações a partir do enfrentamento das crises atuais.
Com atuação de Rodrigo Pandolfo, Mario Bortolotto, Aretha Sadick, Maria Manoella, Georgette Fadel, Paula Picarelli e Vinicius Meloni, o elenco foi escolhido com base nas personalidades únicas dos atores e o único depoimento real é de Alison Guega, um malabarista que viajou por 15 estados do Brasil e sete países da América Latina com pouco dinheiro, sobrevivendo com sua arte.
Elisa Ohtake, que trabalhou na criação da peça por três anos, desenvolveu o texto com base em pesquisas científicas e experiências pessoais. A peça não se limita a paisagens visuais, mas foca na sensação do corpo nos diferentes lugares e como esses lugares o transformam. “O teatro é radicalmente vivido a partir da complexidade dos lugares do mundo”, explica Ohtake.
Com humor e ironia, marca dos trabalhos assinados pela diretora, os atores montam o cenário e cada um relata de onde acabou de chegar e o que largou para estar aqui. A linguagem estética da peça borra os limites entre atuação e cenotecnia e inverte o que normalmente é tido como bastidor (montagem de cenário) para o centro da cena. E a riqueza da diversidade dos lugares como disparador de tudo isso. “Pensar o teatro fora do teatro. E o fora dentro do teatro, esgarçando as convenções”, diz Elisa.
Sobre Elisa Ohtake | Ohtake é uma diretora de teatro e dança conhecida por explorar a cena contemporânea até suas últimas consequências, cruzando performance e artes plásticas. Com prêmios como o APCA de melhor espetáculo de dança em 2014, ela fundou a Cia Vazia e dirigiu peças notáveis como ‘Peça Para Adultos Feita Por Crianças’ (2018) e ‘Let’s Just Kiss And Say Goodbye’ (2014).
Ficha Técnica
Concepção, texto e direção: Elisa Ohtake
Atores: Aretha Sadick, Georgette Fadel, Rodrigo Pandolfo, Mario Bortolotto, Maria Manoella, Paula Picarelli, Vinicius Meloni, Alison Guega, Tamara Stief, Michel Joelsas, Roberto Alencar e Ricardo Oliveira
Iluminação: Guilherme Bonfanti
Figurino: Juliano Lopes
Cenografia: Elisa Ohtake
Lixo espacial e catapulta: Cesar Rezende Santana
Construção do cenário: Cesar Rezende Santana
Assistente de iluminação e operador de luz: Franscico Turbiani
Sonoplastia: Elisa Ohtake
Solo de guitarra: Lucio Maia
Engenheiro de som: Tomé de Souza
Operação de som: Eduardo Alves
Microfonista: Felipe Moraes
Riggers: Wellington Silva e Dennis Inoue
A.R.T: Kenia da Cruz Moreira
Colaboração artística: Hugo Villavicenzio
Preparação vocal: Sonia Goussinsky
Fonoaudióloga: Claudia Pacheco
Contrarregras: Fernando Lemos, Caio César Teixeira e Ademir Junior
Arte gráfica: Jorge Alves
Fotos: João Caldas
Assessoria jurídica: Martha Macruz
Assistente de produção: Jorge Alves
Direção de produção: Stella Marini/Púrpura Produções Artísticas.
Serviço:
Aqui 1.000.000.000.000, com Direção de Elisa Ohtake
Datas: 13/6 a 14/7 de 2024 | quinta a sábado, às 20h; domingos e feriados, às 18h
Local: Sesc 24 de Maio – Rua 24 de Maio, 109, São Paulo – 350 metros da estação República do metrô
Classificação: 14 anos
Ingressos: sescsp.org.br/24demaio, pelo aplicativo Credencial Sesc SP e nas bilheterias das unidades Sesc SP – R$50 (inteira), R$25 (meia) e R$15 (Credencial Plena Sesc)
Duração do espetáculo: 120 min
Acompanhe nas redes: Facebook | Instagram | Site
Sesc 24 de Maio
Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo
350 metros do metrô República
Fone: (11) 3350-6300.
(Fonte: Assessoria de imprensa – Sesc 24 de Maio)