“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
“Nunca recebera um elogio assim, tão espontâneo. Estimulado, Ego lançou-se em terrenos mais movimentados” – livro escrito por Fernanda de Oliveira, conhecida como Fê Liz, e ilustrado por Veruschka Guerra, apresenta a história de Ego Sum, um menino que se achava tão comum e neutro, assim como outros garotos de sua idade e que, ao ganhar um presente, desenvolveu habilidades admiráveis. Sua autoestima aumentou tanto, até chegar ao ponto de se distanciar de pessoas e situações naturais da vida.
Os patins mudaram a rotina de Ego Sum: começou com simples deslizes e aos poucos foi se arriscando em manobras radicais que despertavam olhares de todas as partes. Ao perceber que chamava a atenção, o menino “se achava”. Ele gostou daquela sensação. Até então, não havia recebido elogios tão espontâneos. Isso o ajudava a fazer novas manobras e cada vez mais se destacava: “Os olhos atentos lhe deram mais agilidade […] Fez virar a cabeça até de quem estava de terno e com pressa e também das meninas de bicicleta, arrancando suspiros e mais elogios”. A sensação o fez sentir um garoto diferenciado e Ego Sum foi inflando-se até que começou a flutuar: “Como era gostoso se sentir por cima do mundo”. Junto com esse sentimento veio a tristeza de se sentir sozinho e perceber a naturalidade de situações cotidianas que também faziam as pessoas felizes. Com sutileza e um novo olhar ele conseguiu voltar a colocar seus pés no chão.
O texto de Fernanda Oliveira recebeu os fortes e marcantes traços de Veruschka Guerra. A mesma obra tem as versões português e inglês. De um lado, Ego Sum – o menino que se achava. De outro, Ego Sum – A boy full of himself.
Fernanda de Oliveira é autora de mais de 30 livros infanto-juvenis. Possui um canal no Youtube chamado Fê Liz, no qual canta, conta, incentiva a leitura e fala sobre literatura infanto-juvenil. Nasceu em Brasília, formou-se em Artes Visuais pela Universidade Federal de Uberlândia e Artes Musicais em Boston. É apresentadora de programas infantis literários na TV, canta e produz peças de teatro, CDs para crianças e é letrista de músicas infantis e musicais. Curadora de vários festivais e feiras de livros, recebeu o título de embaixadora do Fliaraxá. Faz palestras e apresenta-se nas escolas e maiores feiras literárias do mundo.
Veruschka Guerra é ilustradora brasileira e mora em João Pessoa-PB. Se especializou em ilustração de livros infantis em Sarmede, Itália. Foi indicada ao prêmio Jabuti 2015 por seu primeiro livro autoral: O sonho de Karim. Veruschka tem ilustrações publicadas em livros infantis, juvenis, de colorir, capas e pôsteres no Brasil, EUA, Canadá, Espanha e Coreia do Sul.
Ficha Técnica
Título: Ego Sum – O menino que se achava
Autor: Fernanda Oliveira
Ilustrador: Veruschka Guerra
Acabamento: Brochura
Coleção: De tudo um pouco
Formato: 21 x 27,5
Número de páginas: 64
Área de interesse: infantil
Valor: R$45
Foto: divulgação.
Para celebrar o novo vintage da Maison Veuve Clicquot, o champagne La Grande Dame 2012, a marca francesa uniu-se à icônica artista japonesa Yayoi Kusama. Uma criação única, alegre e colorida, feita especialmente para a Clicquot.
Conhecida pelo mundo todo por suas bolinhas infinitas, método conhecido como Polka Dots, Yayoi Kusama ilustra a caixa e a garrafa de La Grande Dame. A flor opulenta, criação original da artista, simboliza a vida, o amor e a paz; as bolinhas, sua marca registrada, são retrabalhadas como pequenas bolhas de champanhe.
La Grande Dame 2012: a glória da Pinot Noir
Madame Clicquot acreditava que a casta Pinot Noir tinha a mais ampla gama de expressão e potencial para criar o melhor champanhe: “Nossas uvas pretas fornecem os melhores vinhos brancos”. La Grande Dame é uma vitrine da excelência da Maison, é uma homenagem à Madame Clicquot e aos espíritos criativos e elegantes que seguiram os seus passos e expressa perfeitamente seu amor pelo Pinot Noir, que desde a safra de 2008 representou mais de 90% do blend. O champanhe é vintage – isto é, conta com uvas exclusivas de uma única safra.
Fotos: divulgação.
A organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF) lançou no último domingo, 27 de setembro, a campanha para a expansão do projeto Fraternidade na Rua em parceria com a Clínica da Alma. O projeto, que já possui um polo no MS, será ampliado para as cidades do Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP e Uberlândia/MG, podendo chegar a outras regiões do país e apoiar iniciativas já existentes. O objetivo é proporcionar diversas frentes de atuação, sendo que em São Paulo/SP, o trabalho será para o auxílio de aluguel solidário a famílias que ficaram desempregadas e desabrigadas durante a Covid-19. A estimativa do IBGE é de que aproximadamente três milhões de pessoas ficaram sem trabalho desde o início da pandemia no Brasil. “A Fraternidade sem Fronteiras sempre atuou nas regiões mais desafiadoras do mundo e agora o nosso movimento de ajuda humanitária chegou às pessoas em situação de rua. O nosso olhar será de responsabilidade e cuidado para a reconstrução e reaproximação com estes nossos irmãos”, explica o fundador-presidente Wagner Moura Gomes.
Em São Paulo, estima-se que a população de rua aumentou 53% em quatro anos e chega a 24 mil pessoas, sendo que a maioria é formada por homens; porém, com a situação da pandemia, houve uma concentração maior de grupos familiares. “É uma situação alarmante da realidade brasileira. Essas pessoas perdem a roupa, os documentos, o alimento e a dignidade”, descreve o Padre Júlio Lancelotti, que há 35 anos trabalha no acolhimento destas pessoas e participou do lançamento on-line da Campanha da FSF.
No Rio de Janeiro, o trabalho será para a criação e construção de um Centro de Acolhimento Referência para pessoas em situação de rua, com atendimento médico, psicológico e odontológico; alimentação e higiene. Em Uberlândia – MG, será a implantação da Unidade II da Clínica da Alma, com refeitório, alojamentos, tratamento gratuito para dependentes químicos, além de capacitação para o mercado de trabalho. O trabalho seguirá o modelo já existente na unidade de Campo Grande – MS.
No Brasil, em oito anos, a população em situação de rua cresceu 140% e soma mais de 220 mil pessoas. A maioria é de desempregados, trabalhadores informais e dependentes químicos.
As contribuições para a campanha poderão ser feitas pelo site da Fraternidade sem Fronteiras (www.fraternidadesemfroteiras.org.br/narua) por meio do apadrinhamento a partir de R$50 mensais ou doações avulsas.
Projeto Fraternidade na Rua | em parceria com a Clínica da Alma, o projeto Fraternidade na Rua atua de forma expansiva na criação, manutenção e ampliação de diversas frentes de trabalho na transformação de pessoas em situação de rua no Brasil. É mantido pelo sistema de apadrinhamento, doações e mobilização de voluntários sensíveis à causa.
Clínica da Alma | em Campo Grande/MS, a unidade I da Clínica da Alma atende 350 pessoas; 40 são mulheres, sendo que algumas estão com os filhos no local. Os atendimentos são separados entre homens e mulheres e totalmente gratuitos por um ano. “A decisão de ir à Clínica da Alma é voluntária. Oferecemos ajuda e quem a aceita recebe todas as condições para tentar superar o problema. Oferecemos refeições, alojamento, roupas, assistência médica, odontológica, oficinas de trabalho, amparo espiritual, emocional e físico”, descreve Soraia Monteiro, voluntária e coordenadora do projeto em MS.
Para os homens, a Clínica da Alma tem uma chácara própria para o acolhimento. As mulheres moram em outra chácara alugada. Em até um mês, a previsão é que as acolhidas possam se mudar para a chácara própria, onde a obra está na fase de acabamento para os alojamentos e refeitório. O local terá ainda uma brinquedoteca, oficina de trabalho e consultório odontológico e médico.
Sobre a Fraternidade sem Fronteiras | A FSF é uma organização humanitária e não governamental, com sede em Campo Grande (MS) e atuação brasileira e internacional. A instituição possui 53 polos de trabalho e mantém centros de acolhimento, oferece alimentação, saúde, formação profissionalizante, educação, cultivo sustentável, construção de casas e, ainda, abraça projetos de crianças com microcefalia e doença rara.
Todos os trabalhos são mantidos por meio de doações e principalmente pelo apadrinhamento. Com R$50 mensais é possível contribuir com um projeto e fazer a diferença na vida de muitas pessoas. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.fraternidadesemfronteiras.org.br.
Serviço:
Lançamento Campanha Fraternidade na Rua
Data: 27 de setembro 2020
Horário: 16h (horário de Brasília)
Local: pelo canal do YouTube da FSF, da Web Rádio Fraternidade e outros canais parceiros.
O Rock in Rio se prepara para realizar em setembro de 2021, no Rio de Janeiro, a melhor e maior edição de todos os tempos. Inspirado no tema Que a Vida Começasse Agora, que o mundo fosse nosso outra vez, o Rock in Rio abrirá suas portas oferecendo o reencontro do público com música e a cultura. As datas estão marcadas e podem entrar nas agendas: dias 24, 25, 26 e 30 de setembro, 1, 2 e 3 de outubro, a Cidade do Rock, na Barra da Tijuca, receberá seus fãs para uma nova e inesquecível experiência. “Acreditamos na importância alegria para o bem-estar do ser humano e da sociedade e como combustível essencial para a construção de um futuro promissor. A Cultura e o Entretenimento são ferramentas privilegiadas para promover momentos assim. O ser humano é coletivo e a vida é ao vivo. Por isso estamos dedicados a fazer a melhor edição de sempre”, garante Roberto Medina, presidente do Rock in Rio.
Desde sua criação, em 1985, a paixão pelo Rio de Janeiro e a sua promoção são grandes motivações do Rock in Rio. Para esta edição, 2021, o Rock in Rio está buscando exclusividade em algumas apresentações, o que tornará o evento mais especial e único, garantindo um fluxo ainda maior de turistas para o Rio. A expectativa é ampliar o impacto econômico das últimas edições, em que cerca de 60% dos ingressos vendidos foram para fora do Estado do Rio de Janeiro, trazendo para a cidade R$1,7 bilhão de impacto econômico através da rede hoteleira, comércio e pontos turísticos e da geração de 28 mil empregos (entre diretos e indiretos).
A organização do festival está confiante no restabelecimento das questões que envolvem a saúde e na retomada das atividades sócio culturais. Sobre os protocolos a serem adotados, o festival reforça que seguirá rigorosamente as determinações dos órgãos competentes nacionais e internacionais, oferecendo toda a segurança necessária dentro da Cidade do Rock.
Sobre o Rock in Rio
O Rock in Rio foi criado para dar voz a uma geração e promover experiências únicas e inovadoras. Em 1985, o evento foi responsável por colocar o Brasil na rota de shows internacionais. Batendo recordes de público a cada edição e gerando impactos positivos nos países onde é realizado, se consagrou como o maior festival de música e entretenimento do mundo. Consciente do poder disseminador da marca, hoje o Rock in Rio pauta-se por ser um evento com o propósito de construir um mundo melhor para pessoas mais felizes, confiantes e empáticas num planeta mais saudável.
A internacionalização da marca começou por Portugal (Lisboa), em 2004, onde o evento acontece até hoje, seguido por Espanha (Madri) e pelos Estados Unidos (Las Vegas). No Rock in Rio, os números não param de crescer – pelas Cidades do Rock já passaram mais de 10 milhões de visitantes nestas 20 edições. Em 35 anos, o festival ganhou o mundo e tornou-se um verdadeiro parque de experiências, mas muito além disso, cresceu e ampliou a sua atuação, sempre com o olhar no futuro.
Adotando e incentivando práticas que apoiam o coletivo, o Rock in Rio preza pela construção de um mundo melhor e se une a empresas que possuem este mesmo olhar e diretriz. Em 2013, foi reconhecido por seu poder realizador ao receber a certificação da norma ISO 20121 – Eventos Sustentáveis. Desde a primeira edição, já gerou 237 mil empregos diretos e indiretos e investiu, junto com seus parceiros, mais de R$110 milhões em diferentes projetos, passando por temas como sustentabilidade, educação, música e florestas, entre outros.
Imagem de justynafaliszek por Pixabay.
O mercado de comércio eletrônico já era uma tendência mesmo antes da pandemia – em 2019, o segmento girou em torno de R$75 bilhões. Com a pandemia, certamente ocorreu um aumento de compras pela internet e ele se manterá. A previsão de faturamento para 2020 está apontando para algo em torno de R$111 bilhões, 49% mais do que em 2019.
De acordo com Ricardo Monteiro, gestor de marcas pela ESPM, desenvolvedor fullstack em webdesign e e-commerce e sócio da DMK Group no Brasil e Estados Unidos, empresa especializada em registros de marcas e patentes, o comércio eletrônico está ligado diretamente com o dia a dia das pessoas, isso porque os usuários estão extremamente conectados nos celulares e nas redes sociais. “É nessas redes em que ocorre a maior parte das publicidades para as lojas online. A facilidade de poder comprar, de onde estiver, um produto de qualquer lugar do país ou do mundo, certamente faz a diferença”, aponta.
O especialista explica que, além da diversidade de produtos, o comércio eletrônico permite uma competitividade maior, o que possibilita ao consumidor consultar milhares de lojas e escolher a que oferece o melhor produto pelo preço mais atrativo.
E quem estiver interessado neste mercado precisa, em primeiro lugar, moldar o método de negócio para a internet, analisando questões práticas e levando em consideração também o pós-venda, como ocorrerá o manuseio da mercadoria, envio e emissão de notas fiscais entre outros custos tradicionais. “É fundamental elaborar suas políticas de trocas e termos de uso”, alerta Ricardo.
O investimento para plataforma de venda em si é muito variável. Depende muito do tipo de produto e alcance das vendas, entre outros fatores. Porém, o investimento para iniciar loja virtual é extremamente menor, se comparando para abrir um negócio tradicional, com locação de sala, estrutura e pessoas. Com certeza, para quem for investir em uma loja virtual, é muito interessante e recomendado possuir uma sessão ou página institucional falando mais sobre sua marca, empresa e seu negócio. Isso ajudará a passar mais segurança para o consumidor de quem ele está comprando.
Qualquer pessoa pode iniciar as vendas online sem ter uma plataforma ou site próprio, apenas realizando vendas por meios de marketplaces, como Mercado Livre por exemplo. “É o jeito mais rápido de iniciar suas vendas online. Divulgando seus produtos em sites como Mercado Livre, Submarino etc., o custo é extremamente baixo; o vendedor consegue visibilidade em grandes sites, mas na contramão disso, não é possível personalizar a loja, o cliente não estabelece uma conexão com a marca e o empresário sofre um pouco com a baixa recorrência”, alerta Ricardo.
Cuidados com a agência de correio
Quando as empresas vendem produtos que usualmente são simples e permitidos despachar na agência dos correios, por exemplo, torna-se mais fácil a venda e, inclusive, alguns custos de frete.
Normalmente, produtos mais frágeis ou alimentos tendem a ser um pouco mais complicados para fazer envios. Com vinhos e espumantes, por exemplo, muitas empresas preferem utilizar transportadoras especializadas para fazer os envios, pois enviar este tipo de produto através dos Correios é impensável.
Ricardo enfatiza que o principal fator de cálculo de frete hoje são o peso e as dimensões. “Os empresários devem procurar boas empresas de transportes que cumpram os prazos e entregam com segurança as mercadorias. Para o consumidor final, quem estará fazendo a entrega em si é a empresa do e-commerce, e não a terceirizada. É o momento chave da venda online, onde tudo deve ocorrer com agilidade e segurança”, destaca.
Outra dica é procurar diversas transportadoras e trabalhar com mais de uma, já que algumas podem oferecer custos diferentes para determinadas regiões do país. Assim, a empresa conseguirá ofertar um frete mais competitivo no mercado.