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Cinco motivos para visitar a praia de Torres no inverno

Torres, por Kleber Patricio

O Morro das Furnas – Torres, Rio Grande do Sul. Foto: Divulgação.

Dentre as praias preferidas dos gaúchos durante a alta temporada de verão, Torres também possui diversos atrativos para quem viaja durante o outono e o inverno. Além de delícias gastronômicas, os pontos turísticos do município do Litoral Norte são um convite para se conectar com a natureza em meio a belas paisagens. No ramo de acomodações, os turistas podem contar com a excelência e a confiabilidade do Hotel Sesc Torres, localizado próximo à Praia dos Molhes e ao Rio Mampituba. Recentemente premiado com o Travellers Choice 2024, do TripAdvisor, o local oferece pensão completa, com café da manhã, almoço e jantar incluídos aos hóspedes, além de ampla estrutura com piscina térmica, sauna, quadra poliesportiva e outros destaques que podem ser conferidos no site www.sesc.com.br/unidade/hotel-sesc-torres/. Abaixo, elencamos alguns dos principais motivos para escolher Torres como destino de viagem nestes próximos meses.

1 – Trilhas e áreas de preservação

Torres, o nome do município, tem origem nas formações rochosas, a maioria delas protegidas pelo Parque Estadual da Guarita. Trata-se de um importante sítio geológico que integra o Projeto Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul, com grande valor ecológico e com uma paisagem de tirar o fôlego. O parque não tem grades ou cercas e há diversas formas de acessá-lo. De carro, moto ou van, é preciso pagar uma taxa para o estacionamento. Porém, é possível utilizar as trilhas da Praia do Cal ou de Itapeva, essa também considerada uma unidade de preservação. O Parque Estadual de Itapeva é menos conhecido e possui uma biodiversidade conservada que serve como campo de pesquisa, com um ecossistema que abrange a Mata Atlântica, onde encontra-se um mar de dunas, mata restinga, áreas alagáveis e a Mata Paludosa.

Situada a cerca de 1,8km, a Reserva Ecológica Ilha dos Lobos é a única ilha marítima do litoral gaúcho. É um refúgio de lobos e leões marinhos, que utilizam o lugar como descanso em suas rotas migratórias. As belezas da ilha e da fauna marinha que vive nela podem ser vistas com passeios de barco, porém a aproximação é limitada a uma distância de 500m, afinal, a pesca e o desembarque na ilha são proibidos.

2 – Tranquilidade

A conexão com a natureza e as belezas de Torres por meio de caminhadas, pedaladas ou de um tempo sentado na companhia da família e de um bom chimarrão, também é encontrada em outros pontos do município. A orla do Rio Mampituba que, assim como o calçadão e a região central, conta com diversas opções gastronômicas, é uma ótima opção para relaxar. Lá fica a icônica Ponte Pênsil, que permite passar a pé para o município de Passo de Torres, na prática, cruzando o limite entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Outras opções são visitar os molhes, passarela mar adentro que passou por uma recente revitalização, ou a Lagoa do Violão. No interior da cidade, um dos destaques é a Praça Borges de Medeiros, onde está o mais antigo monumento de Torres, erguido em 1940.

3 – Morro do Farol

Também chamado de Torre Norte, o Morro do Farol é um local muito apreciado pelos turistas devido à paisagem, com a imensidão do mar e a vista de todas as praias do município. Entre os morros à beira-mar, é o único que tem acesso de carro e é também um local muito usado para voos de paraglider e parapente. Ao todo, três faróis já foram construídos no local, o primeiro foi inaugurado em 1912. O Morro do Farol é um observatório perfeito das baleias francas que fazem seu trajeto no período de agosto a novembro, em busca de águas mais quentes para procriar e ter filhotes.

4 – Religiosidade

Alguns pontos da cidade também são procurados por fieis. É o caso do Oratório Nossa Senhora dos Navegantes, mais conhecido como Santinha, localizado entre a Prainha e a Praia da Cal. No local, há uma vertente de água cristalina, que sai da rocha do Morro do Farol, e a imagem de uma santa, onde são feitos agradecimentos e preces dos devotos. O caminho até lá é pelo calçadão da beira mar, aos pés do Morro do Farol. Próximo dali, está a Igreja Matriz de São Domingos, inaugurada em 1824. Um dos marcos da povoação local e que foi expandindo gradualmente junto com o crescimento da cidade.

5 – Balonismo

Conhecida como a Capital Nacional do Balonismo, Torres tem como particularidade as cores enfeitando seu céu. É comum ver balões entre dezembro e janeiro, geralmente no início da manhã e no final da tarde. É possível sobrevoar a região em passeios pagos para apreciar a paisagem e a diversidade natural. Anualmente acontece na cidade o Festival Internacional de Balonismo de Torres, que une praticantes de diversas partes do mundo em um grande evento. A edição de 2024 precisou ser cancelada em razão da recente tragédia climática, mas os adeptos da prática ainda podem ser avistados na cidade.

Turismo Sesc | Para proporcionar descanso, lazer e estimular o conhecimento histórico, cultural e social, o Sesc/RS conta com três hotéis – Gramado, Torres e Porto Alegre – com ampla infraestrutura, além de diversos conveniados em todo o Estado e no Brasil, para os viajantes curtirem a família, os amigos e aproveitarem a vida. Também oferece pacotes turísticos com saídas de diferentes regiões do Estado, com destinos variados e condições de pagamento facilitadas.

(Fonte: Moglia Comunicação Empresarial)

Pinacoteca de São Paulo realiza primeira edição do Festival Pina Praça

São Paulo, por Kleber Patricio

Programação híbrida e gratuita com sessão de cinema ao ar livre, feira, música e oficinas de arte acontece na praça da Pina Contemporânea de 26 a 28 de julho. Fotos: Divulgação.

A Pinacoteca de São Paulo realiza a primeira edição do Festival Pina Praça, no edifício Pinacoteca Contemporânea. Em parceria com a feira de empreendedorismo criativo Cultura Circular, de 26 a 28 de julho a praça do museu recebe uma programação para adultos e crianças que reúne culinária, música, produtos de design e moda, além de oficinas de arte. A partir da temática da Terra, presente nas exposições do ano, o museu realiza também sua primeira sessão de filmes ao ar livre em parceria com a Coleção Kadist e coleções particulares.

O festival começa com atividades dedicadas ao público infantil, na sexta-feira (26). Das 14h às 15h, o educativo do museu promove o Experimenta, com atividades de experimentação artística para grupos familiares. A partir das 15h, são exibidos os curtas infantis ‘A festa dos encantados’ 13min (2015), de Masanori Ohashy, ‘Maré Braba’ 7min (2024), de Pâmela Peregrino, ‘Aurora, a rua que queria virar um Rio’ 10min (2021), de Radhi Meron, ‘Jussara’ 9min (2023), de Camila Ribeiro, ‘Konãgxeka: O diluvio maxacali’, 12:30min (2016) e ‘Jurema e a peleja do carcará e a suçuarana’, 2:05min (2023), de Bako Machado.

Alessandra Leão. Foto: José de Holanda.

No fim de semana, o Experimenta! acontece às 13h30. Às 14h30, dois shows acontecem no museu: no sábado (27), a cantora e compositora Alessandra Leão faz apresentação com repertório do seu último disco MPB, ‘ACESA’. Domingo (28), a cantora Preta Archanjo traz samba para a praça da Pinacoteca com o show ‘Encantos de mulheres’, em que faz a interpretação de canções de diferentes artistas brasileiras como Beth Carvalho e Maria Rita.

Sessões de cinema ao ar livre acontecem em dois programas, a partir das 15h30. Confira a programação completa dos filmes abaixo:

PROGRAMA I – sábado, 27/7:

Coleção Kadist

Piedras Blancas | 4:53min (2014), Miguel Angel Rios (Argentina)

Há Terra | 12:37min (2014), Ana Vaz (Brasil)

Lightning Dance | 6:03min (2018), Cecília Bengolea (Argentina)

La Memoria Verde | 13min (2019), Enrique Ramirez (Chile)

Coleções particulares

A gente rio | 29:29min (2016), Carolina Caycedo (Colombia)

Flexa 2 – O Sol e a Flor | 11:46min (2021), Ailton Krenak e Anna Dantas (Brasil)

Moving Toward Us | 11:06min (2022), Jonas Van (Brasil)

Minha bateria está fraca e está ficando tarde | 27:29min (2020), Rubiane Maia e Tom Nobrega (Brasil)

PROGRAMA II – domingo, 28/7:

Coleção Kadist

Xar – Sueño de obsidiana | 13:06min (2020), Édgar Calell (Guatemala)

Resiliencia Tlacuache | 16:01min (2019), Naomi Ricón Gallardo (México)

Petrogenesis | Petra, Genetrix, 6:50min (2019), Ayoung Kim (Coréia do Sul)

El Salto (The Jump/The Waterfall) | 12:35min (2021), Juan Covelli (Colombia)

Coleção Particular

Journey to a Land Otherwise Unknown | 23min (2011), Laura Huertas (Colômbia)

Curupira e a Máquina do Destino | 25min (2021), Janaina Wagner (Brasil)

Coleção Pinacoteca

Kaapora: o chamado das matas | 20min (2020), Olinda Tupinambá (Brasil)

9493 | 11:05min (2011), Marcelvs L (Brasil)

Shows:

Alessandra Leão – Data: 27/7 – 14h30

Preta Archanjo – Data: 28/7 – 14h30.

Sobre a Pinacoteca de São Paulo 

A Pinacoteca de São Paulo é um museu de artes visuais com ênfase na produção brasileira do século XIX até a contemporaneidade e em diálogo com as culturas do mundo. Museu de arte mais antigo da cidade, fundado em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, vem realizando mostras de sua renomada coleção de arte brasileira e exposições temporárias de artistas nacionais e internacionais. A Pina também elabora e apresenta projetos públicos multidisciplinares, além de abrigar um programa educativo abrangente e inclusivo.

Sobre a Coleção Kadist | A Coleção Kadist é uma organização de arte contemporânea sem fins lucrativos que acredita que artistas fazem uma importante contribuição para uma sociedade progressista por meio do seu trabalho, abordando questões-chave muito relevantes para os dias atuais. Dedicada a exibir o trabalho de artistas – de mais de cem países – representados na coleção, a Kadist afirma o papel da arte contemporânea com um discurso social e facilita novas conexões entre culturas.

Sobre a Feira Cultura Circular | Visando ocupar e movimentar a Luz, bairro tão importante da cidade de São Paulo, a Feira Circular traz produtores autorais de moda, design, acessórios e bem-estar. O evento tem como intenção apoiar a economia criativa e o pequeno empreendedor, além de propiciar um espaço de convivência e troca com arte, música e gastronomia.

Sobre Alessandra Leão | Alessandra Leão é cantora, compositora, percussionista e produtora nascida em Pernambuco, Nordeste do Brasil. Tem 25 anos de carreira, lançou 9 discos – o último, ACESA, foi produzido e arranjado por ela e pelo produtor musical Caê Rolfsen, com quem também produziu ‘Macumbas e Catimbós’, indicado ao Grammy Latino 2019.

Sobre Preta Archanjo | Fabiola Cristina da Silva Archanjo é Paulista, cantora e compositora. Apresenta-se em bares, casas noturnas e rodas de samba. Atualmente está trabalhando na produção do seu primeiro EP. Nascida e criada no Bixiga, berço do samba paulista e filha do Vela Preta, que foi sambista, intérprete e compositor da Escola de Samba Vai-Vai.

Serviço:

Pina Praça – Pina Contemporânea

Período: 26 a 28/7/2024

Curadoria: Clarissa Ximenes

Evento gratuito

Local: Edifício Pinacoteca Contemporânea – Praça do museu

De quarta a segunda, das 10h às 18h (entrada até 17h)

Gratuitos aos sábados – R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia-entrada), ingresso único com acesso aos três edifícios – válido somente para o dia marcado no ingresso

Quintas-feiras com horário estendido B3 na Pina Luz, das 10h às 20h (gratuito a partir das 18h)

Gratuitos aos sábados – R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia-entrada), ingresso único com acesso aos três edifícios – válido somente para o dia marcado no ingresso Quintas-feiras com horário estendido B3 na Pina Luz, das 10h às 20h (gratuito a partir das 18h).

(Fonte: Pinacoteca de SP)

ONG impacta mais de 150 mil vidas e alcança avanços na proteção infantil no Brasil

Belo Horizonte, por Kleber Patricio

Thiago e David foram alcançados pelas ações do ChildFund Brasil. Fotos: Marcelo Martins/Divulgação.

Em 2023, o ChildFund Brasil celebrou 57 anos de história no país, consolidando quase seis décadas de contribuição à transformação de vidas de milhares de crianças, jovens e suas famílias. Um marco importante para a organização foi a incidência política e a sanção da Lei 14.826, em março de 2024, que institui a parentalidade positiva e o direito ao brincar como estratégias prioritárias para a prevenção da violência contra crianças, inspirada no projeto Brinca e Aprende Comigo, apoiado pela organização em parceria com a The LEGO Foundation.

Impactando positivamente a vida de mais de 150 mil pessoas, incluindo mais de 73 mil crianças e adolescentes, o ChildFund Brasil atua em mais de 800 comunidades distribuídas por 60 municípios, com a colaboração de 22 organizações parceiras. Com mais de 1.300 voluntários, as ações beneficiam mais de 29 mil famílias em sete estados brasileiros (Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Piauí e São Paulo). Globalmente, a organização está presente em 23 países, impactando mais de 21 milhões de crianças e suas famílias.

Lançamento da pesquisa Violência Doméstica contra Crianças.

“No último ano, avançamos na mobilização por direitos das crianças, fortalecemos nossa governança e ampliamos projetos socioambientais sustentáveis, como o Água é Vida. Destacamos campanhas como o Maio Laranja e apoiamos iniciativas legislativas. Em 2024, continuamos comprometidos em tornar o Brasil um país melhor para as crianças”, afirma Maurício Cunha, diretor do país do ChildFund Brasil.

Essas e todas as iniciativas realizadas no último ano pela organização estão no recém-lançado documento, que destaca conquistas e avanços em sua missão de proteger e promover os direitos das crianças e adolescentes. Cada um dos assuntos abordados no documento está alinhado com um ou mais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que compõem a Agenda 2030, totalizando 11 ODS atendidos com os programas e projetos desenvolvidos pelo ChildFund Brasil, promovendo impacto positivo na sociedade.

Principais destaques

Uma das campanhas mais importantes em 2023 para o ChildFund Brasil foi o Maio Laranja, realizado durante todo o mês de maio, que mobilizou a sociedade para combater o abuso sexual contra crianças e adolescentes no ambiente virtual. Além disso, no mesmo período, a ONG lançou, em parceria com a The LEGO Foundation, a Pesquisa Nacional de Violência Doméstica contra Crianças, destacando a necessidade urgente de combater a violência doméstica. “O estudo revelou que mais de 70% dos casos de violência ocorreram na residência compartilhada pela vítima e pelo suspeito, enquanto 16% ocorreram exclusivamente na casa da vítima. Esses dados são importantes para mapear o início da violência contra crianças em nosso país e para desenvolver estratégias eficazes de proteção”, complementa Cunha.

Lançamento publicação 33 anos do ECA.

Outro grande destaque foi promover a responsabilidade social empresarial por meio de parcerias estratégicas. Essa abordagem não apenas fortalece o pilar de sustentabilidade das organizações colaboradoras, mas também acelera o impacto positivo nas comunidades atendidas. “O foco em ESG é central no mundo corporativo e também em nossas iniciativas. Estamos desenvolvendo novas estratégias adaptadas à realidade do país e das empresas”, comenta o diretor de país do ChildFund Brasil.

Fruto dessa frente de desenvolvimento de novos negócios aliada à responsabilidade social das empresas está o projeto Água é Vida, implementado em agosto de 2023 em parceria com a Cargill e a Global Water Challenge (GWC). A iniciativa visa oferecer acesso à água potável e promover ações educativas sobre saúde e higiene em comunidades rurais de Luís Eduardo Magalhães (BA), São Desidério (BA) e Rio Verde (GO). Com a instalação de Sistemas de Tratamento de Água e formação socioambiental nas comunidades, aproximadamente 20 mil pessoas foram beneficiadas, contribuindo para a redução de doenças transmitidas pela água, melhorando a qualidade de vida e a relação da comunidade com o meio ambiente.

O ChildFund Brasil também lançou, na capital federal, com apoio da Câmara dos Deputados, da Ordem dos Advogados de Brasília (OAB/DF), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Frente Parlamentar Mista pela Primeira Infância a publicação 33 anos do ECA: uma análise dos avanços, conquistas e desafios para a infância brasileira, documento elaborado para contribuir com a área de direitos humanos da criança e do adolescente. Ademais, a organização aderiu ao Pacto Nacional pela Primeira Infância, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), reafirmando seu compromisso com a promoção e defesa dos direitos das crianças até seis anos de idade.

Acesse o Relato de Sustentabilidade | A publicação do Relato de Sustentabilidade 2023 segue a metodologia Global Reporting Initiative (GRI), referência mundial para relatórios de desempenho corporativo, e está disponível para consulta. Para mais informações ou para acessar o Relato completo, clique aqui.

Sobre o ChildFund Brasil | O ChildFund Brasil é uma organização que atua na promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, para que tenham seus direitos respeitados e alcancem o seu potencial. A fundação no Brasil foi em 1966, e sua sede nacional se localiza em Belo Horizonte (MG). A organização faz parte de uma rede internacional associada ao ChildFund International, presente em 23 países e que gera impacto positivo em mais de 21 milhões de crianças e suas famílias e foi eleita a melhor ONG de assistência social em 2022 e a melhor para Crianças e Adolescentes do Brasil, por três anos (2018, 2019 e 2021), além de estar presente, também, entre as 100 melhores por seis anos consecutivos pelo Prêmio Melhores ONGs. www.childfundbrasil.org.br

(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)

Igualdade racial e de gênero é tema para a sala de aula

Campinas, por Kleber Patricio

Projeto Mundo da Leitura. Foto: Divulgação/Evoluir.

Que criança não gosta de se debruçar sobre um livro colorido, ilustrado, divertido e que, ao mesmo tempo em que aguça a imaginação, traz a proximidade com as situações do dia a dia? Pois esse pode ser também um recurso valioso para a abordagem em sala de aula de temas essenciais na educação integral dos futuros cidadãos, como a igualdade racial e de gênero.

“Convivemos diariamente com a diversidade cultural, a desigualdade social e diferentes visões de mundo e valores às vezes conflitantes com os nossos. É na escola que crianças e jovens interagem pela primeira vez de maneira independente em sociedade, então, nada melhor do que trazer a pluralidade para essa rotina utilizando o universo lúdico dos livros como apoio nesse propósito”, destaca Taciana Begalli, coordenadora do projeto Mundo da Leitura, que já beneficiou mais de 18 mil alunos de escolas públicas de mais de 20 cidades do país com a doação livros e a capacitação de professores.

Taciana lembra que, da mesma forma que hoje já existe à disposição uma série de obras que abordam a igualdade de gênero e racial, também é preciso facilitar o acesso dos alunos a esses livros, independentemente de sua condição socioeconômica ou de outros fatores limitantes. “É com esse objetivo que o Mundo da Leitura é implementado gratuitamente pela Evoluir nas escolas da rede pública, com o apoio de patrocinadores e leis de incentivo. Ele engloba a doação de um acervo de obras e a capacitação de professores para sua utilização em sala de aula, sempre em linha com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular, a BNCC”, diz a coordenadora.

Especificamente em relação à questão racial, Taciana aponta que o foco é possibilitar que os alunos conheçam, aprendam e valorizem a diversidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como a cultura de outros povos e nações. “É assim que combatemos qualquer discriminação. Os livros ‘Gigi e sua tesoura mágica’ e ‘O Tesouro de Amina’, por exemplo, usados no projeto, têm protagonistas negras e apresentam elementos das culturas negra e quilombola, trabalhando a importância de sua representatividade”.

Outro tópico abordado com a ajuda da literatura é a desconstrução dos estereótipos de gênero, ou seja, as atitudes, comportamentos e expectativas atribuídas ao que a sociedade espera de ‘homens’ e ‘mulheres’, como reforça Taciana. “São crenças que geram preconceitos e limitam as possibilidades de papéis exercidos por ambos os gêneros. Igualdade significa que todos devem ter os mesmos direitos e deveres, mas para isso precisamos fortalecer especialmente os direitos das mulheres, que ainda são mais discriminadas que os homens na sociedade patriarcal em que vivemos”.

Nesse sentido, a coordenadora de projeto da Evoluir indica também o livro ‘Todos juntos!’, que apresenta alguns objetivos relacionados à melhoria da qualidade de vida das mulheres e ao ODS número 5, que objetiva o alcance da igualdade de gênero até 2050. “Utilizamos ainda a obra ‘Era uma vez uma menina’, que estimula o protagonismo, em especial das mulheres, incentivando que sejam donas das próprias histórias”, diz.

Taciana enfatiza o grande benefício de estratégias baseadas na literatura, como o próprio projeto Mundo da Leitura. “São iniciativas que conseguem transmitir às crianças, de forma lúdica e leve, que toda pessoa tem o direito de desfrutar das condições necessárias para o desenvolvimento de seus talentos e suas aspirações, sem ser submetida a qualquer tipo de discriminação. A educação é o principal agente transformador e é por meio dela que vamos garantir um presente e um futuro mais prósperos para todos nós, em uma sociedade com maior equidade”.

Experiência prática e reflexão em sala de aula

O arte-educador Layó, do Instituto Arthur Moreno Paro Belmonte (AMPB) de Solidariedade do Sol Nascente, em Brasília, teve a oportunidade de conferir, na prática, como o apoio da literatura aberta a temas sociais relevantes traz mudanças positivas entre os alunos. “Trabalhamos com o livro O Tesouro de Amina com turmas de diferentes faixas etárias, desde quatro até 15 anos, com a leitura em conjunto desse conteúdo e atividades que estimularam a reflexão sobre ancestralidade, identidade, pertencimento e autoestima”.

Layó relata que, a partir da narrativa do livro – em que a pequena Amina, uma criança negra que não se identifica com as demais por conta de seus dentinhos separados passa a se ver de outra forma quando descobre que essa é uma característica de seus ancestrais – foi possível abordar com os alunos a valorização de sua origem e de sua história. “Fizemos o exercício do espelho, onde pedimos para admirarem suas próprias características, e eles começaram a descobrir e pensar sobre sua própria ancestralidade e como tudo isso ajudou a construir quem elas são, incentivando sua autoestima”, diz Layó.  “Também tiramos muitas dúvidas sobre outros assuntos que aparecem no livro, como os orixás e a cultura africana, que é muito rica e diversa e também está presente no nosso país, na nossa trajetória”.

Layó acredita que abordar a igualdade racial e de gênero em sala de aula é essencial. “São temas complexos que muitas vezes não são conversados em casa, não tem esse incentivo ou espaço para debate, até porque muitas vezes os pais não têm uma bagagem para lidar com isso. Precisamos trabalhar isso desde cedo para que aprendam a respeitar, conviver e valorizar o que é diverso, entender que criticar a cultura ou religião do outro fere sua existência. Trazer essas questões com transparência e honestidade é o caminho para o futuro com mais equidade”, completa.

Ficha técnica dos livros citados e doados no projeto Mundo da Leitura

Título: O tesouro de Amina

Texto: Flávia Oyátumbi. Ilustrações: Suzane Lopes. Editora Evoluir. 36 páginas. Sinopse: Amina é uma menina feliz, porém raramente sorri. Ela tem vergonha de mostrar os seus dentinhos separados. Um dia, a professora pede um trabalho sobre sua árvore genealógica e sua avó conta sobre os antepassados da família. Amina aprende, com sua história, a se orgulhar do seu sorriso.

Título: Era uma vez uma menina

Texto: Babi Dias. Ilustrações: Larissa Ribeiro. Editora Evoluir. 40 páginas. Sinopse: Era uma vez uma menina… Não é assim que as narrações começam a contar histórias? Mas essa menina não quer histórias chatas e paradas no tempo, onde nada acontece com ela. Então, resolve tomar a palavra e criar a sua própria aventura. E ali, vai ter que descobrir, dentro de si mesma, a coragem para vencer um monstro enorme que está acabando com a alegria de viver de uma cidade inteira. Será que ela consegue?

Título: Gigi e sua tesoura mágica

Texto: Marilena Flores. Ilustrações: Brunna Mancuso. Editora Evoluir. 32 páginas. Sinopse: Gigi é uma tímida menina de oito anos apaixonada pelas bonecas de pano feitas por sua Vó Nena. Quando crescer, quer compartilhar felicidade fazendo bonecas, como a vó, mas parecidas com todos os tipos de crianças. Ao conhecer uma ecobrinquedoteca com suas amigas, ela faz muitas amizades e passa a costurar com afinco. Deficiente auditiva, Gigi traz uma história de superação e crescimento que irá inspirar muitas crianças e seguirem seus sonhos.

Título: Todos Juntos!

Texto: Bia Monteiro. Ilustrações: Camila Rosa. Editora Evoluir. 32 páginas. Neste milênio, muitos são os desafios que a humanidade vem enfrentando. No ano de 2000, a ONU convidou a sociedade civil e governos a olhar com atenção alguns desses desafios e juntos estabeleceram os Objetivos do Milênio: metas a serem atingidas até o ano de 2015. Tivemos algumas melhoras, mas há ainda muito a fazer para que todos vivam com dignidade e em harmonia. Com rico conteúdo informativo sobre os Objetivos do Milênio e os novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o livro é um convite a conhecer e a se mobilizar para os desafios a serem enfrentados nos próximos 15 anos.

Alinhado aos Objetivos Sustentáveis da ONU

Assim como todos os projetos da Evoluir, o Mundo da Leitura dialoga com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS), um plano de ação para melhorar o mundo em 17 frentes até 2030. Contribui especialmente para o ODS 4, que pretende assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todas e todos. Com uma proposta transdisciplinar e sistêmica, extrapola a própria temática da educação, trabalhando conteúdos e projetos articulados com os demais ODS, tais como Saúde e Bem-estar (ODS 3), Redução das Desigualdades (ODS 10) e Cidades e Comunidades Sustentáveis (ODS 11).

Sobre o Mundo da Leitura | O Mundo da Leitura, projeto idealizado e executado pela Evoluir, vai muito além do incentivo à leitura. Abre espaço para a conversa sobre quem somos nós, como podemos ser mais felizes, contribuindo, assim, para a evolução da vida e para o equilíbrio da nossa relação com o meio ambiente e o planeta que habitamos. Os livros, que são disponibilizados para bibliotecas municipais e de escolas públicas, também são a ferramenta chave para melhorar a qualidade do aprendizado, da capacidade de análise crítica e síntese, bem como o entendimento de sua própria realidade. Cerca de 18 mil crianças já foram beneficiadas em mais de 20 cidades de todo o país.

Sobre a Evoluir | A Evoluir é uma empresa que gera valor e impacto social por meio de iniciativas educacionais, culturais e socioambientais na perspectiva da Educação Integral. Possui mais de 20 anos de experiência em investimento social privado e auxilia empresas a realizarem suas ações e estratégias sociais de forma segura e eficiente. Com atuação em âmbito nacional e internacional, a empresa atua por meio de prestação de serviços, editais e leis de incentivo à cultura. Acredita na educação como força para transformação e torna esse ideal em realidade por meio de projetos especiais, assessoria pedagógica e produção de conteúdo direcionado. Em todas as suas iniciativas, busca o desenvolvimento de cinco competências necessárias para que indivíduos, organizações e comunidades prosperem em um mundo em rápida transformação.: Mergulhar em si – Autocuidado, equilíbrio emocional e atenção consciente; Voz ativa – Expressar pensamentos e sentimentos com nitidez por meio de diferentes linguagens, escuta ativa e empática, saber argumentar; Fluir em equipe – Inteligência interpessoal, aprender em grupo, propósito coletivo; Entender o mundo – Compreender a complexidade, desenvolver o pensamento sistêmico e independente, ter consciência crítica; e Agir consciente – Postura ética, liderança empática, engajamento comunitário e global.  Saiba mais: www.evoluir.com.br.

(Fonte: Fibra Comunicação)

Casa de Criadores anuncia programação completa da 54ª edição, que ocorrerá em locais históricos do centro da cidade de São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Casa de Criadores – 53ª edição. Foto: Mila Cavalcante.

A Casa de Criadores é um dos eventos mais influentes e inovadores do calendário da moda no Brasil, estabelecendo-se como uma plataforma essencial para a promoção de novos talentos e a reinvenção da moda nacional. Serve como um ponto de encontro para designers, estilistas, estudantes, profissionais da indústria e amantes da área, oferecendo uma visão única e contemporânea. A partir da palavra Catarse, a edição de número 54 levanta um debate amplo sobre o sentido da moda como sistema em um contexto de questionamento.

Com início no dia 24 de julho, o renomado estilista Alexandre Herchcovitch realiza um desfile com sua marca Herchovitch; Alexandre, seguindo com mais apresentações entre os dias 26 e 30 de julho, sempre em locais históricos do centro da cidade de São Paulo — como o Viaduto do Chá, a Praça Ramos de Azevedo, a Biblioteca Mário de Andrade, a Galeria Prestes Maia e o Vale do Anhangabaú.

Dentre os principais destaques da edição 54, estão Nalimo, com a constância e coerência do trabalho e a abordagem da cultura indígena, Mônica Anjos, que prestará homenagem à linguista e escritora Conceição Evaristo, além de Rober Dognani, Sukeban, Le Benites, Studio Ellias Kaleb, Guma Joana, Jal Vieira Brand e Guilherme Valente. Estreantes na temporada, Lourrani Baas, N/E* Recycled e Ofegallery trazem representatividade transsexual e preta.

Ao todo, a Casa de Criadores 54 oferecerá espaço para cerca de 10 estilistas transgênero e marcas que abordam questões raciais em suas narrativas, como Studio Ellias Kaleb, Visén, NotEqual, Jal Vieira, Mockup, DCRLHS, Vouassim, Berimbau Brasil e Estúdio Cena. O evento mantém, como seu cerne, a promoção de um ambiente no qual designers de diferentes origens, identidades e estilos podem mostrar suas criações. A diversidade reflete uma ampla gama de influências culturais, estéticas e sociais, permitindo que diferentes perspectivas sejam representadas no cenário da moda.

Outro destaque entre os estilistas que tratam de questões étnicas é a marca veterana Shitsurei, que se baseia na vivência nipo-brasileira, incluindo, em todas as suas coleções, esse viés racial. Para a linha que será desfilada, máscaras do teatro Noh e Kabuki serão utilizadas como figura de linguagem. Refletindo também a influência da ascendência nipônica, tem no trabalho de Sim Sukeban, diretora criativa da Sukeban.

Assim como em anos anteriores, a Casa de Criadores 54 tem entrada gratuita para o público geral por meio da distribuição de 250 ingressos por sessões de desfiles, que poderão ser retirados via Sympla, com link disponibilizado no site da Casa de Criadores e no Instagram do Novo Anhangabaú. As cotas serão liberadas diariamente até 26 de julho, às 11h00, mesmo considerando que a área dos desfiles tem visibilidade para quem passa pelas ruas da cidade.

Fazendo jus à sua definição social, a Casa de Criadores 54 se une ao Sebrae para apresentar a oficina Crie Moda Autoral Trans-Forma, que ocorrerá entre os dias 26 e 30 de julho na Galeria Prestes Maia, em paralelo aos desfiles. Com foco em sustentabilidade e destinado exclusivamente à população trans, o curso oferece capacitação gratuita em moda, enfatizando o reuso de materiais têxteis e o desenvolvimento de projetos criativos que refletem vivências trans. A oficina, que visa fomentar a autonomia financeira e a afirmação social por meio da moda autoral, contará com a participação dos designers Alexandre dos Anjos, Jorge Feitosa e Dayony Moura e busca gerar oportunidades para 25 participantes em situação vulnerável, selecionados depois de um processo de inscrição. Confira o line up completo abaixo:

24/7 (quarta-feira)

Salão Almeida Junior

11h30 – Desfile Herchcovitch; Alexandre

26/7 (sexta-feira)

Viaduto do Chá

17h30 – Desfiles LOURRANI BAAS | VIVAO PROJECT | BERIMBAU BRASIL

19h00 – Desfiles MOCKUP – Fashion Filme | Ken-gá | Vou Assim + DCRLHS | NotEqual

27/7 (sábado)

Praça Ramos de Azevedo

16h00 – Desfile PEDRA BR

Viaduto do Chá

17h30 – Desfiles ‘a neoutopia’ – Projeto Lab | UMS 458 – LL | NALIMO

19h00 – Desfiles Fkawallyspunkculture – Fashion Filme | Estúdio Traça | SUKEBAN | Le Benites

28/7 (domingo)

Praça Ramos de Azevedo

15h00 – Desfile ARTSOUJÊ

16h00 – Leandro Castro

Galeria Prestes Maia

17h00 – Desfile Studio Ellias Kaleb

Viaduto do Chá

18h30 – Desfiles YHRA – Fashion Filme | N/E* Recycled – Projeto Lab | Visén – Projeto Lab | Estúdio CENA | GUMA JOANA | JORGE FEITOSA

29/7 (segunda-feira)

Biblioteca Mário de Andrade

16h00 – Desfile Jal Vieira Brand

Viaduto do Chá

17h30 – Desfiles Plataforma Açu – Fashion Filme | ALEXEI | DELLUM | Mônica Anjos

Praça Ramos de Azevedo

19h00 – Desfile Ofegallery

30/7 (terça-feira)

Praça Ramos de Azevedo

16h00 – Desfile Shitsurei

Viaduto do Chá

17h30 – Desfiles SHERIDA | Xyboia | Dystopic.core Lab

19h00 – Desfiles JACOBINA – Fashion Filme | Vittor Sinistra | Guilherme Valente | Rober Dognani x Felipe Fanaia.

Serviço:

Casa de Criadores – 54ª edição

Abertura: desfile Herchcovitch; Alexandre

Data: Dia 24 de julho de 2024, quarta-feira, às 11h30

Local: Galeria Prestes Maia, Salão Almeida Júnior – Pça do Patriarca, 2, Sé, São Paulo – SP

Pontos de Chegada/Acesso: Desembarque de carros, Banca Sironi; Metrô, entrada pela Estação Anhangabaú

Programação: desfiles line-up Casa de Criadores 54

Data: De 26 a 30 de julho de 2024

Local: Vale do Anhangabaú e arredores

Pontos de Chegada/Acesso: Desembarque de carros Banca Sironi. Metrô, acesso pela Estação Anhangabaú

Plataforma de ingressos: via Sympla disponível no site da Casa de Criadores e no Instagram do Novo Anhangabaú

Datas da distribuição de ingressos:

22/7 – liberação de ingressos para as sessões do dia 26/7

23/7 – liberação de ingressos para as sessões do dia 27/7

24/7 – liberação de ingressos para as sessões do dia 28/7

25/7 – liberação de ingressos para as sessões do dia 29/7

26/7 – liberação de ingressos para as sessões do dia 30/7

Horário da distribuição de ingressos: 11 h

Oficina Crie Moda Autoral Trans-Forma – Casa de Criadores 54

Data: De 26 a 30 de julho de 2024, das 10h00 às 18h00

Local: Galeria Prestes Maia (Vale do Anhangabaú)

Inscrições encerradas.

(Fonte: Agência Lema)