“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
Foto: Funiber.
O mundo está em processo de resgate em diversos aspectos. Se tratando de gastronomia, mais que nunca, vivemos em tempos de reeducação alimentar e de uma nova consciência que utiliza, de forma responsável e eficiente, os recursos naturais, como sobras, talos, folhas e cascas. O nome desse processo é reaproveitamento, onde nada é jogado fora – o alimento é tratado de maneira saudável desde o seu cultivo, feito de forma natural, respeitando o solo e o planeta, até a sua distribuição, chegando à mesa dos brasileiros.
Atualmente, percebe-se um número grande em práticas de desperdício em nosso país já no processo de colheita e transporte dos mesmos, quando os que não apresentam cores vibrantes e folhas vivas são automaticamente descartados. Entretanto, “São infinitas as técnicas e meios para utilizar os alimentos em sua totalidade, como cascas, polpas, sementes e talos. Onde e como? Em sua cozinha, aliando-os as frutas, verduras, e demais insumos de sua rotina de consumo”, sugere a personal chef Patrícia da Paz.
“Os talos de brócolis, couve, salsa e coentro podem ser utilizados em pratos como arroz colorido, saladas, farofas e sopas. Cascas de cebola, cenoura, chuchu e aparas de pimentão podem ser utilizados em caldos de legumes, substituindo os saborizantes industrializados. Cascas de batatas inglesa, doce ou salsa, por exemplo, podem ser fritos, ou assados e servidos de forma temperada, como chips”, afirma Patricia.
A personal chef Patricia da Paz. Foto: divulgação.
A maneira como os alimentos são manipulados pode interferir no reaproveitamento – dê preferência aos assados, à utilização de vapor e aos crus. Em sua maioria, as sobras podem ser congeladas se não forem para consumo imediato. “Importante entender que o processo é gradativo e torna-se natural a partir do momento em que entendemos o quanto talos, folhas e sementes possuem de nutrientes e vão muito além; geleias, doces, sobremesas, compotas e patês também podem surgir das cascas de beterraba, cenoura, abacaxi e melancia”, ensina a chef.
E, ainda, sementes como as de melão podem ser utilizadas para a produção do leite vegetal; sementes de girassol, na produção de óleos e sementes de abóbora, para petiscos e farinhas. Os óleos essenciais também são um benefício para a saúde e as cascas cítricas são muito utilizadas nesse processo. “Em nosso dia a dia, podemos deixar nossos pratos mais saborosos, coloridos e saudáveis somente utilizando o que anteriormente iria para o lixo. E, sobre o lixo, ele também pode ser transformado em energia vital para a natureza. Sabe o talinho da cebola? Isso, aquele mesmo, com fiozinhos de raiz – ele pode ser replantado, assim como os da cenoura, entre outros”, explica.
Se tudo já foi reaproveitado para consumo e então sobrar lascas e partes não consumíveis e digeríeis, ainda existe a compostagem, uma maneira muito eficaz e sustentável de manter a horta, em vasos ou na terra com nichos, sempre vigorosa. A partir de agora, você possui diversas possibilidades para tornar a responsabilidade alimentar cada dia mais presente em sua rotina e atrativa aos outros. O ato de alimentar-se é biológico, mas o processo pode ser muito mais saboroso e você ainda estará fazendo a sua parte pelo planeta, transformando o ciclo alimentar em algo eficiente e ecológico.
Assinado por cinco artistas brasileiros, entre eles Gabriel Wickbold, Rafa Sanches e Renato Mortari, o local passou por reformulações para receber público. Fotos: divulgação.
Já é possível matar a saudade de um dos rooftops mais prestigiados da noite paulistana. O Tetto Rooftop, localizado no terraço do WZ Hotel, no coração do Jardins, acaba de passar por uma repaginada na estrutura e reabre com nova proposta. Desde a última sexta-feira, 2, os paulistanos podem desfrutar do ambiente regado a arte e alta gastronomia com novidades no cardápio e na carta de drinks assinada por Matheus Cunha.
Inspirados nas galerias de arte nova iorquinas, os sócios do Grupo PHD, à frente da gestão do estabelecimento, convidaram cinco artistas brasileiros para a criação do conceito Tetto Gallery – Gabriel Wickbold, Rafa Sanches, Renato Mortari, Cesar Magrão e Bitious trouxeram suas raízes e referências artísticas para reinventar os cenários. “Em 2020, completamos três anos de trajetória e, para celebrar, trouxemos uma nova experiência para nossos clientes, além de exaltar a arte nacional”, destaca Marco Bordon, um dos sócios fundadores do Tetto Rooftop. Além dos novos espaços da casa, os ambientes terão peças em exposição que também estarão à venda.
Piano transformado por Rafa Sanches.
O fotógrafo Gabriel Wickbold assina a escadaria iluminada, trazendo ao local o conceito de Lighting Design. O artista já vem trabalhando com luzes e experimentações em seus projetos recentes, como o I am Light. Rafa Sanches, retornou à casa para transformar o clássico piano alemão de 130 anos que já fazia parte do espaço, atribuindo uma nova tonalidade de cores. O artista plástico já fez customização de carros para o lançamento nacional da BMW e criou assinatura criativa de campanha anual da Johnnie Walker no Brasil. Sanches tem, ainda, obras nas casas de famosos como KondZilla, Neymar, Anitta e Steve Aoki.
Magmor. Art, nome artístico de Renato Mortari Magalhães, conhecido por misturar técnicas e experimentações, ficou com o ambiente do 25º andar e redesenhou os espaços da chapelaria, hall do elevador e lounge bar. Cesar Magrão assina as paredes do banheiro e do fumódromo, com técnicas de pontilhismo e com homenagens a personalidades: “Eu encontrei no pontilhismo figurativo uma personalidade para a minha obra, a forma de colocar um pouco de mim e todas as minhas influências em cada arte, em cada ponto, torna cada tela ainda mais exclusiva e original”, define Cesar. Por fim, Bitious e sua arte contemporânea inovadora deram à entrada do térreo, até o elevador de acesso, uma nova identidade com suas colagens. O artista também fez um banheiro secreto no local.
O cardápio, assinado pelo chef Eric Lima, é inspirado na culinária fusion – conceito gastronômico que mescla os sabores do ocidente e oriente. Entre os destaques para a nova fase, o Tempurá de Alga (R$45), com atum fresco e molho tarê de tamarindo é uma ótima pedida para entrada. A carta de drinks é assinada pelo renomado mixólogo Matheus Cunha, que também preparou novidades para a reinauguração, como o drink Ao Nascer (R$38) com sabor leve, frutado e refrescante, que leva Grey Goose com infusão de morango, calda de maracujá com gengibre, purê de abacaxi, mix de cítricos e tintura de pêssego.
Tempurá de alga com atum e tarê de tamarindo.
Seguindo as normas governamentais, o funcionamento do local conta com nova dinâmica de horários. Escolha perfeita para curtir o pôr do sol de uma vista privilegiada 360º da capital, o restaurante do Tetto Rooftop funcionará às quintas e sextas das 18h às 22h e, aos sábados, das 16h às 22h.
Serviço | Tetto Rooftop
Endereço: Av. Rebouças, 955 – Pinheiros, São Paulo/SP
Horário de funcionamento:
Quinta-feira e sexta-feira: das 18h às 22h
Sábado: das 16h às 22h
Telefone: (11) 3062-2851.
Cena de “A Desumanização”. Crédito da foto: Victor Iamini.
A partir desta semana, a programação de Teatro Em Casa Com SESC entra em nova fase com os atores e as atrizes ocupando os palcos das unidades do SESC na capital paulista. Com a mudança, o SESC São Paulo passa a acolher versões de espetáculos com estruturas maiores, que contarão com os recursos do palco para uma transmissão de melhor qualidade. Nesta nova fase, os teatros receberão as peças sem a presença do público e dentro de todos os protocolos de segurança. As apresentações nos teatros das unidades serão intercaladas com as lives realizadas na casa dos artistas. Em novo horário, mais cedo, às 21h, a série terá apresentações aos domingos, quartas e sextas. O formato híbrido, com a manutenção das transmissões realizadas da casa dos artistas, permite que a série continue oferecendo encontros com nomes de outros estados e com atores e atrizes em condições de maior vulnerabilidade ao coronavírus. Ao reabrir as portas dos palcos do SESC, dá-se oportunidade a mais profissionais para realizarem seu trabalho, ajudando a estimular o setor cultural.
A Desumanização, com Fernanda Nobre e Maria Helena Chira, estreia o novo formato na quarta-feira (7/10) diretamente do SESC Santana, mesmo palco em que a peça estreou, em 2019. O espetáculo é uma adaptação para o teatro do livro homônimo do premiado autor português Valter Hugo Mãe. Sucesso de crítica e público, a montagem foi vista por quase 5 mil espectadores, incluindo o próprio escritor. No enredo, a personagem Halldora relembra a infância e o que a fez deixar sua cidade natal, na Islândia. A morte da irmã gêmea, o envolvimento com um homem ofuscado por um segredo e a difícil tarefa de existir numa comunidade opressora são os elementos com que tem que lidar, a partir dos recursos próprios da infância. A peça retrata poeticamente a busca da identidade e da integridade de uma mulher em luta íntima para encontrar o espaço de sua existência. Classificação: 14 anos.
Na sexta-feira (9/10), ao vivo do palco do SESC Ipiranga, tem a montagem Lugar Nenhum, com a Companhia do Latão. Inspirada na obra do autor russo Anton Tchekhov (1860 – 1904) e escrita por Sérgio de Carvalho com colaboração do elenco, a peça propõe uma reflexão atual sobre aspectos que acompanham a sociedade brasileira desde o período colonial, como a exploração do trabalho, o racismo, a violência institucional, e outros elementos que culminam nas práticas naturalizadas de extermínio das populações periféricas, negras e indígenas no país. O espetáculo se passa numa casa de praia onde uma família de artistas se reúne para comemorar o aniversário de seu filho. Debates ideológicos sobre arte e política no Brasil se misturam aos pequenos estragos e violências cotidianas. A montagem tem dramaturgia e direção de Sérgio de Carvalho. Classificação: 16 anos .
Crédito da foto: Marcus Lobo.
Encerrando a semana, no domingo (11/10), o ator Duda Woyda apresenta Caio F. em Casa. Trata-se de uma versão intimista, baseada no espetáculo solo O Outro Lado de Todas as Coisas, do próprio artista e com direção de Marcus Lobo e Rafael Medrado. Realizada entre 2016 e 2019, em Salvador (BA), a montagem foi exibida em diversos festivais brasileiros. Agora, a nova versão, que une ficção e realidade, busca estabelecer uma troca e preencher o vazio experimentado devido ao isolamento social pelo qual passamos, falando das dores e delícias do amor e de como podemos nos proteger de tamanha fragilidade como a que vivemos. A peça tem direção de Marcus Lobo, dramaturgia de Djalma Thürler e colaboração de Rafael Medrado e Mariana Moreno. Classificação: 12 anos.
Assista: youtube.com/SESCsp instagram.com/SESCaovivo.
Foto: website da casa/divulgação.
Após completar um ano de atividades, o Leopoldo Restaurante, no Cambuí, em Campinas, comemora a participação no Chefs pelo Boldrini. Para a ocasião, a equipe da casa, comandada pelo chef Gabriel Grassmann, criou um prato especial: Porchetta com picles de cebola roxa, cenouras glaceadas, purê de batata com couve kale, alho e açafrão e molho demi-glace. A opção custa R$69 e $120, para uma e duas pessoas, respectivamente. A ação solidária ocorre no domingo, dia 11 de outubro e 50% do valor arrecadado com as vendas do prato será doado ao Centro Infantil Boldrini – hospital filantrópico em Campinas especializado em oncologia e hematologia pediátrica.
“O Boldrini realiza um trabalho belíssimo, cuidando de crianças e adolescentes com câncer e doenças de sangue; então é um prazer enorme participar dessa ação. Pensamos em cada detalhe com muito carinho e as nossas expectativas são as melhores. Contamos com o apoio dos clientes para podermos ajudar ainda mais”, ressalta Grassmann, chef e sócio proprietário do Leopoldo Restaurante.
O chef Gabriel Grassmann. Foto: divulgação.
Os pedidos podem ser realizados até quinta-feira, dia 8 de outubro, por telefone ou WhatsApp, tanto para retirada no estabelecimento quanto para consumo no restaurante, no almoço de domingo.
Sobre o Leopoldo
Inaugurado em setembro de 2019, o Leopoldo Restaurante traz a Campinas o melhor da cozinha internacional com pratos originais e impecáveis assinados pelo chef Gabriel Grassmann. São 23 itens à la carte, com opções de entrada, principal e sobremesa, além de drinks tradicionais e exclusivos que agradam a todos os paladares. Idealizado pelo arquiteto Otto Félix, o projeto do estabelecimento marca a cidade com um ambiente contemporâneo que une o clássico ao moderno e é dividido em bar, terraço e salão.
Serviço | Chefs Pelo Boldrini
Leopoldo Restaurante
Data: 11 de outubro de 2020
Pedidos: até 8 de outubro
Prato: Porchetta com picles de cebola roxa, cenouras glaceadas, purê de batata com couve kale, alho e açafrão e molho demi-glace do chef
Valores: R$69,00 (para uma pessoa) e R$120,00 (para duas pessoas)
Informações: (19) 3255-6655 | (19) 98968-0372 (WhatsApp) | @leopoldorestaurante
Endereço: Rua Padre Almeida, 810, Cambuí – Campinas/SP.
Águas do Santuário do Caraça – Fotos: PBCM/divulgação.
A Primavera, uma das estações mais queridas pelos brasileiros, começou oficialmente no dia 22 de setembro; no entanto, ela, que é conhecida pelo brotar de flores e por fazer a transição entre o frio para o calor, caprichou neste ano. Prova disso está nas altas temperaturas que estão fazendo as pessoas procurarem opções para se refrescar. O Santuário do Caraça (Estrada do Caraça, Km 9 – entre os municípios de Catas Altas e Santa Bárbara, em Minas Gerais), é uma alternativa para quem está à procura que além da beleza histórica e boa gastronomia e tem consigo surpresas imperdíveis para os turistas se deliciarem de verdade durante a quente temporada.
De acordo com Márcio Mol, gerente geral do local, o Santuário do Caraça alia a tranquilidade ao refrescante contato com a natureza. “Com temperaturas tão altas como as que estamos tendo em Minas Gerais nesses últimos dias, o Caraça oferece para os visitantes muito frescor, por causa das matas, já que é possível fazer trilhas em meio à natureza, e o presente para quem caminha, além de poder desfrutar da beleza do local, é se refrescar nas piscinas naturais e quedas d’água”, comenta o gestor.
Opções para se refrescar no Santuário do Caraça
Águas do Santuário do Caraça – Fotos:
PBCM/divulgação.
Cascatinha | A Cascatinha é formada por quatro quedas d’água e quatro piscinas naturais, das quais duas são permitidas para banho. Localiza-se a 2 km do Santuário, por uma trilha de fácil acesso. Medindo 40 m, suas águas puras nascem acima das quedas, de onde vêm saltando pela encosta e pelas pedras. De acordo com o gerente Márcio Mol, a Cascatinha é um dos locais procurados. “Isso se deve pela curta distância, pela facilidade de acesso e, claro, pela beleza de sua paisagem e pela atração de suas águas. Mesmo nos dias mais frios, turistas e visitantes não conseguem resistir aos encantos da Cascatinha e, esquecendo o frio, a névoa ou a chuva, mergulham em suas águas e refrescam-se em suas piscinas. Neste calor que estamos passando, se torna uma excelente pedida para quem busca se refrescar”, comenta.
Cascatona | Para quem animar andar um pouco mais, há a opção da Cascatona. Uma trilha de 6 km por uma área de Mata Atlântica leva o visitante até o local. É consideravelmente fechada pelas árvores e com caminhos nem sempre muito fáceis de serem percorridos, especialmente no tempo das chuvas. A trilha várias vezes se fecha e, nas partes mais acidentadas e íngremes, exige um esforço maior.
Chegando até à Cascatona, o visitante pode ir até o Oratório, de onde se tem bela vista panorâmica e também pode descer até os poços da cachoeira para um banho ou um mergulho em suas águas geladas. Para tanto, precisa descer pelas pedras por um caminho muito escarpado e íngreme (no local está sendo construída uma escada que facilitará muito o acesso do visitante).
A Cascatinha em outro ângulo.
Márcio Mol explica que é necessário cuidado para ir até o local. “O ideal é sair logo de manhã para a Cascatona e nunca sozinho, mas com pelo menos mais um companheiro, por garantia de segurança. Saindo bem de manhã, não há perigo de escurecer durante a caminhada e, com certo esforço e disposição, pode-se voltar ainda para almoçar. Esse passeio é recomendado para dias sem chuva”, destaca.
Bocaina | A Bocaina encontra-se entre o Pico do Inficionado e a Caraça. É um grande desfiladeiro neste contraforte da Serra do Espinhaço. É a Bocaina que propriamente nomeou o Caraça como tal. Sua trilha, que atravessa um rio, tem uma extensão de 6 km e, além da beleza das montanhas e dos campos por onde se passa, oferece uma série de quedas d’água, piscinas naturais e córregos para o descanso e o lazer. No tempo da seca, a caminhada pode ser feita com certa facilidade, apesar da distância. Já no tempo das chuvas, fica um pouco prejudicada, além de às vezes não ser possível atravessar o rio.
Tanque Grande | A trilha até o Tanque Grande não chega a 2 km e, quando se chega lá, é possível observar o lago artificial margeado por vegetação, construído para gerar energia elétrica, com cerca 400 metros de comprimento por 100 metros de largura – mas apenas para desfrutar do visual, pois não é permitido nadar no local.
Tabuões | Os Tabuões estão a 4 km do Centro Histórico do Caraça. Pode-se ir de carro até certa altura da estrada asfaltada. A trilha tem uma bifurcação e ambos os caminhos levam ao local. O da direita leva a uma grande piscina natural; o da esquerda, a corredeiras formadas por entre o leito rochoso do Ribeirão Caraça. Oferecem oportunidade de descanso e lazer, possibilidade de nadar e se banhar – inclusive, uma pequena duna de areia fina ajuda a formar pequena praia em uma de suas margens.
Banho do Belchior | O Banho do Belchior é uma corredeira de água, isto é, nem uma cachoeira nem um rio manso. A água cai como que cortando as rochas e fazendo várias piscinas naturais. Situa-se a 2 km do Centro Histórico. O caminho é de fácil acesso, plano e sem desníveis.
Piscina | A Piscina do Caraça está num pequeno descampado localizado a menos de 2 km do Centro Histórico. É rústica, sem ladrilhos e com água corrente. Um local muito apropriado para o descanso, o lazer e a confraternização. Vai-se até lá pela estrada asfaltada e é um dos poucos lugares do Caraça aonde se pode ir de carro.
Prainha | A Prainha é, como o próprio nome já diz, uma prainha em que o Ribeirão Caraça passa tranquilamente, com suas margens embelezadas por finíssima areia. Caminho de fácil acesso recomendado para todas as estações. Muito apropriado para crianças, desde que acompanhadas por seus responsáveis, pois as águas são muito rasas e tranquilas, além de ser muito próximo do Centro Histórico, não chegando a 1 km.
Banho do Imperador | O Banho do Imperador era o local, onde, no tempo do Colégio, os meninos tomavam seu banho semanal. Quando da visita de Sua Majestade Dom Pedro II, o próprio Imperador, segundo o relato que fez em seu diário, ali tomou banho, deixando sua imperial assinatura no nome que até hoje este bosque cheio de encantos, cortado pelo Ribeirão Caraça, carrega. É um lugar muito procurado para lazer e confraternizações por sua beleza e pelo clima agradável e ameno, devido às sombras das árvores e pela facilidade de se nadar. Fica a poucos metros do Centro Histórico, bastando apenas descer pela estrada asfaltada
Mais atrações
Gastronomia | A gastronomia do Caraça é um ponto que merece atenção especial dos visitantes. Além da experiência de comer no refeitório histórico, com toda a simplicidade e variedade de sabores da comida mineira, há uma adega no local onde dá para ver o processo de produção do vinho tinto, do hidromel e dos fermentados de laranja, jabuticaba e morango. Há também a padaria, que fabrica pães, bolos e biscoitos e a doçaria, para doces, geleias e compotas. O queijo minas artesanal, cujo processo de fabricação existe há mais de 200 anos, é uma das delícias mais procuradas no Santuário e é matéria prima de vários pratos da região em concursos e festivais gastronômicos.
Fonte de conhecimento | O complexo é tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e Estadual. Foi escolhido como uma das Sete Maravilhas da Estrada Real. Conta com um amplo conjunto arquitetônico onde estão a primeira igreja de estilo neogótico do Brasil, o prédio do antigo Colégio (hoje Museu e Biblioteca), o hotel com 57 apartamentos e quartos, com capacidade para até 230 pessoas e a Fazenda do Engenho, com 26 apartamentos.
O Complexo do Caraça possui enorme diversidade de fauna e flora, com raridades de animais e plantas no meio ambiente. Na ampla diversidade de sua fauna, há 386 espécies de aves, 42 espécies de répteis, 12 espécies de peixes e 76 espécies de mamíferos.
A Reserva Particular do Patrimônio Natural do Santuário do Caraça faz parte de duas importantes reservas ecológicas, as Reservas da Biosfera da Serra do Espinhaço Sul e a da Mata Atlântica, onde há diversas espécies de flora e fauna, algumas encontradas somente no Complexo do Santuário do Caraça, que fica na transição entre Mata Atlântica e Cerrado, onde também há campos rupestres. Em suas serras há nascentes, ribeirões e lagos que possuem águas de coloração escura, que carreiam material orgânico em suspensão.
Seu solo é rico em minérios, explorados nos séculos anteriores e com grande concentração de quartzito ou rocha metamórfica. Desde 2011, passou a ser preservado contra exploração comercial. O clima tem baixas temperaturas e elevada umidade do ar, comuns em ambientes de mata.
O território do Complexo do Caraça integra a Área de Proteção Ambiental ao Sul da Região Metropolitana de BH, onde começam duas grandes bacias hidrográficas, a do rio São Francisco e a do rio Doce, que abastecem aproximadamente 70% da população de Belo Horizonte e 50% da população de sua região metropolitana.
Biblioteca | A Biblioteca hoje está instalada no prédio onde funcionava o célebre Colégio, que hoje abriga também o Museu, o Arquivo e um Centro de Convenções
Museu | O museu, montado a partir de mobiliário e artefatos diversos de uso diário, pertencentes ao próprio Caraça e com algumas peças remanescentes de séculos passados, constitui um interessante lugar de visitação, diariamente procurado pelos hóspedes e visitantes, através de percursos guiados pelos monitores ou por conta própria.
Igreja Neogótica | O Santuário do Caraça é a primeira igreja neogótica do Brasil, construída sem mão-de-obra escrava e toda com material regional: pedra-sabão (retirada de perto da Cascatona), mármore (das proximidades de Mariana e Itabirito, Gandarela) e quartzito (da região do Caraça e vizinhanças), unidos com produtos de base de cal, pó de pedra e óleo.
Serviço:
Santuário do Caraça
Local: Estrada do Caraça, Km 9 – entre os municípios de Barão de Cocais, Catas Altas e Santa Bárbara. Fácil acesso pelas rodovias BR 381 e MG 436, além do cômodo acesso por trem (Estação Dois Irmãos – Barão de Cocais).
Facebook: https://www.facebook.com/complexosantuariocaraca/
Instagram: @santuariodocaraca
Reservas: centraldereservas@santuariodocaraca.com.br
Taxa de entrada: a partir de R$12,00 (em dias de semana)
Site com opções de hospedagens: https://www.santuariodocaraca.com.br.