Iniciativa acontece durante a 23ª Semana Nacional de Museus e convida o público a refletir sobre inclusão e criatividade


São Paulo
Em poucos dias chega a data de maior solidariedade do ano: o Dia de Doar. Celebrado neste ano em 3 de dezembro, a data faz parte do calendário brasileiro desde 2013 e é um momento de promover a generosidade. Para comemorar a 11ª edição, alguns monumentos como o Cristo Redentor (RJ) e a estátua do Padre Cícero (CE) serão iluminados e também será lançado no GloboPlay o documentário DOAR, que apresenta histórias de pessoas comuns que tiveram suas vidas transformadas por meio da cultura de doação.
Em 2023, a data mobilizou mais de 7 milhões de reais e a ação alcançou 39 milhões de pessoas. Em comparação aos anos anteriores, foi registrado um aumento nos números de impacto, e a expectativa é que, neste ano, mais pessoas sejam alcançadas e façam suas doações. O valor arrecadado no último ano, por exemplo, foi 22% maior em relação à edição anterior. De acordo com o Programa de Dados da Associação Brasileira dos Captadores de Recursos (ABCR), foram identificados mais de 1,7 milhão de reais doados de forma on-line. O crescimento é observado também nas redes sociais e a hashtag #diadedoar acumula mais de 81 mil menções. Na imprensa, a ação também passou a ter relevância e chegou a mais de 1 mil matérias relacionadas ao tema.
Além disso, a quantidade de campanhas comunitárias também cresceu e passou de 30, em 2021, para 72 em 2022 e 92 na última edição. Recentemente, o Dia de Doar lançou a 4ª edição do edital de Apoio à Filantropia Comunitária, que disponibilizou R$50 mil para apoiar as campanhas e coalizões (buscam apoiar uma causa específica no âmbito regional ou nacional) e selecionou 50 para receberem o incentivo financeiro de R$1.000 para utilizar na conscientização de populações locais. “O edital é uma forma de apoiar as campanhas e coalizões que buscam promover a ideia de uma sociedade mais participativa por meio da doação. Ano passado tivemos 92 campanhas participando do Dia de Doar, mas a expectativa é que neste ano o número aumente e cada vez mais tenhamos a união entre organizações sem fins lucrativos para demonstrar a força de sua atuação social”, afirma Carolina Farias, líder do Dia de Doar. Confira algumas ações que acontecem em todas as regiões do país:
#DOAMANAUS
Até o momento, campanhas comunitárias estão confirmadas em todas as regiões do país. Uma delas, acontece pela segunda vez em Manaus (AM) e reúne duas organizações em uma panfletagem e divulgação das instituições em shoppings da cidade. “Para mim, doar é dedicar algo ao outro, seja tempo, recursos ou até mesmo o amor. É a segunda vez que participamos e todo o valor recebido no Dia de Doar e com a campanha será revertido para duas organizações que atuam na causa da criança e do adolescente”, conta Cleslley Rodrigues, diretor executivo do Núcleo de Assistência à Criança e a Família em Situação de Risco (NACER).
#DOAILHÉUS
Uma das organizações selecionadas no edital é a ONG Planeta dos Bichos, de Ilhéus (BA), que atua pela causa animal, resgatando, cuidando e buscando tutores para os animais. Neste ano, vão participar pela segunda vez do Dia de Doar e estão programadas ações em parceria com outras instituições, mas também uma exclusiva. “Se inscrevemos no edital porque queremos implantar a cultura de doação vinculada a uma data. Ano passado, participamos pela primeira vez e apesar de ações tímidas, ficamos com aquele gostinho de ‘quero mais’. Acreditamos que podemos fazer o movimento crescer e envolver outras instituições”, comenta Claudia Ribeiro, voluntária da ONG Planeta dos Bichos.
DE MÃOS DADAS – FLORESCER AÇÃO SOCIAL #DOADENISE
A campanha comunitária De Mãos Dadas – Mutirão Colorido, realizada em Denise (MT), surgiu para mobilizar a comunidade e parceiros na revitalização da unidade de atendimento da filial, ao mesmo tempo em que promove a conscientização sobre a importância do Dia de Doar. Direcionada a 198 crianças, adolescentes, jovens e adultos, a iniciativa busca engajar diferentes públicos na pintura colaborativa das instalações, um almoço comunitário e um bate-papo especial com o ex-jogador da Seleção Brasileira e empresário Edmilson, fundador da Fundação Edmilson, além da Diretoria da Florescer, com o objetivo de sensibilizar empresários locais sobre o impacto da doação no desenvolvimento da comunidade.
Para Claudinéia Pinheiro Voltolini, diretora e presidente da instituição, “doar é amor, é propósito, é sensibilidade, é entender que podemos dar muito mais do que imaginamos e não falamos somente de recurso financeiro, falamos de afeto, de cuidado, de atenção, de ouvir sem nenhum interesse de troca. E mais do que nunca sentimos que o mundo precisa disso”.
#DOAITAJAI
No Sul, mais um ano acontece o Doa Itajaí, em Santa Catarina. Nesta edição, vão ocorrer diversas palestras de interesse das OSCs e apresentações musicais. Uma das palestras será direcionada para empresários e contadores com o tema: destinação do imposto de renda para projetos sociais.
Para Wilson Reginatto Jr, mobilizador de recursos da Associação Amor Para Down, “doar e se importar com o outro é cultivar a generosidade e a sensibilidade”. A campanha foi uma das selecionadas no edital e Wilson afirma que a inscrição foi feita visando o engajamento e esforço dos anos anteriores, que tende a ser maior neste ano.
CONEXÃO #DOAMG
Em 29 de novembro acontece em Belo Horizonte (MG) a 3ª edição da Conexão #DoaMG. A campanha vai acontecer na Fundação Dom Cabral (FDC) e é realizada pela Federação Mineira de Fundações e Associações de Direito Privado (FUNDAMIG) e pela empresa Bliiv. No mesmo dia, ocorrerá a premiação do Prêmio Notáveis, criado neste ano e que reconhecerá grandes nomes do impacto social.
O lema da campanha deste ano é ‘Conectar para Transformar’ e a proposta é criar um ambiente de colaboração, troca de ideias e fortalecimento do setor. “Para mim, doar é praticar o amor da maneira mais pura e verdadeira. É agir pelo coletivo, ter consciência do lugar de privilégio, das carências humanas, e fazer algo para mudar a realidade e para transformar o mundo em que vivemos em um lugar melhor. Amor é verbo, mas requer ação”, afirma Julia Caldas de Almeida, superintendente executiva da FUNDAMIG e líder da campanha do dia de doar em Minas Gerais.
Monumentos iluminados
Em comemoração ao Dia de Doar, o Instituto Phi promove a articulação de iluminação em alguns monumentos e pontos turísticos espalhados pelo Brasil.
No Rio de Janeiro, dois cartões postais com importância mundial e histórica ficarão na cor laranja, o Cristo Redentor e o Estádio Jornalista Mário Filho, mundialmente conhecido como Maracanã, esse graças ao apoio do Instituto MOL.
Outros monumentos que se uniram de laranja pela causa são a estátua do Grande Buda de Ibiraçu, no Espírito Santo, a Arena POA, no Rio Grande do Sul e diversos pontos culturais em São Paulo, em parceria com a ACAM Portinari.
No Ceará, a estátua do Padre Cícero, com apoio da Rede Salesiana Brasil ficará iluminada na cor verde durante o dia.
Podcast Minha História de Doação
Em setembro, o Dia de Doar realizou o lançamento do podcast itinerante Minha História de Doação, que traz histórias de pessoas e organizações de todas as regiões do Brasil e de uma cidade no Uruguai. Contados em primeira mão, os episódios têm duração média de 30 a 40 minutos e cinco já foram lançados e estão disponíveis no Spotify.
O primeiro, Combate à violência doméstica a partir de uma feira do bem, foi gravado em Duque de Caxias (RJ) com Patrícia Sudré, idealizadora do coletivo Feira do Artesão. O episódio Os desafios de manter animais saudáveis e felizes em Ilhéus (BA) foi o segundo e trouxe Ceiça e a Claudia Ribeiro, da ONG Planeta dos Bichos, de Ilhéus (BA). Titulado de A união do povo preto para se tornarem visíveis e fortes em Salvador (BA), o terceiro episódio é contado pelo ativista Dhay Borges, que narra a história do coletivo e a sua.
As gravações ocorreram entre os meses de julho e setembro de 2024 e os episódios foram conduzidos por Carolina Farias, líder do Dia de Doar. Dentre os entrevistados, estão gestores de OSCs, gerentes e coordenadores de marketing e de captação de recursos, doadores e voluntários (pessoa física). O projeto é realizado pela ABCR e o Giving Tuesday, com promoção do Movimento por uma cultura de doação e contou com apoio da Rede Comuá, por meio do Programa Saberes, patrocínio da Doare e parceria com o Observatório do Terceiro Setor.
Edição anterior teve aumento no impacto
Além do crescimento monetário e de visibilidade, em 2023, o Dia de Doar tornou-se parte do calendário do Terceiro Setor e da sociedade civil, principalmente pelo aumento no número de cidades em que o Projeto de Lei foi aprovado, que foi de 26 em 2022 (ano da aprovação), para 51 em 2023. A data também passou a ser reconhecida por organizações sem fins lucrativos, artistas, influenciadores e municípios, que se engajaram na causa. Na ocasião, vários monumentos importantes pelo Brasil foram iluminados na cor laranja e grandes empresas incorporaram a data em seus planejamentos e realizaram ações para serem convertidas em doações.
Sobre o Dia de Doar
O Dia de Doar faz parte de um movimento mundial chamado #GivingTuesday (terça-feira de doação). A iniciativa aconteceu pela primeira vez nos Estados Unidos, em 2012, e é realizada sempre na terça-feira após o Dia de Ação de Graças (Thanksgiving), uma resposta solidária à Black Friday e à Cyber Monday. No Brasil, a primeira edição foi em 2013 e, no ano seguinte, o país entrou oficialmente no movimento global. Liderado pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), o Dia de Doar faz parte do Movimento Por uma Cultura de Doação e, em 2023, contou com apoio do Movimento Bem Maior.
O Dia de Doar é uma iniciativa que visa estimular a doação de pessoas físicas, empresas e organizações, e tem um papel fundamental ao mostrar que todos podem participar, fortalecendo o hábito de doar como parte do cotidiano das pessoas. Já as organizações sem fins lucrativos podem realizar ações para receber doações, virtuais ou presenciais. No site do Dia de Doar (www.diadedoar.org.br) estão disponíveis mais informações, dicas, materiais e manuais para quem quiser realizar sua própria ação de doação.
(Com Jessica Amaral/DePropósito Comunicação de Causas)
Uma viagem a Lisboa só é completa com as tradicionais visitas aos seus castelos e palácios mais encantados, que abrigam boa parte da herança cultural e histórica, conferindo um clima mágico e charmoso à região. Construídas ao longo dos séculos para proteger o reino e servir de residência para a realeza e a nobreza, essas luxuosas estruturas são verdadeiras joias arquitetônicas que impressionam não só pela sofisticação e elegância, mas também pelo resgate da memória afetiva que, ainda nos dias de hoje, permeia essa atmosfera de contos de fadas.
Geralmente situados em centros históricos e emoldurados por paisagens naturais, esses imponentes edifícios são a garantia de uma experiência única e marcante para todos aqueles que passeiam pelas proximidades de Lisboa. Além de contar com atividades turísticas, algumas dessas fortalezas sediam, ainda nos dias de hoje, importantes eventos e cerimônias oficiais, como é o caso do Palácio Nacional da Ajuda, uma construção neoclássica da primeira metade do século XIX que foi residência oficial da família real em 1861, na era de D. Luís I, até 1910, quando do fim da monarquia.
Conservando a autenticidade de seus interiores, esse imponente casarão mantém fielmente a disposição e a decoração das suas salas, abrigando importantes coleções dos séculos XVIII e XIX de ourivesaria, joias, tecidos, mobiliários, vidros e cerâmicas, além de pinturas, gravuras, esculturas e fotografias. Situado no Largo da Ajuda, é possível circular no piso térreo, onde se situam muitos dos aposentos privados, e no andar nobre, cenário das recepções de gala.
Entre os bairros de Alfama e Mouraria, eis o icônico Castelo de São Jorge, construído em meados do século XI e que preserva 11 torres e elementos arquitetônicos característicos de época islâmica. Vale subir alguns lances de escadas, encostadas às muralhas, em direção às ameias e às torres para se esbaldar numa das mais majestosas vistas sobre a cidade e o rio Tejo.
Já seu Núcleo Museológico conta com objetos, moedas e vestígios impressionantes que testemunham o cotidiano das diferentes populações que lá se estabeleceram por mais de 25 séculos, anteriormente à reconquista cristã, bem como as vivências dos 500 anos de ocupação islâmica.
A menos de 40 minutos de Lisboa, encontra-se ao Castelo de Palmela, um dos monumentos mais impressionantes e bem localizados da região. Ocupado, conquistado, perdido e recuperado, é uma testemunha fiel das batalhas travadas ao longo da primeira dinastia, entre 1143 e 1383, para o definitivo estabelecimento do território nacional. Erguido numa zona estratégica única, entre os rios Tejo e Sado, provavelmente em 310 a.C., a fortificação é marcada por sucessivas ocupações atribuídas tanto aos romanos com suas primitivas torres circulares, quanto aos árabes e suas torres quadradas.
Do alto dos seus 238 metros, há uma vista impressionante da serra da Arrábida e do estuário do Sado, a partir do Pátio do Pessegueiro, bem como das Igrejas de Santa Maria do Castelo e Santiago – esta última revestida por azulejos do século XVII.
Impossível abordar todo o romantismo envolvido nas torres, mobiliários, tetos, obras de arte e nos jardins de palácios e castelos, sem remeter a Sintra. A eterna capital do romantismo abriga várias dessas atrações abertas ao público. A começar pelo Palácio de Monserrate que, situado no meio de um parque botânico, honra o estilo romântico de forma singular. Considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, o espaço merece horas de passeio e contemplação. A decoração exótica e vegetalista do edifício complementa, com perfeição, a exuberância dos seus jardins que, divididos por áreas geográficas, inspiram com suas estufas, pontes, estátuas, cascatas e fontes.
Assim como Monserrate, o Palácio Nacional da Pena, juntamente com seu parque, idealizados por D. Fernando II, tornaram-se o expoente máximo do Romantismo do século XIX em Portugal, com referências arquitetônicas de influência manuelina e mourisca. O parque abriga jardins exuberantes, com mais de 500 espécies arbóreas vindas de diferentes partes do globo, sendo possível avistar o palácio de qualquer um dos seus pontos.
O Palácio Nacional de Queluz e seus jardins históricos também constituem um dos exemplos mais notáveis da ligação harmoniosa entre paisagem e arquitetura palaciana. Ambos ilustram os ambientes e vivências da família real e da corte portuguesa na segunda metade do século XVIII e início do XIX, ao mesmo tempo que apresentam a evolução do gosto no período marcado pelo barroco, rococó e o neoclassicismo, seguindo para momentos de grande relevância, como a transição do Antigo Regime para o Liberalismo.
Situado no centro histórico da vila, o Palácio Nacional de Sintra é um monumento único pelo seu valor histórico, arquitetônico e artístico, já que, de todos os palácios erguidos na Idade Média, apenas ele está praticamente intacto, mantendo a essência da sua configuração e silhueta desde meados do século XVI. As principais obras de adaptação, ampliação e aperfeiçoamento foram promovidas pelos reis D. Dinis, D. João I e D. Manuel I, entre o final do século XIII e meados do século XVI, sendo preservadas até hoje.
Já no topo da serra, numa área extremamente irregular, fica o famoso Castelo dos Mouros, um dos mais emblemáticos da história nacional. Classificado como Patrimônio Mundial por seu conjunto arquitetônico e pela paisagem circundante, foi edificado pelos muçulmanos no século VIII ou IX, tendo suas muralhas sido conquistadas por D. Afonso Henriques, quando fundou Portugal, em 1147. Ao visitá-lo, a dica é seguir o caminho vertiginoso para descobrir, além de uma capela românica que perdura desde a época da Reconquista Cristã, toda a região lisboeta numa vista de tirar o fôlego.
A 20 km dali, destaca-se outro Patrimônio da Unesco, o Palácio Nacional de Mafra, construído no século XVIII a mando de D. João V. Com 40 mil m2 e muitas salas disponíveis para visitação, o local foi sede de um convento franciscano, tendo abrigado 300 frades.
O Paço Real ocupa o andar nobre e duas torres, sendo o lado norte destinado ao rei e o sul à rainha, ligados por uma distância de 232 metros — o maior corredor palaciano da Europa. O edifício conta, ainda, com basílica, convento, tapada e uma cumprida biblioteca, considerada uma das mais belas do mundo, com mais de 30 mil volumes. Dois imensos carrilhões compostos por 98 sinos somados a outros seis órgãos históricos da basílica fazem do espaço um patrimônio único.
Outro destaque do palácio é a recepção aos visitantes, nas manhãs de quintas-feiras, de um simpático grupo de voluntários totalmente caracterizados de reis, rainhas, frades, entre outras figuras importantes que por ali viviam.
Vale lembrar ainda que a, dentre as inúmeras opções de castelos e palácios visitáveis, a maioria está inclusa no Lisboa Card — cartão de benefícios que concede descontos ou gratuidade em dezenas de atrações, passeios, lojas e transportes —, podendo ser facilmente adquirido pelo site (https://shop.visitlisboa.com/pt/products/lisboa-card).
Sobre a Associação Turismo de Lisboa (ATL)
Fundada em 1998, a ATL é uma organização sem fins lucrativos constituída através de uma aliança entre entidades públicas e privadas que operam no setor do turismo. Atualmente conta com cerca de 900 associados, tendo como principal objetivo melhorar e incrementar a promoção de Lisboa como destino turístico e, consequentemente, aprimorar a qualidade e competitividade. Informações:
https://www.instagram.com/visit_lisboa/
https://www.facebook.com/visitlisboa
https://twitter.com/TurismodeLisboa.
(Com Livia Aragão/Mestieri RP)
Tons Natalinos é tema dos concertos de final de ano da Acafi – Associação Camerata Filarmônica de Indaiatuba, que serão apresentados em duas datas e locais: dia 7 de dezembro, às 20h30, no palco externo em frente à Prefeitura de Indaiatuba, e no dia 8 de dezembro, às 19h, no Mosteiro de Itaici. Participam a Orquestra Guarany, o Coro Cantares Adulto e Infanto-juvenil e alunos dos projetos Camerata Aprendiz, Camerata Livre e Camerata Comunidade, além de bailarinos da Danzano Espaço da Dança e das solistas Thayana Roverso e Nicole Teixeira. A direção artística e regência são da maestra Natália Larangeira.
O concerto marca também o encerramento das atividades dos projetos da Acafi em 2024. “Quem encabeça as apresentações é a Orquestra Guarany, nossa orquestra comunitária, e teremos participações de alguns músicos de nossa orquestra profissional, a Camerata Filarmônica de Indaiatuba”, destaca Natália. “Também participam o Coro Cantares Adulto e Infanto-juvenil e alunos dos projetos Camerata Aprendiz, Camerata Livre e Camerata Comunidade, sendo este último realizado em parceria com as secretarias de Cultura, Educação e Assistência Social da Prefeitura de Indaiatuba”, acrescenta.
Tons Natalinos será dividido em duas partes. “Na primeira, apresentaremos a Suíte do ballet O Quebra-Nozes, de Piotr Ilitch Tchaikovski, que traz danças típicas que remetem a várias culturas, como a russa, árabe, chinesa, entre outras”, conta a maestra. “Teremos momentos especiais, como o pas de deux com bailarinos da Danzano, com direção e adaptação de Giovanna Quitzau, e a valsa da apoteose final”.
Pout-pourri
A segunda parte do concerto conta com participações dos coros e solistas. “Teremos Panis Angelicus, de Cesar Franck, e o Dueto das Flores, de Léo Delibes, com solos de Thayana Roverso e Nicole Teixeira, que se repete em Sempre Libera, de Giuseppe Verdi, da ópera La Traviata”, adianta Natália. “Para finalizar, teremos um grande pout-pourri com músicas natalinas chamado Christmas Festival, com arranjo de Leroy Anderson e a participação das duas orquestras e dos coros, e o grande final será com todos os alunos da Acafi tocando Noite Feliz e Jingle Bells”, completa.
A apresentação do dia 8, na Igreja do Mosteiro de Itaici, segue a mesma programação. Os dois concertos têm entrada franca. A regência e direção artística são de Natália Larangeira, com a participação de Rafael Leandro Gouveira, Mariana Trento, Alexandre Cruz e Fernando Silveira Cardoso, também regentes da Acafi.
Solistas
A soprano paulistana Thayana Roverso, que já cantou em diversos países como China, Jordânia e Itália, é mestre em performance vocal pelo Conservatório Francesco Venezze em Rovigo, Itália, e cantou sob a regência de alguns dos melhores maestros do país. Em seu repertório estão importantes papéis como o de Nedda em I Pagliacci, de Leoncavallo; Juliette, em Romeo et Juliette, de Gounod; Morgana em Alcina, de Händel; Rosalinde e Adele em Die Fledermaus, de Strauss, e Musetta em La Bohème, de Puccini, entre outros.
Nicole Teixeira é Bacharel em Canto pela Unesp (Universidade Estadual Paulista), pós-graduada em Canto e Expressão pela Alpha-racec e Canto Lírico pelo Coletivo das Artes. Em 2016 debutou em sua primeira ópera, uma montagem cênica de Combattimento di Tancredi e Clorinda, de Claudio Monteverdi, sob regência de Abel Rocha. Desde então, deu vida a diversos papéis e fez sua estreia na Sala São Paulo como solista da Grande Missa em Dó Menor, de Mozart, ao lado da Orquestra Filarmônica Sinos Azuis.
Serviço:
Tons Natalinos da Acafi
Direção artística e regência: Natália Larangeira
Com: Orquestra Guarany, Coro Cantares Adulto e Infantojuvenil e alunos dos projetos Camerata Aprendiz, Camerata Livre e Camerata Comunidade
Solistas: Thayana Roverso e Nicole Teixeira
Participação: Danzano Espaço da Dança
Dia 7 de dezembro, às 20h30
Local: palco externo em frente à Prefeitura de Indaiatuba
Endereço: Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 2.800, Jardim Esplanada
Aberto ao público
Dia 8 de dezembro, às 19h
Local: Mosteiro de Itaici
Endereço: Estrada Municipal José Boldrini, 170, Chácaras Videiras de Itaici
Entrada franca e por ordem de chegada.
(Com Fabio Alexandre/Acafi)
Na primeira imagem, Suzana Keniger Lisbôa, Milke Waldemar Keniger e Luiz Eurico Tejera Lisbôa. Na segunda, a ausência de Luiz, desaparecido pela ditadura. Fotos: Gustavo Germano.
Uma das referências no trabalho de memória política no país, o Núcleo de Preservação da Memória Política, apresenta a exposição Ausências Brasil, do fotógrafo argentino Gustavo Germano de 4 a 20 de dezembro. A abertura oficial será realizada no dia 4 de dezembro, às 19h, no Espaço Cultural V Centenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
A primeira versão de Ausências foi lançada em outubro de 2007, após um longo processo de busca para retratar, por meio de paralelos fotográficos, a ‘presença das ausências’ dos assassinados e desaparecidos da ditadura argentina. O fotógrafo Gustavo Germano retornou ao país 30 anos após o golpe militar de 1976 para, junto com familiares de desaparecidos políticos – incluindo a do próprio artista – recriar fotos antigas nos mesmos locais, agora marcadas pela ausência dos entes queridos.
Na primeira imagem, Suzana Keniger Lisbôa, Milke Waldemar Keniger e Luiz Eurico Tejera Lisbôa. Na segunda, a ausência de Luiz, desaparecido pela ditadura.
O projeto se expandiu para outros países da América Latina, retratando vítimas da Operação Condor, e chegou ao Brasil pela primeira vez em 2012 com a série Ausências Brasil. Nesta nova edição, a exposição contará com 12 histórias de desaparecidos brasileiros durante a ditadura, cobrindo locais do Ceará ao Rio Grande do Sul.
Além das fotografias, haverá uma série de atividades educativo-culturais, como visitas guiadas, rodas de conversa com ex-presos políticos e exibições de filmes relacionados ao tema, fomentando debates sobre os impactos da violência de Estado, tanto no passado quanto no presente. Com o objetivo de formar cidadãos mais conscientes e críticos, a exposição reflete sobre os abusos de poder, as perseguições e os desaparecimentos forçados ocorridos durante a ditadura militar no Brasil (1964–1985) e suas repercussões na atualidade. O Núcleo Memória é uma instituição dedicada à preservação da memória política e à promoção dos direitos humanos e conta com uma vasta agenda de ações, como as visitas mensais ao DOI-CODI/SP e os Sábados Resistentes no Memorial da Resistência de São Paulo.A exposição é realizada com o apoio do Deputado Estadual Antonio Donato e parcerias com diversas instituições, que possibilitaram a sua circulação por diferentes espaços públicos.
Serviço:
Exposição Ausências Brasil
De 4 a 20 de dezembro de 2024
Onde: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo – Palácio 9 de julho – Av. Pedro Álvares Cabral, 201 – Moema, São Paulo, SP
Entrada gratuita
Horário de visitação: Segunda a sexta, das 8h às 20h; sábado e domingo fechado.
(Com Juliana Victorino/Agência Jacarandá)
A Ocupação Cultural Jeholu apresenta ‘Awon Ohùn, Okun, Orun Aiyé – Vozes do Oceano, do Céu e da Terra’ no teatro do Sesc Bom Retiro de 6 a 8/12, de sexta a domingo. O espetáculo musical e cênico, dividido em 4 Atos/Cena representativos de cada orixá encenado, traz os cânticos tradicionais de matrizes africanas em arranjos para solistas, coro e conjunto musical, com performance de dança no contexto da deidade de cada passagem do espetáculo. As cenas apresentarão os cantores como elemento central cênico a partir de movimentações coreográficas inspiradas nas simbologias dos orixás representados.
Reunindo cânticos dos orixás Exu, Omolu, Nanã Iemanjá e Oxalá feitos majoritariamente em terreiros de tradição nego/ketu, o show traz cânticos ancestrais negros e de domínio público, interpretados por corpo artístico que envolve percussão, violoncelo, piano, flauta e contrabaixo, além de dançarinos, arranjadores e pesquisadores. Projeção e recortes de trabalho audiovisual anteriores da Ocupação Jeholu e a narração pontual costurando os diferentes momentos completam a dramaturgia cênica do espetáculo.
Segundo informações coletadas em matéria no site Alma Preta Jornalismo, o diretor geral e artístico do projeto Felipe Brito destaca a importância dessas produções artísticas no combate à desinformação em uma perspectiva antirracista. De acordo com Brito, “A performance cênico-musical na linguagem audiovisual, no contexto aplicado neste projeto, tem como sentido apresentar a riqueza da musicalidade, da corporeidade existente dentro dos terreiros de candomblé, bem como em todo universo das matrizes africanas na diáspora africana no Brasil. É, ao meu ver, um potente instrumento de combate ao racismo religioso, por meio da sensibilidade, da musicalidade existente nas nossas comunidades”, afirma.
Ocupação Cultural Jeholu
Com 6 anos, a Ocupação Cultural Jeholu é um movimento político e cultural antirracista fundado pelo ativista Felipe Brito, que enlaça performances cênicas e musicais com ciclos formativos em educação antirracista. Em 2022 foram contemplados em dois editais culturais: o 2° Edital de Apoio à Cultura Negra, da Prefeitura Municipal de São Paulo, e o ProAC 39/2022, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, nos quais apresentaram, respectivamente, a websérie documental Enítí Lànà – Aquele que Abre o Caminho e Awon Ohun Okun, Orun Aiye – Vozes do Céus, do Oceano e da Terra. O primeiro apresenta a trajetória de Rafael Pinto, figura importante do ativismo negro nacional, em atividade, e foi exposto na 19ª Edição da Mostra Internacional do Cinema Negro – MICINE. O segundo é uma obra organizada em arranjos e gravações de cânticos das comunidades tradicionais de matrizes africanas, terreiros de candomblé, recriados em formato coral, com músicos, cantores e instrumentistas negros, que estreou em novembro de 2023, nas plataformas digitais da Ocupação Jeholu. Junto ao Hamburger Knabenchor – ALE (Meninos Cantores de Hamburgo) e Osusp – Orquestra Sinfônica da USP, o Jeholu esteve com coristas e cantores solistas negros na composição do 4º Festival de Música de Câmara do Sesc (2022), com a direção artística e musical do Maestro Luiz de Godoy, na execução da Missa de Santa Cecília do Padre José Maurício Nunes. Tem parceria com o Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos, integrado ao Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades da FFLCH-USP. Integra a Coalizão Negra Por Direitos, tendo distribuído mais de três mil cestas básicas junto a campanha Tem Gente com Fome, no período da pandemia de Covid-19. Realizou mais de 60 atividades educativas e artísticas de agosto de 2018 a dezembro de 2021 e conta com mais de 50 parcerias em suas diversas áreas.
Serviço:
Ocupação Cultural Jeholu
Show Awon Ohùn, Okun, Orun Aiyé – Vozes do Oceano, do Céu e da Terra
De 6 a 8/12 | sexta e sábado às 20h; domingo às 18h
Ingressos: R$18 (Credencial Plena), R$30 (Meia) e R$60 (Inteira)
Local: teatro (291 lugares) – 10 anos
Venda de ingressos disponíveis pelo APP Credencial Sesc SP, no site sescsp.org.br/bomretiro, ou nas bilheterias
Estacionamento do Sesc Bom Retiro – (vagas limitadas): O estacionamento do Sesc oferece espaço para pessoas com necessidades especiais e bicicletário. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529. Valores: R$8 a primeira hora e R$3 por hora adicional (Credencial Plena). R$17 a primeira hora e R$4 por hora adicional (Outros). Valores para o público de espetáculos: R$11,00 (Credencial Plena). R$21,00 (Outros).
Horários: Terça a sexta: 9h às 20h; sábado: 10h às 20h; domingo: 10h às 18h. Importante: Em dias de evento à noite no teatro, o estacionamento funciona até o término da apresentação.
Transporte gratuito: O Sesc Bom Retiro oferece transporte gratuito circular partindo da Estação da Luz. O embarque e desembarque ocorre na saída CPTM/José Paulino/Praça da Luz. Consulte os horários disponíveis de acordo com a programação no link https://tinyurl.com/3drft9v8.
Sesc Bom Retiro
Alameda Nothmann, 185 – Campos Elíseos, São Paulo, SP
Telefone: (11) 3332-3600
Siga o @sescbomretiro nas redes sociais: Facebook, Instagram, Youtube
Fique atento se for utilizar aplicativos de transporte particular para vir ao Sesc Bom Retiro: É preciso escrever o endereço completo no destino, Alameda Nothmann, 185; caso contrário, o aplicativo informará outra rota/destino.
(Com Flávio Aquistapace/Assessoria de Imprensa Sesc Bom Retiro)