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Osesp, maestro Thierry Fischer e flautista Emmanuel Pahud fazem concertos de encerramento da Temporada 2024

São Paulo, por Kleber Patricio

Osesp e Thierry Fischer. Foto: Beatriz de Paula.

O ano de 2024 marca as celebrações dos 70 anos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, além dos 30 anos de atividades do Coro da Osesp e dos 25 anos da Sala São Paulo – a casa da Osesp, dos Coros e de seus Programas Educacionais, inaugurada em 1999 no edifício onde antes funcionava a Estrada de Ferro Sorocabana.

Um dos mais importantes solistas de seu instrumento na atualidade e principal flauta da Filarmônica de Berlim, Emmanuel Pahud é o convidado da Osesp nos concertos que marcam o encerramento da Temporada 2024, entre quinta-feira (19/dez) e sábado (21/dez) na Sala São Paulo. A regência será novamente do diretor musical e regente titular da Orquestra, Thierry Fischer, e a música de Frank Martin inicia o programa (In Terra Pax), com participação dos cantores solistas Lina Mendes (soprano), Giovanni Tristacci (tenor), Sávio Sperandio (baixo), Ana Lucia Benedetti (mezzo soprano) e Benjamin Russell (barítono).

Osesp, Coro e Thierry Fischer. Foto: Mario Daloia.

A Pahud cabe fazer a primeira audição latino-americana do Concerto para flauta – Lux Stellarum, do estoniano Erkki-Sven Tüür. A obra estreou em maio de 2022 com a Filarmônica de Berlim e é dedicada a nosso solista. Por fim, o Coro une-se à Orquestra para fechar os concertos com os excertos Abertura e Aleluia, de O Messias, de Händel.

A apresentação de sexta-feira (20/dez) integra a série Osesp duas e trinta, com início às 14h30 e ingressos a preço único de R$39,60 (valor inteiro) – ela também será transmitida ao vivo no canal oficial da Osesp no YouTube.

Sobre o programa
Embora tenha sido escrito para ser executado na Semana Santa, tornou-se uma tradição ouvir O Messias, de Georg Friedrich Händel [1685–1759], no tempo do Advento. Esse deslocamento temporal, acolhido ou demandado pelo público, pode ser resultado tanto do caráter da obra, majoritariamente festivo, quanto da sobreposição musical e teológica do coro ‘For unto us a Child is born’ [Pois para nós nasceu uma Criança], que festeja a primeira vinda de Cristo, com o Hallelujah [Aleluia], que celebra sua segunda vinda, para estabelecer o reino de Deus na terra.

Na prática dos séculos XVII e XVIII, o termo sinfonia designava uma introdução instrumental de uma peça de múltiplos movimentos. A sinfonia de O Messias, escrita para as cordas, tem o modelo formal de uma abertura francesa, com suas duas partes contrastantes. A primeira é lenta e ritmicamente marcada por motivos pontuados que lhe dão um caráter majestoso, elegante e solene. A segunda é viva e ágil, de textura imitativa.

Sala São Paulo. Foto: Mariana Garcia.

Concerto para flauta – Lux Stellarum, do estoniano Erkki-Sven Tüür [1959-], foi estreada em maio de 2022 pela Filarmônica de Berlim e é dedicada ao solista Emmanuel Pahud. Para escrever a peça, Tüür voltou o seu olhar para o universo. O compositor transforma eventos astrais em sons musicais, principalmente com efeitos sutis de percussão. Sons sussurrados pelo solista e trinados executados em diversas notas ao mesmo tempo também são utilizados como efeitos. Glockenspiel, vibrafone e pratos retratam acusticamente o ‘lux stellarum’, o show de luzes das estrelas.

In Terra Pax foi encomendada a Frank Martin [1890–1947] por René Dovaz, diretor da Rádio Genebra, que lhe pediu que escrevesse uma peça para ser transmitida imediatamente após a declaração do fim das hostilidades da II Guerra Mundial, em 1944. Naturalmente, só poderia ser uma obra religiosa. O autor foi obrigado a confrontar as imagens de guerra e de paz, e as expressões de todo o sofrimento e júbilo, bem como as emoções das pessoas no momento daquele alívio enorme, o lampejo de animação que a notícia maravilhosa desencadearia. Mais ainda, era impossível prever a forma que o grande acontecimento tomaria. Apenas uma coisa era certa: as hostilidades cessariam. Assim, no verão de 1944, Martin evocaria a alegria transbordante do momento tão aguardado em meio à ansiedade em relação ao futuro, à tristeza incomensurável e às ubíquas ruínas da guerra.

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp
Desde seu primeiro concerto, em 1954, a Osesp tornou-se parte indissociável da cultura paulista e brasileira, promovendo transformações culturais e sociais profundas. A cada ano, a Osesp realiza em média 130 concertos para cerca de 150 mil pessoas. Thierry Fischer tornou-se diretor musical e regente titular em 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, por Marin Alsop. Seus antecessores foram Yan Pascal Tortelier, John Neschling, Eleazar de Carvalho, Bruno Roccella e Souza Lima. Além da Orquestra, há um coro profissional, grupos de câmara, uma editora de partituras e uma vibrante plataforma educacional. Possui quase 100 álbuns gravados (cerca de metade deles por seu próprio selo, com distribuição gratuita) e transmite ao vivo mais de 60 concertos por ano, além de conteúdos especiais sobre a música de concerto. A Osesp já realizou turnês em diversos estados do Brasil e também pela América Latina, Estados Unidos, Europa e China, apresentando-se em alguns dos mais importantes festivais da música clássica, como o BBC Proms, e em salas de concerto como o Concertgebouw de Amsterdam, a Philharmonie de Berlim e o Carnegie Hall. Mantém, desde 2008, o projeto Osesp Itinerante, promovendo concertos, oficinas e cursos de apreciação musical pelo interior do estado de São Paulo. É administrada pela Fundação Osesp desde 2005.

Coro da Osesp
O Coro da Osesp, além de sua versátil e sólida atuação sinfônica e de seu repertório histórica e estilisticamente abrangente, enfatiza em seu trabalho a interpretação, o registro e a difusão da música dos séculos XX e XXI e de compositores brasileiros. Destacam-se em sua ampla discografia os álbuns Canções do Brasil (Biscoito Fino, 2010), Aylton Escobar: Obras para coro (Selo Digital Osesp, 2013), José Maurício 250 (Selo Digital Osesp, 2017) e Heitor Villa-Lobos: Choral transcriptions (Naxos, 2019). Fundado em 1994, como Coro Sinfônico do Estado de São Paulo, pelo maestro e compositor Aylton Escobar, à época, diretor técnico da Universidade Livre de Música (atual Emesp Tom Jobim), instituição à qual o grupo estava vinculado, o Coro foi integrado à Osesp em 2000, passando a se chamar Coro da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Em seu primeiro ano, o conjunto foi regido por José Ferraz de Toledo, Mônica Meira Vasques e o próprio Aylton. Porém, já em 1995, Naomi Munakata assumiria como coordenadora e regente, funções que desempenharia de modo profundamente transformador e marcante até 2015. De 2000 a 2016, Marcos Thadeu foi o Preparador Vocal do grupo. Entre 2017 e 2019, o Coro esteve sob coordenação e regência de Valentina Peleggi, que contou com a colaboração de William Coelho como maestro preparador.

Thierry Fischer regente
Desde 2020, Thierry Fischer é diretor musical da Osesp, cargo que também assumiu em setembro de 2022 na Orquestra Sinfônica de Castilla y León, na Espanha. De 2009 a junho de 2023, atuou como diretor artístico da Sinfônica de Utah, da qual se tornou diretor artístico emérito. Foi principal regente convidado da Filarmônica de Seul [2017-20] e regente titular (agora convidado honorário) da Filarmônica de Nagoya [2008-11]. Já regeu orquestras como a Royal Philharmonic, a Filarmônica de Londres, as Sinfônicas da BBC, de Boston e Cincinnatti e a Orchestre de la Suisse Romande. Também esteve à frente de grupos como a Orquestra de Câmara da Europa, a London Sinfonietta e o Ensemble Intercontemporain. Thierry Fischer iniciou a carreira como Primeira Flauta em Hamburgo e na Ópera de Zurique. Gravou com a Sinfônica de Utah, pelo selo Hyperion, Des Canyons aux Étoiles [Dos cânions às estrelas], de Olivier Messiaen, selecionado pelo prêmio Gramophone 2023, na categoria orquestral. Na Temporada 2024, embarca junto à Osesp para uma turnê internacional em comemoração aos 70 anos da Orquestra.

Emmanuel Pahud flauta

Emmanuel Pahud. Foto: Josef Fischnaller.

O franco-suíço Emmanuel Pahud é, desde 1993, flautista principal da Filarmônica de Berlim e mantém uma extensa carreira internacional como solista e músico de câmara, apresentando-se regularmente em recitais junto a pianistas como Alessio Bax, Yefim Bronfman, Hélène Grimaud e Stephen Kovacevich, além de explorar o jazz com Jacky Terrasson. O flautista também participa de importantes séries de concertos, festivais e colabora com orquestras ao redor do mundo, tendo atuado como solista com maestros como Claudio Abbado, Pierre Boulez, Sir John Eliot Gardiner e Paavo Järvi. Em 1993, fundou o Festival de Música de Verão em Salon-de-Provence juntamente com Eric Le Sage e Paul Meyer. Integra o grupo Les Vents Français, um dos principais quintetos de sopros do mundo, composto por François Leleux, Paul Meyer, Gilbert Audin e Radovan Vlatkovic. Gravou 40 álbuns exclusivamente para a EMI/Warner Classics, todos aclamados pela crítica e premiados. É Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras por sua contribuição à música, membro honorário da Royal Academy of Music e Embaixador da Unicef.

PROGRAMA

OSESP
CORO DA OSESP
THIERRY FISCHER regente
EMMANUEL PAHUD flauta
LINA MENDES soprano
ANA LÚCIA BENEDETTI mezzo soprano
GIOVANNI TRISTACCI tenor
BENJAMIN RUSSELL barítono
SÁVIO SPERANDIO baixo
Georg Friedrich HÄNDEL | O Messias: Abertura
Erkki-Sven TÜÜR | Concerto para flauta – Lux Stellarum [estreia latino-americana]
Frank MARTIN | In Terra Pax
Georg Friedrich HÄNDEL | O Messias: Aleluia.

Serviço:

19 de dezembro, quinta-feira, 20h30
20 de dezembro, sexta-feira, 14h30 [Osesp duas e trinta] — Concerto Digital
21 de dezembro, sábado, 16h30
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: Entre R$39,60 e R$ 271; e R$39,60 [Osesp duas e trinta] (valores inteiros*)
Bilheteria (INTI): neste link | (11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.
Estacionamento: R$35,00 (noturno e sábado à tarde) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.

*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação.

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

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(Com Fabio Rigobelo/Fundação Osesp)

CAIXA Cultural São Paulo apresenta show ‘Pizindim’ em homenagem a Pixinguinha

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Bruno Braz.

A CAIXA Cultural São Paulo apresenta nos dias 19, 20, 21 e 22 de dezembro, o show ‘Pizindim’, em homenagem a Pixinguinha, com o grupo vocal carioca Ordinarius. No palco, as músicas são apresentadas em arranjos originais do maestro Augusto Ordine, diretor musical e fundador do grupo.

Pizindim é uma referência ao apelido dado a Pixinguinha pela avó materna e significa ‘menino bom’, em dialeto africano. O repertório reúne clássicos do músico, como Carinhoso, Um a Zero, Rosa, Urubatã e Lamentos (parceria com Vinícius de Moraes), em versões que utilizam as vozes como instrumentos principais com a percussão.

O show é enriquecido pela performance teatral do grupo, fruto de pesquisas cênicas realizadas ao longo de 15 anos de existência. Ordinarius é formado por Maíra Martins, Fabiano Salek, Matias Correa, Beatriz Coimbra e Antonia Medeiros.

No dia 21, o grupo também ministrará uma oficina de canto coral gratuita sobre técnicas vocais, a partir da experiência de seus integrantes.

Sobre Ordinarius

O sexteto vocal e percussivo tem 15 anos de estrada e oito discos lançados, levando nesta trajetória a música brasileira pelo Brasil e pelo mundo. O grupo tem foco na pesquisa, resgate e difusão da memória da arte e cultura nacional, usando a voz como instrumento acompanhada pela percussão, com arranjos inéditos do diretor musical Augusto Ordine. Ritmos brasileiros como choro, baião, bossa, samba e ijexá são visitados pelo grupo, que traz um repertório baseado em grandes compositores brasileiros, além do álbum autoral Nós, lançado recentemente.

Serviço:

[Música] Show Pizindim com Ordinarius

Local: CAIXA Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111, Centro, São Paulo – SP

Data: 19, 20, 21 e 22 de dezembro de 2024

Horário: quinta a sábado, às 19h; domingo às 18h

Ingressos: gratuitos e distribuídos uma hora antes do início do espetáculo, limitado a um ingresso por pessoa

Classificação indicativa: Livre

Informações: (11) 3321-4400

Acesso para pessoas com deficiência

[Oficina] Oficina de Canto Coral com o grupo Ordinarius

Data: 21 de dezembro de 2024 – sábado

Horário: 15h

Duração: 120 minutos

Classificação Indicativa: a partir de 16 anos.

Inscrições: gratuitas na CAIXA Cultural São Paulo

Informações: (11) 3321-4400.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CAIXA)

Theatro Municipal de São Paulo termina 2024 com Concerto de Natal e ‘La Bohème’, de Giacomo Puccini

São Paulo, por Kleber Patricio

Coral Paulistano. Foto: Stig de Lavor.

Na Escadaria Interna do Theatro Municipal, no dia 18, quarta-feira, às 13h, acontece o Concerto de Natal, com o Coral Paulistano e participação especial do Coral dos Colaboradores do Theatro Municipal de São Paulo, ambos sob as regências de Maíra Ferreira e Isabela Siscari. O repertório terá obras como ‘O Magnum Mysterium’, de Giovanni Gabrieli, ‘Northern Lights’, de Ola Gjeilo, ‘Tantum ergo in G-flat major’, de Gabriel Fauré, e ‘Have yourself a Merry Little Christmas’, Hugh Martin e Ralph Blanc, com arranjo de Angelo Fernandes, entre outras. A entrada é gratuita, por ordem de chegada até atingir a capacidade, a classificação é livre e a duração de 50 minutos.

Nos dias, 20, sexta-feira, às 20h, e 22, domingo, às 17h, na Sala de Espetáculos, a Orquestra Sinfônica, sob regência de Roberto Minczuk, ao lado do Coro Lírico, sob regência de Érica Hindrikson, e participação especial do Coro Infanto-juvenil da Escola Municipal de Música de São Paulo, sob regência de Regina Kinjo, apresenta a ópera em concerto ‘La Bohème’, de Giacomo Puccini. O elenco conta com Gabriella Pace como Mimi, Matthew White como Rodolfo, Michel de Souza como Marcello, Raquel Paulin como Musetta, Johnny França como Schaunard, Andrey Mira como Colline, Sandro Christopher como Alcindoro e Benoit. Os ingressos custam de R$12 a R$66, classificação livre e duração de 150 minutos, com intervalo.

Orquestra Experimental de Repertório. Foto: Rafael Salvador.

No dia 22, domingo, às 11h, na Sala de Espetáculos, acontece apresentação ‘Noite, Luzes e Sons’, da Orquestra Experimental de Repertório, sob regência de Wagner Polistchuk. O repertório terá ‘A Christmas Fanfare’, de James A. Beckel, ‘Blue Cathedral’, de Jennifer Higdon, e ‘O Quebra Nozes, Suíte nº 1’, de Piotr Ilyich Tchaikovsky, entre outros clássicos natalinos. Os ingressos variam de R$12 a R$33, a classificação é livre e a duração de 60 minutos, sem intervalo. Mais informações disponíveis no site.

(Com Leticia Santos/Assessoria de imprensa do Theatro Municipal)

Blue Note Rio encerra 2024 com MPB4, Paulo Ricardo, a dupla Gilson Peranzzetta e Marcel Powell, banda Bossacucanova e muito mais

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

MPB4. Foto: Leo Aversa.

A programação das duas últimas semanas do ano no Blue Note Rio vai reunir artistas de diversos estilos musicais. Ótima dica para a confraternização de fim de ano. Na quinta-feira (19), com apresentação do pianista, compositor, arranjador e pesquisador Cliff Korman, que em mais de 40 anos de carreira, já tocou em festivais e clubes do jazz internacionais; entre eles o Village Vanguard, Smoke, Smalls e os Blue Notes de Nova Iorque, Tokyo, Osaka, Yokohama e Rio de Janeiro. Às 22h30, o cantor e compositor Carlos Sales sobe pela primeira vez no palco do Blue Note para o show ‘O Jogo Vira’, com lançamento de “Lote B”, versão de uma música anteriormente lançada pelo português Antônio Zambujo, e participação especial surpresa.

Depois de percorrer o Brasil e vários teatros e casas de espetáculos, a tour Paulo Ricardo – Voz, Violão & Rock’n’Roll volta ao palco do Blue Note para a segunda apresentação da residência, sexta, dia 20, em dois horários, 20h e 22h30. No sábado, 21, o grupo MPB4 volta ao palco do Blue Note Rio para o segundo show em homenagem aos 60 anos da banda. Serão duas sessões (20h e 22h30) muito especiais, com repertório que reúne clássicos. No domingo musical, o grupo Quarteto do Rio traz para o Blue Note Rio o melhor da Bossa Nova e da MPB, com canções que marcaram a trajetória do Quarteto do Rio. ‘Rio’, ‘Ah se eu pudesse’, ‘O Barquinho’ e tantos outros clássicos da Música Popular Brasileira estarão no repertório deste show que é uma homenagem ao Rio e uma celebração à Bossa Nova.

Gilson Peranzzetta e Marcel Powell. Foto: Divulgação.

Após as comemorações do Natal, no dia 26, quinta-feira, a casa recebe a banda carioca PopCast, com o Tributo a Phil Collins. O repertório será lotado de hits e baladas emocionantes que marcaram a carreira do cantor, compositor e multi-instrumentista britânico. PopCast é formada por músicos que colaboraram com artistas consagrados da música brasileira, como Lenine, Leo Jaime, Toni Garrido, Geraldo Azevedo, Jorge Vercilo, Monobloco, Paula Toller, Rede Globo entre muitos outros. Ainda na quinta, às 22h30, Fabio Rizental, um autêntico guitarrista brasileiro de fusion, vai levar ao palco do Blue Note suas harmonias complexas que, somadas a sua aprimorada técnica como solista, exploram um universo de rica criatividade artística. Nascido no Rio de Janeiro, berço da Bossa Nova e do Samba, sua música traz influências de compositores brasileiros como Tom Jobim, Chico Buarque e Milton Nascimento.

Na sexta-feira, dia 27, o maestro Gilson Peranzzetta e Marcel Powell, filho do grande Baden, farão tributo a Sebastião Tapajós. No segundo horário, a banda Black Monkees retorna ao Blue Note com um de seus shows mais aclamados da casa, o ‘Beatles x Stones’, combinando hits dos cabeludos de Liverpool com pedradas sonoras dos bocudos de Londres. No sábado, a Dave Matthews se apresenta em dois horários, com o melhor do repertório da Dave Matthews Band original. Serão 30 músicas ao todo, executadas em dois shows, às 20h e outro às 22h30, sem repetir nenhuma música. Sucessos como ‘Crash Into Me’, ‘Ants Marching’, ‘Grey Street’ e ‘Satellite’ estão garantidas. Encerrando a programação do ano de forma especialíssima, o Blue Note Rio vai receber no domingo a banda Bossacucanova.

Bossacucanova – Márcio Menescal e Marcelinho Dalua. Foto: Divulgação.

Sem perder o contato com a tradição, mas com mentes e ouvidos plugados na modernidade, os produtores Márcio Menescal (Baixo) e Marcelinho Dalua (DJ), deram novas cores ao tradicional e inesquecível som da bossa nova e da MPB adicionando batidas eletrônicas e arranjos atuais a clássicos inesquecíveis da nossa música. Contando com o auxílio luxuoso de Heitor Nascimento na guitarra, Guilherme Gê nos teclados, Dadobrother na percussão e a participação de Cris Delanno na voz, o passado e o futuro da bossa nova e da MPB certamente vão se encontrar mais uma vez e colocar todo mundo pra dançar.

19/12

20h: Cliff Korman Quarteto – Urban Tracks

22h30: Carlos Sales – O Jogo Vira

20/12

20h: Paulo Ricardo – Voz, Violão & Rock N Roll 2

22h30: Paulo Ricardo – Voz, Violão & Rock N Roll 2

21/12

20h: MPB4 60 Anos

22h30: MPB4 60 Anos

22/12

19h: Domingos Musicais – Quarteto do Rio

26/12

20h: POPCAST – Tributo a Phil Collins

22h30: Fabio Rizental – Jazz Rock Trio

27/12

20h: Gilson Peranzzetta e Marcel Powell – Tributo a Sebastião Tapajós

22h30: Black Monkees – Beatles X Stones

28/12

20h: Dave Matthews Band Cover – Dois Sets 100% Diferentes

22h30: Dave Matthews Band Cover – Dois Sets 100% Diferentes

29/12

20h: Bossacucanova – Revisited Classics – Part. Especial Cris Delanno.

Blue Note Rio

O Blue Note Rio ocupa um espaço com aproximadamente 700 m², sendo dividido em três ambientes: Calçadão, na área externa, em pleno calçadão de Copacabana, com capacidade para 110 lugares; Piano Bar, no primeiro piso, com 140 lugares; Palco, no segundo andar, com capacidade para 200 pessoas, espaço onde acontecem os shows e também conta com uma varanda. No Calçadão e no Piano Bar os clientes podem jantar, ouvir música ambiente e usufruir dos espaços sem a necessidade de pagar ingresso. A franquia chegou ao Brasil por meio do empresário Luiz Calainho. No time de patrocinadores estão as cervejarias Heineken e Blue Moon, o Hotel Fairmont, além do patrocínio master da Porto Bank.

A marca Blue Note

Inaugurado em 1981 em Nova York pelo proprietário e fundador Danny Bensusan, o Blue Note possui filiais no Havaí, Califórnia, Japão (Tóquio), Itália (Milão) e China (Pequim e Xangai). A noite de estreia, em 30 de setembro, contou com o Nat Adderley Quintet. Logo o lugar se estabeleceu como a principal casa de shows da cidade, já tendo recebido nomes como Ray Charles, Dizzy Gillespie, Sarah Vaughan, Carmen McRae, Lionel Hampton, Oscar Peterson, Chick Corea, Keith Jarrett e muitos outros.

BLUE NOTE RIO

Endereço: Av. Atlântica, 1910 – Rio de Janeiro – RJ

Ingressos aqui

Associados da UBC terão desconto de 50% em toda a programação do mês.

(Com Flavia Motta/Lupa Comunicação)

Projeto oferece vivências culturais e ambientais para crianças indígenas no Guarujá

Guarujá, por Kleber Patricio

Ação do dia 12 de dezembro. Fotos: Divulgação.

No dia 12 de dezembro, cerca de 50 crianças indígenas guarani da Terra Indígena Tenondé-Porã tiveram uma experiência inesquecível ao visitar a praia de Pernambuco, no Guarujá (SP). A ação fez parte do projeto Caminhos Sustentáveis, promovido pelo Instituto Samaúma, organização sem fins lucrativos da Vivalá – Turismo Sustentável no Brasil. A iniciativa busca proporcionar vivências transformadoras, aliando cultura, biodiversidade e educação ambiental a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

O Instituto tem o objetivo de democratizar o acesso a experiências imersivas nos biomas brasileiros a crianças e jovens de baixa renda que não poderiam pagar por esse tipo de serviço. Como parte dessa iniciativa, na última terça-feira, 10 de dezembro, o projeto também levou 50 crianças da CCInter Paraisópolis para visitar a Aldeia Indígena Kalipety, localizada na Terra Indígena Tenondé-Porã, em São Paulo (SP).

Ação do dia 10 de dezembro.

Ao conectar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social à riqueza da biodiversidade brasileira, o Instituto proporciona oportunidades de expansão de consciência e transformação pessoal. “Ao longo de quase uma década de Vivalá, colhemos incontáveis relatos de como experiências profundas têm o poder de transformar a vida das pessoas, que voltam para casa inspiradas, mais conscientes e repensando valores e propósitos. Agora estamos gerando o mesmo impacto nas crianças e adolescentes que não podem pagar. Isso é extremamente significativo. Vivemos todos no mesmo mundo; entretanto, com oportunidades e acessos muito diferentes. Como cobrar de uma criança periférica um pensamento e comportamento sustentável se onde ela mora não tem plantas, não têm parques; ou seja, não se vive e não se fala sobre biodiversidade e emergência climática?”, comenta Daniel Cabrera, diretor do Instituto Samaúma.

O projeto Caminhos Sustentáveis tem como objetivo beneficiar 10 mil crianças e adolescentes nos próximos três anos promovendo acesso ao lazer, à cultura e ao esporte, conforme assegurado pelo artigo 71 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Com apoio de parceiros como o Instituto Bancorbrás, a iniciativa é financiada por investimentos privados e projetos incentivados, destacando sua relevância em um país onde metade dos 67 milhões de crianças e jovens vivem em situação de vulnerabilidade social.

Neste ano, o Instituto Samaúma já impactou 300 crianças e adolescentes com experiências transformadoras realizadas em regiões como Brasília (DF), Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP) com o apoio direto de doadores individuais e de organizações como o Instituto Bancorbrás.

Como contribuir

Ação do dia 10 de dezembro.

Recentemente, foi lançada a campanha Uma Eu Pago, em que qualquer pessoa física pode possibilitar que uma criança de baixa renda tenha uma experiência de viagem por ano doando cerca de R$1,50 ao dia. Para continuar transformando e contribuindo positivamente para o futuro de crianças e adolescentes, as organizações e empresas interessadas podem financiar as experiências para crianças de baixa renda por meio de investimento privado ou via lei de incentivo.

O contato pode ser feito por meio de contato@vivala.com.br. Já para pessoas físicas que desejam possibilitar a expedição de uma criança uma vez ao ano, a campanha Uma Eu Pago está disponível em: https://www.vivala.com.br/instituto-samauma.

Sobre a Vivalá 

A Vivalá atua no desenvolvimento do Turismo Sustentável no Brasil promovendo experiências que buscam ressignificar a relação que as pessoas têm com o Brasil, sua biodiversidade e comunidades tradicionais. Atualmente, a Vivalá opera em 26 unidades de conservação do país, abrangendo os biomas da Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Pantanal, atuando em conjunto com mais de 700 pessoas de populações indígenas, ribeirinhas, caiçaras, quilombolas e sertanejas.

Com 16 prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais, a Vivalá conta com a confiança da Organização Mundial do Turismo, ONU Meio Ambiente, Braztoa, Embratur, Abeta, Fundação do Grupo Boticário, Yunus & Youth, além de ter uma operação 100% carbono neutro e ser uma empresa B certificada, com a maior nota no turismo do Brasil e a 7ª maior em todo o setor de turismo no mundo. Até dezembro de 2024, a Vivalá já embarcou mais de 5 mil viajantes, além de ter injetado mais de R$ 5 milhões em economias locais por meio da compra de serviços de base comunitária e consumo direto dos viajantes. Para mais informações, acesse https://www.vivala.com.br/.

Em 2023, a Vivalá criou o Instituto Samaúma com a missão de formar jovens brasileiros de baixa renda para um futuro sustentável, oferecendo acesso gratuito a experiências imersivas nos biomas brasileiros e em parceria com comunidades tradicionais.

Com um plano ambicioso, o Instituto busca alcançar 10 mil crianças contempladas nos próximos 3 anos e está intensificando a divulgação de suas ações e buscando parceiros que compartilhem desse propósito transformador. Organizações e pessoas físicas podem apoiar a causa por meio do site https://vivala.com.br/instituto-samauma.

(Com Jéssica Amaral/DePropósito Comunicação de Causas)