Pesquisadores da USP e do Hospital Sírio-Libanês alertam para impactos da pandemia e recessão no cenário atual


São Paulo
São Sebastião (SP) é um dos municípios cuja população mais pobre está suscetível a aumento do nível do mar, inundações e deslizamentos de terra. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil.
No litoral brasileiro, a população mais pobre, que vive em áreas suscetíveis ao aumento do nível do mar, a inundações e a deslizamentos de terra, sentirá de forma mais intensa os impactos dasmudanças climáticas. Por isso, as ações de adaptação e mitigação devem ter foco nessas comunidades – o que não acontece atualmente. É o que aponta o livro ‘Justiça Climática em Regiões Costeiras no Brasil’, organizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), lançado na segunda (5).
A obra identifica, por exemplo, a vulnerabilidade da comunidade Brasília Teimosa, de Recife (PE), frente a uma maior recorrência de eventos climáticos extremos na cidade. Tradicionalmente ocupado por construções populares como palafitas, o bairro é apontado por políticas públicas municipais de adaptação às mudanças do clima como uma área que pode sofrer com erosões costeiras e inundações. Porém, os planos oficiais ainda carecem de metas eficazes para proteger a população local e garantir justiça climática – ou seja, o direito de habitarem o território com segurança conservando suas tradições e cultura.
O livro começou a ser produzido em agosto de 2023, motivado por uma lacuna de informações sobre o tema no Brasil. Os organizadores acompanharam os desdobramentos de casos de racismo ambiental evidentes após episódios de chuvas intensas, como as que atingiram o litoral de São Paulo no início de 2023. A obra foi concluída durante a ocorrência de outro evento climático extremo: as fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul em maio de 2024. Além de relatos de experiências de injustiças climáticas na costa brasileira, o livro analisa a presença do assunto em documentos e planos para lidar com as consequências do aquecimento global em nível local.
O pesquisador da USP Pedro Henrique Campello Torres, um dos organizadores da obra, explica que os capítulos dão visibilidade aos casos de injustiça climática na zona costeira considerando os registros e denúncias da população e a proposição de alternativas. “O livro possibilita o fortalecimento de uma agenda que articule teoria e prática e que una atores acadêmicos e não acadêmicos, como gestores públicos, povos e comunidades tradicionais e movimentos sociais”, afirma o especialista, que também ressalta a importância da publicação como aliada no planejamento de medidas de mitigação.
A publicação é organizada em sete capítulos escritos por 21 autores com foco na demonstração de que os efeitos das mudanças climáticas são sentidos de formas diferentes e desencadeiam reações distintas para cada parcela da população. “O capítulo sobre a Vila do Sahy, em São Sebastião, São Paulo, exemplifica isso: passados seis meses da tragédia-crime que aconteceu na região, os territórios periféricos atingidos estavam ainda com escombros e marcas do evento climático, enquanto, na parte mais nobre, à beira mar, a realidade era oposta”, relata Torres.
Segundo o organizador, a produção do livro evidenciou a necessidade de ações institucionais que andem juntas com as demandas da sociedade. Conforme Torres, é preciso garantir uma maior participação da população na construção da agenda climática, “aproximando essas inovações da vida cotidiana e, principalmente, dos saberes locais e dos territórios”. Para o pesquisador, a população deve ser incluída nas diversas esferas da formulação e aplicação de iniciativas pró-justiça climática desde o planejamento até a fiscalização. “Não existem políticas públicas para promoção dela sem a participação popular como centralidade”, conclui.
(Fonte: Agência Bori)
Em Hebron, na Cisjordânia, palestinos sofrem com a violência e as restrições de movimento impostas pelas forças israelenses. Foto: MSF.
Médicos Sem Fronteiras lança relatório sobre as restrições e a violência que impedem palestinos de acessar a saúde na cidade de Hebron, na Cisjordânia. Lesões físicas, traumas mentais e acesso restrito a cuidados médicos são uma realidade cotidiana para muitos palestinos que vivem na cidade de Hebron, na Cisjordânia, e arredores, conclui um relatório publicado por Médicos Sem Fronteiras (MSF) na terça-feira (6/8). Em ‘Vidas ocupadas: o risco de transferência forçada de palestinos em Hebron’, a organização detalha o acesso cada vez mais precário a cuidados médicos para palestinos em Hebron por causa das restrições impostas pelas forças israelenses e pela violência perpetrada por soldados e colonos israelenses.
“As restrições de movimento, o assédio e a violência por parte das forças israelenses e colonos estão causando um sofrimento imenso e desnecessário para os palestinos em Hebron”, diz Frederieke van Dongen, coordenadora de Assuntos Humanitários de MSF. “Isso está tendo um impacto desastroso na saúde mental e física das pessoas.”
As clínicas do Ministério da Saúde em toda a província de Hebron foram forçadas a fechar, as farmácias ficaram sem medicamentos e as ambulâncias que transportavam doentes e feridos foram obstruídas e atacadas. Diante das restrições de movimento e da ameaça de violência, muitas pessoas doentes adiam a consulta médica ou não têm escolha a não ser interromper o tratamento completamente.
Além disso, famílias em Hebron estão passando por graves dificuldades financeiras após perderem seus meios de subsistência, forçando muitas a cancelar seu seguro de saúde, limitar a alimentação e ficar sem medicamentos essenciais, pelos quais não podem mais pagar.
Por meio dos depoimentos de pacientes e de pessoas das comunidades palestinas apoiadas por MSF, o relatório expõe as consequências das restrições de movimento e da violência física impostas por Israel no acesso dos palestinos aos cuidados médicos. O material também descreve o impacto devastador no bem-estar físico e psicológico das pessoas.
Uma das áreas mais restritas na Cisjordânia é conhecida como H2, onde 21 postos de controle permanentes são operados por forças israelenses que regulam o movimento de residentes palestinos e representam barreiras significativas para os profissionais de saúde que tentam acessar a área. Após 7 de outubro, início da escalada brutal da guerra em Gaza, as clínicas do Ministério da Saúde dentro do H2 ficaram fechada por dois meses. Apenas uma clínica conseguiu abrir, pois a maioria da equipe do Ministério da Saúde não tinha permissão para cruzar o posto de controle israelense para o H2. “Atualmente, não há clínicas operando dentro da área fechada [H2] e, mesmo que houvesse, os residentes vivem com medo de perder a vida por causa da falta de medicamentos”, disse um integrante da equipe de MSF e morador do H2, em novembro de 2023, após as forças israelenses bloquearem o acesso de todo o pessoal do Ministério da Saúde na região, forçando-os a fechar suas portas para os pacientes. “Você não pode ficar doente aqui, não é permitido.”
“Nos meses imediatamente após os ataques de 7 de outubro, as restrições de movimento e a violência na área H2 da cidade de Hebron foram tão intensas que os pacientes precisaram escalar cercas e telhados, arriscando suas vidas para conseguir acessar cuidados médicos”, relata van Dongen.
A ameaça contínua da violência coloca uma pressão intensa sobre a saúde mental das pessoas, afirmam profissionais de MSF. “Quando os soldados vêm à noite para incursões domiciliares, meus filhos e minha esposa se escondem atrás de mim para proteção, mas eu não consigo protegê-los”, conta um paciente palestino em Masafer Yatta, nas Colinas Sul de Hebron. “Eles têm o poder; eles podem fazer o que quiserem.”
O relatório de MSF também lança luz sobre o deslocamento forçado na província de Hebron. Políticas e práticas cada vez mais coercitivas e violentas por parte de autoridades israelenses e colonos estão levando um número crescente de famílias palestinas a fugir de suas casas, o que pode configurar uma transferência forçada, diz MSF.
O relatório descreve de que maneira, desde outubro de 2023, as equipes de MSF têm respondido às necessidades urgentes de mais de 1.500 palestinos em Hebron que foram deslocados à força de seus vilarejos ou cujas casas foram demolidas e seus bens destruídos. “Apesar de suas responsabilidades como poder ocupante, as autoridades israelenses falharam em cumprir suas obrigações com o povo palestino”, afirma van Dongen. “As políticas israelenses implementadas em Hebron já estão tendo consequências profundas na saúde física e mental dos palestinos. Apelamos às autoridades israelenses para que garantam acesso irrestrito aos cuidados de saúde e outros serviços essenciais, protejam os palestinos contra o deslocamento forçado e facilitem o retorno seguro das comunidades deslocadas para suas casas”.
Para acessar o relatório, clique aqui.
(Fonte: Assessoria de Imprensa MSF)
O Sesc 24 de Maio apresenta o projeto Viva Viola! Centenário Helena Meirelles em comemoração aos 100 anos de nascimento da icônica ‘dama da viola caipira’ Helena Meirelles. O programa destaca a relevância da artista no cenário musical, suas contribuições para a cultura brasileira e sua influência nas gerações contemporâneas. A programação ocorre de 10 de agosto a 1º de setembro no Sesc 24 de Maio.
O projeto ressalta a vitalidade da tradição caipira com a participação de instrumentalistas e pessoas pesquisadoras por meio de rodas de prosa, saraus, oficinas, exibições de filmes e apresentações musicais, com atividades pagas, gratuitas e mediante inscrições. Os ingressos para atrações pagas estarão à venda no portal sescsp.org.br/24demaio ou pelo aplicativo Credencial Sesc SP e nas bilheterias da rede Sesc SP.
Com esta iniciativa, o Sesc busca incentivar a preservação da memória e a valorização de agentes culturais, reconhecendo a diversidade de manifestações, linguagens e regionalidades que caracterizam o contexto artístico brasileiro. Sob uma perspectiva socioeducativa, esta ação visa disseminar a obra de Helena Meirelles celebrando sua trajetória pioneira e inspiradora.
Sobre Helena Meirelles
Helena Pereira Meirelles (1924–2005) foi uma violeira, cantora e compositora que nasceu e cresceu na região do pantanal, em Mato Grosso do Sul. Em uma época de maiores restrições para mulheres, ela desafiou as expectativas da família desde a infância, ignorou as supostas limitações impostas pelo casamento e pela maternidade e estabeleceu sua carreira em bares – na ‘zona’, onde podia exercer o oficio com liberdade, Helena rompeu diversos paradigmas de gênero dando visibilidade às mulheres instrumentistas e à cultura brasileira.
Helena se apresentou em um teatro pela primeira vez aos 67 anos e, em seguida, começou a gravar discos. Em 1993, foi eleita pela revista americana Guitar Player como uma das 101 melhores instrumentistas do mundo, destacando-se em variadas violas. Sua música é amplamente reconhecida por habitantes do Mato Grosso do Sul como uma expressão autêntica das raízes e da cultura da região.
Confira a programação completa:
Oficina
Visita aos ritmos pantaneiros e aos ponteios de Helena Meirelles com Vitória da Viola
A oficina tem como objetivo apresentar os ritmos fronteiriços executados no sertanejo raiz; isto é, Guarânia, Chamamé, Polca Paraguaia e Chamarrita, entre outros. De forma pedagógica e selecionada, aborda a técnica adequada para tocar tais ritmos na viola: postura, posição da mão, divisão de cordas e fluência na execução. Serviço: 10/8, sábado, às 14h. No Espaço de Tecnologias e Artes (4º andar). Classificação: Livre. Ingressos: entrega de senhas no local com 30 minutos de antecedência. Gratuito. * Necessário trazer viola para a participação.
Oficina
Oficina ecológica de confecção de viola caipira com Eddie Luthier
O curso com o músico, arte educador e mestre luthier Eddie, utiliza kits práticos de montar, lixar, colar, previamente desenvolvidos para se obter instrumentos de boa sonoridade, afinação correta e qualidade estética. A proposta é de uma oficina ecológica, pois é realizada com Pinnus e Marupá, madeiras de baixo impacto na natureza aprovadas pelo Inmetro para jogos, utilitários etc. Serviço: de 11/8 a 1/9, domingos, às 10h. Na Sala 2 – Oficinas (6º andar). Classificação: 16 anos. Inscrições: a partir de 6/8 no portal sescsp.org.br/24demaio e no aplicativo. *Valores: R$25 (inteira), R$12 (meia), R$7 (credencial plena).
Roda de prosa
Helena Meirelles, mulheres e violas, com Mirian Cris, Letícia Leal e Adriana Farias e mediação de Bárbara Esmenia e Zulaiê Silva
A roda de prosa convida três violeiras da atualidade para conversarem sobre suas trajetórias no mundo da viola, sobre a vida e obra da grande dama da viola, seu legado e presença de mulheres violeiras na atualidade. Serviço: 13/8, terça, às 18h. Na Praça – Térreo. Classificação: Livre. Gratuito. * Atividade com recurso de acessibilidade Interpretação em libras.
Apresentação musical e prosa
Roda de Violas – Helena Meirelles, 100 anos!, com Fabiola Beni, Flor Morena, Karoline Violeira, Milton Araújo e Jackson Ricarte
Procurando estimular a memória e a arte de Helena Meirelles, três expoentes violeiras da atualidade, Fabiola Beni, Flor Morena e Karoline Violeira, são convidadas por Milton Araújo, sobrinho de dona Helena, para subirem ao palco numa roda de viola feminina para apresentarem os seus talentos e relatarem a influência recebida pela mítica violeira centenária. Serviço: 13/8, terça, às 20h. No Teatro (1º subsolo). Classificação: 12 anos. Ingressos: a partir do dia 6/8 no portal sescsp.org.br/24demaio ou através do aplicativo Credencial Sesc SP e nas bilheterias das unidades do Sesc SP a partir de 7/8. *Valores: R$60 (inteira), R$30 (meia), R$18(credencial plena).
Apresentação musical e prosa
Helena Meirelles, a Grande Dama da Viola, com Milton Araújo Quarteto e participação de Mário de Araújo
Os dois irmãos, Mário de Araújo e Milton Araújo, ambos sobrinhos e ex-músicos da banda original de Helena Meirelles, conduzirão uma roda de conversa regada a algumas músicas relembrando fatos insólitos da vida da mítica violeira e violonista, seguida de apresentação de viola rio abaixo pantaneira no estilo antigo mais genuíno do pantanal, que teve em Helena Meirelles seu expoente. Serviço: 14/8, quarta, às 18h. Na Praça – Térreo. Classificação: Livre. Gratuito.
Apresentação musical e prosa
Música, receitas e causos – Sarau musical com Celia & Celma
Um sarau descontraído com as cantoras e irmãs gêmeas Celia e Celma, que passeiam entre prosas, causos e canções. Acompanhadas de músicos, a dupla traz suas vivências desde a infância em Minas Gerais, suas relações com os bailes, a viola, carreira na televisão e receitas. Parte do projeto Viva Viola – Centenário Helena Meirelles, Célia e Celma trazem também histórias e lembranças com a violeira. Serviço: 16/8, sexta, às 17h30. Na Praça – Térreo. Classificação: Livre. Gratuito. * Atividade com recurso de acessibilidade Interpretação em libras.
Apresentação musical
Orquestra Barbarense Feminina de Viola Caipira
Constituída por violas e violões, composta com outros instrumentos como contrabaixo, flauta doce e instrumentos de percussão, a Orquestra Feminina Barbarense de Viola Caipira apresenta o requinte da música raiz, interpretando clássicos dessa vertente e da MPB. Serviço: 17/8, sábado, às 17h – local: Praça – Térreo | 18/8, domingo, às 15h – local: Cafeteria Jardim da Piscina (11º andar) Classificação: Livre. Gratuito.
Exibição
Sobre pardinhos e afrocaipiras – Exibição do filme e bate-papo com Daniel Fagundes, Salloma Salomão e Kátya Teixeira
Direção: Daniel Fagundes | BRA | 2021 | Doc | 28 min
Jeca Tatu, bandeirante, agroboy: quem é o sujeito caipira? A partir de identidades presentes em modas e batuques, catiras e cururus, percebidas nas entrelinhas do cotidiano de Piracicaba (SP), o filme lança um olhar sobre os traços culturais de matriz afro-indígena apagados pelo discurso de miscigenação e branqueamento da cultura caipira. Serviço: 17/8, sábado, às 17h. Na Varanda – Oficinas (6º andar). Classificação: 10 anos. Ingressos: entrega de senhas no local com 30 minutos de antecedência. Gratuito. * Atividade com recurso de acessibilidade Interpretação em libras.
Apresentação musical e prosa
Viva Helena Meirelles!, com Fabiola Beni e Violeiras Fora da Caixa
Nessa homenagem, as instrumentistas revisitam a música caipira estabelecendo um diálogo com outras linguagens, como folk, rock e música instrumental. Elas também apresentam releituras de temas que se eternizaram no toque de Helena Meirelles, como Molequinho malcriado e Família Arrastapé, além de contarem sobre sua carreira musical e tocarem suas composições. Serviço: 20/8, terça, às 18h. Na Praça – Térreo. Classificação: Livre. Gratuito
Apresentação musical
Vertentes Violeiras, com Marina Ebbecke, Vitória da Viola e Lorvani Karen Diniz
O show apresenta uma mostra de mulheres compositoras no contexto da viola caipira promovendo um encontro entre diferentes estilos musicais em que o instrumento tem atuado. A diversidade de influências musicais entre as violeiras participantes proporcionam um olhar sobre as diversas possibilidades da viola caipira atualmente. Serviço: 22/8, quinta, às 18h. Na Praça – Térreo. Classificação: Livre. Gratuito.
Apresentação musical
Celia & Celma – Viva Viola!
Baile com a dupla Celia & Celma que revive um repertório tradicional dos grandes bailes de todos os tempos rememorando as épocas em que comandavam as noites do interior de Minas Gerais. Além do repertório variado, a dupla dá destaque para a presença da música caipira nesse repertório. Serviço: 25/8, domingo, às 15h. Exposições – 5º andar. Classificação: Livre. Gratuito.
Apresentação musical
Tetê Espíndola
A artista apresenta um repertório inspirado na influência musical e simbólica representada pelo legado de Helena Meirelles propondo uma imersão em ritmos tradicionais pantaneiros e nas influências sul mato-grossense na memória afetiva, musical e na trajetória da cantora.
Serviço: 31/8 e 1/9, sábado, às 20h e domingo, 18h. No Teatro (1º subsolo). Classificação: 12 anos. Ingressos: a partir do dia 6/8 no portal sescsp.org.br/24demaio ou pelo aplicativo Credencial Sesc SP e nas bilheterias das unidades do Sesc SP a partir de 7/8. *Valores: R$60 (inteira), R$30 (meia), R$18(credencial plena).
Oficina
Introdução ao acesso musical na viola caipira, com Eddie Luthier
A artista apresenta um repertório inspirado na influência musical e simbólica representada pelo legado de Helena Meirelles propondo uma imersão em ritmos tradicionais pantaneiros e nas influências sul mato-grossense na memória afetiva, musical e na trajetória da cantora. Serviço: 1/9, domingo, 15h. No Espaço de tecnologias e Artes (4º andar). Classificação: Livre. Ingressos: entrega de senhas no local com 30 minutos de antecedência. Gratuito.
Acompanhe nas redes:
Sesc 24 de Maio
Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo
350 metros do metrô República
Fone: (11) 3350-6300.
(Fonte: Com Meyre Vitorino/Assessoria de Imprensa Sesc 24 de Maio)
Após nove anos de trajetória, a banda Luísa e os Alquimistas anuncia o encerramento de suas atividades com uma turnê de despedida. O show marcará também o segundo aniversário do álbum Elixir, o quarto e último trabalho autoral do grupo, que traz uma mescla de gêneros, ritmos e composições em cinco línguas diferentes. As apresentações acontecem nos dias 17 e 18/8, sábado, às 20h e domingo, 18h, no Sesc 24 de Maio.
Elixir é o resultado de uma profunda pesquisa sobre alquimia e antigas práticas místicas em busca da imortalidade e longevidade. Este projeto posiciona a arte como uma ferramenta de cura através do poder da música. Com uma fusão rica de estilos, o álbum mantém sua originalidade com composições perspicazes que fluem entre o português, inglês, francês, espanhol e até sânscrito na última faixa, Durga & Saraswati. Estas narrativas se entrelaçam com ritmos cativantes e envolventes criados pelos Alquimistas.
A alquimia inconfundível do grupo também traz à tona uma mescla de estilos e gêneros musicais que passeiam pelo pop, brega, forró, piseiro, reggaeton e reggae, além de uma vasta presença das variadas nuances da música eletrônica e jamaicana e timbragens vintage.
Sobre a banda
A banda Luisa e os Alquimistas surgiu na cidade de Natal (Rio Grande do Norte). Liderada pela cantora e compositora potiguar Luisa Nascim, o grupo possui quatro álbuns lançados, sendo eles: Cobra Coral (2016), Vekanandra (2017), Jaguatirica Print (2019) e seu último trabalho Elixir (2022), que reúne 10 faixas que exploram diversas texturas sonoras.
Ouça: Spotify | Apple Music | YouTube Music | Deezer
Veja: vídeo com o anúncio oficial do encerramento do grupo.
Serviço:
Luísa e os Alquimistas – Turnê de despedida
Data: 17 e 18/7, sábado, às 20h e domingo, 18h
Local: Sesc 24 de Maio, Rua 24 de Maio, 109, São Paulo – 350 metros da estação República do metrô
Classificação: 12 anos
Ingressos: sescsp.org.br/24demaio ou através do aplicativo Credencial Sesc SP a partir do dia 6/8 e nas bilheterias das unidades Sesc SP a partir de 7/8 – R$60 (inteira), R$30 (meia) e R$18 (Credencial Sesc).
Duração do show: 90 min
Acompanhe nas redes:
Sesc 24 de Maio
Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo (SP)
350 metros do metrô República
Fone: (11) 3350-6300.
(Fonte: Com Meyre Vitorino/Assessoria de Imprensa Sesc 24 de Maio)
A Estação Cultura, no centro de Campinas, será tomada pela cultura chinesa neste domingo, dia 11. Acontece o Dia do Imigrante Chinês, numa festa com danças típicas, shows de música tradicional e moderna, apresentação de artes marciais, food trucks e barracas de comidas chinesa e brasileira, além de exposição cultural e atividades para crianças e até sorteio de uma moto elétrica. O evento, que acontece das 10h às 18h, é organizado pela Associação Chinesa de Campinas e Região, Prefeitura e Câmara de Campinas, com apoio do Consulado Geral da China em São Paulo. Este ano, comemoram-se ainda os 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China. A entrada será gratuita, com expectativa de público de mil pessoas.
O Dia do Imigrante Chinês, que oficialmente é celebrado em 15 de agosto, foi estabelecido em Campinas por uma lei aprovada pela Câmara em 2018. A cidade foi a segunda do Brasil a estabelecer a data, seguindo São Paulo. Esta será a quarta edição da festa, organizada como forma de agradecimento à contribuição da comunidade chinesa com a cidade e deverá acontecer anualmente. Durante o evento, haverá a entrega de placas de reconhecimento pela Câmara Municipal de Campinas, com títulos para 30 representantes da comunidade local.
A programação será dividida entre os shows mais tradicionais na parte da manhã, como apresentação de Kung Fu, e à tarde será mostrado o lado mais moderno da China, como danças pop, rap chinês e hip hop. Entre as atrações, exposição de fotos dos 50 anos de relações diplomáticas entre China e Brasil, exposição de motos elétricas chinesas, workshop de caligrafia, pintura tradicional, arte de papel, máscara da Ópera de Pequim, karaokê e instrumentos, além de oficinas kids com atividades como pintura facial, danças, tatoo digital e jogos tradicionais. Na praça de alimentação, o público poderá consumir pratos como yakisoba chinês, gyoza, prato chinês, pão de vapor, hambúrguer, pastel doce chinês, sorvetes e doces. Pasteis e espetinhos brasileiros completam o cardápio.
Canto em mandarim | Uma atração brasileira do evento na Estação será a Banda Anelo, do Instituto Anelo, que promove a inclusão por meio da música no Jardim Florence, periferia de Campinas. Neste ano, a entidade começou a oferecer aula de canto em mandarim para os alunos. “São apresentações que reúnem descendentes ou imigrantes que vivem em Campinas e na região, em São Paulo e também cantores que já participaram da Copa Cubo da Água. É uma grande mistura de shows variados”, explica Jia Sun Costa, vice-presidente da Associação Chinesa de Campinas e Região.
Apoio | A festa conta com apoios da Associação Geral Promovedora de Unificação Pacífica da China no Brasil, Huaxing Arts Group, Ibrachina – Instituto Sociocultural Brasil-China, Instituto Confúcio da Unicamp, Instituto Shaolin Chan, Instituto Anelo, Associação Brasil-Aliança Pró-Reunificação Pacífica da China (RJ), Associação Geral dos Empresários Chineses do Brasil e Juventude Chinesa do Brasil.
Comunidade | A região de Campinas reúne atualmente cerca de 2 mil chineses ou descendentes, segundo a Associação Chinesa de Campinas e Região. São na maioria profissionais liberais, como advogados, professores, especialistas em tecnologia, empresários etc., além de estudantes e servidores do governo chinês. Muitos trabalham em empresas estabelecidas na cidade, como State Grid, BYD e Zheng Chang do Brasil.
Sorteios e prêmios – Uma moto elétrica AIMA, no valor de R$13.000 | QI China: 10 cursos de chinês online – R$1.500/curso | Kiki&Mily – Roupas Infantis no valor de R$2.500 | Homegoods: 70 itens de utensílios de cozinha | Bailly Presentes: 60 difusores | Supervisor Chefe Zheng Haihua: 4 patinetes infantis | Uma obra de Pintura chinesa do Mestre Li Zhongxin | Sandrinha: 15 vouchers de 30 minutos de massagem | Ellen Hsu 徐素惠: 10 livros didáticos de chinês em português | Restaurante Rongcheng: 2 Jantares no valor de R$1.500.
Serviço:
Festa da Cultura Chinesa
Quando: 11 de agosto, domingo, das 10h às 18h
Onde: Estação Cultura Campinas
Praça Marechal Floriano Peixoto, Centro, Campinas/SP
Entrada gratuita.
(Fonte: Com Silvânia Silva/Conteúdos da Sil)