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Arte & Cultura

Belém

Eventos fora do eixo: Após Lady Gaga no Rio, Mariah Carey, em Belém, lidera a descentralização de eventos no Brasil

por Kleber Patrício

O Brasil presencia uma transformação no cenário de grandes eventos musicais. O show gratuito de Lady Gaga em Copacabana, realizado em 3 de maio, reuniu aproximadamente 2,1 milhões de pessoas, tornando-se o maior da carreira da artista e o maior já realizado por uma mulher na história. O evento, parte do projeto ‘Todo Mundo no […]

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Mostra de arte ‘Arquicultura – Arte & Arquitetura Brasil’ acontece no Museu da Água

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Fotos: Eliandro Figueira.

A Secretaria Municipal de Cultura promove em parceria com o Museu da Água a mostra de arte ArquiCultura – Arte & Arquitetura Brasil, do artista plástico Bira Toledo. A exposição fica no saguão de entrada do Museu até o dia 15 de dezembro. São 11 dioramas de construções que retratam a influência dos diversos povos colonizadores na formação da cultura popular brasileira. O evento é gratuito e o objetivo é expressar a diversidade arquitetônica e cultural do País.

Os dioramas representam construções típicas de diferentes regiões do Brasil, que foram produzidas pelo artista dentro de uma mesma escala (1:35), para que haja comparação visual entre elas. A maior parte dos materiais utilizados são reciclados. “Minha expressão artística está totalmente ligada à reciclagem de materiais; portanto, a mensagem que quero deixar para todo o público, em especial às crianças, é ‘A Arte de Reciclar’”, explicou o artista.

Bira diz que sua proposta com essa mostra é expor as gritantes diferenças arquitetônicas e folclóricas do nosso País, graças à influência deixada pelos povos africanos, alemães, italianos, portugueses, norte-americanos, poloneses, ingleses e, também, dos indígenas. “Para explicitar tudo isso eu usei o tripé ‘Arquitetura/Folclore/Ambiente’ e a técnica escolhida foi o diorama, que tem se mostrado muito atraente para o público em geral. Cada construção retrata a influência dos diversos povos na formação da cultura popular brasileira”, completou.

Dioramas

Casa do interior: casa feita de tijolos e coberta com telhas de barro, localizadas em pequenas cidades do interior de São Paulo e Minas Gerais.

Casa de Palafita: são construções rudimentares, de madeira, feitas sobre troncos de árvores com o intuito de mantê-las acima do nível histórico das enchentes anuais. Retrata região do Amazonas

Casa de Pedra: influência italiana dos imigrantes vindos de Veneto, uma região montanhosa da Itália onde a pedra era o recurso em maior quantidade e a madeira de construção muito escassa. Com o domínio do uso das pedras, utilizaram essa técnica no sul do Brasil.

Oca: nome típico da cultura Tupi-Guarani para denominar uma habitação de diversas tribos indígenas. Construídas com materiais retirados das florestas podem ser desde gigantescas construções de até 30 metros de comprimento, sem divisões internas até pequena suficientes para abrigar de dois a quatro moradores. Retrata região do Acre.

Casa Enxaimel: o enxaimel ou fachwerk é uma técnica que consiste em paredes montadas com hastes de madeira encaixadas entre si em posições horizontais, verticais ou inclinadas cujos espaços são preenchidos, geralmente, por tijolos. Mostra a influência alemã em Santa Catarina.

Colonial Português: em Paraty temos um exemplo marcante desse estilo arquitetônico no Brasil, desde as ruas com seu calçamento de pedras até os casarões e casas de um pavimento. As coloridas molduras das janelas abertas diretamente para a rua mostram o charme colonial da mais artística cidade do Rio de Janeiro. Influência portuguesa.

Casa de Veraneio: casa moderna, de madeira, com fortes influências norte americanas, montada sobre uma pequena palafita a fim de deixa-la mais próxima do mar, a salvo da maré alta. Influência americana deixada no Ceará.

Casa Quilombola: casa feita de Pau a Pique ou Taipa de Mão, técnica que consiste no entrelaçamento de madeiras verticais fixadas no solo com vigas horizontais, geralmente bambu, amarradas entre si com cipós, dando origem a painéis que são preenchidos com barro; podia ser alisado ou não ou ainda receber pintura de caiação. Construções típicas do Mato Grosso.

Casa das Flores: casa no estilo polonês, construída de madeira e toda decorada com temas florais destacando-a com uma delicada e sutil beleza. Influência polonesa no Paraná.

Favela do Rio de Janeiro: também chamada de Comunidade, essa aglomeração populacional consiste em conglomerados de casas modestas e pequenos prédios que ocupam todos os espaços disponíveis nas encostas dos morros. São construídas com materiais básicos e sem muita preocupação estética. Retrata moradias do Rio de Janeiro.

Casarão do Pau Preto: uma mistura de dois estilos de arquitetura; a parte mais antiga, de colonial português e a parte da chamada “Tuia”, construída em estilo inglês. Influência portuguesa e inglesa em São Paulo.

Bira Toledo

É um artista autodidata, que desde criança descobriu por meio da brincadeira a juntar vários objetos e transformá-los em maquetes, na maioria com a temática de guerra. O que era uma brincadeira na infância tornou-se um hobby na juventude e arte na maturidade.

Serviço:

Mostra ArquiCultura – Arte & Arquitetura Brasil

Local: Museu da Água (Rua do Museu, 205, Tombadouro, atrás da Concessionária Balilla.

Horário: espaço abre de terça a domingo, das 9h às 16h.

Idosos realizam homenagem ao Cinema e Oscar na 6ª Gincana Cultural

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Giuliano Miranda.

O Fundo Social de Solidariedade de Indaiatuba (Funssol) promoveu na tarde do último dia 31, no Ciaei, a 6ª Gincana Cultural. Em 2018, o tema da festa foi o Cinema e o Oscar. Durante três horas, os idosos de 14 grupos deixaram a timidez de lado e mostraram que criatividade não tem idade. Com encenações de trechos de filmes, narrações, dramatizações, danças, canto, coral e dublagens levaram muita emoção para cerca de 550 pessoas que prestigiaram o evento. Luz, câmera, ação era a frase que mais parecia ser ouvida no Ciaei durante as apresentações dos grupos.

O primeiro grupo a se apresentar foi o Nova Vida, com cena do filme E o Vento Levou, lançado no Brasil em 1º de janeiro de 1940. É o filme mais famoso da história do cinema, que narra a vida de Scarlett O’hara, uma jovem mimada que consegue tudo o que quer. Com adaptação, criação e direção de Elizabety Fiore e os integrantes Fausta, Evandra, Bene, Iracema, Elza, Edity, Márcia, Arnaldo, Sandra, Zélia e Antônio, do Grupo Nova Vida.

O grupo Raio de Sol fez a segunda apresentação, também emocionante. As integrantes Maria José e Nair fizeram uma dublagem da “cena da Rodoviária” do filme Dois Filhos de Francisco, que conta a história da dupla de cantores sertanejos Zezé di Camargo & Luciano.

Neide Lourenço, do grupo Amigos para Sempre, fez uma dublagem da música Mamãe eu Quero, que faz parte da trilha sonora do filme Serenata Tropical, de 1940, estrelado por Carmem Miranda.

Silvio Carletti Filho, do grupo Aparecida Galvão, fez uma narração sobre a verdadeira história da construção do navio Titanic. O filme foi lançado no Brasil em janeiro de 1998 e conta a história de um artista pobre e uma jovem rica que se conhecem e se apaixonam na fatídica jornada do Titanic, em 1912.

Os integrantes Joaquim, Inês, Ana Rita, Maria Aparecida, Aparecida Moreno, Mercedes, Oscarlina, Julia, Dulce, Fátima, Sandra, Edna, Terezinha, Anésia, Claudete e Claudia, do Grupo Viver a Independência, apresentaram o filme Mudança de Hábito. O filme conta a historia da cantora Deloris, que é transferida, para sua proteção, para um convento na Califórnia. Deloris começa a mudar a vida tranquila das irmãs.

Os integrantes do grupo Caminhando com Jesus CRAS Oliveira Camargo: Crisante, Dusolina, Edna, Luiza, Maria Aparecida, Maria das Graças, Maria de Lourdes, Maria Aparecida Rodrigues, Maria Regina, Marina Moura, Marinalva, Sebastião, Tereza e Vara Lucia, dançaram a música do filme Dirty Dancing.

As integrantes do grupo Beija Flor, do CRAS Campo Bonito, com participação de Lolita, Maria Cirilo, Maria José, Olivia e Vera Lucia, fizeram dramatização da cena do filme Encontro com Deus no Monte Sinai, do filme Os Dez Mandamentos.

Antônio do Carmo e Almir Soares da Silva, do grupo Alegria de Viver, tocaram violão e viola e cantaram a música tema do filme nacional O Menino da Porteira.

As integrantes do CRAS São Conrado, Adelina, Antônia Falceti, Deusdete, Dilma, Eva, Enonita, Maria Lucia, Natalia, Zenaide e Maria Neide, dançaram a música tema do filme Curtindo a Vida Adoidado, que conta história baseada na vida do aluno Ferris, que tem uma habilidade incomum para matar aulas.

Os integrantes do CRAS Parque Corrolla Adelino, Aline, Ana Garcia, Cleonice, Eliana, Euclides, Gerônimo, Jadir, Joaquim, Lindaura, Lucia, Luzia, Maria Augusta, Maria Leonice, Naud, Nivaldete, Rosana, Terezinha, Valeria, Vanderlei e Vitalino, se apresentaram com coral e dramatização da cena do filme Xica da Silva, que conta a história da escrava negra que se torna a rainha do diamante.

O Grupo Viver a Esperança, com as integrantes: Cidinha, Lourdes, Maria Rodrigues, Darcy, Maria Aparecida, Maria Marlene, Maria Madalena, Neomara, Norma, Rosana, Ruty, Maria de Lourdes Aguiar e Enir, dançaram uma música da trilha sonora do filme O Cavaleiro Solitário.

As integrantes Maria Augusta, Maria Aparecida, Maria Júlia, Mary, Sônia, Silvana e Vicentina, do Grupo Vivência, dançaram músicas da trilha sonora do filme Mamma Mia. O filme conta a história de Donna, a proprietária de um hotel nas ilhas gregas que está preparando o casamento de sua filha com a ajuda de duas amigas.

Os representantes do grupo Irmãos Solidários Irene Pereira, Maria Morais, Lucia e Atílio cantaram e tocaram a música tema do filme Aparecida O Milagre, que conta a história de Lucas e do milagre de Nossa Senhora Aparecida.

Por último, houve a apresentação das candidatas do concurso Miss 3ª Idade 20 anos ao som da música tema Pretty Woman do filme Uma linda mulher. Apresentação de Zilma, Terezinha, Marilena, Dirce, Nair, Marina, Joaquina, Sayoco, Geralda, Lucilia, Elizabety, Hilda, Altair, Ana de Lourdes, Neide, Ivone, Graça e Vera.

No final da apresentação da 6ª Gincana Cultural, todos os representantes dos grupos subiram ao palco e receberam uma réplica da estatueta do Oscar.

Advogado comenta levantamento sobre satisfação dos usuários com serviços de atendimento ao consumidor

Campinas, por Kleber Patricio

O advogado Rodolfo Batista, do escritório Claudio Zalaf Advogados Associados. Foto: divulgação.

O advogado Rodolfo Nunes Ferreira Batista, coordenador da área civil do escritório Claudio Zalaf Advogados Associados, argumenta que ao ligar para o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) de alguma empresa, o usuário já tem uma expectativa de ter sua questão resolvida. Normalmente, ele reclama de um serviço pelo qual já pagou e possivelmente é um serviço essencial e o consumidor se vê de mãos atadas por nada poder fazer. “Diferente de outras situações inusitadas que acontecem sem programação, como um acidente na rua que impede a passagem do veículo ou uma dor de dente”, observa.

O que mais incomoda

Conforme a pesquisa, para as respostas à questão O que é mais desagradável?, ‘falar com um SAC’ ficou mesmo em 1º lugar, com 35% das respostas, seguido de ‘ficar preso no trânsito’, com 29%, ‘problemas com TI’ – 8%, ‘propagandas de TV’ – 5% e ‘ir ao dentista’ – 5%.

Batista lembra que o brasileiro tem fama de ter memória curta, mas o fato é que o serviço melhorou de 2008 para cá, quando o decreto 6523, conhecido como “Lei do Call Center” entrou em vigor dando maior respaldo ao Código de Defesa do Consumidor. Apesar das críticas, a pesquisa mostrou que 61% dos entrevistados classificam positivamente o atendimento ao cliente e 48% afirmam acreditar que o serviço melhorou nos últimos cinco anos. “A lei tem dez anos no País e até que as empresas se adequem às novas normas pode levar aproximadamente esse tempo mesmo”, justifica o advogado.

Falar com o atendente

O especialista frisa que todas as etapas do menu eletrônico devem ter a opção Falar com um atendente, medida prevista no Decreto 6523/2008. “Se a pessoa quer falar direto com alguém, deve deixar a gravação descrever todas as alternativas para então escolher essa opção”, indica o advogado.

Ainda de acordo com a pesquisa, 56% das pessoas afirmaram que ser transferido durante a ligação é o que mais aborrece nesse tipo de serviço. A segunda chateação dos entrevistados é o atendimento “robótico”, com 40% das pontuações, seguido por agressividade e grosseria dos atendentes (37%) e pouco conhecimento do atendente (28%). A pesquisa sobre atendimento ao cliente foi realizada pelo grupo Opinium em parceria com a Zendesk e ouviu 1500 pessoas com mais de 18 anos em todas as regiões do Brasil.

Gargalo

“Um dos grandes gargalos dessa assistência é a reclamação ter que ser repetida para todos os atendentes com os quais o consumidor conversa durante o telefonema. Este incômodo está claramente vedado pelo artigo 12 do decreto 6523”, enfatiza.

Outro ponto destacado pelo advogado é a importância de se anotar e guardar o número de protocolo com a data da ligação. “Só pelo nome o atendente deve localizar a solicitação do cliente, mas se o consumidor não tiver o número em mãos na hora da conversa fica sem argumentos e restrito ao que o assistente informa”. Batista emenda: “Por lei, os SACs têm que manter a gravação do diálogo por 90 dias para o caso da pessoa precisar se aprofundar na questão”, completa.

Batista salienta que o Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) tem se mostrado o órgão mais eficiente na fiscalização e autuação das empresas que não cumprem a implementação. Para quem não está satisfeito com a solução que o SAC oferece, a medida é, preferencialmente, registrar uma reclamação junto ao Procon para que o órgão fiscalize e, caso julgue pertinente, aplique sanções administrativas, como, por exemplo, a imposição de multa. No caso de se tratar de problema recorrente e mais sério, como no caso dos planos de saúde, saneamento básico e energia elétrica, com prejuízos consideráveis ao consumidor, há sempre a alternativa de utilizar-se do Poder Judiciário por meio do ingresso de ação judicial.

12ª Primavera de Museus terá programação especial na Casa-Museu Ema Klabin

São Paulo, por Kleber Patricio

Um baralho com imagens de obras de arte e objetos do acervo estimula os visitantes a criarem histórias criativas. Foto divulgação.

De 17 a 23 de setembro, museus de todo o Brasil comemoram a 12ª Primavera dos Museus. O evento acontece anualmente no início da estação homônima, quando museus brasileiros, convidados pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) desenvolvem uma programação exclusiva para o período. A Casa-Museu Ema Klabin, no Jardim Europa, em São Paulo, terá uma programação especial para semana com visitas gratuitas ao acervo e um inusitado jogo educativo.

Em setembro, de quarta (19) até domingo (23) as visitas ao museu Ema Klabin terão entrada franca. O público poderá conhecer o valioso acervo, composto por mais de 1500 obras, entre pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, talhas do mineiro Mestre Valentim, mobiliário e peças arqueológicas e artes decorativas, além de se encantar com a arquitetura da casa inspirada no Palácio de Sanssouci (Alemanha) e com seu bonito jardim projetado por  Burle Marx.

Jogo para Crianças e famílias: Museu da Mentira

Para as crianças e seus familiares haverá no domingo (23/9) um inusitado jogo, o Museu da Mentira, desenvolvido pelo setor educativo da Fundação Ema Klabin.  O jogo é composto por um baralho com imagens e proposições que convidam os visitantes a criarem histórias. “Iremos percorrer os cômodos da Casa-Museu brincando com as noções de verdade e mentira em um jogo de escrita criativa. Ganha quem contar a melhor mentira ou a mais inusitada verdade. A ideia é que todos possam conhecer melhor o museu e se divertir”, diz a coordenadora do setor educativo da Casa-Museu Ema Klabin, Cristiane Alves. São 50 vagas e as inscrições estarão abertas no site da Casa-Museu Ema Klabin a partir do dia  1º de setembro.

Celebrando a Educação em Museus

A programação da Casa-Museu Ema Klabin vai ao encontro do tema Celebrando a Educação em Museus,  que  propõe uma reflexão sobre uma das principais funções do museu: educar e contribuir no despertar de interesse para diferentes áreas do conhecimento, a vida em sociedade, a importância das memórias e o valor do patrimônio cultural musealizado.

Serviço:

12ª Primavera dos Museus

Visitas livres à Casa-Museu: 19 a 23 de setembro – Das 14h às 17h – Entrada franca

Jogo Museu da Mentira – dia 23 de setembro – domingo –14h30 as 16h30 – inscrições no site do museu a partir do dia 1º de setembro – www.emaklabin.org.br – a partir de seis anos – 50 vagas – Grátis

Entrada franca

Casa- Museu Ema Klabin: Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo/SP. Telefone (11) 3897-3232.

13 de setembro: Dia da Cachaça

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Na próxima quinta-feira, 13 de setembro, comemora-se o Dia Nacional da Cachaça, bebida que atravessa a história firmando-se como autêntica representante da cultura e identidade brasileiras. Para celebrar a data, o sommelier Amauri Sulsbach, responsável pela rede Empório Santa Therezinha, com unidades em Campinas (Parque D. Pedro Shopping), Piracicaba (Shopping Piracicaba) e Ribeirão Preto (Shopping Iguatemi), ensina receitas de dois drinques para serem preparados em casa ou na festa com os amigos.

O Empório Santa Therezinha oferece aos clientes uma carta com cerca de 150 cachaças, que podem ser consumidas nas unidades ou levadas pelos clientes. Os rótulos representam a produção de dez Estados: Pernambuco, Bahia, Paraíba, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande Do Sul, Minas Gerais, Pará e São Paulo. Nesta coleção de respeito, destaque para as bebidas exóticas, como as cachaças produzidas com jambu, planta popular no Pará e várias combinadas com frutas e castanha na composição. Há ainda as raridades, a exemplo da cachaça Armazém Vieira Safira, envelhecida em ariribá e grápia, e Sanhaçu Orgânico, que repousa em tonéis de freijó – a rara madeira própria para o envelhecimento de cachaça.

O Brasil produz cerca de 1,2 bilhões de litros de cachaça por ano e o maior fabricante industrial é o Estado de São Paulo, seguido de Pernambuco, Ceará, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraíba. Minas e Rio lideram a produção de cachaça artesanal. A bebida brasileira é exportada para mais de 60 países. A Alemanha responde por aproximadamente 30% da importação.

História

O Dia Nacional da Cachaça foi instituído em junho de 2009 por iniciativa do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac). A data, 13 de setembro, tem significado histórico: nesse dia, no ano de 1661, a cachaça passou a ser oficialmente liberada para fabricação e venda no Brasil. A legalização da bebida resulta de uma revolta popular contra as imposições da Coroa portuguesa. O evento, ocorrido no Rio de Janeiro, ficou conhecido como “Revolta da Cachaça”.

Até então, a Coroa portuguesa impedia a produção da cachaça no Brasil, pois ambicionava substituir a bebida pela bagaceira, uma aguardente típica de Portugal.

Curiosidades

A cachaça tem em média 40% de teor alcoólico e, atualmente, é definida como um produto cultural brasileiro. A bebida tem vários sinônimos, alguns bastante curiosos, como mata-bicho, branquinha, parati, bicha, “água que passarinho não bebe”, “marvada”, veneno, boa etc.

Receitas de drinques com cachaça

Negroni

Ingredientes:

1 dose de cachaça envelhecida em amburana Prosa Mineira Ouro

1 dose de Campari

1 dose de vermute tinto

1 rodela de laranja

Cubos de gelo a gosto

Modo de preparo:

Misture a cachaça, o vermute tinto, o Campari e os cubos de gelo usando uma colher normal ou do tipo bailarina (utensílio com cabo em formato espiral, indispensável para bartenders profissionais ou amadores). Mexa bem lentamente para integrar os ingredientes e não derreter o gelo. Finalize com a rodela de laranja, que acrescentará sabor e charme à bebida.

Horta Baiana

Ingredientes:

60 ml de cachaça Rio do Engenho Top 45 Bálsamo

10 ml de xarope de ervas (tomilho, salsa, alecrim, aipo e coentro)

20 ml de vermute seco

Modo de preparo:

Basta misturar tudo e servir em temperatura ambiente.