Pesquisadores da USP e do Hospital Sírio-Libanês alertam para impactos da pandemia e recessão no cenário atual


São Paulo
Para comemorar os 20 anos do Centro Cultural Casarão, acontecerá neste sábado, 7 de dezembro, às 19h, edição especial do Casaré. O evento tem classificação etária livre e os ingressos são distribuídos uma hora antes da sessão. Cada pessoa pode retirar um ingresso.
O Casaré é um show de variedades com números de circo, dança, música e teatro. Caixeiras, samba de roda, danças excêntricas, palhaçaria, acrobacias mão-a-mão, acrobacias aéreas, dança flamenco, drag show, quick-change e bambolê são algumas das modalidades apresentadas durante o espetáculo.
A circulação do Casaré faz parte de projeto contemplado pelo Edital de Fomento nº 01/2023 – Lei Paulo Gustavo – Coletivos ou Grupos. Uma realização do Ministério da Cultura, Secretaria de Cultura e Turismo de Campinas e Coletivo Casarão.
Serviço:
Casaré – edição 20 anos do Casarão
Data: 7/12 | Horário: 19h
Local: Centro Cultural Casarão
Endereço: R. Aracy de Almeida Câmara, 291 – Barão Geraldo – Campinas, SP
Retirada de ingressos gratuitos uma hora antes do evento.
(Com Maria Finetto/Prefeitura de Campinas)
Diversas e inusitadas soluções de design e processamento sustentável de recursos naturais ganham destaque na exposição inédita Princípios japoneses: design e recursos, que ocupa o andar térreo da Japan House São Paulo desde ontem, 3 de dezembro. A mostra, que segue em cartaz até 4 de maio de 2025 com entrada gratuita, reúne 16 projetos de 14 criadores que apostam em formas de aproveitamento máximo e minimização de desperdícios dos recursos e materiais, além de iniciativas para valorização de recursos e técnicas tradicionais japonesas. Com muitas possibilidades, a exposição apresenta iniciativas em áreas como arquitetura, design, artesanato tradicional, têxteis, itens de esporte e instrumentos musicais.
Alinhada com urgências de um mundo preocupado com as mudanças climáticas e muito mais consciente, a exposição surge a partir de um princípio milenar japonês, como comenta Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da Japan House São Paulo e curadora da exposição. A inspiração para a mostra nasceu da longa tradição do ‘não desperdício’, parte da filosofia japonesa mottainai – junção do vocábulo de origem budista ‘mottai’, que se refere à essência das coisas, com a partícula ‘nai’, que indica negação na língua japonesa. “Os japoneses costumam empregar essa expressão quando algo ainda pode ser aproveitado de alguma maneira, mas esse conceito se estende para além do desperdício material, já que é considerado por muitos uma prática cultural e um estilo de vida, que preza por um melhor uso dos recursos disponíveis, inclusive do tempo, além de um grande cuidado com relacionamentos interpessoais e com a natureza. O objetivo da exposição, ao apresentar essas iniciativas do Japão, é inspirar os brasileiros com soluções criativas e grandes inovações tecnológicas, que são guiadas por essa consciência da relação com a natureza. Ao mesmo tempo que trazemos exemplos de ponta, evidenciamos que essa preocupação está enraizada no Japão há muito tempo, como algumas peças especiais que fazem uso de técnicas milenares, caso do bashōfu, do aizomê e do kaibuki, presentes na mostra lado a lado de projetos novos e revolucionários”.
Princípios japoneses: design e recursos traz três perspectivas: ‘Formas de eliminar o desperdício’, ‘Aproveitamento máximo dos recursos’ e ‘Recuperação por meio do design’.
O arroz, base da alimentação japonesa, marca presença nos projetos selecionados pela curadoria. O artesão Ikuya Sagara, por exemplo, utiliza a palha desse grão para a construção de telhados, em técnica milenar japonesa chamada kayabuki. Especialmente para a exposição na JHSP, Sagara construiu uma obra inédita com as mesmas técnicas, mas a partir de outra planta, o junco – cultivado por muitas famílias de origem japonesa na cidade de Registro, em São Paulo, deixando a possibilidade de novos ciclos de uso desse recurso após o encerramento da exposição.
Já TYPE – I MM Project de A-POC ABLE Issey Miyake, apresenta tecidos que utilizam o Triporous™, material desenvolvido pelo Grupo Sony que tem como matéria prima a casca de arroz gerada durante o debulhamento do grão. As propriedades do material foram aproveitadas para tingimento em uma tonalidade especial de preto, além da adição da técnica única da marca chamada Steam Stretch, que confere ao tecido plissado mais movimento e leveza.
Por sua vez, o designer Kosuke Araki criou banquetas feitas de arroz, serragem e juta, chamadas ‘RRR’, sigla para Rice-Reinforced Roll (ou rolo de arroz reforçado, em tradução livre). Também serão expostos outros projetos do designer: Agar Plasticity, que explora a estrutura porosa, macia e leve do ágar-ágar (gelatina vegetal feita a base de algas marinhas) como uma alternativa aos plásticos sintéticos usados em embalagens de proteção; e Anima, louças desenvolvidas a partir de restos de alimentos desidratados combinados com urushi, a laca japonesa, tornando os utensílios impermeáveis e duráveis.
Em uma outra proposta, as louças descartáveis da Wasara são produzidas a partir do reaproveitamento de bambu e do bagaço da cana-de-açúcar. Como as peças são compostáveis e sem o revestimento plástico, não agridem o meio ambiente, tendo um ciclo de vida completo, que retorna à natureza.
Outro alimento cuja fibra ganha novos usos a partir do olhar japonês é a banana. Uma técnica tradicional da região de Okinawa, produzida exclusivamente em Kijoka, no vilarejo de Ogimi, conhecida como Bashōfu, transforma a fibra vegetal em tecidos leves. Na exposição, o público poderá ver de perto um quimono, cujo corte é pensado para ter o mínimo desperdício de tecidos durante sua confecção, feito a partir dessa técnica.
Ainda no ramo têxtil, os artesãos e tintureiros de índigo da Buaisou apresentam seu trabalho de aizomê, uma técnica milenar de tingimento vegetal. Seus artesãos criaram 100 tonalidades de azul a partir da planta índigo em uma produção sustentável, cuja solução de corante utilizada no tingimento é reutilizada como adubo para a própria plantação.
A marca de bolsas Porter junto com a Toray Industries Inc., desenvolveu o primeiro náilon 100% vegetal no mundo, feito a partir de mamona e milho. A marca renovou modelos de sua linha mais icônica, chamada TANKER, utilizando esse material inovador.
Propondo novas maneiras de criar peças de mobiliário mais ecológicas, Princípios japoneses: design e recursos apresenta a Cabbage Chair (ou cadeira repolho, em tradução livre) criada pelo estúdio de design Nendo. Ela é produzida a partir do descarte do papel utilizado para a produção do tecido plissado que caracteriza a marca Issey Miyake.
Outro exemplo é o do arquiteto Shigeru Ban, com projetos de que utilizam tubos de papel para criar desde móveis, até estruturas maiores como casas. Na exposição, o público poderá ver CARTA bench, um banco sem encosto feito com tubos de papelão que pode ser perfeitamente utilizado em instalações públicas.
Já o projeto My football kit, realizado pela empresa Molten em parceria com o estúdio de design Nendo, busca popularizar o futebol entre as crianças e possibilitar o acesso ao esporte mesmo em regiões em que não é tão praticado. Em vez de uma bola convencional inflável de materiais plásticos e borracha, a proposta é uma estrutura de encaixes, feita com resina sintética à base de polipropileno reciclado e elastano, reaproveitando recursos que seriam descartados.
A reciclagem também é o ponto de partida do Shellmet, um capacete feito a partir dos resíduos de conchas marinhas gerados na produção de vieiras de Hokkaido. Pensando em soluções para o problema da contaminação do solo por esses resíduos, foi desenvolvido um novo material a partir dessas conchas, denominado ‘shellstic’, que combina o carbonato de cálcio extraído das conchas com plásticos reciclados.
No Japão, como uma forma de reuso de materiais que poderiam virar lixo, também existe uma tecnologia para produzir materiais de construção resistentes a partir de restos de comida. A Fabula, startup criada por pesquisadores da Universidade de Tóquio, vem trabalhando para a implementação social dessa tecnologia, que consiste em desidratar os alimentos, transformá-los em pó e modelá-los através da compressão térmica. A técnica gera materiais de diferentes resistências, texturas e aromas, que podem ser usados para inúmeros fins, dando aos resíduos novos propósitos e ciclos de vida.
Um dos materiais mais explorados pela humanidade, a madeira, também ganha um espaço dedicado na exposição a partir da visão de dois criadores de diferentes áreas. O artesão Takuya Tsutsumi e o shaper Rodrigo Matsuda desenvolvem pranchas de surf e skates a partir da madeira de árvores que tiveram suas cascas danificadas por ursos, perdendo seu valor original e sendo vendidas a preços baixos ou até descartadas. As pranchas de surfe e de skate que serão expostas na JHSP são revestidas com urushi, laca japonesa extraída a partir da árvore homônima, para torná-las hidrofóbicas e impermeáveis. Ao combinar o urushi e madeira kumahagi (madeiras danificadas por ursos), o produto traz reflexões sobre os ciclos que envolvem a natureza, os animais e as atividades humanas.
Por fim, as características marcantes dos troncos com a madeira mosqueados da árvore Mpingo ganham destaque no clarinete da série Designed by Nature Clarinet, da Yamaha. O modelo Kintsugi exibido na JHSP é um exemplar da utilização de madeiras que não seriam aproveitadas para a produção tradicional de diversos instrumentos musicais. A partir do kintsugi, técnica que originalmente aplica pó de ouro para colar ou consertar cerâmicas, essa madeira não apenas dá a cada clarinete uma aparência única, mas também um som particular.
Para ressaltar a lógica da mostra, a JHSP convidou o escritório de arquitetura Raddar, dirigido pela arquiteta Sol Camacho, para assinar a expografia, incorporando o espírito da sustentabilidade no mobiliário e cenografia, que serão revestidos com papel moeda reciclado, feito no Brasil. Ao longo de todo o período expositivo, a JHSP ainda promoverá palestras, seminários, artigos e oficinas, convidando os participantes a explorar temas ligados à sustentabilidade, reuso de materiais e propostas alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, assim como os projetos apresentados em Princípios japoneses: design e recursos.
Serviço:
Exposição Princípios japoneses: design e recursos
Período: 3 de dezembro de 2024 a 4 de maio de 2025
Local: Japan House São Paulo, andar térreo – Av. Paulista, 52 – São Paulo/SP
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h
Entrada gratuita – reservas online antecipadas (opcionais) no site.
(Com Raisa Scandoveri/Suporte Comunicação)
A Laramara, associação brasileira de assistência à pessoa com deficiência visual, lança sua tradicional ação solidária Anjo Noel para um fim de ano mais inclusivo e especial. A meta deste ano é arrecadar R$150.000 para beneficiar crianças, jovens, adultos e idosos atendidos pela instituição.
Para contribuir, acesse o site https://laramara.org.br/campanha-anjo-noel/ ou entre em contato por e-mail (informe@laramara.org.br) ou WhatsApp (11 4637-0150). Doações podem ser feitas via boleto, cartão de crédito, transferência bancária ou Pix. É possível apadrinhar uma criança doando um kit completo.
Com um custo estimado de R$450 por kit, a Laramara planeja entregar 150 kits de fim de ano para crianças. Cada kit inclui uma troca de roupa, um brinquedo inclusivo que promove o desenvolvimento, um kit de higiene, um panetone e uma caixa de bombom. Além disso, 200 panetones serão entregues a jovens, adultos e idosos e 57 famílias em situação de vulnerabilidade receberão cestas, que muitas vezes são o único presente desta época.
Mara Siaulys, diretora-presidente da Laramara, comenta sobre a importância desta ação: “Esta época do ano brilha em cada luz, propaganda e enfeite que simbolizam o espírito natalino. Para as crianças, jovens, adultos e idosos com deficiência visual, essas festividades são vividas de outras maneiras. Com o toque e a audiodescrição, cuidamos com criatividade e carinho para que possam reconhecer uma árvore de Natal, um boneco de neve, estrelas e outros enfeites. Assim, eles sentem a magia que o mundo inteiro celebra. Nosso compromisso com a diversidade e inclusão social está em cada detalhe da campanha. Queremos espalhar felicidade, carinho e amor, especialmente em um ano tão desafiador para as famílias atendidas”.
Sobre a Laramara
A Laramara (Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual) promove o desenvolvimento integral de pessoas com deficiência visual por meio de atendimento direto. Ao longo de sua atuação, a associação já auxiliou mais de 12.000 famílias por meio de seus programas, capacitações externas e doações, realizando, em média, 3.500 atendimentos mensais.
Motivados pela experiência educacional junto à sua filha mais nova, que ficou cega devido à retinopatia da prematuridade, o casal Victor e Mara Siaulys fundou a instituição para ser um centro de referência na pesquisa da deficiência visual e para oferecer serviços que atendam à pessoa com deficiência de acordo com o que as mudanças sociais exigem, buscando uma gestão transetorial, compartilhada, coordenada e coerente.
A instituição conta hoje com o trabalho de 107 profissionais e 30 voluntários, ocupa uma área superior a 8.000 m² e beneficia diretamente cerca de 1.200 a 1500 pessoas a cada ano.
Site: https://laramara.org.br/ | Telefone: (11) 3660-6400.
(Com Bruno Neves/Agência Comunicare)
Além de ser um programa agradável, Bazar da Cidade estimula a economia criativa, valorizando o pequeno produtor, o artesão e o designer brasileiro. Foto: Arquivo do Bazar da Cidade/Divulgação.
Nos dias 7 e 8 de dezembro, a Casa Museu Ema Klabin, localizada no Jardim Europa, em São Paulo, receberá a edição de Natal do Bazar da Cidade, evento que conecta o público a uma grande variedade de produtores autorais de moda, design, decoração e gastronomia. Sempre ao final da tarde, os visitantes podem relaxar tomando um drink com os amigos ao som do jazz com o duo Shy no Jardim projetado por Roberto Burle Marx.
Um dos diferenciais do bazar é a diversidade de produtos autorais selecionados em ateliês de várias regiões do país. A curadoria privilegia pequenos produtores e peças feitas em menor escala, incentivando a economia criativa. Entre os itens disponíveis estarão roupas de seda, linho e algodão, bordados, joias produzidas com diferentes técnicas, bolsas em fibras naturais e objetos utilitários e de decoração.
Estreando no Bazar da Cidade, a e:croch traz bolsas estilosas em crochê em diversos tamanhos e cores. Foto: Cristina Sasaki/Divulgação.
Há uma grande opção de presentes para toda a família. Para quem já se programa para o verão, um dos destaques são os produtos da Conto de Areia, marca de acessórios de praia inspirada no fundo do mar que produz bolsas, cangas, organizadores de viagem, saias pareô, chapéus e semijoias com detalhes marítimos. Para quem valoriza moda, o bazar apresentará produções têxteis autorais de linho, seda, viscose e algodão, além de diferentes tipos de joias autorais. Os produtos disponíveis no bazar não são encontrados em grandes centros comerciais, destacando-se pela originalidade de pequenos produtores. De vários modelos, estilos, cores e tamanhos, os pijamas são ótimas opções de presentes para familiares e amigos. Entre os expositores selecionados para esta edição está a Bossa Pijamas, uma marca criada na pandemia por mãe e filha que apoia costureiras em situações de vulnerabilidade social, contribuindo para um ciclo de moda mais consciente e inclusivo. Além dos tamanhos convencionais, as peças podem ser feitas sob medida, permitindo que os consumidores escolham estampas, detalhes e tamanhos e criando uma experiência personalizada.
Elementos da natureza
Além dos produtos artesanais, o Bazar da Cidade sempre traz histórias inspiradoras de pequenos produtores. Um exemplo é o ateliê Ambá Ambá, da cidade de Bragança Paulista (SP), dirigido por Françoise Otondo. Filha de pai francês e mãe argentina, Françoise desenvolve aquarelas e giz de cera a partir de pigmentos minerais e vegetais extraídos de terras e plantas.
Seu mais recente projeto, Terra Paulistana, envolveu a coleta de diferentes cores de terra em um canteiro de obras no Butantã ao longo de oito meses. Com os pigmentos recolhidos, ela criou uma paleta de seis cores de giz de cera, que foram entregues aos trabalhadores da obra. “Foi incrível, mudou a relação deles com a terra. Não conseguiam acreditar que era giz de cera feito com a terra”, contou ela.
Segundo a artista, sua missão é criar materiais de arte que contem a história da natureza de forma sustentável. Em apenas dois anos, suas pesquisas revelaram 24 cores provenientes da natureza, com amostras coletadas em Bragança Paulista, Cunha, São Paulo (SP), no Ceará, na Argentina e no Uruguai.
Gastronomia
Na gastronomia, um dos destaques é a culinária da Box54Food, que preparou especialmente para esta edição uma deliciosa massa rigattoni em formato de coração, com opção de ragu de carne ao molho sugo e a versão ao queijo sem lactose. O prato será servido em uma charmosa marmitinha que poderá ser levada como presente.
Salada da Box54Food: macarrão com tomatinhos confitados, milho doce, edamame e molho de homus. Foto: Divulgação.
Outra delícia é uma refrescante salada de macarrão com tomatinhos confitados, milho doce, edamame e molho de homus, receita da empresária Ana Paula Pina Cavagnoli, que cursou a Le Cordon Bleu em São Francisco (EUA). Ela também servirá baião de dois, xaxado e polenta com pesto e cogumelos. Quem ficar na dúvida pode pedir o menu degustação, que vem com essas três opções. Entre as bebidas, destaque para o drink de gin tônica com purê de pera ou calda de frutas.
Quem aprecia a culinária portuguesa poderá experimentar delícias como toucinho do céu, barriga de freira e pastel de nata da Santa Nata. O público também encontrará queijos diversos, balas de ovo, pé de moleque, torrones, doces árabes, geleias, pães de queijo da Serra da Canastra, petiscos gourmet com conservantes naturais, vinhos e cervejas artesanais.
Quem vem | Akemi Cerâmica, Allwood, Amarra.Design, Ambá Ambá, Âme Cerâmica Artesanal, Andrea Maria Puro Linho Italiano, Aram artesanato, Ateliê Alaine Colucci, Ateliê das duas, Atelier Ana Barcellos, Atomy, Bacca Desings, Balsa, Batthô, Beladi, Bossa, Botteghe Dona Júlia, Cand Concept, Casa Avignon Aromas e Velas, Casa Olência, Chez nous, Companhia das Flores, Conto de Areia, Dafna Edery, Design do Lajeado, Domenica112, Dudabyduda, Due Pijamaria, e:croch, EmmE joalheria artesanal, Emne Gha, Ivone Rigobello, Just Silk, Kazue Matsuoka Cerâmica, Lambari Ateliê Têxtil, Lapso, Le Diable – Sex Toy, Mafagafo, Mangi bone e Trinki, Marcelo Lopes Jewelry, Maria Estrela, Martina Vaz e Júlia acessórios, Miemy Stillo, Miriam Pappalardo, Mirol, Ninho, Nossa!, Pablo Lozano e Akemi, Paper Poetry, Patua.atelier, Pequena Pedra Polida, Pertence Diferente, RB_artesão, Rosana Rehder Joalheria Artesanal, Sbrubles, Sollar, Studio Bocabello, Studio ONM, Tutu Upcyncling Design, Vedanã, Viviann Thums, Aya Chocolates, Aziza Gastronomia, Balas da Kah, Da Fazenda, Wafa Delicatessen, Box54Food, Café Santa Mônica, Cervejaria Los Compadres, Gostei desse vinho, Lá de Passos, Rincón Chileno, Santa Nata, Seizetheday Drinks e Frutos italianos, Simel Doces, Tholci Bakery, Apiário Lenk, OaOa Design e Dio Mio Antepastos.
Exposição
Vaso de cerâmica da cultura Nasca (100 a.C – 650 d.C) com representação de ser mítico antropomorfo, da Coleção Ema Klabin. Foto: Massapê Audiovisual/Sergio Zacch.
Durante o Bazar da Cidade, o público ainda poderá visitar a Casa Museu Ema Klabin e conhecer a exposição América pré-colombiana: corpo e território, que apresenta mais de 90 peças arqueológicas de diversas civilizações pré-colombianas que habitaram as Américas por mais de 15 séculos. Com curadoria de Daniela La Chioma e Emerson Nobre, a exposição reúne peças da Coleção Ema Klabin, do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (MAE-USP), da Coleção Ivani e Jorge Yunes e de coleções particulares. A mostra apresenta peças datadas entre 1800 a.C. e 1750 d.C. produzidas em cerâmica, metais, têxteis, pedra e concha. Muitos destes artefatos estão expostos pela primeira vez.
A residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994 é uma das poucas casas museus de colecionador no Brasil com ambientes preservados e conta com uma rica coleção de arte, incluindo pinturas do russo Marc Chagall (1887–1985) e do holandês Frans Post (1612–1680), além de pintura moderna brasileira, artes decorativas e peças arqueológicas.
Serviço:
Bazar da Cidade
7 e 8 de dezembro | sábado e domingo, das 11h às 20h
Apresentação de Jazz com o duo Shy
Sábado e domingo, às 14h e 16h
Gratuito
Valet no local
Rua Portugal, 43 – Jardim Europa – São Paulo, SP
Acesse as redes sociais:
Instagram: @emaklabin
Instagram: @bazardacidade
Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin
Linkedin: https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br
YouTube: https://www.youtube.com/c/CasaMuseuEmaKlabin
Site: https://emaklabin.org.br
Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ
Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU.
(Com Cristina Aguilera/Mídia Brazil Comunicação Integrada)
Altamiro Carrilho [1924–2012], flautista e compositor nascido no Noroeste Fluminense do Rio de Janeiro, foi responsável por importantes contribuições ao samba, choro e à música instrumental brasileira. Para comemorar o centenário do artista, o grupo Ó do Borogodó, composto por Alexandre Ribeiro, Lula Gama, Roberta Valente e Ildo Silva, sobe ao palco do Teatro Paulo Autran do Sesc Pinheiros ao lado de convidados nas noites de 7 e 8 de dezembro para interpretarem as composições do álbum Grupo Ó do Borogodó interpreta Altamiro Carrilho, gravado em 2007 pelo selo Lua Discos.
Idealizado pela pandeirista, produtora e integrante do grupo, Roberta Valente, o projeto nasceu de uma admiração pessoal, o que explica a escolha do homenageado: “era um sonho meu gravar um disco celebrando a obra de Altamiro. Sou apaixonada pelas composições dele e, claro, por ele também, um dos maiores flautistas do Brasil, certamente”.
Roberta aprendeu as músicas de Altamiro na noite paulistana com chorões que conheciam profundamente a obra autoral do artista. Alguns deles tiveram, inclusive, a oportunidade de acompanhar Altamiro Carrilho em muitos shows. Nomes como Zé Barbeiro, João Poleto, Izaias e Israel Bueno de Almeida, Milton de Mori, Stanley Carvalho, Cleber Silveira, Verônica Ferriani, Júlio Cesar Barro e Morgana Moreno estarão presentes no show 100 anos de Altamiro Carrilho para comemorar o centenário de nascimento do mestre. Para a produtora, o convite é uma forma de agradecimento: “chamei para estas duas noites todos os músicos que me ensinaram as composições do Altamiro – alguns deles participaram do disco de 2007, trabalho que teve participação especial do mestre na faixa ‘Não resta a menor dúvida’”.
Conhecido pelo domínio no improviso e como um virtuoso da flauta transversal Altamiro Carrilho chegou à marca de mais de 100 discos. Viajou por mais de 50 países tocando com grandes nomes da música dentro e fora do Brasil. Altamiro morreu em 2012, aos 87 anos, tendo deixado um legado para gerações posteriores com suas inúmeras composições que vão do popular ao erudito.
Sobre o grupo Ó do Borogodó | Formado por Lula Gama (violão), Ildo Silva (cavaquinho), Alexandre Ribeiro (clarinete) e Roberta Valente (pandeiro), o grupo foi criado para se apresentar semanalmente no bar Ó do Borogodó, em São Paulo, local considerado como referência em bares de samba e choro da cidade. O repertório inclui diversos choros de Altamiro Carrilho presentes no primeiro CD do grupo Ó do Borogodó, de 2007, com a participação especial do flautista.
REPERTÓRIO
Atraente – Altamiro Carrilho
Baião na Síria – Altamiro Carrilho/Ari Duarte
Esquerdinha na Gafieira – Altamiro Carrilho
Bem Brasil – Altamiro Carrilho
Carioquinhas no Choro – Altamiro Carrilho
Lyra – Altamiro Carrilho
Meu sonho é você – Altamiro Carrilho/Átila Nunes
Guaracy – Altamiro Carrilho
Vida Apertada – Altamiro Carrilho
Elegante – Altamiro Carrilho
Não resta a menor dúvida – Altamiro Carrilho
Perdão, Amor – Sebastião Silvestre /Altamiro Carrilho
Gracioso – Altamiro Carrilho
Deixa o breque pra mim – Altamiro Carrilho
Rio Antigo – Altamiro Carrilho.
Ficha Técnica:
Roberta Valenta (pandeiro, direção e produção)
Alexandre Ribeiro (clarinete e clarone)
Ildo Silva (cavaquinho)
Lula Gama (violão 7 cordas)
Israel Bueno de Almeida (violão 7 cordas)
Cleber Silveira (acordeom)
Izaías Bueno de Almeida (bandolim)
João Poleto (saxofone)
Julio Cesar Barro (percussão)
Stanley Carvalho (clarinete)
Zé Barbeiro (violão de 7 cordas)
Morgana Moreno (flauta)
Milton de Mori (bandolim)
Verônica Ferriani (cantora).
Serviço:
100 Anos de Altamiro Carrilho
Dias: 7 e 8 de dezembro, sábado, às 21h e domingo, às 18h
Duração: 90 minutos
Local: Teatro Paulo Autran
Classificação: 12 anos
Ingressos: R$70 (inteira); R$35 (meia) e R$18 (credencial plena)
Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195
Estacionamento com manobrista: Terça a sexta, das 7h às 21h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h.
Mais informações sescsp.org.br.
(Com Andréia Lima/Assessoria de imprensa Sesc Pinheiros)