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Aprenda a fazer bolo de banana sem descartar a casca

Itobi, por Kleber Patricio

Não, você não leu errado. A casca de banana, que normalmente é descartada, pode ser reaproveitada em receitas. Ela por si é rica em fibra e luteína, antioxidante que protege os olhos contra a exposição ultravioleta e combate a catarata. Também é possível encontrar boas doses de ômega- 6, potássio, cálcio e magnésio. Mas será que isso é seguro?

De acordo com Violeta Stoltenborg, responsável pela comunicação do Sítio A Boa Terra, as cascas, os talos e as sementes concentram grandes quantidades de vitaminas, minerais, fibras e nutrientes essenciais para manter a saúde em dia, principalmente se elas forem provenientes de uma agricultura orgânica que não utiliza adubos químicos, fertilizantes ou agrotóxicos.

Importante lembrar que o consumo de cascas e talos requer uma higienização caprichada, ainda mais no momento em que a saúde está em pauta. Dito isso, vamos ao passo a passo. Confira:

BOLO DE BANANA COM CASCA

Ingredientes:

3 ou 4 bananas

1 xícara de óleo ou óleo de coco

3 ovos

1 xícara de açúcar mascavo ou demerara

1 xícara de farinha de trigo integral

1 xícara de aveia em flocos finos

2 colheres de chá de canela em pó

1 colher de sopa de fermento

Preparo:

Bater no liquidificador as cascas de banana com o óleo, até ficar uma massa homogênea. Em seguida, acrescente os ovos e bata novamente. Inclua o açúcar e, quando esses ingredientes estiverem bem batidos, despeje tudo em uma vasilha.

Na vasilha, misture a farinha integral com a aveia aos poucos e vá mexendo. Acrescente a canela em pó, misture e, então, coloque as bananas em rodelas misturadas na massa para dar um sabor a mais. Por último, coloque o fermento.

Disponha a massa em uma forma redonda e deixe assar em forno médio. A receita é ótima para acompanhar com chá fresquinho.

Sobre A Boa Terra

O Sítio A Boa Terra é um dos pioneiros na agricultura orgânica no Brasil e na entrega de cestas orgânicas na porta de casa. Em 1981, os fundadores Joop e Tini seguiram o sonho de uma sociedade mais justa  e uma agricultura também mais justa, mais em equilíbrio com a natureza, com o homem que produz e que se alimenta da terra. Tudo isso em uma época em que a grande maioria das pessoas não sabia, nem nunca tinha ouvido falar sobre o que era um alimento orgânico. Atualmente, centenas de famílias são atendidas por semana na grande São Paulo, Ribeirão Preto e algumas cidades mais próximas ao Sítio.

Ator do grupo Parlapatões sobe ao palco do Teatro Sérgio Cardoso com a plateia vazia

São Paulo, por Kleber Patricio

Crédito das fotos: divulgação.

Raul Barreto, ator, palhaço e um dos fundadores do grupo Parlapatões, é o convidado do terceiro episódio da série Teatro Sérgio Cardoso 40 anos. A exibição será transmitida na próxima sexta-feira, 24 de julho, às 21h, pela plataforma Cultura Em Casa (http://www.culturaemcasa.com.br), criada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerida pela Amigos da Arte. A série, lançada no último dia 10 e que registrou mais de mil visualizações em seu primeiro episódio, faz parte da comemoração de aniversário do Teatro Sérgio Cardoso, um dos principais teatros de São Paulo, que completa quatro décadas em outubro deste ano. Assim como todos os equipamentos culturais, o Sérgio Cardoso continua fechado devido ao isolamento social.

Mas a arte não pode parar. E pensando em disponibilizar cultura e entretenimento, de qualidade, gratuitamente, ao maior número de pessoas, toda sexta-feira, às 21h será veiculada apresentação de artistas que gravaram especiais no Teatro Sérgio Cardoso sem plateia. “Nosso objetivo é que o conteúdo cultural disponibilizado na plataforma seja amplo e diverso. E que também possibilite experiências inéditas para os protagonistas da cultura e arte”, afirma Danielle Nigromonte, diretora-geral da Amigos da Arte.

“A cabeça estava lotada de muitas memórias vividas naquele espaço. Mas foi minha primeira e única apresentação nesses mais de 100 dias confinado, o que me causou um tremendo bem estar”, conta o ator.

Compositores, músicos, cantores e atores foram convidados a se apresentar no teatro vazio. Uma experiência única para cada um deles e também para quem acompanhar a série na plataforma #CulturaEmCasa. A primeira temporada do Teatro Sérgio Cardoso 40 anos, composta por cinco episódios, estreou com apresentação de Ana Cañas. Neste episódio de estreia, a plataforma #CulturaEmCasa registrou mais de mil visualizações. O pianista Vitor Araújo foi o convidado do segundo episódio. Os próximos artistas a se apresentarem são Raul Barreto, Simoninha e Lara Córdulla. Sozinhos, no palco, eles também trazem reflexões sobre o início de carreira, a relação com as artes, o processo criativo e o novo momento provocado pela pandemia. Raul Barreto diz que foi uma experiência única gravar as cenas de costas para uma plateia vazia. “A cabeça estava lotada de muitas memórias vividas naquele espaço. Mas foi minha primeira e única apresentação nesses mais de 100 dias confinado, o que me causou um tremendo bem estar”, conta o ator.

Sobre o Teatro Sérgio Cardoso

Localizado no boêmio bairro paulistano do Bixiga, o Teatro Sérgio Cardoso foi inaugurado em 13 de outubro de 1980, com uma homenagem ao ator. Na ocasião, foi encenado um espetáculo com roteiro dele próprio, intitulado Sérgio Cardoso em Prosa e Verso. No elenco, a ex-esposa Nydia Licia, Umberto Magnani, Emílio di Biasi e Rubens de Falco, sob a direção de Gianni Rato. A peça Rasga Coração, de Oduvaldo Viana Filho, protagonizada pelo ator Raul Cortez e dirigida por José Renato, cumpriu a primeira temporada do teatro.

Serviço:

Série Teatro Sérgio Cardoso 40 Anos – Raul Barreto

24 de julho às 21h

Site: www.culturaemcasa.com.br.

Redes sociais:

http://www.facebook.com/culturaemcasasp/

http://www.instragram.com/culturaemcasasp/

http://twitter.com/culturaemcasasp.

Estudo revela que quantidade de plástico nos oceanos pode aumentar quatro vezes até 2040

Mundo, por Kleber Patricio

Imagem de Jasmin Sessler por Pixabay.

Até 2040, o volume de plásticos no mercado dobrará, o volume anual de plásticos que entra no oceano quase triplicará (de 11 milhões de toneladas em 2016 para 29 milhões de toneladas em 2040) e a quantidade de plástico nos oceanos quadruplicará (atingindo mais de 600 milhões de toneladas) caso não sejam tomadas medidas urgentes.

É o que revela o estudo Breaking the Plastic Wave, um dos mais completos e analiticamente robustos já publicados sobre plásticos no oceano, publicado ontem pela Pew Charitable Trusts e a Systemiq – junto com a Fundação Ellen MacArthur, Universidade de Oxford, Universidade de Leeds e Common Seas, seus parceiros de conhecimento. Para saber mais, o documento anexo descreve o posicionamento da Fundação Ellen MacArthur, incluindo as principais descobertas do estudo e um chamado à ação para a indústria e os atores públicos.

Em seu posicionamento, a Fundação Ellen MacArthur estabelece ações claras e urgentes, que incluem:

Eliminar os plásticos dos quais não precisamos – não só removendo os canudos e sacolas, mas também ampliando modelos de entrega inovadores que levem os produtos aos clientes sem embalagem ou utilizando embalagens retornáveis e estabelecendo metas ambiciosas para reduzir o uso de plástico virgem. O uso de plásticos deve ser reduzido em quase 50% até 2040 em comparação ao cenário atual. Isso equivale a um crescimento líquido nulo no uso de plásticos para o período.

Projetar todos os itens plásticos para que sejam reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis –  Também é crucial financiar a infraestrutura necessária a fim de ampliar a nossa capacidade de coletar e circular esses itens. No melhor cenário, isso demandará cerca de US$30 bilhões em financiamento anual recorrente. Por isso, mecanismos que melhorem as condições econômicas da reciclagem e forneçam fluxos de financiamento recorrente estáveis com contribuições justas da indústria, tal como a Responsabilidade Estendida do Produtor (REP) ou outras iniciativas equivalentes lideradas pela indústria, devem ser implementadas globalmente com urgência.

Inovar a uma velocidade e escala sem precedentes em direção a novos modelos de negócio, design de produtos, materiais, tecnologias e sistemas de coleta para acelerar a transição para uma economia circular – Se as indústrias do plástico e de gestão de resíduos intensificassem as suas atividades de pesquisa e desenvolvimento para alcançar um nível equivalente à da indústria de maquinário, por exemplo, isso criaria uma agenda de P&D de US$100 bilhões até 2040 – quadruplicando seu investimento em P&D em comparação aos níveis atuais.

Em comparação com o cenário atual, a abordagem abrangente de economia circular descrita neste estudo tem o potencial de gerar uma economia anual de US$200 bilhões, reduzir em 25% as emissões de gases de efeito estufa e criar um saldo líquido de 700 mil empregos adicionais até 2040. “O estudo Breaking the Plastic Wave traz um nível de detalhes sem precedentes sobre o sistema global de plásticos e confirma que, sem que haja uma mudança fundamental, até 2050 os oceanos podem conter mais plásticos do que peixes. Para combater o desperdício e a poluição por plástico, temos que intensificar os nossos esforços radicalmente e acelerar a transição para uma economia circular. Precisamos eliminar os plásticos dos quais não precisamos e reduzir significativamente o uso de plástico virgem. Precisamos inovar para criar novos materiais e modelos de reuso. E precisamos de melhor infraestrutura para garantir que todos os plásticos que nós usamos circulem na economia e nunca se tornem resíduo ou poluição. A questão não é se uma economia circular para o plástico é possível, mas sim o que faremos juntos para que se torne realidade”, afirma Ellen MacArthur, fundadora da Fundação Ellen MacArthur.

SOBRE A FUNDAÇÃO ELLEN MACARTHUR

Ellen MacArthur, fundadora da Fundação Ellen MacArthur. Foto: divulgação.

A Fundação Ellen MacArthur foi estabelecida em 2010 com a missão de acelerar a transição para uma economia circular. Desde a sua criação, a organização sem fins lucrativos emergiu como uma líder global de pensamento, estabelecendo a economia circular como agenda prioritária de tomadores de decisão em todo o mundo. Seu trabalho se concentra em sete áreas chave: pesquisa e análise, empresas, instituições governos e cidades, iniciativas sistêmicas, design circular, aprendizagem e comunicação.

Para mais informações: http://www.ellenmacarthurfoundation.org/pt /  @FundacaoEllenMacArthur (Facebook)

SOBRE A NOVA ECONOMIA DO PLÁSTICO

Desde a sua criação em 2016, a iniciativa Nova Economia do Plástico da Fundação Ellen MacArthur mobiliza empresas e governos em torno de uma visão comum de uma nova economia do plástico. Seus relatórios de 2016 e 2017 se tornaram manchete em todo o mundo, revelando os custos financeiros e ambientais da poluição por plásticos. Em outubro de 2018, a Fundação Ellen MacArthur lançou o Compromisso Global, que hoje tem mais de 450 organizações signatárias comprometidas com eliminar embalagens plásticas desnecessárias ou problemáticas e inovar para que todas as embalagens plásticas sejam 100% reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis e possam circular de maneira fácil e segura sem que se tornem resíduo ou poluição.

A iniciativa é apoiada por Wendy Schmidt como Principal Parceira Filantrópica e pela Oak Foundation como Parceira Filantrópica. Além disso, Amcor, Borealis, The Coca-Cola Company, Danone, L’Oréal, MARS, Nestlé, PepsiCo, Unilever, Veolia e Walmart são Parceiros da iniciativa. Para mais informações: http://www.newplasticseconomy.org.

Governo de São Paulo abre inscrições para oficinas culturais on-line no mês de agosto

São Paulo, por Kleber Patricio

O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Poiesis – Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura e Oficinas Culturais, está com inscrições abertas para oficinas on-line durante o mês de agosto em diversas áreas como: oficina de elaboração de projetos, oficina de produção cultural, fotografia e percepção ambiental, exercícios práticos e trabalho com o texto e muito mais.

As oficinas serão realizadas ao vivo com coordenação à distância por meio da utilização de ferramentas de reunião virtual e atenderão público inscrito previamente. Caso o candidato tenha interesse em participar de mais de uma oficina, deve preencher um formulário para cada. A confirmação da participação será enviada por e-mail, por isso, é necessário que o interessado fique atento à sua caixa de entrada e caixa de spam.

Oficinas Culturais – Formação para o Interior é um programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo que atua na formação e na vivência da população no campo da cultura. O programa é administrado pela Poiesis e tem como objetivo aproximar pessoas de diferentes camadas sociais, faixas etárias e com diferentes repertórios, promovendo um importante espaço simbólico de trocas de conhecimentos e experiências artísticas.

A programação no interior, litoral e Região Metropolitana de São Paulo é realizada em parceria com as prefeituras de cada município para público interessado a partir dos 16 anos.

Em caso de dúvidas entre em contato pelo e-mail interioronline@oficinasculturais.org.br.

Confira as oficinas on-line com inscrições abertas:

Oficina de Elaboração de Projetos: PROAC

Inscrições até 27/7 no link https://forms.gle/vW9tK38WFj1T23ea6

50 vagas por turma

Dias: 3, 5, 10 e 12/8 – segundas e quartas-feiras – das 14h às 16h (TURMA A)

Dias: 10, 12, 14 e 17/8 – segundas, quartas e sextas-feiras – das 18h às 20h (TURMA B)

Sinopse: Este workshop, coordenado por Junior Cecon, orientará os participantes no desenvolvimento de projetos voltados ao ProAC Editais. Objetiva-se que, ao final dos encontros, os participantes estejam aptos a elaborar o seu projeto cultural conforme as exigências contidas nesses editais.

Oficina de Máscaras em Upcycling

Inscrições até 27/7 no link https://forms.gle/2hyc75yi11mrEDjd8

20 vagas

Dias: de 4 a 13/8 – terças e quintas-feiras – 17h às 19h

Sinopse: Coordenada pelo artista visual Daniel Normal, a oficina propõe a criação de novas personas e seres através de máscaras utilizando das técnicas de upcycling (processo de criar algo novo e melhor a partir de itens antigos). Em contraste com a reutilização ou a reciclagem, o upcycling usa materiais existentes para melhorar os originais

Posso te indicar um poema? – Clube de Leitura

Inscrições até 27/7 no link https://forms.gle/DnkCPF6JKBNTBxSLA

50 vagas

Dias: 5 a 31/8 – segundas e quartas-feiras – 17h30 às 19h30

Sinopse: Com coordenação de Tadeu Renato, nesta oficina os participantes serão convidados à leitura de poemas clássicos e contemporâneos brasileiros, com breve exposição sobre os autores e suas obras, seguido por bate-papo com os participantes sobre impressões de leitura.

Oficina de Produção Cultural

Inscrições até 7/8 no link https://forms.gle/HkRuY9q5MZBAT9aU7

30 vagas

Dias: de 18/8 a 27/8 – terças e quintas-feiras – 18h às 20h

Sinopse: Com coordenação de Júnior Guimarães, a oficina abordará práticas atuais do mercado de eventos, refletindo sobre como planejar, estudar a viabilidade do projeto, cronograma, gerenciamento e execução de todos os processos produtivos – da preparação à pós-produção –, considerando todas as relações e consequências causadas pelo distanciamento e o contexto político-social na pandemia de Covid-19.

Oficina: Fotografia e percepção ambiental

Inscrições até 9/8 no link https://forms.gle/xwwZjhhmveF5ytsPA

70 vagas

Dias: de 11 a 14/8 – aulas gravadas estarão disponíveis no canal do Youtube das Oficinas Culturais a partir das 16h

Dia: 26/8 – quarta-feira – encontro final ao vivo, via Google Meet.

Sinopse: Com coordenação de Natália Vieira, a oficina visa despertar a percepção ambiental por meio do desenvolvimento da linguagem fotográfica. Serão apresentados conceitos teóricos da linguagem e a proposta de construção de uma narrativa fotográfica a partir da percepção individual de cada participante sobre o ambiente que o cerca.

Oficina Contando o Contado – As dimensões da Contação de Histórias

Inscrições até 9/8 no link https://forms.gle/wYfmMjorpVxiY5u17

30 vagas por turma

Dias: 18, 20, 25 e 27/8 – terças e quintas-feiras – 18h às 20h (TURMA A)

Dias: 19, 21, 26 e 28/8 – quarta e sextas-feiras – 18h às 20h (TURMA B)

Sinopse: Com coordenação de Vanderléia Barboza, a oficina aborda o encanto, a importância e as técnicas da contação de histórias, com elucidações comparativas entre mediação de leitura, leitura mediada e contação de histórias para formação de leitores e desenvolvimento humano.

Oficina de Voz: exercícios práticos e trabalhos com texto

Inscrições até 14/8 no link https://forms.gle/KMP8Cu4MknRVhXPYA

30 vagas

Dias: de 24 a 28/8 – segunda a sexta-feira – 9h às 11h

Sinopse: Esta oficina, coordenada pela artista brasileira radicada na Itália Paula Carrara, aborda a expansão das possibilidades individuais e a introdução do uso da voz no teatro por meio de exercícios práticos que exploram a respiração e a ressonância, junto à leitura de fragmentos do Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa. O objetivo é dissolver bloqueios que nos impeçam de conectar com a voz plena, pela disponibilização da musculatura e investigação da estrutura óssea e dos processos fonatórios, sempre em diálogo com a palavra.

Visão Mundial participa de seminário da World Urban Campaign

Brasil, por Kleber Patricio

Um convite à reflexão sobre questões-chave que nos levem a aprender com as ações dos líderes urbanos e comunitários, assistentes sociais e daqueles que atuam na linha de frente da pandemia de Covid-19 – é com esse objetivo que a Visão Mundial, ao lado das principais organizações humanitárias do mundo, foi convidada a participar da World Urban Campaign, fomentada pela ONU Habitat. Este processo de aprendizagem tomará a forma de uma conversa em uma série de sessões e mesas redondas eletrônicas utilizando o Campus Urban Thinkers, uma plataforma participativa que já organizou com sucesso mais de 150 campi desde 2015.

A Covid-19 Urban Thinkers Campus Series teve início em 4 de maio de 2020 com uma sessão intitulada Enfrentando as Vulnerabilidades Urbanas. No dia 23 de Julho, a ONG Visão Mundial Brasil participa da mesa redonda Covid-19 nas cidades: o papel da juventude, onde irá compartilhar as principais ações emergenciais da organização no enfrentamento à Covid-19 no país, com destaque ao protagonismo jovem. A série ajudará a articular recomendações dirigidas aos vários círculos eleitorais em cidades em todo o mundo.

A importância da juventude

O engajamento de pessoas jovens é um assunto que ganhou força dentro de muitas organizações e instituições. Após a Convenção dos Direitos da Criança, a juventude foi reconhecida como agentes ativos de mudança na sociedade e como pessoas que têm o direito de terem suas vozes ouvidas. Embora cada organização tenha sua própria definição de engajamento juvenil, o fator central é que se trata de jovens participando ativamente e abordando questões que os afetam pessoalmente.

O engajamento de jovens refere-se ao processo de participação voluntária significativa desses grupos na tomada de decisões e na governança de organizações ou programas. Os resultados são: valorização das opiniões e contribuições dos jovens para a mudança, um aumento na compreensão dos jovens sobre os fatores que impactam suas vidas e um poder compartilhado entre jovens e adultos.

Na Visão Mundial Brasil, o Movimento Jovem de Políticas Públicas (MJPOP) é o principal braço de empoderamento juvenil, dentre outras iniciativas que buscam empoderar o jovem como cidadão e agente de transformação do seu entorno e do Brasil.

Evento: Covid-19 Urban Thinkers Campus Series

Título do webnário: COVID19 nas cidades: o papel da juventude.

Data: 23 de julho

Hora: 10h (Brasília)

Local de transmissão:

http://www.worldurbancampaign.org/ e http://www.facebook.com/unhabitatworldurbancampaign

Participantes:

– Luis Enrique Corzo, diretor de Resposta Humanitária, Visão Mundial Brasil;

– Samila Ferreira – Experiência da Juventude no Brasil;

– Jota Marques – líder comunitário do Marginal Coletivo e conselheiro tutelar da cidade do Rio de Janeiro.

Sobre a Visão Mundial

A Visão Mundial Brasil integra a parceria World Vision International, que está presente em cerca de 100 países. No País, a Visão Mundial atua desde 1975, beneficiando 2,7 milhões de pessoas com projetos nas áreas de educação, saúde/proteção da infância, desenvolvimento econômico e promoção da cidadania. Seus projetos e programas têm como prioridade as crianças e adolescentes que vivem em comunidades empobrecidas e em situação de vulnerabilidade. Nesses 44 anos de atuação no Brasil, a Visão Mundial se consolida como uma organização comprometida com a superação da pobreza e da exclusão social. Para saber mais, acesse o site visaomundial.org.

Sobre Urban Thinkers Campus (UTC)

A UTC é uma plataforma de advocacia e parceria para conscientizar sobre mudanças urbanas positivas, a fim de alcançar cidades verdes, produtivas, seguras, saudáveis, inclusivas e bem planejadas. Seu objetivo é colocar a Agenda Urbana no mais alto nível nas políticas de desenvolvimento. É coordenado pela UN-Habitat e conduzido por um grande número de parceiros comprometidos – atualmente 210 parceiros e redes – de todo o mundo.