Pesquisadores da USP e do Hospital Sírio-Libanês alertam para impactos da pandemia e recessão no cenário atual


São Paulo
No dia 14 de novembro, às 19h30, o Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp será o cenário de mais um concerto especial da Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU). Sob regência da maestrina Cinthia Alireti, o programa explora o romantismo expressivo de Emilie Mayer e o idílio pastoral de Beethoven, oferecendo ao público uma noite que promete uma imersão profunda na riqueza orquestral.
A abertura do concerto destaca a compositora alemã Emilie Mayer, com sua inspirada ‘Abertura Fausto’. Considerada uma das vozes femininas mais marcantes do romantismo, Mayer transformou sua paixão pela música em obras vibrantes, ainda que pouco conhecidas pelo público. ‘Abertura Fausto’ exibe sua habilidade de captar atmosferas dramáticas e complexas, transportando o ouvinte para os dilemas e profundezas emocionais do protagonista da obra literária de Goethe dentro da tradição da música programática alemã do século XIX.
A segunda parte do concerto traz uma das peças mais queridas de Ludwig van Beethoven, a Sinfonia n. 6, conhecida como ‘Pastoral’. Diferente das suas composições de tom mais dramático, a ‘Pastoral’ se destaca pela serenidade e pela celebração da natureza. Dividida em cinco movimentos, cada um evoca um aspecto do campo: da paz bucólica à força de uma tempestade, concluindo com um cântico de gratidão. Beethoven nos guia por um cenário idílico, onde a música se funde aos sons da natureza, refletindo seu amor pelo ambiente rural.
O evento, gratuito, é uma oportunidade única para aproveitar a interpretação da OSU em uma noite que une o dramático ao contemplativo.
Serviço:
Pastoral
14 de novembro de 2024, às 19h30
Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) | R. Albert Sabin – Cidade Universitária, Campinas
Entrada gratuita.
(Fonte: Ciddic/Unicamp)
O BioParque do Rio, localizado na Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, anunciou uma nova campanha em parceria com o Instituto Fauna Brasil e o Silvestres SC visando arrecadar fundos para apoiar projetos de conservação da fauna brasileira.
A iniciativa traz camisas exclusivas para todas as idades, incluindo modelos para adultos, crianças e idosos. As estampas transmitem mensagens de conservação e preservação dos animais, reforçando a importância da proteção da biodiversidade. Vale ressaltar que os produtos estão disponíveis na loja do parque e cada compra contribui diretamente para a continuidade dos projetos desenvolvidos pelo Instituto Fauna Brasil e o Silvestres SC.
O Instituto Fauna Brasil e o Silvestres SC se destacam pelo trabalho com manejo e reintrodução de espécies nativas ameaçadas em Santa Catarina, como o bugio e o papagaio-de-peito-roxo, com planos futuros de incluir felinos em suas atividades. A parceria com o BioParque do Rio reforça o compromisso das instituições com a sustentabilidade e a proteção da fauna brasileira.
(Com Juliana Sampaio/FSB Comunicação)
Campo Grande apresenta apenas 40% de vacinação completa aos 24 meses. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil.
Nas capitais da região Centro-Oeste do Brasil, sete entre dez crianças registraram a vacinação completa aos 12 meses. Aos 24 meses, somente cinco entre dez realizaram as vacinas recomendadas, como BCG, tríplice viral e hepatite B. É o que revela artigo publicado na Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde no último dia 1º. O estudo foi conduzido por pesquisadores de instituições como as universidades federais de Mato Grosso (UFMT), de Goiás (UFG) e de Mato Grosso do Sul (UFMS) e a Universidade de Brasília (UnB).
Campo Grande registrou o menor índice: aos dois anos, apenas quatro entre dez crianças estão totalmente imunizadas. Os resultados mostraram que nenhuma capital do Centro-Oeste atingiu a meta preconizada pelo Programa Nacional de Imunizações. Os pesquisadores analisaram entre setembro de 2020 e março de 2022 a cobertura vacinal de 5.715 crianças nascidas em 2017 e 2018, abrangendo as capitais Campo Grande, Cuiabá, Goiânia e Brasília. Os dados foram coletados por meio de questionários e das cadernetas de vacinação. As variáveis examinadas também incluíram fatores socioeconômicos, como renda e escolaridade do chefe da família.
O artigo destaca que, conforme aumenta a renda familiar, a cobertura vacinal das crianças diminui. A exceção é Cuiabá, que teve a melhor cobertura vacinal entre crianças do estrato social mais alto, marcado por características como melhores níveis de escolaridade do chefe de família e renda familiar superior a 8 mil reais. Na capital de Mato Grosso, a cobertura vacinal entre as crianças desse grupo foi de 55%, ante apenas 28% em Brasília e 25% em Campo Grande, por exemplo. “Isso demonstra que a região Centro-Oeste tem especificidades que necessitam de ações direcionadas”, diz Jaqueline Costa Lima, professora da Faculdade de Enfermagem da UFMT e líder do artigo.
A pesquisadora acredita que a análise de classes sociais abre novas discussões sobre vacinação e acesso à informação. Segundo a cientista, os mais ricos vacinam ou deixam de vacinar seus filhos por hesitação ou por recomendação equivocadas de profissionais de saúde, enquanto os mais pobres deixam de imunizar os filhos por falta de acesso aos serviços de saúde e por desconhecimento. A baixa adesão em todas as faixas etárias pode levar ao ressurgimento de doenças eliminadas ou controladas, como o sarampo, e ao retrocesso em conquistas sanitárias alcançadas ao longo das últimas décadas, alerta Lima.
Para os pesquisadores, os resultados podem subsidiar políticas públicas que considerem os estratos sociais e as vacinas com menor cobertura, principalmente até os 24 meses de vida. “O estudo avança no sentido de explorar as características do Centro-Oeste, pois temos bons indicadores sociais e econômicos, mas isso não se traduz necessariamente em melhores condições de saúde e altas coberturas vacinais para a população”, afirma Lima. No momento, a pesquisadora estuda a cobertura vacinal de adolescentes e a aceitação e confiança deles em vacinas, com previsão para coleta de dados em 2025.
(Fonte: Agência Bori)
Famoso por suas belas praias e paisagens exuberantes, o Litoral Norte de São Paulo guarda também um rico patrimônio histórico e cultural que convida os visitantes a uma viagem no tempo. As cidades de Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, além de oferecerem contato com a natureza exuberante da Mata Atlântica, proporcionam uma imersão na história do Brasil, desde os vestígios da ocupação indígena até construções que marcaram o período colonial e a formação dos municípios.
Sambaquis, sítios arqueológicos, fortes, igrejas e casarões coloniais são alguns dos atrativos que compõem o destino, revelando a diversidade e a riqueza do passado da região.
Reconhecendo a importância de diversificar a oferta turística, o Circuito Litoral Norte de São Paulo, consórcio turístico formado por esses cinco municípios, vem promovendo roteiros que vão além do tradicional sol e praia, buscando explorar todo o potencial da região e atrair diferentes perfis de visitantes. E, pensando nisso, listou abaixo 10 atrativos imperdíveis para quem quer conhecer mais sobre a cultura e história dessa região paulista. São opções para todos os tipos de turistas e que podem ser conferidas em qualquer época do ano, entre um mergulho e outro, entre um passeio de barco e uma trilha até um mirante. Descubra:
Bertioga oferece aos visitantes a oportunidade de explorar marcos históricos importantes do Brasil. O Forte de São João, que foi construído em palhiçada em 1532, queimado nas lutas com os indígenas e reconstruído em alvenaria em 1547, é considerado a fortificação mais antiga do país e abriga um acervo com peças da época da colonização portuguesa e da cultura indígena. Tombado pelo Iphan e candidato a Patrimônio Histórico Mundial pela Unesco, o lugar proporciona uma imersão na história por meio de seus espaços e exposições.
Outro ponto de interesse é a Vila de Itatinga, fundada em 1910. Com arquitetura de influência inglesa, a vila abriga a primeira usina hidrelétrica do Brasil – que ainda hoje fornece energia ao Porto de Santos. Reaberta à visitação em 2024 após 12 anos fechada, a Vila proporciona um contato com o passado através de suas edificações históricas, como a igreja de Nossa Senhora da Conceição e o campo do Itatinga Atlético Clube. O acesso ao atrativo se dá por barco e bondinho, em um trajeto que inclui a beleza natural da Serra do Mar.
“Promover e fomentar o turismo histórico-cultural é essencial para Bertioga e também para toda a região, pois, além de preservar este rico patrimônio para as futuras gerações, gera desenvolvimento econômico e social para os municípios. Através da visitação a estes locais, promovemos a criação de empregos, o desenvolvimento de serviços e produtos turísticos e incentivamos a pesquisa e a educação patrimonial. Acreditamos que o turismo histórico-cultural é um motor de transformação capaz de impulsionar o crescimento sustentável e fortalecer a identidade cultural do Litoral Norte de São Paulo”, afirma o secretário de Turismo e Cultura de Bertioga, Ney Carlos da Rocha.
Em Caraguatatuba, os visitantes podem explorar o Centro Histórico, rico em construções que marcaram diferentes épocas, como o Santuário Diocesano de Santo Antônio de Caraguatatuba, com origens que remontam ao século XVII e é um exemplo da arquitetura religiosa da cidade e integra a rota turística Passos dos Jesuítas – Anchieta.
Também o Chafariz da Praça Dr. Cândido Motta, construído em 1919 e tombado como patrimônio histórico municipal, representa um marco importante na história do saneamento básico da cidade, sendo o primeiro ponto a oferecer água encanada à população.
“O Turismo cultural é de extrema importância para todas as cidades da região, que são cidades antigas. Aqui em Caraguatatuba, além dos atrativos do centro histórico, temos também espaços culturais importantes, como o Museu Caiçara, que tem várias atrações durante todo o ano, e o Teatro Mario Covas, considerado um dos melhores do estado de São Paulo, já tendo recebido eventos e artistas renomados”, comenta o secretário de Turismo de Caraguatatuba, Rodrigo Tavano.
Ilhabela preserva importantes marcos históricos, como a Fazenda Engenho D’Água, construída entre o final do século XVIII e início do XIX. Tombada pelo Iphan, a fazenda abriga o Museu Afro de Ilhabela, inaugurado em maio de 2024. O museu apresenta um panorama da história e cultura afro-brasileira, com foco na contribuição dos afrodescendentes em Ilhabela e no Brasil desde o período da escravidão até os dias atuais.
Outro local de interesse histórico é o Museu dos Naufrágios, situado no prédio da antiga Cadeia e Fórum e também tombado como patrimônio histórico. O espaço exibe peças recuperadas de naufrágios, com destaque para o Príncipe de Astúrias, além de painéis informativos e maquetes que retratam a história da navegação na região.
“A história de Ilhabela é riquíssima, a própria formação do povo caiçara inclui os colonizadores europeus, negros e indígenas. Do período colonial, herdamos traços na arquitetura, histórias de piratas e tesouros. Temos ainda os naufrágios, a grande maioria ocorridos nos séculos XVIII e XIX. Tudo isso proporciona aos turistas não só o privilégio de aproveitar nossas belas praias, mas também a oportunidade de estar em contato com a natureza e fazer uma imersão na cultura de Ilhabela. Uma verdadeira experiência de viagem no tempo”, diz o secretário de Desenvolvimento Econômico e do Turismo de Ilhabela, Harry Finger.
São Sebastião, por sua vez, preserva construções históricas que remontam ao passado colonial brasileiro. No Centro Histórico, destaca-se a Igreja Matriz, que teve sua primeira construção finalizada no século XVII, porém no século XIX passou por grande reformulação, que deu a ela as características atuais. Construída em pedra e cal, possui estilo arquitetônico comum do Brasil colonial.
Outro importante ponto de interesse histórico em São Sebastião é o Sítio Arqueológico de São Francisco. Localizado em meio à Mata Atlântica, o sítio abriga ruínas e vestígios de ocupações que datam de cerca de 200 anos, proporcionando aos visitantes uma imersão na história da região.
“A Prefeitura de São Sebastião segue fortalecendo o turismo cultural e histórico, principalmente quando marca presença nas feiras nacionais e internacionais de turismo, ao divulgar o destino e suas belezas. Temos diversos atrativos na cidade que envolvem a cultura caiçara e que impressionam os visitantes, como a Reserva Indígena Rio Silveira, o Centro Histórico de São Sebastião, os casarões coloniais (séc. XVII a XX), os Museus da Enseada e do Bairro São Francisco, o espaço cultural Casa Severino Ferraz e o Sítio Arqueológico de São Francisco, entre outros espaços que enaltecem a cultura e a história sebastianense preservando a rica herança cultural que carregamos”, reforça a secretária de Turismo de São Sebastião, Adriana Augusto Balbo.
Atenta a preservar edificações históricas que representam o passado da cidade e da região, Ubatuba conta com diversos monumentos histórico-culturais abertos à visitação. O Casarão do Porto, construído em 1846 por Manoel Baltazar da Cunha Fortes, é um exemplo da arquitetura do período colonial e hoje abriga exposições e atividades culturais. Tombado como patrimônio histórico municipal, o casarão é um importante ponto de visitação para quem deseja conhecer mais sobre a história local.
Outro atrativo que se destaca é a Igreja Matriz de Ubatuba, datada do século XVIII. Dedicada à Nossa Senhora da Conceição, a igreja também é um patrimônio tombado pelo município e representa um importante marco histórico e religioso para a comunidade local.
“Ubatuba é realmente um destino especial, com uma riqueza tanto natural quanto cultural. Suas mais de 100 praias e o fato de ter cerca de 80% de Mata Atlântica preservada fazem da cidade um refúgio para os amantes da natureza. Além disso, os monumentos históricos, como a Igreja Matriz e o Casarão do Porto, ajudam a contar a história local. As comunidades tradicionais, como as caiçaras, indígenas e quilombolas, também preservam costumes, danças, músicas e artesanatos típicos, mantendo vivas as manifestações culturais que tornam Ubatuba única”, acrescenta o secretário de Turismo de Ubatuba, Bruno Nunes Miguel de Oliveira.
Para conhecer essas e todas as outras experiências do Litoral Norte de São Paulo, acesse https://circuitolitoralnorte.tur.br/experiencias. E, para saber encontrar os principais fornecedores do trade turístico regional, visite o Guia Geral do Circuito Litoral Norte.
(Com Eliria Buso/Assimptur)
A exposição ‘Diamante Líquido’ – Uma jornada por locais de águas cristalinas ainda pouco conhecidos – chega a Joinville.
Nesta exposição, idealizada pelo mergulhador Ricardo Stangorlini, somos levados as diversas formas de como a água se manifesta, sejam em rios, nascentes, lagos, poços de cachoeiras ou cavernas.
“O objetivo aqui é trazer à tona não somente as belezas, mas também a consciência da importância e urgência de preservarmos a água em todo o mundo, esteja ela onde estiver e na forma que for”, afirma Ricardo, mais conhecido como Galego.
Através de um acervo fotográfico de obras que serão dispostas no local, será exibida uma pequena mostra desta riqueza espalhada pelos 4 cantos de nosso país.
Serviço:
Local: Casa do Capitão – Rua Saguaçú, 212 – Joinville – SC
Período: até 12/11.
(Com Helena de Mendonça Godoy/Press Manager)