Pesquisadores da USP e do Hospital Sírio-Libanês alertam para impactos da pandemia e recessão no cenário atual


São Paulo
Os visitantes do Parque Ibirapuera, administrado pela Urbia, já podem se preparar para uma viagem astronômica e pré-histórica única. O Planetário Ibirapuera convida os frequentadores do espaço a assistirem às sessões especiais ao vivo O Último Céu dos Dinossauros, que serão realizadas no próximo final de semana. No dia 21, às 17h, e no dia 22, às 15h, os espectadores terão a oportunidade de reviver os últimos momentos de existência destes animais fantásticos, além de visualizar como o universo mudou ao longo de mais de 60 milhões de anos.
Esse grupo de répteis gigantes viveram na Terra durante a Era Mezosoica, que se dividiu entre os períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo. O surgimento desses seres ocorreu durante o Triássico, enquanto no período subsequente houve a multiplicação das espécies e, por fim, sua extinção se deu no decorrer do Cretáceo. Durante as sessões, os participantes irão se aprofundar, do ponto de vista astronômico, como foram os últimos momentos dos dinossauros no planeta. Para aproveitar ao máximo, a Urbia recomenda chegar com antecedência, ir agasalhado e desligar o celular durante as apresentações. Os ingressos já estão disponíveis pelo Urbiapass.
Sessões especiais ao vivo no Planetário Ibirapuera: O Último Céu dos Dinossauros
Datas e horários: 21 de setembro, às 17h, e 22 de setembro, às 15h
Localização: cúpula do Planetário Ibirapuera
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral – Vila Mariana, São Paulo – SP – Portão 10
Ingressos: Urbiapass.
Sobre a Urbia
Criada em 2019, pela Construcap, a Urbia Gestão de Parques nasce para valorizar, cuidar e preservar o patrimônio histórico e ambiental, enquanto oferece lazer qualificado, entretenimento e cultura a todos os visitantes. A dedicação da empresa se concentra em criar, a cada dia, um mundo melhor, com mais diversidade, inclusão e cidadania, reconectando as pessoas à natureza. Ao todo, há cinco concessões especializadas na gestão de parques públicos, urbanos e naturais, hoje concentrados nas regiões Sul e Sudeste do país. A primeira é a Urbia Gestão de Parques de São Paulo, uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) criada para cuidar da gestão dos seis parques paulistanos (Ibirapuera, Tenente Brigadeiro Faria Lima, Jacintho Alberto, Jardim Felicidade, Eucaliptos e Lajeado). Apoiada no desenvolvimento sustentável, ela tem o objetivo de conectar pessoas por meio do lazer, entretenimento e cultura, e proporcionar momentos de imersão e harmonia com a natureza no meio urbano. Além destes, a Urbia também é responsável pela gestão dos Parques Estaduais do Horto Florestal (Alberto Löfgren) e da Cantareira, ambos localizados na zona norte de São Paulo/SP; dos Parques Nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral, considerando suas principais áreas de visitação – as áreas do Cânion Fortaleza, Cânion Itaimbezinho e Rio do Boi, situadas em Cambará do Sul/RS e Praia Grande/SC; e das Cataratas do Iguaçu, Parque Nacional do Iguaçu em Foz do Iguaçu/PR, em parceria com o Grupo Cataratas, com os mesmos propósitos e modelos de gestão. Recentemente, também em parceira com o Grupo Cataratas, a Construcap sagrou-se vencedora da licitação do Parque Nacional de Jericoacoara, cujo contrato já foi assinado. Para mais informações, acesse: Site | Instagram | Facebook | LinkedIn.
(Fonte: Com Mylena Zintl/Máquina Cohn & Wolfe)
Os 30 anos de sucesso de uma companhia de teatro podem ser projetados pela qualidade do texto e encenação, a grandeza de repertório, pelos prêmios recebidos e, claro, pelo público fiel que a acompanha. O Etc e Tal soma a tudo isso também a arte gestual e mais de três milhões de espectadores pelas mais de 160 cidades por onde levou o seu trabalho, colocando na conta países como Argentina, Paraguai, Alemanha, Dinamarca, França e Portugal. E para celebrar esta longevidade artística, Marcio Moura e Álvaro Assad (mímicos, atores, diretores) voltam ao Rio de Janeiro, cidade onde tudo começou, com o projeto de 30 anos, sob as vertentes que consagraram a Cia: espetáculos com a marcante arte da mímica acompanhada da pantomima literária e do humor. ‘Esperando Beltrano’ (último espetáculo adulto) e ‘Victor James – o menino que virou robô de videogame’ (infantil) aterrissam no Teatro Glauce Rocha (Centro) para apresentações especiais de 28 de setembro a 20 de outubro. Haverá programação com sessões acessíveis e intérprete de Libras. O projeto é contemplado pelo Prêmio Funarte Aberta 2024.
Depois de receber o Prêmio do Humor Fábio Porchat em 2023, onde o destaque foi a montagem ‘Esperando Beltrano’, indicada em todas as categorias, além do prêmio especial pelos 30 anos, a Cia vem comemorando na estrada esta trajetória com apresentações pelo Brasil, e agora no Rio de Janeiro. “É uma comemoração tripla. Dupla temporada de espetáculos adulto e infantil e, claro, o encontro com o público carioca. Viajamos muito e estar no Rio de Janeiro, cidade sede da companhia fundada em 1993, é gratificante. Atravessamos três décadas de trajetória laureada de prêmios nacionais e internacionais e 10 espetáculos em repertório ativo”, comenta Álvaro Assad.
“O humor das cenas mesclando as palavras e o vigor das cenas físicas são características do Etc e Tal e de ambos os espetáculos e, claro, os temas são mais que significantes para o atual momento”, explica Márcio Moura. Do espetáculo adulto, que permeia comicidade com cenas que mergulham no olhar sobre o tempo e a ancestralidade dos atores, ao espetáculo infantil, que aborda a crescente relação da tecnologia com presente no cotidiano de todos nós (da infância a qualquer idade), a plateia conhecerá a técnica que se tornou marca registrada do Etc e Tal: a narração simultânea a ação em mímica que denominam de ‘Pantomima Literária’.
Esperando Beltrano – espetáculo adulto
Vencedor em 2023 do “Prêmio Especial pelos 30 Anos de Humor com Teatro Gestual” pelo Prêmio do Humor Fábio Porchat e indicado a todas as categorias (Melhor Performance Alvaro Assad, Melhor Performance Marcio Moura, Melhor Texto, Melhor Direção, Melhor Espetáculo e Prêmio Especial).
Escrito pelos atores e mímicos Alvaro Assad e Marcio Moura, o espetáculo coloca o fator ‘tempo’ como norte e revisita de forma ácida o universo do teatro contemporâneo, com doses de histrionismo e virtuosismo físico e gestual – apresenta a comicidade na busca das diversas e inusitadas linguagens, da narração histriônica ao silêncio do gesto.
Os personagens atravessam o tempo rasgando literalmente a metalinguagem teatral, cena, figurinos, adereços, luz, música e cenário. O que acontece se atores envelhecem 200 anos? Há quanto tempo o tempo dura? Histórias sobre o tempo e as relações entremeadas dos personagens (artistas) com o tempo fazem parte do enredo – com ambos envelhecendo no palco, ao vivo, ao adotarem o visagismo de Cleber de Oliveira como uma das cenas mais centrais do espetáculo. Caracterizados, resgatam Ancestralidade traçada nas histórias paralelas das memórias e relatos de suas bisavós.
Atores que se encontram em escombros de um tablado de teatro e com ele configuram a troca cênica do surreal. O que fazer, falar e para onde ir? E falar é necessário? Completando 30 anos em 2023, estas perguntas sugerem como a Companhia trata hoje a questão do tempo, questões que seguram o espetáculo e são trazidas à tona pela pantomima – que é lugar de pesquisa milenar no teatro gestual e marca registrada dos espetáculos do grupo.
Quem é Beltrano que Alvaro Assad e Marcio Moura esperam? Ou o que é? A resposta é uníssona: o absurdo da mímica dialoga com o teatro do absurdo, desde sempre.
Esperando Beltrano resume em cinco atos a esfera trabalhada pela companhia ao longo do tempo:
Prólogo (Prólogo é um termo originalmente usado na tragédia grega para a parte anterior à entrada do coro e da orquestra, na qual se enuncia o tema da peça. Tornou-se também sinônimo de prefácio, preâmbulo, proémio, prelúdio e prormônio. Tornou-se prática comum nas peças dos séculos XVII e XVIII, geralmente em verso);
Pantomima Literária – a técnica e característica cômica que carimbou o grupo como linguagem cênica nas últimas 3 (três) décadas, com narração simultânea a ação em mímica;
Teatro Narrativo ou Teatro Documentário – com histórias verdadeiras e colocadas no tablado de forma crua e direta;
Pantomima Clássica – histórias clássicas sem palavras, recriada com o humor do grupo e sua virtuose física e
Pantomima com Biombo – cenas pantomímicas em que o público assiste somente parte do corpo dos atores, dando a eles o poder de imaginar aquilo que não está visível. Seja o chão ou sua ausência.
FICHA TÉCNICA
Concepção Cênica e Texto Original: Alvaro Assad e Marcio Moura
Atuação: Alvaro Assad e Marcio Moura
Direção e Preparação Mímica: Alvaro Assad
Música Original: Rodrigo Lima
Figurinos: Fernanda Sabino
Visagismo (maquiagem, cabelos e próteses): Cleber de Oliveira
Desenho de Luz: Aurélio Oliosi
Programação Visual: Hannah23
Adereços: Arise Assad
Prótese dentária: Marcia Laura Fonseca
Montagem e Contra Regragem : Levi Leonardo
Produção Executiva: Lu Altman
Fotografias: Levi Leonardo e Celso Pacheco
Comunicação: Alexandre Aquino e Cláudia Tisato
Agradecimentos “sem palavras” e pelas palavras em ordem: Rodrigo Lima, Claudio Carneiro, Flávia Reis, Cleber de Oliveira, Lúcia Cerrone, Júlio Adrião, Rosiris Garrido e Alê Casali
Duração: 70 min
Classificação etária: 12 anos
Gênero: Humor Lírico e Ácido
Victor James – O Menino que Virou Robô de Videogame
Espetáculo infantil adaptado do livro-poema de Paulinho Tapajós Victor James o menino que virou robô de vídeo game, a peça aborda, de forma cada vez mais atual, a temática dos limites da tecnologia e a relação das crianças com o mundo virtual, apresentando Victor, um menino que passa seus dias em frente à tela, jogando sem limites.
O espetáculo é um verdadeiro jogo teatral com narração, mímica e desenhos projetados, seja na trilha sonora composta em harmonia com a movimentação dos atores, seja nos figurinos ilustrados em seus corpos, seja nos objetos em cena e na iluminação que se desenha no palco. O efeito ilusório da mímica chega ao imaginário do público por meio de diferentes personagens e formas geométricas que se constroem no espaço. A comicidade característica do grupo é focada na relação entre o personagem e o narrador que conduz a história, fazendo o pequeno espectador acompanhar os passos de Victor James em sua incursão pelos jogos, quando este se transforma em um de seus personagens virtuais no dia de seu aniversário.
História baseada em um garoto que passa seus dias em frente a um jogo de videogame, negando café, almoço, jantar, hora de banho e de estudar. Sonhando com as sensações de ter aqueles poderes (mal sabia ele…), até que finalmente Victor se transforma em um dos seus bonecos/robôs, indo viver experiências nada agradáveis dentro da prisão que é uma tela de computador. Sentindo na própria pele o que seus bonecos virtuais sentem, ele começa finalmente a descobrir limites.
FICHA TÉCNICA
Criação e Produção || Centro Teatral e Etc e Tal
Atuação: Alvaro Assad e Marcio Moura
Direção e Preparação Mímica: Alvaro Assad
Figurinos: Fernanda Sabino
Desenho de Luz: Aurélio Oliosi
Música Original: Joaquim de Paula
Visagismo: Cleber de Oliveira
Fotografias: Mariana Rocha
Ambientação Cênica: Etc e Tal
Montagem Cênica: Levi Leonardo
Comunicação: Alexandre Aquino e Cláudia Tisato
Texto: adaptado por Alvaro Assad do livro de Paulo Tapajós
Classificação: livre
Duração: 45 minutos.
Sobre o Etc e Tal – https://linktr.ee/cia_etcetal
Companhia carioca de repertório fundada em 1993, desenvolve pesquisa artística calcada na tríade Teatro-Mímica-Humor. Compõem o repertório permanente os espetáculos ‘Fulano e Sicrano’ (adulto), ‘Victor James’ (infantil), ‘Onipotência do Sonho’, ‘O Macaco e a Boneca de Piche’ (infantil), ‘no buraco’ (adulto), ‘¿Branca de Neve?’ (infanto-juvenil), ‘Draguinho – Diferente de todos parecido com ninguém’ (infantil), ‘O Maior Menor Espetáculo da Terra’ (infantil), ‘João o alfaiate – um herói inusitado’ (infantil) e o mais recente ‘Esperando Beltrano’ (adulto).
Além de oficinas, palestras e produções, participou de turnês e mostras de teatro internacionais (Alemanha, Dinamarca, França, Portugal, Argentina e Paraguai) e nacionais. Anualmente o grupo realiza temporadas e digressões pelas mais diferentes cidades do Brasil e tem representado o país em diversos Encontros e Festivais de Teatro Mímica, Novo Circo e Comicidade na América Latina e Europa. “O Etc e Tal foi fundado em 1993 e tem um repertório de 10 espetáculos, que são revisitados em cena com esse panorama de espetáculos para todos os públicos. Um encontro com a plateia carioca que tanto esperávamos para comemorar, refletir e gargalhar”, diz Assad, responsável pela direção e a preparação mímica.
Os espetáculos apresentam a comicidade na busca das diversas e inusitadas linguagens do Etc e Tal. Do teatro do absurdo às histórias narradas, da comicidade sem palavra ao inusitado do bufão, do lirismo à reflexão (leia-se as raízes de cada um dos atores/personagens). “Independentemente de quem ou que, o convite é a experiência para onde vamos no teatro e sua experiência ao vivo e efêmera”, define Assad.
Serviço:
Victor James – O Menino que Virou Robô de Videogame (espetáculo infantil)
Temporada: 28 de setembro a 20 de outubro de 2024
Sábados e Domingos às 16h
Espetáculo infantil – Classificação: Livre
Local: Teatro Glauce Rocha – Av. Rio Branco, 179 (em frente metrô Carioca)
Ingresso: R$30 / R$15 meia (na bilheteria e pelo Sympla)
Telefone: (21) 2220-0259
Capacidade: 204 lugares.
Serviço:
Esperando Beltrano (espetáculo adulto)
Temporada: 28 de setembro a 20 de outubro de 2024
Sex/sab às 19h e domingo, às 18h
Espetáculo adulto – Classificação 12 anos
Local: Teatro Glauce Rocha – Av. Rio Branco, 179 (em frente metrô Carioca)
Ingressos: R$40 inteira / R$20 meia (na bilheteria e pelo Sympla)
Telefone: (21) 2220-0259
Capacidade: 204 lugares.
(Fonte: Com Alexandre Aquino Assessoria de imprensa)
Nos dias 3, 4, 10 e 11 de outubro de 2024 – quintas e sextas-feiras – às 20h, o Grupo Pandora de Teatro (@grupopandoradeteatro) realiza apresentações da temporada de reestreia do espetáculo ‘Comum’ no CCSP – Centro Cultural São Paulo, que fica na Rua Vergueiro, 1000, Liberdade, São Paulo (SP), ao lado da Estação Vergueiro do Metrô. Os ingressos custam R$20,00 e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou acessando o site https://centrocultural.sp.gov.br/bilheteria-ccsp/.
A temporada faz parte das comemorações de 20 anos do Grupo Pandora de Teatro e marcam também os 60 do golpe militar, que ocorreu em 1º de abril de 1964 quando forças conservadoras, elites empresariais e Forças Armadas deram um golpe de Estado que levou o Brasil a uma ditadura de 21 anos. Um regime que matou e torturou milhares de pessoas, suprimiu movimentos populares e projetos políticos que buscavam um Brasil mais justo e que faz parte de um passado que insiste em se fazer presente no país até hoje.
O Grupo Pandora traz para o palco do Centro Cultural São Paulo o espetáculo ‘Comum’, que tem como eixo norteador o período ditatorial brasileiro e a descoberta (em 1990) de uma grande vala clandestina localizada no Cemitério Dom Bosco, no bairro Perus, Zona Noroeste de São Paulo. No local, foram encontradas mais de mil ossadas de corpos humanos posteriormente identificadas como pertencentes a diversos desaparecidos políticos e cidadãos mortos pela violência da ditadura militar.
A descoberta desta vala clandestina, a maior do país até o momento, foi apresentada ao mundo como um dos muitos crimes cometidos pelo regime surgido com o golpe de estado de 1964 e marcou profundamente a história do bairro de Perus, trazendo a crueldade da ditadura militar à tona e desencadeando um processo de busca pela verdade sem precedentes no país.
As ações são do projeto Pandora 20 Anos – Firmeza Permanente, contemplado na 41° Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura. Informações: www.grupopandoradeteatro.com.br, www.facebook.com/grupopandora.deteatro e www.instagram.com/grupopandoradeteatro.
Ficha Técnica – Comum
Criação: Grupo Pandora de Teatro. Texto e direção: Lucas Vitorino. Elenco: Caroline Alves, Cristian Montini, Rodolfo Vetore, Thalita Duarte e Wellington Candido. Figurino: Thais Mukai. Design de luz e músico: Elves Ferreira. Operação de Luz: Gui Sensei. Edição de Vídeo: Filipe Dias. Cenografia: Lucas Vitorino e Thalita Duarte. Cenotecnia: Eprom Eventos e Luis Fernando Soares. Operação de Vídeo: Lucas Vitorino. Treinamento corporal: Rodolfo Vetore. Preparação corpo e voz: Paula Klein. Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini. Produção: Thalita Duarte.
Serviço:
Espetáculo ‘Comum’, com Grupo Pandora de Teatro
Sinopse: Inspirado na descoberta da vala clandestina do Cemitério Dom Bosco no bairro de Perus em 1990. Um jovem em busca de informações sobre o desaparecimento de seus pais, dois coveiros envolvidos com a criação da vala e uma estudante que se aproxima do ativismo político. 1970/1990 épocas distintas se entrelaçam e evidenciam causas e consequências.
Duração: 100 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Quando: 3, 4, 10 e 11 de outubro de 2024 | Horários: quintas e sextas-feiras, às 20h
Onde: Centro Cultural São Paulo (Sala Jardel Filho) – Endereço: Rua Vergueiro, 1000 – Liberdade, São Paulo – SP
Ingressos: R$20,00 – As reservas podem ser feitas no site https://centrocultural.sp.gov.br/bilheteria-ccsp/ ou pessoalmente na Bilheteria do CCSP
Capacidade: 330 lugares
Acessibilidade: A estrutura do prédio conta com elevadores, rampas de acesso e piso tátil
Não possui estacionamento.
(Fonte: Com Luciana Gandelini Assessoria de Imprensa)
Amazônia teve a maior quantidade de focos de incêndio em agosto de 2024. Na foto, brigadistas do Ibama combatem fogo na região. Foto: Vinicius Mendonça/Ibama.
Por Débora Joana Dutra e Liana O. Anderson — O Brasil enfrenta uma grave crise ambiental devido à seca extrema e a incêndios florestais. Praticamente todo o país está em alerta para queimadas, cujos impactos se intensificarão ao longo deste ano gerando grandes prejuízos socioeconômicos e ambientais. Entre 1º e 29 de agosto de 2024, 2.074.252 ocorrências de calor foram registradas pelo Inpe — 57,49% do total anual. Diante disso, são urgentes medidas para responder aos eventos e prevenir novos incidentes.
A distribuição dos incêndios é alarmante: a Amazônia concentra a maioria das ocorrências de fogo em agosto, com 1.214.385 registros – 58,55% do total. Isso é grave porque o bioma é importante para a regulação do clima e preservação da biodiversidade, além de ser casa para cerca de 20 milhões de brasileiros.
Outros biomas também estão queimando de forma intensa. O Cerrado, importante para os ciclos hidrológicos, teve 113.855 ocorrências de incêndios (26,60%), e a Mata Atlântica e o Pantanal tiveram 5,49% e 7,96% dos registros em agosto. Mato Grosso, Pará e Amazonas concentram 60,9% dessas ocorrências, com 491.788, 441.702 e 331.557 casos de incêndio, respectivamente. São Paulo, com um aumento recente nas queimadas, ocupa a nona posição com 71.390 registros. As previsões da probabilidade de queimadas e incêndios para o trimestre setembro-novembro apontam que existem 746 Áreas protegidas na América do Sul e 563 municípios do Brasil em níveis altos de alerta, sugerindo que a situação ainda deve manter-se crítica nos próximos meses.
Os incêndios causam impactos profundos, como a destruição da vegetação nativa, a perda da biodiversidade e o aumento das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, eles prejudicam a economia, a saúde e o bem-estar da população, pois provocam deterioração da qualidade do ar, perdas na produção agrícola, cancelamento de atividades ao ar livre e aumento nos custos com saúde pública e combate a incêndios.
As causas dos incêndios são diversas e incluem desmatamento ilegal, grilagem de terras, exploração madeireira, expansão agropecuária descontrolada, vandalismo e ameaça às populações tradicionais. Em resposta a esse cenário, a Lei nº 14.944, sancionada em julho de 2024, criou a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, que busca reduzir os impactos dos incêndios através de ações coordenadas, como o uso controlado do fogo e o fortalecimento das capacidades de resposta. No entanto, é preciso ir além do manejo do fogo.
Uma abordagem integrada pode ajudar, o que inclui investir em ações de reforço da fiscalização contra o desmatamento ilegal, o incentivo a práticas agrícolas de uso sustentável da terra e a estruturação de capacidades de prevenção e resposta em propriedades rurais e áreas protegidas. A participação das comunidades locais e o respeito aos conhecimentos tradicionais são essenciais para uma gestão eficaz dos recursos naturais em um clima em transformação, onde será preciso desenvolver novos métodos para lidar com a ameaça crescente dos incêndios.
A implementação eficaz da lei, o estabelecimento de brigadas florestais especializadas e de ações de educação ambiental são passos importantes, mas é vital também abordar as causas dos incêndios. Compreendê-las e traçar medidas de enfrentamento podem ajudar a evitar que o que estamos vivendo em 2024 se repita.
Sobre as autoras:
Débora Joana Dutra é engenheira ambiental, sanitarista e doutoranda em Sensoriamento Remoto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Liana O. Anderson é bióloga, pesquisadora do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI).
(Fonte: Agência Bori | Os artigos de opinião publicados não refletem, necessariamente, a opinião da Agência Bori ou do canal Kleber Patricio Online)
A Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (EMOSI) está com inscrições abertas para aulas de Violino do Projeto Música Interior, que é voltado ao ensino musical inclusivo. Ao todo serão oferecidas 10 vagas por meio de cadastro prévio para pessoas com deficiência visual e outras 10 direcionadas à instituição Somos do Bem.
As aulas acontecerão duas vezes por semana no período matutino no núcleo da Associação dos Deficientes Visuais de Indaiatuba (ADVI), que funciona nas dependências da Faculdade Anhanguera. Horários e dias da semana serão definidos de acordo com a disponibilidade dos alunos e professores. Os interessados têm até 29 de setembro para se inscrever acessando o formulário aqui. Além de ser morador de Indaiatuba, os critérios de seleção incluem ordem de inscrição, faixa etária (a partir de 9 anos de idade) e quantidade de vagas oferecidas. Já as inscrições destinadas a Somos do Bem seguirá o processo de seleção da própria instituição.
O Projeto Música Interior é um programa de formação musical inclusivo para pessoas com deficiência que residam no município de Indaiatuba (SP), é mantido pelo repasse de valores decorrentes de uma condenação por dano moral coletivo pela Justiça do Trabalho de Indaiatuba em cooperação com o Ministério Público do Trabalho em Campinas e realizado por intermédio da Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (Emosi).
Sua proposta é promover o desenvolvimento pessoal e criativo dos alunos sensibilizando a sociedade sobre capacidade e talento no campo musical de pessoas com deficiência. Além disso, visa criar um ambiente seguro e acessível, possibilitando uma participação ativa na formação e produção musical com potencial para atuação profissional. Mais informações pelo WhatsApp (19) 97151-1150 ou pelo e-mail secretaria.osindaiatuba@gmail.com.
Sobre a Amoji | A Associação Mantenedora da Orquestra de Indaiatuba (Amoji) é responsável pela manutenção da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, que vem se destacando por sua intensa atuação na divulgação e popularização da música orquestral. Realizando, anualmente, mais de uma dezena de concertos gratuitos com participação de músicos do município de Indaiatuba (SP) e solistas de renome. Também promove o Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn), que reúne uma série de concertos com grupos artísticos da Região Metropolitana de Campinas (RMC), além de masterclasses abertos para estudantes de música de todo país.
A Associação também é responsável por gerir e administrar a Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (Emosi) e a Orquestra Jovem de Indaiatuba (OJI). Ambas viabilizam a muitos jovens instrumentistas da cidade e região oportunidade de desenvolvimento técnico e artístico, por meio de aulas gratuitas de instrumentos musicais, além de participarem dos ensaios e apresentações da Orquestra Jovem.
Serviço:
Projeto Música Interior – Curso Violino
Idade: a partir de 9 anos
Horário das aulas: matutino
Local: Associação dos Deficientes Visuais de Indaiatuba (ADVI) – Rua Cláudio Dal Canton, 89 – Cidade Nova II – Indaiatuba (SP)
Período de inscrição: 10 a 29 de setembro
(Fonte: Com Samanta De Martino/Armazém da Notícia)