Concurso retorna mais uma vez ao Brasil, Colômbia e México para fortalecer compromisso das escolas que estão deixando uma marca positiva em suas comunidades


São Paulo
O dia de São João deste ano foi ainda mais festivo. As quadrilhas juninas, tradicionais grupos de danças típicas das celebrações dessa época do ano, foram oficialmente reconhecidas como manifestações culturais nacionais. A partir de agora, este símbolo dos ‘arraiás’ se junta às escolas de samba e ao forró na identidade cultural do país. O ato assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (24/6) altera a Lei nº 14.555, de 25 de abril de 2023, que antes previa apenas as festas juninas como manifestações culturais nacionais.
Com tamanha importância cultural, as quadrilhas cresceram e adquiriram contextos sociais, econômicos e turísticos para várias cidades brasileiras, principalmente no Nordeste. Este ano, em 13 de junho, em Campina Grande, na Paraíba, cidade famosa por promover uma das maiores festas de São João do Brasil, foi estabelecido, mais uma vez, o recorde da maior quadrilha junina do país. A dança reuniu 1.280 pares e sacramentou o 10º título consecutivo de maior quadrilha junina brasileira.
Já parte importante das celebrações de São João, as quadrilhas juninas movimentam multidões pelos estados nordestinos. Em muitas cidades, onde os festejos juninos são tradicionais, os grupos de dança se apresentam em grandes concursos de quadrilhas. Cidades como Campina Grande (PB), Caruaru (PE), Aracaju (SE) e Mossoró (RN) recebem essas quadrilhas que capricham nas coreografias, ritmos e enredos, fascinando os espectadores com uma mistura de dança, música e teatro.
Além disso, os festejos de São João são essenciais para o turismo – eles não apenas atraem viajantes de todo o Brasil e impulsionam o setor hoteleiro, mas também movimentam a economia local com as bordadeiras que confeccionam os belos vestidos das quadrilhas juninas e todos aqueles que, direta ou indiretamente, fazem parte dessa linda tradição.
Origem
Com raízes europeias, as quadrilhas juninas chegaram ao Brasil pela corte portuguesa no início do século XIX. A ‘quadrille’ surgiu em Paris, no século XVIII, como dança de salão composta por quatro casais. Ao longo do tempo, a quadrilha, como é conhecida atualmente, recebeu influências de ritmos nordestinos, indígenas e africanos, ganhando identidade nacional.
A consolidação da dança com elementos brasileiros ocorreu ao longo do século XX. O músico e compositor Luiz Gonzaga, natural de Pernambuco e responsável por compartilhar o baião e outros ritmos musicais nordestinos, também contribuiu para fortalecer a identidade brasileira da quadrilha, da forma que é conhecida atualmente.
Movimentação turística | Este ano, as festas de São João espalhadas pelo país devem movimentar mais de 21,6 milhões de pessoas, que devem curtir os tradicionais festejos pelo Brasil. Presente no calendário oficial de festas populares do país, a celebração dos santos juninos movimenta o turismo de norte a sul, aquecendo a economia e gerando emprego e renda para milhares de brasileiros.
(Fonte: Ministério do Turismo/Governo do Brasil)
O artista Bryan Ochotorena apresenta sua mais recente produção na exposição ‘Topografias Íntimas’, no Duna Laboratório Cultural, no Jardim Botânico. Gratuita, a mostra individual começou no dia 21 de junho e se estende até 6 de julho, reunindo esculturas produzidas nos últimos três anos que refletem o retorno do designer e artista plástico após um período de sete anos em um retiro espiritual.
A partir da exploração de uma diversidade de linguagens, a exposição contará com um repertório de cerca de 20 obras, como esculturas de madeira e pinturas a óleo e acrílico, criadas de forma manual a partir da influência dos sete anos – entre 2014 e 2021 – em que Bryan viveu isolado em um Ashram na Chapada dos Veadeiros, em Goiás. E também pelas peregrinações que fez por diversos lugares sagrados pelo mundo.
A produção, totalmente autoral, é desenvolvida a partir da sobreposição de camadas de madeira que exploram a tridimensionalidade, a conexão com a natureza, a espiritualidade, o autoconhecimento, a observação de ciclos e outras manifestações inimagináveis que possam surgir. “Muito do meu trabalho tem como referência as camadas da natureza, como as folhas, o solo, a pele, a composição terrestre e a própria topografia. São criações que expõem questões conceituais e pessoais que chamo de Topografias Íntimas”, explica o artista, formado em Design pela PUC-Rio.
Em meio às inspiradoras montanhas da Região Serrana, Bryan tem se dedicado à carreira artística por meio de técnicas que envolvem a madeira como matéria prima, principalmente, explorando a técnica de sobreposição de madeiras compensadas e descartadas.
O Duna | A exposição no Duna, na Rua Jardim Botânico, oferece um panorama abrangente do trabalho de Bryan, que integra o pensamento crítico do design com manifestações artísticas. Com dois andares e 17 ateliês distribuídos em 400 metros quadrados, o Duna é um espaço dinâmico que permite a interação entre artistas de diversas áreas sem deixar de lado a individualidade de cada um, sendo, portanto, o cenário ideal para a imersão do público na trajetória investigativa e multifacetada do artista.
Serviço:
Exposição Topografias Íntimas
Artista: Bryan Ochotorena
Período: 21 de junho a 6 de julho
Local: Duna Laboratório Cultural
Endereço: Rua Jardim Botânico 468, Rio de Janeiro, RJ
Horários: segunda a sexta-feira, de 12h às 20h; sábados, de 10h às 17h
Entrada: gratuita
O artista
Bryan Ochotorena, nascido em Londres, 1992, é artista visual e graduado em Design pela PUC-Rio. Após ter crescido e trabalhado quase toda a vida na cidade do Rio de Janeiro, mora há três anos na Serra Fluminense, mais precisamente no distrito de Mury, em Nova Friburgo, onde também tem o seu ateliê.
Entre 2008 e 2015, foi integrante e cofundador do coletivo de arte Nata Família, baseado no muralismo a partir da técnica de ‘stencil’. Em 2011, teve seu ateliê reformado pelo programa ‘Decora’, do GNT. Participou de trabalhos artísticos com grandes empresas, como Red Bull e Oi.
De 2015 até 2022, a partir de anseios de aprimoramento individual e espiritual, morou um Ashram. No período, viajou para locais como Índia, Amazônia, Alemanha, França, Itália, Grécia, Espanha, Antártida, Estados Unidos, Rússia, Polônia, Armênia e Geórgia, onde pôde obter experiência e inspiração. Também teve oportunidade de aprimorar um estilo mais clássico de pintura com uma exímia pintora que morava no Ashram, de representação da figura humana, também outras mídias, e ampliar os horizontes.
Além da formação acadêmica, fez cursos de Fotografia, Toy Art, Tipografia, Iluminuras (pintura com ouro), entre outros, além de ter sido assistente do marceneiro e designer Ricardo Graham, ‘O Ebanista’, por 6 meses. Trabalhou ainda com a Hecho Pro Studio (marca de desenvolvimento de projetos autorais e sob demanda).
Uma de suas obras foi convidada a ser exposta na 23ª Semana de Design da PUC-Rio em 2023. Também ministrou workshops na semana de Design da UFF e da PUC-Rio nos anos de 2022 e 2023.
(Fonte: Giovanni Mourão)
É impossível refletir sobre a obra da artista e intelectual Lia D Castro (Martinópolis, São Paulo, 1978) sem falar de encontros, contrastes, fricções e transformações. A partir de 5 de julho, o público pode encontrar a exposição ‘Lia D Castro: em todo e nenhum lugar’ no MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. A primeira mostra individual da artista em um museu reúne 36 trabalhos, sendo a maioria pinturas de caráter figurativo. As obras selecionadas exploram cenários onde o afeto, o diálogo e a imaginação se tornam importantes ferramentas de transformação social.
O título da exposição parte da constatação da ausência histórica de grupos minorizados em posições de poder e decisão — em nenhum lugar —, enquanto sua presença e força de trabalho compõem as bases que sustentam a sociedade — em todo lugar. Com curadoria de Isabella Rjeille, curadora, MASP, e Glaucea Helena de Britto, curadora assistente, MASP, a mostra apresenta trabalhos que abrangem toda a produção da artista.
Lia D Castro utiliza a prostituição como ferramenta de pesquisa e desenvolve sua produção a partir de encontros com seus clientes – homens cisgêneros, em sua maioria brancos, heterossexuais, de classe média e alta – para subverter relações de poder ou violência que possam surgir entre eles, aliando história de vida e história social. Temas como masculinidade e branquitude, mas também afeto, cuidado e responsabilidade, são abordados nessas ocasiões e resultam em pinturas, gravuras, desenhos, fotografias e instalações criadas de modo colaborativo.
Nesses momentos, ela conversa com esses homens e os convida a refletir: quando você se percebeu branco? E quando se descobriu cisgênero, heterossexual? “Perguntas sobre as quais a artista não busca uma resposta definitiva, mas sim provocar um posicionamento dentro do debate racial, sobre gênero e sexualidade”, afirma a curadora Isabella Rjeille.
As conversas de Lia D Castro com esses homens são permeadas por referências a importantes intelectuais negros como Frantz Fanon, Toni Morrison, Conceição Evaristo e bell hooks. Frases retiradas dos livros desses autores, lidas pela artista na companhia de seus colaboradores, são inseridas nas telas e misturam-se aos gestos, cenas, cores e personagens. O trabalho de Lia D Castro torna-se um lugar de encontro, embate e fricção, no qual ações, imagens e imaginários são debatidos, revistos e transformados. Com frequência, a artista insere referências a outros trabalhos por ela realizados, incluindo-os em outro contexto e, consequentemente, atribuindo novos significados e leituras a essas imagens. “Partindo da visão de Frantz Fanon de que o racismo é uma repetição, eu proponho combatê-lo com a repetição de imagens. Como a imagem constrói cultura e memória, ao colocar uma obra dentro da outra, busco criar novas referências estéticas”, comenta a artista.
PINTURAS E METODOLOGIA ARTÍSTICA
A produção de Lia D Castro é organizada em séries, sendo a maior delas ‘Axs Nossxs Filhxs’, presente nesta exposição. Desenvolvida na sala de estar e ateliê de Lia D Castro, um lugar de encontro e trocas, comerciais, intelectuais e afetivas, a série apresenta um processo criativo marcado por escolhas coletivas, da paleta de cores à assinatura das obras. A repetição é uma característica central: por meio desse recurso é possível reconhecer gestos, personagens e situações, assim como outras obras da artista que aparecem representadas nas telas, acumulando significados. A utilização do ‘x’ no título da série se refere à diversidade de formações familiares e vínculos afetivos para além do parentesco consanguíneo ou da família heterossexual monogâmica. O uso do ‘x’ também é utilizado para abarcar diferentes gêneros.
Lia D Castro também se retrata em pinturas dessa série. Enquanto os homens estão nus, ela encontra-se vestida. Seu corpo é coberto por esparadrapos colados sobre a tela formando um longo vestido branco, na contramão da tradição histórica da pintura ocidental, em que a grande maioria dos nus são femininos.
A artista subverte também pintando esses personagens em momentos de pausa, descanso, lazer, leitura e contemplação. “O caráter político da obra de Lia D Castro questiona o imaginário social que vincula violência e subalternidade a corpos não hegemônicos na arte ocidental”, afirma a cocuradora Glaucea Helena de Britto.
‘Lia D Castro: em todo e nenhum lugar’ integra a programação anual do MASP dedicada às Histórias da diversidade LGBTQIA+. Este ano a programação também inclui mostras de Gran Fury, Francis Bacon, Mário de Andrade, MASP Renner, Catherine Opie, Leonilson, Serigrafistas Queer e a grande coletiva Histórias da diversidade LGBTQIA+.
Sobre Lia D Castro
Artista e intelectual, Lia D Castro nasceu em 1978, em Martinópolis, São Paulo, atualmente, vive e trabalha na capital paulista. A artista realizou exposições individuais no Instituto Çarê (2022), em São Paulo, e na Galeria Martins&Montero (2023), em São Paulo e na Bélgica. Dentre as exposições coletivas, destacam-se a 10ª Mostra 3M de arte – Lugar Comum: travessias e coletividades na cidade, no Parque Ibirapuera, em São Paulo (2020); ‘A verdade está no corpo’, no Paço das Artes, São Paulo (2023); ‘Middle Gate III’, no De Werft, na Bélgica (2023); ‘Hors de l’énorme ennui’, no Palais de Tokyo, na França (2023); e ‘Dos Brasis: arte e pensamento negro’, no Sesc Belenzinho, em São Paulo (2023). Sua obra integra o acervo da Galeria Martins&Montero (São Paulo e Bélgica) e S.M.A.K., Stedelijk Museum voor Actuele Kunst (Bélgica).
Acessibilidade
Todas as exposições temporárias do MASP possuem recursos de acessibilidade, com entrada gratuita para pessoas com deficiência e seu acompanhante. São oferecidas visitas em Libras ou descritivas, textos e legendas em fonte ampliada e produções audiovisuais em linguagem fácil, com narração, legendagem e interpretação em Libras que descrevem e comentam os espaços e as obras. Os conteúdos podem ser utilizados por pessoas com deficiência, públicos escolares, professores, pessoas não alfabetizadas e interessados. Os conteúdos ficam disponíveis no site e canal do Youtube do museu.
CATÁLOGO
Na ocasião da mostra, será publicado um catálogo bilíngue, em inglês e português, composto por imagens e ensaios comissionados de autores fundamentais para o estudo da obra de Lia D Castro. A publicação é organizada por Adriano Pedrosa, Isabella Rjeille e Glaucea Helena de Britto, e inclui textos de Ana Raylander Mártis dos Anjos, Denise Ferreira da Silva, Glaucea Helena de Britto, Isabella Rjeille e Tie Jojima. Com design do PS2 – Flávia Nalon e Fábio Prata, a publicação tem edição em capa dura.
MASP LOJA
Em diálogo com a exposição, o MASP Loja apresenta produtos especiais de Lia D Castro, que incluem uma bolsa, postais e marca página, além do catálogo oficial da mostra.
Serviço:
Lia de Castro: em todo e nenhum lugar
Curadoria de Isabella Rjeille, curadora, MASP e Glaucea Britto, curadora assistente, MASP
1º subsolo
Visitação: 5/7/2024 – 17/11/2024
MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista – São Paulo, SP
Telefone: (11) 3149-5959
Horários: terças grátis e primeira quinta-feira do mês grátis; terças, das 10h às 20h (entrada até as 19h); quarta a domingo, das 10h às 18h (entrada até as 17h); fechado às segundas
Agendamento on-line obrigatório pelo link masp.org.br/ingressos
Ingressos: R$70 (entrada); R$35 (meia-entrada)
Site oficial | Facebook | Instagram.
(Fonte: Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand)
A união estável de um casal é encenada com a comicidade circense e a dramaticidade teatral pela dupla Lu Menin e Pablo Nordio no espetáculo ‘Casal 20 União Instável’, em cartaz de 28 a 30 de junho no Sesc Santana. Sob direção de Tato Villanueva, o casal Lucila e Lupércio vão, de maneira animada, jogar luz sobre a cumplicidade de uma parceria, apontar os imprevistos do dia a dia e as dificuldades inerentes à relação. O espetáculo se reconhece no mundo contemporâneo em meio a tantas formas de amar e em como podemos falar sobre relações afetivas a partir da linguagem circense.
Venda online por meio do aplicativo Credencial Sesc SP na central de relacionamento digital. Venda presencial nas bilheterias das unidades do Sesc.
Sinopse
Uma chamada inesperada leva o casal Lucila e Lupércio a uma grande missão e os 20 anos juntos vêm à tona. Às vezes a vida parece uma missão impossível que requer todo tipo de habilidade para desfrutá-la. Através de códigos de comédia física e com ritmo de filme de ação, ‘Casal 20’ é uma peça única que une teatro e circo de forma original e inovadora para a cena latino-americana.
Cia Barnabô é uma nova companhia de uma antiga dupla. Lu Menin e Pablo Nordio são parceiros de vida e de cena há 20 anos. Sempre em trabalhos coletivos, com Circo Amarillo (Brasil/Argentina) desde 2003 e Circo Zanni (SP) desde 2004. Em novembro de 2018 consolidam o trabalho da dupla/casal com a criação do espetáculo ‘Rústico’, por meio da terceira edição do Edital de Apoio à Criação Artística (Secretaria Municipal de Cultura de SP), e ‘Altissonante’, solo de Lu Menin com direção de Lu Lopes. Em 2020 criam o espetáculo ‘Allegro Andante’, com direção da própria dupla.
Ficha técnica
Elenco: Lu Menin e Pablo Nordio
Direção Artística e dramaturgia: Tato Villanueva
Direção e produção musical: Marcelo Pellegrini
Olhar de movimento: Keila Bueno
Cenografia e iluminação: Dôdô Giovanetti
Figurinos: Lu Araújo e Cris Galvan
Preparação técnica dos aéreos: Adelly Constantini
Concepção e produção do projeto: Cia Barnabô e Eu Circ Produções
Confecção dos abajures: Arte na Serra 2 Marias
Costureiras: Goreti Santos, D. Wanda Vieira e Maria José da Silva
Produção: Margarida Agência de Cultura.
Serviço:
De 28 a 30/6 – sexta e sábado, às 20h; domingo, às 18h
Sesc Santana – Av. Luiz Dumont Villares, 579 – Jd. São Paulo – São Paulo (SP)
Local: Teatro | 320 lugares | Livre | Duração: 60 minutos
Ingressos: R$40,00 (inteira), R$20,00 (meia) R$12,00 (credencial plena)
Acesso para pessoas com deficiência
Estacionamento: R$17,00 a primeira hora e R$4,00 a hora adicional – desconto para credenciados
Paraciclo: gratuito (obs.: é necessária a utilização travas de segurança) – 19 vagas
Para informações sobre outras programações, acesse o portal Sesc SP.
(Fonte: Sesc Santana)
O Museu da Imigração (MI) realiza nos dias 29 e 30 de junho (sábado e domingo) a segunda edição do festival VIVA! Japão. O evento tem o apoio da Secretaria Municipal de Turismo de São Paulo, apoio institucional da Fundação Japão e curadoria cultural da Tasa Eventos.
A primeira edição nipônica do VIVA! – festival que a cada edição celebra a cultura de um país ou região no MI – aconteceu em 2023. Com grande sucesso entre a comunidade japonesa e o público do Museu, o evento reuniu um público de cerca de 4.500 pessoas para 16 horas de programação cultural e gastronômica que reverenciaram a cultura do Japão no ano em que se comemorou 115 da imigração japonesa no Brasil.
Para este ano, o evento promete ser ainda maior e terá atrações de dança, música, gastronomia, audiovisual, além de oficinas de técnicas artísticas e artesanato. A variada gama de atrações contempla aspectos tradicionais e contemporâneos da cultura japonesa.
O jardim do MI recebe o palco que sediará apresentações de dança, música e performance. Entre os destaques estão a renomada cantora japonesa Karen Ito; apresentações de Taikô – tradicionais tambores japoneses – e do grupo Shyudaiko; concurso de Cosplay e show com o mágico Luciano Takeda, amplamente conhecido na comunidade japonesa como o Mago dos Balões.
Quem quiser mergulhar na manualidade japonesa terá acesso a oficinas diversas, como Chawan (recipiente utilizado na secular cerimônia do Chá Japonês), Mangá, Oshibana, Pixel Art e Origami. Aqui vale destacar que a oficina ‘A chawan do Japão e o universo multicultural de cada um’, será ministrada por ceramistas do Ateliê da renomada Hideko Honma. Os participantes serão conduzidos na aplicação da técnica de modelagem manual do barro para criar a sua chawan pessoal. As oficinas são gratuitas e têm vagas limitadas e por ordem de chegada. Ainda na área das artes manuais, haverá exposição de Bonsai e Ikebana.
Um dos grandes destaques da edição será a presença da conceituada diretora de cinema, a nissei Tizuka Yamasaki. No auditório do MI, no dia 29 (sábado), às 14h, acontece a exibição do documentário ‘Tomie’, que sob a ótica de Yamasaki, mergulha na vida e obra da renomada artista plástica Tomie Ohtake, que traduziu o encontro entre a cultura japonesa e brasileira. Após o filme, Tizuka recebe Tatiane Takiyama (ativista de ascendência japonesa e multiartista que atua na causa antirracista interseccional) para um debate sobre o documentário, em que o público poderá participar. Outra atividade que integra a programação de audiovisual será a exibição de Animes, com os títulos ‘O Duende do Rio e o Sampei’ e ‘Crayon Shinchan’.
Na área gastronômica do festival, o público poderá saborear comidas típicas do Japão, desde as mais tradicionais como algumas contemporâneas ou na linha fusion. Estarão presentes expositores como Yu Yatai (takoyaki e okonomiyaki); COA (lamen, udon, temaki, tempura, kare); Chen’s (yakisoba, guioza, bolinha de kani, hot roll, poke); Nakamise (bento tonkatsu, chicken katsu, karaague e espetinho); Dogkebi (stick dog); Revan (bubble waffle e bubble tea); Hachi Crepe (Crepe Japonês, Taiyaki) e Nanaya (doces japoneses), entre outros.
Serviço:
VIVA! Japão
Datas: 29 e 30 de junho | Horário: das 10h às 18h
Entrada gratuita
Ingressos: retirada exclusiva pessoalmente na bilheteria do Museu, nas datas do evento (evento com capacidade limitada e sujeito à lotação)
Programação de Palco | Sábado, 29 de junho
12h00 Cerimônia de abertura
12h30 Wadan Taiko Ensemble (Taikô)
13h00 Show musical – Serginho Tanigawa (J-Pop)
14h00 Grupo Shyudaiko (Dança, Shamisen e Taikô)
14h30 Show musical – Akatsuki Band (Anime songs)
15h30 Desfile e Concurso Cosplay
16h30 Wadan Taiko Ensemble (Taikô)
17h00 Show musical – Fabia e Norton Miasake (J-Pop)
Programação de Palco | Domingo, 30 de junho
12h00 Ryukyu Koku Matsuri Daiko (Taikô Okinawa)
13h00 Show musical – Karen Ito (Enka)
14h00 Grupo Shinkyo (Taikô)
14h30 Mago dos balões – Luciano Takeda (Mágica)
15h00 Desfile e Concurso Cosplay
16h00 Show musical – Diogo Miyahara (Tokusatsu Music Show)
17h00 Ryukyu Koku Matsuri Daiko (Taikô Okinawa)
17h30 Show musical – Serginho Tanigawa (J-Pop)
Oficinas* | sábado e domingo, 29 e 30 de junho
*vagas limitadas e por ordem de chegada
Oficina de Chawan (cerâmica) – com Ateliê Hideko Honma | 30 de junho | 3 turmas com 15 minutos de introdução e 60 minutos de oficina)
Oficinas (ao longo da programação): Mangá, Oshibana, Pixel Art e Origami
Exposições: Bonsai e Ikebana
Audiovisual:
29 de junho
14h – Debate com Tizuka Yamasaki e Tatiane Takiyama + Exibição do documentário ‘Tomie’
16h – Exibição do anime ‘KAPPA: o duende do rio e o Sampei’
30 de junho
14h – Exibição do anime ‘Crayon Shinchan Bravo! Grande batalha de samurais’
16h – Exibição do anime ‘KAPPA: o duende do rio e o Sampei’
A programação está sujeita a alterações sem aviso prévio.
Museu da Imigração
Rua Visconde de Parnaíba, 1.316 – Mooca – São Paulo/SP
Tel.: (11) 2692-1866
Funcionamento: de terça a sábado, das 9h às 17h e, aos domingos, das 10h às 17h
Acessibilidade no local – Bicicletário na calçada da instituição | Metrô Bresser-Mooca
(Fonte: Locomotiva Cultural)