Pesquisadores da USP e do Hospital Sírio-Libanês alertam para impactos da pandemia e recessão no cenário atual


São Paulo
Uma viagem a Lisboa só é completa com as tradicionais visitas aos seus castelos e palácios mais encantados, que abrigam boa parte da herança cultural e histórica, conferindo um clima mágico e charmoso à região. Construídas ao longo dos séculos para proteger o reino e servir de residência para a realeza e a nobreza, essas luxuosas estruturas são verdadeiras joias arquitetônicas que impressionam não só pela sofisticação e elegância, mas também pelo resgate da memória afetiva que, ainda nos dias de hoje, permeia essa atmosfera de contos de fadas.
Geralmente situados em centros históricos e emoldurados por paisagens naturais, esses imponentes edifícios são a garantia de uma experiência única e marcante para todos aqueles que passeiam pelas proximidades de Lisboa. Além de contar com atividades turísticas, algumas dessas fortalezas sediam, ainda nos dias de hoje, importantes eventos e cerimônias oficiais, como é o caso do Palácio Nacional da Ajuda, uma construção neoclássica da primeira metade do século XIX que foi residência oficial da família real em 1861, na era de D. Luís I, até 1910, quando do fim da monarquia.
Conservando a autenticidade de seus interiores, esse imponente casarão mantém fielmente a disposição e a decoração das suas salas, abrigando importantes coleções dos séculos XVIII e XIX de ourivesaria, joias, tecidos, mobiliários, vidros e cerâmicas, além de pinturas, gravuras, esculturas e fotografias. Situado no Largo da Ajuda, é possível circular no piso térreo, onde se situam muitos dos aposentos privados, e no andar nobre, cenário das recepções de gala.
Entre os bairros de Alfama e Mouraria, eis o icônico Castelo de São Jorge, construído em meados do século XI e que preserva 11 torres e elementos arquitetônicos característicos de época islâmica. Vale subir alguns lances de escadas, encostadas às muralhas, em direção às ameias e às torres para se esbaldar numa das mais majestosas vistas sobre a cidade e o rio Tejo.
Já seu Núcleo Museológico conta com objetos, moedas e vestígios impressionantes que testemunham o cotidiano das diferentes populações que lá se estabeleceram por mais de 25 séculos, anteriormente à reconquista cristã, bem como as vivências dos 500 anos de ocupação islâmica.
A menos de 40 minutos de Lisboa, encontra-se ao Castelo de Palmela, um dos monumentos mais impressionantes e bem localizados da região. Ocupado, conquistado, perdido e recuperado, é uma testemunha fiel das batalhas travadas ao longo da primeira dinastia, entre 1143 e 1383, para o definitivo estabelecimento do território nacional. Erguido numa zona estratégica única, entre os rios Tejo e Sado, provavelmente em 310 a.C., a fortificação é marcada por sucessivas ocupações atribuídas tanto aos romanos com suas primitivas torres circulares, quanto aos árabes e suas torres quadradas.
Do alto dos seus 238 metros, há uma vista impressionante da serra da Arrábida e do estuário do Sado, a partir do Pátio do Pessegueiro, bem como das Igrejas de Santa Maria do Castelo e Santiago – esta última revestida por azulejos do século XVII.
Impossível abordar todo o romantismo envolvido nas torres, mobiliários, tetos, obras de arte e nos jardins de palácios e castelos, sem remeter a Sintra. A eterna capital do romantismo abriga várias dessas atrações abertas ao público. A começar pelo Palácio de Monserrate que, situado no meio de um parque botânico, honra o estilo romântico de forma singular. Considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, o espaço merece horas de passeio e contemplação. A decoração exótica e vegetalista do edifício complementa, com perfeição, a exuberância dos seus jardins que, divididos por áreas geográficas, inspiram com suas estufas, pontes, estátuas, cascatas e fontes.
Assim como Monserrate, o Palácio Nacional da Pena, juntamente com seu parque, idealizados por D. Fernando II, tornaram-se o expoente máximo do Romantismo do século XIX em Portugal, com referências arquitetônicas de influência manuelina e mourisca. O parque abriga jardins exuberantes, com mais de 500 espécies arbóreas vindas de diferentes partes do globo, sendo possível avistar o palácio de qualquer um dos seus pontos.
O Palácio Nacional de Queluz e seus jardins históricos também constituem um dos exemplos mais notáveis da ligação harmoniosa entre paisagem e arquitetura palaciana. Ambos ilustram os ambientes e vivências da família real e da corte portuguesa na segunda metade do século XVIII e início do XIX, ao mesmo tempo que apresentam a evolução do gosto no período marcado pelo barroco, rococó e o neoclassicismo, seguindo para momentos de grande relevância, como a transição do Antigo Regime para o Liberalismo.
Situado no centro histórico da vila, o Palácio Nacional de Sintra é um monumento único pelo seu valor histórico, arquitetônico e artístico, já que, de todos os palácios erguidos na Idade Média, apenas ele está praticamente intacto, mantendo a essência da sua configuração e silhueta desde meados do século XVI. As principais obras de adaptação, ampliação e aperfeiçoamento foram promovidas pelos reis D. Dinis, D. João I e D. Manuel I, entre o final do século XIII e meados do século XVI, sendo preservadas até hoje.
Já no topo da serra, numa área extremamente irregular, fica o famoso Castelo dos Mouros, um dos mais emblemáticos da história nacional. Classificado como Patrimônio Mundial por seu conjunto arquitetônico e pela paisagem circundante, foi edificado pelos muçulmanos no século VIII ou IX, tendo suas muralhas sido conquistadas por D. Afonso Henriques, quando fundou Portugal, em 1147. Ao visitá-lo, a dica é seguir o caminho vertiginoso para descobrir, além de uma capela românica que perdura desde a época da Reconquista Cristã, toda a região lisboeta numa vista de tirar o fôlego.
A 20 km dali, destaca-se outro Patrimônio da Unesco, o Palácio Nacional de Mafra, construído no século XVIII a mando de D. João V. Com 40 mil m2 e muitas salas disponíveis para visitação, o local foi sede de um convento franciscano, tendo abrigado 300 frades.
O Paço Real ocupa o andar nobre e duas torres, sendo o lado norte destinado ao rei e o sul à rainha, ligados por uma distância de 232 metros — o maior corredor palaciano da Europa. O edifício conta, ainda, com basílica, convento, tapada e uma cumprida biblioteca, considerada uma das mais belas do mundo, com mais de 30 mil volumes. Dois imensos carrilhões compostos por 98 sinos somados a outros seis órgãos históricos da basílica fazem do espaço um patrimônio único.
Outro destaque do palácio é a recepção aos visitantes, nas manhãs de quintas-feiras, de um simpático grupo de voluntários totalmente caracterizados de reis, rainhas, frades, entre outras figuras importantes que por ali viviam.
Vale lembrar ainda que a, dentre as inúmeras opções de castelos e palácios visitáveis, a maioria está inclusa no Lisboa Card — cartão de benefícios que concede descontos ou gratuidade em dezenas de atrações, passeios, lojas e transportes —, podendo ser facilmente adquirido pelo site (https://shop.visitlisboa.com/pt/products/lisboa-card).
Sobre a Associação Turismo de Lisboa (ATL)
Fundada em 1998, a ATL é uma organização sem fins lucrativos constituída através de uma aliança entre entidades públicas e privadas que operam no setor do turismo. Atualmente conta com cerca de 900 associados, tendo como principal objetivo melhorar e incrementar a promoção de Lisboa como destino turístico e, consequentemente, aprimorar a qualidade e competitividade. Informações:
https://www.instagram.com/visit_lisboa/
https://www.facebook.com/visitlisboa
https://twitter.com/TurismodeLisboa.
(Com Livia Aragão/Mestieri RP)
Tons Natalinos é tema dos concertos de final de ano da Acafi – Associação Camerata Filarmônica de Indaiatuba, que serão apresentados em duas datas e locais: dia 7 de dezembro, às 20h30, no palco externo em frente à Prefeitura de Indaiatuba, e no dia 8 de dezembro, às 19h, no Mosteiro de Itaici. Participam a Orquestra Guarany, o Coro Cantares Adulto e Infanto-juvenil e alunos dos projetos Camerata Aprendiz, Camerata Livre e Camerata Comunidade, além de bailarinos da Danzano Espaço da Dança e das solistas Thayana Roverso e Nicole Teixeira. A direção artística e regência são da maestra Natália Larangeira.
O concerto marca também o encerramento das atividades dos projetos da Acafi em 2024. “Quem encabeça as apresentações é a Orquestra Guarany, nossa orquestra comunitária, e teremos participações de alguns músicos de nossa orquestra profissional, a Camerata Filarmônica de Indaiatuba”, destaca Natália. “Também participam o Coro Cantares Adulto e Infanto-juvenil e alunos dos projetos Camerata Aprendiz, Camerata Livre e Camerata Comunidade, sendo este último realizado em parceria com as secretarias de Cultura, Educação e Assistência Social da Prefeitura de Indaiatuba”, acrescenta.
Tons Natalinos será dividido em duas partes. “Na primeira, apresentaremos a Suíte do ballet O Quebra-Nozes, de Piotr Ilitch Tchaikovski, que traz danças típicas que remetem a várias culturas, como a russa, árabe, chinesa, entre outras”, conta a maestra. “Teremos momentos especiais, como o pas de deux com bailarinos da Danzano, com direção e adaptação de Giovanna Quitzau, e a valsa da apoteose final”.
Pout-pourri
A segunda parte do concerto conta com participações dos coros e solistas. “Teremos Panis Angelicus, de Cesar Franck, e o Dueto das Flores, de Léo Delibes, com solos de Thayana Roverso e Nicole Teixeira, que se repete em Sempre Libera, de Giuseppe Verdi, da ópera La Traviata”, adianta Natália. “Para finalizar, teremos um grande pout-pourri com músicas natalinas chamado Christmas Festival, com arranjo de Leroy Anderson e a participação das duas orquestras e dos coros, e o grande final será com todos os alunos da Acafi tocando Noite Feliz e Jingle Bells”, completa.
A apresentação do dia 8, na Igreja do Mosteiro de Itaici, segue a mesma programação. Os dois concertos têm entrada franca. A regência e direção artística são de Natália Larangeira, com a participação de Rafael Leandro Gouveira, Mariana Trento, Alexandre Cruz e Fernando Silveira Cardoso, também regentes da Acafi.
Solistas
A soprano paulistana Thayana Roverso, que já cantou em diversos países como China, Jordânia e Itália, é mestre em performance vocal pelo Conservatório Francesco Venezze em Rovigo, Itália, e cantou sob a regência de alguns dos melhores maestros do país. Em seu repertório estão importantes papéis como o de Nedda em I Pagliacci, de Leoncavallo; Juliette, em Romeo et Juliette, de Gounod; Morgana em Alcina, de Händel; Rosalinde e Adele em Die Fledermaus, de Strauss, e Musetta em La Bohème, de Puccini, entre outros.
Nicole Teixeira é Bacharel em Canto pela Unesp (Universidade Estadual Paulista), pós-graduada em Canto e Expressão pela Alpha-racec e Canto Lírico pelo Coletivo das Artes. Em 2016 debutou em sua primeira ópera, uma montagem cênica de Combattimento di Tancredi e Clorinda, de Claudio Monteverdi, sob regência de Abel Rocha. Desde então, deu vida a diversos papéis e fez sua estreia na Sala São Paulo como solista da Grande Missa em Dó Menor, de Mozart, ao lado da Orquestra Filarmônica Sinos Azuis.
Serviço:
Tons Natalinos da Acafi
Direção artística e regência: Natália Larangeira
Com: Orquestra Guarany, Coro Cantares Adulto e Infantojuvenil e alunos dos projetos Camerata Aprendiz, Camerata Livre e Camerata Comunidade
Solistas: Thayana Roverso e Nicole Teixeira
Participação: Danzano Espaço da Dança
Dia 7 de dezembro, às 20h30
Local: palco externo em frente à Prefeitura de Indaiatuba
Endereço: Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 2.800, Jardim Esplanada
Aberto ao público
Dia 8 de dezembro, às 19h
Local: Mosteiro de Itaici
Endereço: Estrada Municipal José Boldrini, 170, Chácaras Videiras de Itaici
Entrada franca e por ordem de chegada.
(Com Fabio Alexandre/Acafi)
Na primeira imagem, Suzana Keniger Lisbôa, Milke Waldemar Keniger e Luiz Eurico Tejera Lisbôa. Na segunda, a ausência de Luiz, desaparecido pela ditadura. Fotos: Gustavo Germano.
Uma das referências no trabalho de memória política no país, o Núcleo de Preservação da Memória Política, apresenta a exposição Ausências Brasil, do fotógrafo argentino Gustavo Germano de 4 a 20 de dezembro. A abertura oficial será realizada no dia 4 de dezembro, às 19h, no Espaço Cultural V Centenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
A primeira versão de Ausências foi lançada em outubro de 2007, após um longo processo de busca para retratar, por meio de paralelos fotográficos, a ‘presença das ausências’ dos assassinados e desaparecidos da ditadura argentina. O fotógrafo Gustavo Germano retornou ao país 30 anos após o golpe militar de 1976 para, junto com familiares de desaparecidos políticos – incluindo a do próprio artista – recriar fotos antigas nos mesmos locais, agora marcadas pela ausência dos entes queridos.
Na primeira imagem, Suzana Keniger Lisbôa, Milke Waldemar Keniger e Luiz Eurico Tejera Lisbôa. Na segunda, a ausência de Luiz, desaparecido pela ditadura.
O projeto se expandiu para outros países da América Latina, retratando vítimas da Operação Condor, e chegou ao Brasil pela primeira vez em 2012 com a série Ausências Brasil. Nesta nova edição, a exposição contará com 12 histórias de desaparecidos brasileiros durante a ditadura, cobrindo locais do Ceará ao Rio Grande do Sul.
Além das fotografias, haverá uma série de atividades educativo-culturais, como visitas guiadas, rodas de conversa com ex-presos políticos e exibições de filmes relacionados ao tema, fomentando debates sobre os impactos da violência de Estado, tanto no passado quanto no presente. Com o objetivo de formar cidadãos mais conscientes e críticos, a exposição reflete sobre os abusos de poder, as perseguições e os desaparecimentos forçados ocorridos durante a ditadura militar no Brasil (1964–1985) e suas repercussões na atualidade. O Núcleo Memória é uma instituição dedicada à preservação da memória política e à promoção dos direitos humanos e conta com uma vasta agenda de ações, como as visitas mensais ao DOI-CODI/SP e os Sábados Resistentes no Memorial da Resistência de São Paulo.A exposição é realizada com o apoio do Deputado Estadual Antonio Donato e parcerias com diversas instituições, que possibilitaram a sua circulação por diferentes espaços públicos.
Serviço:
Exposição Ausências Brasil
De 4 a 20 de dezembro de 2024
Onde: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo – Palácio 9 de julho – Av. Pedro Álvares Cabral, 201 – Moema, São Paulo, SP
Entrada gratuita
Horário de visitação: Segunda a sexta, das 8h às 20h; sábado e domingo fechado.
(Com Juliana Victorino/Agência Jacarandá)
A Ocupação Cultural Jeholu apresenta ‘Awon Ohùn, Okun, Orun Aiyé – Vozes do Oceano, do Céu e da Terra’ no teatro do Sesc Bom Retiro de 6 a 8/12, de sexta a domingo. O espetáculo musical e cênico, dividido em 4 Atos/Cena representativos de cada orixá encenado, traz os cânticos tradicionais de matrizes africanas em arranjos para solistas, coro e conjunto musical, com performance de dança no contexto da deidade de cada passagem do espetáculo. As cenas apresentarão os cantores como elemento central cênico a partir de movimentações coreográficas inspiradas nas simbologias dos orixás representados.
Reunindo cânticos dos orixás Exu, Omolu, Nanã Iemanjá e Oxalá feitos majoritariamente em terreiros de tradição nego/ketu, o show traz cânticos ancestrais negros e de domínio público, interpretados por corpo artístico que envolve percussão, violoncelo, piano, flauta e contrabaixo, além de dançarinos, arranjadores e pesquisadores. Projeção e recortes de trabalho audiovisual anteriores da Ocupação Jeholu e a narração pontual costurando os diferentes momentos completam a dramaturgia cênica do espetáculo.
Segundo informações coletadas em matéria no site Alma Preta Jornalismo, o diretor geral e artístico do projeto Felipe Brito destaca a importância dessas produções artísticas no combate à desinformação em uma perspectiva antirracista. De acordo com Brito, “A performance cênico-musical na linguagem audiovisual, no contexto aplicado neste projeto, tem como sentido apresentar a riqueza da musicalidade, da corporeidade existente dentro dos terreiros de candomblé, bem como em todo universo das matrizes africanas na diáspora africana no Brasil. É, ao meu ver, um potente instrumento de combate ao racismo religioso, por meio da sensibilidade, da musicalidade existente nas nossas comunidades”, afirma.
Ocupação Cultural Jeholu
Com 6 anos, a Ocupação Cultural Jeholu é um movimento político e cultural antirracista fundado pelo ativista Felipe Brito, que enlaça performances cênicas e musicais com ciclos formativos em educação antirracista. Em 2022 foram contemplados em dois editais culturais: o 2° Edital de Apoio à Cultura Negra, da Prefeitura Municipal de São Paulo, e o ProAC 39/2022, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, nos quais apresentaram, respectivamente, a websérie documental Enítí Lànà – Aquele que Abre o Caminho e Awon Ohun Okun, Orun Aiye – Vozes do Céus, do Oceano e da Terra. O primeiro apresenta a trajetória de Rafael Pinto, figura importante do ativismo negro nacional, em atividade, e foi exposto na 19ª Edição da Mostra Internacional do Cinema Negro – MICINE. O segundo é uma obra organizada em arranjos e gravações de cânticos das comunidades tradicionais de matrizes africanas, terreiros de candomblé, recriados em formato coral, com músicos, cantores e instrumentistas negros, que estreou em novembro de 2023, nas plataformas digitais da Ocupação Jeholu. Junto ao Hamburger Knabenchor – ALE (Meninos Cantores de Hamburgo) e Osusp – Orquestra Sinfônica da USP, o Jeholu esteve com coristas e cantores solistas negros na composição do 4º Festival de Música de Câmara do Sesc (2022), com a direção artística e musical do Maestro Luiz de Godoy, na execução da Missa de Santa Cecília do Padre José Maurício Nunes. Tem parceria com o Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos, integrado ao Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades da FFLCH-USP. Integra a Coalizão Negra Por Direitos, tendo distribuído mais de três mil cestas básicas junto a campanha Tem Gente com Fome, no período da pandemia de Covid-19. Realizou mais de 60 atividades educativas e artísticas de agosto de 2018 a dezembro de 2021 e conta com mais de 50 parcerias em suas diversas áreas.
Serviço:
Ocupação Cultural Jeholu
Show Awon Ohùn, Okun, Orun Aiyé – Vozes do Oceano, do Céu e da Terra
De 6 a 8/12 | sexta e sábado às 20h; domingo às 18h
Ingressos: R$18 (Credencial Plena), R$30 (Meia) e R$60 (Inteira)
Local: teatro (291 lugares) – 10 anos
Venda de ingressos disponíveis pelo APP Credencial Sesc SP, no site sescsp.org.br/bomretiro, ou nas bilheterias
Estacionamento do Sesc Bom Retiro – (vagas limitadas): O estacionamento do Sesc oferece espaço para pessoas com necessidades especiais e bicicletário. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529. Valores: R$8 a primeira hora e R$3 por hora adicional (Credencial Plena). R$17 a primeira hora e R$4 por hora adicional (Outros). Valores para o público de espetáculos: R$11,00 (Credencial Plena). R$21,00 (Outros).
Horários: Terça a sexta: 9h às 20h; sábado: 10h às 20h; domingo: 10h às 18h. Importante: Em dias de evento à noite no teatro, o estacionamento funciona até o término da apresentação.
Transporte gratuito: O Sesc Bom Retiro oferece transporte gratuito circular partindo da Estação da Luz. O embarque e desembarque ocorre na saída CPTM/José Paulino/Praça da Luz. Consulte os horários disponíveis de acordo com a programação no link https://tinyurl.com/3drft9v8.
Sesc Bom Retiro
Alameda Nothmann, 185 – Campos Elíseos, São Paulo, SP
Telefone: (11) 3332-3600
Siga o @sescbomretiro nas redes sociais: Facebook, Instagram, Youtube
Fique atento se for utilizar aplicativos de transporte particular para vir ao Sesc Bom Retiro: É preciso escrever o endereço completo no destino, Alameda Nothmann, 185; caso contrário, o aplicativo informará outra rota/destino.
(Com Flávio Aquistapace/Assessoria de Imprensa Sesc Bom Retiro)
O Theatro São Pedro apresenta o recital de gala da Academia de Ópera do Theatro São Pedro no sábado, 7 de dezembro, às 20h, no encerramento da temporada de música de câmara. Na ocasião, os cantores da Academia, um dos grupos de formação ligados ao teatro, estarão acompanhados dos pianistas Daniel Gonçalves e Michiko Licciardi em uma noite que apresenta ao público diversas composições marcantes da ópera mundial. O programa inicia com Cantos 63.7 e 16, de Hildegard Von Bingen (1098–1179), tendo na sequência A Flauta Mágica KV 620, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756–1791) e Cinderela, de Pauline Viardot (1821–1910).
O concerto terá duas obras de Georges Bizet (1838–1875), O Pescador de Pérolas e Carmen, assim como as peças Guillaume Tell, de Gioachino Rossini (1792–1868), Lakmé, de Léo Delibes (1836–1891) e Candinho, do brasileiro João Guilherme Ripper (1959-). No encerramento, destaque para as composições La montagne noire, de Augusta Holmès (1847–1903) e Le Nozze di Figaro, de Mozart.
Por meio de conteúdo programático ligado ao gênero operístico, a Academia promove oportunidades práticas de desenvolvimento artístico aos jovens cantores com a realização de espetáculos encenados com orquestra e formações de câmara. A proposta pedagógica contempla uma grade contínua de atividades, como aulas, workshops, concertos cênicos e montagens líricas, a fim de preparar os alunos para o mundo profissional.
A temporada da Academia de Ópera do Theatro São Pedro conta com patrocínio do Bank of America (Master), Crédit Agricole (Prata) e Cultura Inglesa (Bronze), com apoio cultural Haganá, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e é uma realização da Santa Marcelina Cultura, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, Governo do Estado de São Paulo, Ministério da Cultura e Governo Federal.
Serviço:
Recital de Gala – Academia de Ópera do Theatro São Pedro
Academia de Ópera do Theatro São Pedro
Daniel Gonçalves, piano
Michiko Licciardi, piano
HILDEGARD VON BINGEN (1098–1179)
Cantos 63.7 e 16
Deus enim rorem / Caritas
WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756–1791)
A Flauta Mágica KV 620
Zuhilfe, zuhilfe!
WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756–1791)
A Flauta Mágica KV 620
Bei Männern, welche Liebe fühlen
PAULINE VIARDOT (1821–1910)
Cinderela
Nous sommes assaillis par cette vile engeance
GEORGES BIZET (1838–1875)
O Pescador de Pérolas
Léïla! Léïla!…Dieu puissant, le voilà! Ton coeur n’a pas compris le mien
GIOACHINO ROSSINI (1792–1868)
Guillaume Tell
C’est lâ, cet archer redoutable
LÉO DELIBES (1836–1891)
Lakmé
Dôme Épais (Dueto das Flores)
GEORGES BIZET (1838–1875)
Carmen
Nous avons en tete une affaire
JOÃO GUILHERME RIPPER (1959-)
Candinho
Será que ela vem?
AUGUSTA HOLMÈS (1847–1903)
La montagne noire
Aslar, vous a sauvés
WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756–1791)
Le Nozze di Figaro
Finale Atto Secondo
Concerto: 7 de dezembro | sábado, 20h
Classificação etária: Livre
Ingressos: R$20 (meia) e R$40 (inteira)
Acesse aqui.
Theatro São Pedro
Com mais de 100 anos, o Theatro São Pedro, instituição do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, gerido pela Santa Marcelina Cultura, tem uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo. Ele é o único remanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas. Nesses mais de 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro, e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado concertos da Osesp. Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de La Cenerentola, de Gioacchino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada. Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertório tradicional, obras pouco executadas, além de óperas de compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país. Agora o Theatro São Pedro inicia uma nova fase, respeitando sua própria história e atento aos novos desafios da arte, da cultura e da sociedade.
(Com Julian Schumacher/Santa Marcelina Cultura)