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Ciaei recebe peça ‘O Gato de Botas’ no sábado (26)

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A Cia. Teatral Valeu a Pena apresenta neste sábado (26) às 20h no Ciaei a peça O Gato de Botas. A apresentação integra a 4ª Mostra de Artes Cênicas realizada pela Secretaria Municipal de Cultura. A entrada é gratuita e a classificação é livre.

A peça traz a história do senhor Bartolomeu Moleiro, que vivia tranquilamente em seu castelo com sua filha. Ele era dono de muitas terras, onde a paz e a harmonia reinavam entre todos os camponeses. Até que um dia apareceu na região uma bruxa muito má, que invadiu tudo o que o velho Moleiro construiu durante toda a sua vida, trazendo o caos e o medo à população. Ninguém conseguia detê-la, pois ela tinha um incrível poder de se transformar em qualquer coisa. Os camponeses foram escravizados e a paz se foi, até que o destemido Gato de Botas bola um plano infalível para devolver o castelo e todas aquelas terras ao verdadeiro dono.

Serviço:

Peça O Gato de Botas

Data: 26/10/2019

Horário: 20h

Ciaei – Av. Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3665, Jardim Regina – Indaiatuba/SP

Entrada gratuita e classificação livre.

Teatro Nósmesmos apresenta musical “A Bela e a Fera” neste final de semana

Itu, por Kleber Patricio

Espetáculo da Cia. Yara Produções Artísticas será apresentado no domingo (27) às 16h. Foto: divulgação.

Neste domingo, dia 27 de outubro, o Teatro Nósmesmos encerra a programação do mês das crianças com o espetáculo musical pocket A Bela e a Fera, da Cia. Yara Produções Artísticas, às 16h. O espetáculo é um clássico dos contos infantis e as músicas são conhecidas por todas as crianças e amantes desta linda história de amor entre uma Bela princesa e uma Fera horrenda, mas que aprende o real sentido do amor. A apresentação será às 16h, com indicação livre.

A história se passa em uma aldeia da França onde vive Bela, uma jovem inteligente que é considerada estranha pelos moradores de lá. Ela é cortejada por Gaston, que quer casar com ela. Mas, apesar de todas as jovens do lugarejo o acharem um homem bonito, Bela não o suporta, pois vê nele uma pessoa primitiva. Fera é o senhor de um castelo próximo à aldeia de Bela; na verdade, um príncipe que foi amaldiçoado por uma feiticeira quando negou abrigo a ela. A maldição será quebrada apenas se a Fera aprender a amar alguém e for retribuído da mesma forma. A história dos dois se entrelaça em uma emocionante jornada. As músicas são cantadas ao vivo.

A peça tem direção musical de Leandro Mendes, direção coreográfica de Iara Fioravanti e direção geral de Yara Napoli, versão de texto de Renata Oliveira e conta com os atores Fernanda Napoli, Jean Pino, Leandro Mendes, Letícia Napoli, Luis Gustavo, Rafael Cavacchini e Will Bassi.

Os ingressos do espetáculo custam R$40,00 inteira / R$20,00 meia entrada e antecipado e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou pelo site https://megabilheteria.com/.

Serviço:

A Bela e a Fera – o musical

Data: 27 de outubro (domingo)

Horário: 16h

Ingressos: R$40,00 inteira / R$20,00 meia entrada e antecipado https://megabilheteria.com/

Indicação: Livre

Ponto de venda de ingressos do espetáculo:

Teatro Nósmesmos (Unicenter): Avenida Prudente de Moraes, 210 – Sala 304 – Vila Nova – Itu/SP

Contato: WhatsApp (11) 99698-0208.

Exposição inédita na Galeria Caribé ressignifica a pintura como técnica

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A artista paulistana Gabriela Costa apresenta a exposição individual inédita Verticalidades na Galeria Caribé a partir de 6 de novembro. Com curadoria de Theo Monteiro, a mostra reúne 30 obras em dimensões variáveis que têm como principal característica a escala cromática em degradê. As pinturas da artista ultrapassam a bidimensionalidade por meio de técnica desenvolvida após quatro anos de pesquisa de materiais e métodos. A sobreposição de três camadas de lona cria volume e preenche vazios, proporcionando ao público uma experiência imersiva nas telas.

Formada em Design pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Gabriela aplica seu conhecimento em desenho industrial para criar o efeito volumétrico a partir de superfícies planas. Em uma proposta construtivista, a artista sobrepõe três telas, sendo a intermediária e a externa filetadas sem seguir padrões pré-estabelecidos, como uma forma de explorar os recursos geométricos que se desdobram em efeitos visuais marcantes. “Embora tenha trajetória na pintura, a artista tem interesse pelo escultórico, pelo tridimensional. Antes de partir para o espaço, no entanto, ela acaba por decompor totalmente a planaridade da tela, transformando o próprio quadro em objeto”, pontua o curador Theo Monteiro.

No entanto, a nova série tem como principal elemento a cor, que se desdobra à medida que olhos percorrem a tela. O uso de tonalidades puras em degradê cria a sensação de vibração no olhar do espectador, que é a maior preocupação no processo criativo da artista. “Gosto de pensar nas sensações que causo no público com o meu trabalho”, conta. A disposição das linhas e o uso das cores acontecem em harmonia, provocando um efeito de movimento capaz de captar a atenção do público.

Foto: Sérgio Guerini.

Para Gabriela, tão importante quanto a técnica é a energia que emprega na composição das obras. “Como uma música, a tela invade a casa de uma pessoa. Temos que colocar uma boa energia”, afirma a artista, que consegue unir metodologia e subjetividade em sua coletânea.

Sobre a artista

Nos últimos 25 anos, Gabriela Costa trabalha com a geometria sensível, combinando áreas de cor num único plano ou mediante superfícies superpostas de forma a explorar diferentes técnicas e linguagens. Em 2004, teve seu trabalho exposto no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. Em sua última exposição individual na Galeria Caribé, intitulada Vibrações, com curadoria de Emanoel Araújo, explorou a relação de recursos geométricos com a escala cromática.

Serviço:

Verticalidades

Galeria Caribé

R. João Lourenço, 79 – Vila Nova Conceição, São Paulo/SP

Abertura: 6 de novembro (quarta-feira), de 19h às 22h

Período expositivo: 7/11 a 25/11.

Teatro Iguatemi recebe segunda edição do Open Mic no dia 28 de outubro

Campinas, por Kleber Patricio

Evento gratuito, promovido pela equipe do TEDxCampinas, será realizado no Teatro Iguatemi com microfone aberto para pessoas apresentarem suas ideias. Foto: divulgação.

O Teatro Iguatemi Campinas será palco de troca de ideias e experiências durante a segunda edição do Open Mic, que acontecerá no próximo dia 28 de outubro, segunda-feira. O evento é promovido pelo TEDxCampinas, com os objetivos de interagir com a comunidade e ouvir pessoas que tenham interesse em compartilhar suas ideias.

Os ingressos para a plateia já estão esgotados. No entanto, se houver desistências nos próximos dias, a organização promete abrir um novo lote. A orientação é que aqueles que ainda têm interesse em comparecer ao evento continuem acompanhando as atualizações pelas redes sociais do TEDxCampinas. Trinta pessoas, que previamente se inscreveram via um formulário online, já foram selecionadas (e informadas) para transmitirem suas ideias no palco. Não haverá divulgação dos nomes previamente: os espectadores só saberão quem são os speakers durante o evento.

O Open Mic é gratuito e acontecerá das 19h às 22h (chegada às 18h30. Esta segunda edição pretende ser bem maior que a anterior e reunirá uma plateia de mais de 500 pessoas. O primeiro Open Mic, realizado em dezembro de 2018, contou com 100 participantes, 35 speakers e 14 voluntários.

Considerado um evento democrático e dinâmico, o Open Mic conta com um formato que promete muitas surpresas. Nele, aproximadamente 30 pessoas terão o desafio de apresentar suas ideias no palco, sem o uso de slides ou outros recursos, em apenas dois minutos. A plateia não sabe previamente quem são os apresentadores, nem quais temas serão tratados.

Para garantir a diversidade de temas, os speakers são selecionados pela equipe do TEDxCampinas por meio de um formulário online, que deve ser preenchido por quem tem interesse em apresentar uma mensagem. “O grande intuito com o Open Mic é nos aproximarmos ainda mais das pessoas. Queremos possibilitar a troca de ideias, histórias e mensagens relevantes. A noite deve ser especial para quem fala no palco, mas principalmente para quem ouve”, diz Mario Gioto, organizador do TEDxCampinas. Além disso, segundo ele, membros da equipe estarão disponíveis para conversarem e esclarecerem dúvidas sobre como ser um voluntário ou parceiro.

O evento funciona como um aquecimento para o TEDxCampinas, evento local, sem fins lucrativos e organizado de maneira independente. A terceira edição já está confirmada para o dia 9 de maio de 2020.

A organização frisa que o Open Mic é um evento gratuito, sem fins lucrativos; não é um processo seletivo ou um evento TEDx, mas sim um aquecimento para o TEDxCampinas 2020, organizado pela mesma equipe.

Serviço:

Open Mic 2019

Quanto: 28 de outubro, segunda-feira

Horário: das 18h30 às 22h

Onde: Teatro Iguatemi Campinas, terceiro piso do Shopping Center Iguatemi Campinas (Av. Iguatemi, 777, Vila Brandina, Campinas, SP)

Evento gratuito.

Sobre o TED

TED é uma organização sem fins lucrativos com o propósito de promover ideias que merecem ser espalhadas. TED começou com uma conferência de quatro dias na Califórnia, Estados Unidos, há mais de 30 anos e cresceu para apoiar ideias que mudam o mundo. Saiba mais no site TED.com e siga TED no Twitter, @TEDTalks, ou facebook.com/TED.

Sobre o TEDx

No espírito de “ideias que merecem ser espalhadas”, o TEDx é um programa de eventos locais organizados de maneira independente que reúne pessoas para compartilhar experiências como as de uma conferência TED. Em um evento TEDx há uma combinação de vídeos de TEDTalks e palestrantes para gerar discussões profundas e conexões em grupos locais. Esses eventos locais e organizados de maneira independente levam a marca TEDx, na qual x = evento TED organizado de maneira independente.

São Paulo Companhia de Dança apresenta duas novas obras no Teatro Sérgio Cardoso

São Paulo, por Kleber Patricio

‘Vai’, de Shamel Pitts. Fotos: Charles Lima.

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, apresenta duas novas obras: Vai, do norte-americano Shamel Pitts, e Anthem, do espanhol Goyo Montero. Esta é a primeira vez que ambos os coreógrafos fazem criações para uma companhia brasileira. As obras fazem parte da segunda parte da Temporada 2019 da SPCD no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. Titulada Sem Fronteiras, a temporada traz programas distintos: 31 de outubro a 03 de novembro, e 07 a 10 de novembro.

A obra Vai estreia no Sérgio Cardoso entre os dias 31 de outubro a 3 de novembro. A coreografia de Shamel Pitts traz um futuro pós-apocalíptico criado não pela necessidade ou destruição, mas pela capacidade humana de recomeçar, em uma jornada individual e coletiva baseada na euforia, excentricidade, descobrimento, encantamento e compartilhamento. Na mesma semana, acontecem as apresentações de Ngali…, obra premiada do brasileiro Jomar Mesquita que retrata diferentes relações amorosas que incluem um terceiro; e Odisseia, da francesa Joëlle Bouvier, que também estreia na temporada do Teatro Sérgio Cardoso e traz uma estrutura dramática e poética que aborda temas ligados à questão dos migrantes: mudança, transição, partida e a esperança de uma vida melhor.

‘Anthem’, de Goyo Montero.

No programa de 7 a 10 de novembro, a SPCD apresenta Anthem. A obra de Goyo Montero traz uma reflexão sobre o processo de construção e desconstrução de identidades coletivas, momentos que transformam canções em hinos e se convertem em algo com que nos identificamos. Além desta estreia na temporada de assinaturas, o repertório será formado por outras duas obras: Melhor Único Dia, criação premiada do brasileiro Henrique Rodovalho que procura traduzir, de alguma forma, a curta existência que se expressa através do movimento em grupo; e Supernova (2009), criação de Marco Goecke com remontagem de Giovanni Di Palma inspirada pelo fenômeno astronômico das supernovas, na qual contrastes como a morte e a vida, escuro e claro estão ligadas pela energia de cada corpo.

“Esta temporada apresenta distintos olhares para a realidade que nos cerca, abordando questões sobre barreiras, acontecimentos, expansão de fronteiras e possibilidades do surgimento de mundos criados na confiança entre artistas que se disponham a expandir as fronteiras da nossa existência. São obras que falam de amores, chegadas e partidas e da busca da felicidade”, explica Inês Bogéa, diretora artística da Companhia.

Os interessados em assistir aos espetáculos da São Paulo Companhia de Dança podem adquirir os ingressos – R$65,00 (plateia central/inteira), R$50,00 (plateia lateral/inteira) e R$40,00 (balcão/inteira) – diretamente na bilheteria do Teatro Sérgio Cardoso ou pelo site e/ou aplicativo Ingresso Rápido.

Para mais informações, acesse www.spcd.com.br.

OUTRAS ATIVIDADES

Por dentro do espetáculo

Durante toda a temporada da São Paulo Companhia de Dança, Inês Bogéa comanda o Por Dentro do Espetáculo. Neste encontro, a diretora artística da Companhia, acompanhada por dois bailarinos, conta detalhes e curiosidades sobre os bastidores do programa que o público assistirá na sequência. A conversa acontece no terceiro andar (balcão) do Teatro Sérgio Cardoso, 45 minutos antes do início das apresentações.

SPCD Convida

Desde 2014, a São Paulo promove o SPCD Convida, projeto que a cada temporada recebe diferentes grupos de dança convidados para realizar uma breve coreografia no hall do Teatro Sérgio Cardoso, 15 minutos antes do início das apresentações. A ação tem com o objetivo divulgar grupos de dança do Estado de São Paulo e sua pluralidade de estilos, expandindo a cultura da dança e terá como convidados o Núcleo Luz nos dias 2 e 3 de novembro e, também, o Solidariedança nos dias 9 e 10 de novembro.

Programas de educativos e de formação de plateia

Além das apresentações noturnas, a São Paulo apresentará dois espetáculos gratuitos para estudantes e Terceira Idade nos dias 1 e 8 de novembro, sextas-feiras, às 15h, também no Teatro Sérgio Cardoso. Na ação, o público estabelece um contato geral com o universo da dança: assiste à coreografia e aos trechos de obras do repertório da Companhia e recebe material didático com ilustrações assinadas por cartunistas brasileiros. Durante a atividade, Inês Bogéa sobe ao palco para mediar brincadeiras com os alunos, trazendo a dança para uma linguagem mais lúdica e divertida.

Ocupação SPCD

O Teatro Sérgio Cardoso torna-se a segunda casa da São Paulo. Durante a temporada, o espaço é transformado, estabelecendo uma identidade visual entre o público, o universo da dança e o da Companhia.

Serviço:

São Paulo Companhia de Dança | Temporada Novembro 2019 | Teatro Sérgio Cardoso (R. Rui Barbosa, 153)

Ficha informativa das coreografias que serão apresentadas:

Programa de 31 de outubro a 3 de novembro

Ngali… (2016)

Coreografia: Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro

Música: Por toda a Minha Vida, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, executada por Cibelle; Melancolia e Uma Canção pra Você (Jaqueta Amarela), de Assucena Assucena executadas por As Bahias e a Cozinha Mineira; Segunda Chance, composta e executada por Johnny Hooker; Volta, de Lupicínio Rodrigues executada por Adriana Calcanhoto; Desejo, de Celso Sim e Pepê Mata Machado; Vai Saber, de Adriana Calcanhoto executada por Marisa Monte.

Iluminação: Joyce Drummond

Figurino: Fernanda Yamamoto

Segunda criação de Jomar Mesquita para a SPCD, a obra Ngali… tem como referência a peça teatral La Ronde, de Arthur Schnitzler (1862-1931), escrita em 1897, e retrata diferentes relações amorosas que incluem um terceiro – e traz elementos da dança de salão para retratar as diferentes formas de amar. Ngali é uma palavra de origem aborígine da Austrália Ocidental, cujo significado, sem correspondente em outro idioma, é: nós dois, incluindo você. Em oposição a outro pronome da mesma língua, Ngaliju, que quer dizer nós dois, excluindo você. No ano da estreia, 2016, Ngali… conquistou o primeiro lugar como Melhor Espetáculo de Dança pelo Guia da Folha de S. Paulo na categoria voto popular.

Odisseia (2018)

Coreografia: Joëlle Bouvier

Música: trechos de Bachianas Brasileiras, de Heitor Villa Lobos, trechos de Paixão Segundo São Mateus, de Johann Sebastian Bach, Melodia Sentimental, de Villa Lobos (letra de Dora Vaconcellos) e poema Pátria Minha, de Vinícius de Moraes.

Iluminação: Renauld Lagier

Figurino: Fábio Namatame

Assistente de coreografia: Emilio Urbina e Rafael Pardillo

Odisseia é uma viagem, um reencontro consigo mesmo. Movida pela questão dos migrantes da atualidade, a coreógrafa constrói uma estrutura dramática e poética que aborda temas como mudança, transição, partida e a esperança de uma vida melhor. “Neste momento, somos todos sensíveis a esta questão, que é forte no mundo”, comenta Joelle. Bouvier explica que procurou misturar fragmentos das Bachianas Brasileiras com a composição de Bach Paixão Segundo São Mateus. Ao final, temos na voz de Maria Bethânia, a música Melodia Sentimental e o poema Pátria Minha. A obra tem coprodução com Chaillot – Théâtre National de la Danse, na França.

Vai (2019)

Coreografia: Shamel Pitts

Trilha sonora: Remix de Shamel Pitts e Dipa das músicas Into the tranquility, de Ryoji Ikeda; Spring break Anthem, de The Lonely Island; Obatalá, de Metá Metá; Spirit Caller, de Alleged Witches; Banomoya, de Prince Keybee ft. Busiswa; Freedom is a Feeling, de Nina Simone; Zion, de Fluke; Prismis, de Tim Hecker; F****t, de Arca; Ode, de Nils Frahm; Tudo Que Você Podia Ser, de Clube da Esquina.

Iluminação: Mirella Brandi

Figurino: Tushrik Fredericks

Assistente de coreografia: Mirelle Martins

Vai é a primeira criação do norte-americano Shamel Pitts para uma companhia brasileira. A obra traz um futuro pós-apocalíptico criado não pela necessidade ou destruição, mas pela capacidade humana de recomeçar. “É uma jornada individual e coletiva baseada na euforia, excentricidade, descobrimento, encantamento e compartilhamento. Após o fim, a leveza e a suavidade de ser humano são as essências para criar um novo mundo, um momento de descoberta do que está dentro de nós, entre nós e ao nosso redor”, comenta o coreógrafo.

Após esse despertar de consciência, o grupo se reúne em uma comemoração, onde a energia coletiva é aprimorada pelo potencial de cada indivíduo. O dueto final de Vai representa a humanidade em harmonia após o recomeçar, onde a suavidade do toque e da pele, a confiança e o compromisso de avançar juntos conduzem a cena. “Descobrir o outro e a si mesmo, como espelhos um do outro”.

Programa de 7 a 10 de novembro

Melhor Único Dia (2018)

Coreografia e iluminação: Henrique Rodovalho

Música: Criação original de Pupillo com voz de Céu

Figurino: Cássio Brasil

Rodovalho comenta que neste trabalho experimenta movimentos expandidos e continuados a partir da relação dos bailarinos que permanecem todo o tempo em cena. “As referências sobre esta característica vieram de grandes grupos de animais em movimento e como se desenvolvem e se relacionam”, diz o coreógrafo. A obra trata sobre ‘o que tem de acontecer’, neste breve espaço de tempo de existência deste grande grupo, relacionado principalmente a algum tipo de prazer. Por isso, o nome Melhor Único Dia. “Para tentar traduzir, de alguma forma, a curta existência que se expressa através do movimento em grupo”, completa Rodovalho. No ano da estreia, 2018, Melhor único Dias conquistou o Prêmio APCA como Melhor Estreia do Ano e o terceiro lugar como Melhor Espetáculo de Dança pelo Guia da Folha de S. Paulo na categoria voto popular.

Supernova (2009)

Coreografia e figurino: Marco Goecke

Música: Pierre Louis Garcia-Leccia (Ohimé – faixa Aka), Antony & The Johnsons (Another Word – faixa Shake That Devil)

Iluminação: Udo Haberland

Execução de Figurino: Madalena Machado (Arte & Cia.)

Remontagem: Giovanni Di Palma

Inspirado pelo fenômeno astronômico das supernovas – estrelas que explodem e brilham no espaço –, Marco Goecke criou Supernova, uma coreografia de contrastes na qual a morte e a vida, escuro e claro, estão ligadas pela energia de cada corpo. Os bailarinos aparecem e desaparecem do palco misteriosamente e a movimentação é marcada por sequências muito rápidas, precisas e controladas que fazem os corpos vibrarem. Para Goecke, cada movimento pode acontecer somente uma vez. “Você pode fazê-lo cada vez mais rápido, então dificilmente ele vai existir no final”. A São Paulo Companhia de Dança foi a primeira companhia no Brasil a dançar uma obra de Marco Goecke.

Anthem (2019)

Coreografia: Goyo Montero

Música: Owen Belton

Iluminação: Goyo Montero e Nicolas Fischtel

Figurino: Goyo Montero e Fábio Namatame

Organização: Carlos Iturrioz Mediart Producciones SL (Espanha)

Anthem é a primeira criação do espanhol Goyo Montero para uma companhia brasileira. A obra traz uma reflexão sobre o processo de construção e desconstrução de identidades coletivas. Segundo o coreógrafo, “Há ciclos que se repetem e cometemos sempre os mesmos erros, de pensar que estamos separados, que somos diferentes quando, na realidade, todo ser humano é um e, no momento em que perdemos essa unidade, os problemas começam. Este é um traço da história humana”.

A trilha é do canadense Owen Belton, com quem Goyo já criou mais de nove obras. A inspiração da música vem de canções que se tornam hinos – sejam de nações, pessoas com preferências parecidas ou indivíduos de uma mesma geração. Por isso, o nome escolhido para a obra: Anthem, hino em inglês. Para Montero, “A voz humana se converte em uma canção e esta canção se converte em algo com a qual nos identificamos”.

São Paulo Companhia de Dança

Direção Artística e Executiva | Inês Bogéa

Criada em janeiro de 2008, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) é um corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa. A São Paulo é uma Companhia de repertório, ou seja, realiza montagens de excelência artística, que incluem trabalhos dos séculos XIX, XX e XXI de grandes peças clássicas e modernas a obras contemporâneas, especialmente criadas por coreógrafos nacionais e internacionais. A difusão da dança, produção e circulação de espetáculos é o núcleo principal de seu trabalho. A SPCD apresenta espetáculos de dança no Estado de São Paulo, no Brasil e no exterior e é hoje considerada uma das mais importantes companhias de dança da América Latina pela crítica especializada. Desde sua criação, já foi assistida por um público superior a 732 mil pessoas em 17 diferentes países, passando por 142 cidades, em mais de 960 apresentações. Desde sua criação, a Companhia já acumulou 33 prêmios, nacionais e internacionais. Além da Difusão e Circulação de Espetáculos, a SPCD tem mais duas vertentes de ação: os Programas Educativos e de Formação de Plateia e Registro e Memória da Dança.

Inês Bogéa – Direção Artística e Executiva | Inês Bogéa é doutora em Artes (Unicamp, 2007), bailarina, documentarista, escritora, professora no curso de especialização Arte na Educação: Teoria e Prática da Universidade de São Paulo (USP) e autora do Por Dentro da Dança com a São Paulo Companhia de Dança na Rádio CBN. De 1989 a 2001, foi bailarina do Grupo Corpo (Belo Horizonte). Foi crítica de dança da Folha de S. Paulo de 2001 a 2007. É autora de diversos livros infantis e organizadora de vários livros. Na área de arte-educação foi consultora da Escola de Teatro e Dança Fafi (2003-2004) e consultora do Programa Fábricas de Cultura da Secretaria de Cultura do Estado (2007-2008). É autora de mais de quarenta documentários sobre dança.