Hora do Silêncio e da Inclusão será realizada nos dias 4 e 11 de junho, das 18 às 20h; o som da festa também será desligado para dar mais conforto aos visitantes


Votorantim
Foto: Meggyn Pomerleau/Unsplash.
Um mel floral, de sabor delicado e de cor e odor específicos são as principais características do mel branco, produzido na região de Cambará do Sul (RS). Um estudo publicado na revista Biota Neotropica nesta quarta (13) identificou a principal flor fonte desse mel e as diferentes espécies de abelhas nativas sem ferrão que produzem méis com as mesmas características. O estudo foi liderado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado do Rio Grande do Sul e teve colaboração de pesquisadores da UFSCar, PUC/RS e Universidade Luterana do Brasil.
Os pesquisadores avaliaram os polens presentes nos méis produzidos por cinco espécies de abelhas nativas sem ferrão, embora tenham encontrado pó lens de 36 espécies de plantas diferentes nessa análise em todos os méis avaliados havia grande predominância (acima de 45%) do pólen da espécie Clethra scabra, popularmente conhecida como “carne de vaca”, o que caracteriza o mel branco como um mel unifloral. Além disso, o estudo identificou a Melipona bicolor schencki como a espécie de abelha nativa mais especializada na coleta de pólen de Clethra scabra sendo, portanto, bastante indicada para a produção de mel branco.
A identificação das características físico-químicas do mel branco pode auxiliar produtores no manejo das colmeias associadas a áreas de floração específicas e, também, no aumento do valor agregado do produto. Além disso, os resultados do estudo podem subsidiar a formulação da denominação de origem para o mel branco de Cambará do Sul. Indicação geográfica presente na descrição dos produtos de origem agropecuária, essa ferramenta ajuda a valorizar produtos tradicionais vinculados a determinados territórios, agregando valor e protegendo a sua região produtora. Ela pode constituir uma oportunidade para a conservação da flor da espécie Clethra scabra e das espécies de abelhas associadas à sua produção, que se encontram na lista de espécies ameaçadas de extinção do Rio Grande do Sul.
(Fonte: Agência Bori)
“Coisa”, 2020, Gabriel Botta.
Transportar a imagem ao seu limite provocando alargamentos e distorções na realidade por meio de excessos cromáticos, repetições, reflexões e materiais distintos. Transformá-la em um enigma e em um deslocamento de um processo automático de leitura do observador. Essa amplitude de significados é proposta pelo artista Gabriel Botta em Nos Confins, sua primeira exposição individual na Galeria Kogan Amaro, em cartaz a partir de 20 de janeiro de 2021.
Com curadoria de Pollyana Quintella, a mostra traz um conjunto inédito de cerca de 20 pinturas e desenhos criados em diferentes suportes e dimensões ao longo de 2020. Nestes trabalhos, é possível observar as conexões pictóricas formadas no campo das ideias. Como um fenômeno intrínseco, eles possuem relação de partilha e referência entre si, como uma paisagem infinita, onde os fragmentos do conjunto são capturados e repetidos de diferentes maneiras, ora através do gesto, ora através de sistemas sígnicos.
“Maré”, 2020, Gabriel Botta.
As obras de Gabriel convidam o público para a beira, onde podem observar a efemeridade de imagens transitórias que se desfazem na mesma medida que se reconstroem. Por um lado, se referem a paisagens do mundo externo, como arrebentações, erupções e ventanias, por outro, tocam o plano do interno do espectador, como cartografias de afetos, intensidades e emoções. Essa dualidade traz às pinturas um corpo que se desloca incessantemente, não se limitando à impressão da tela. “A pintura de Botta pode ser lida como exercício das vidas possíveis, exercício do gesto infinito. Ela nos fala da aparência frágil das coisas no mundo, mas também de sua pulsão por tomar as superfícies”, pontua a curadora Pollyana Quintella.
O artista transporta para a tela questões atuais relacionadas à política e sociedade sem, necessariamente, apontar para o tema claramente, gerando indagações tanto no artista quanto no espectador. “A realidade apresenta uma maneira de ser vista. Quando ela é transportada para uma construção pictórica, é possível expandir a visualidade, o repertório e, consequentemente, a si. A minha busca de expansão do real é um processo constante”, explica Gabriel Botta.
Nos Confins reúne pinturas que, propositalmente, não representam fielmente a imagem do real; ao contrário, propõem enigmas, sussurram segredos e nublam a visão do espectador, proporcionando a sensação de que é possível apenas entrever, espiar e vislumbrar.
“Ponte”, 2020, Gabriel Botta.
O público pode visitar a exposição com horário agendado pelo telefone ou e-mail (ver abaixo). Seguindo o protocolo de segurança ambiental e sanitária da pandemia do Covid-19, a Galeria funciona em horário especial, das 11h às 15h, com número limitado de visitantes, uso obrigatório de máscara, além da disponibilização de álcool em gel e orientação de distanciamento mínimo de 1,5 metro entre clientes e colaboradores.
Sobre Gabriel Botta | Gabriel Botta tem como foco de seu trabalho a investigação da imagem por meio da pintura. Formado em Design de Produto e Artes Plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP (2006-2012), Filosofia, Pedagogia e estética no Conglomerado Atelier do Centro – C.A.C (2012-2019) e Pintura e Vídeo Arte na Escola de Artes Visuais do Parque Laje – EAV (2011). Dentre as exposições, participou da 5ª Edição do Prêmio EDP nas Artes, do Instituto Tomie Ohtake (2016) e ganhou o Prêmio Aquisição no 42° Salão de Arte de Ribeirão Preto – SARP, no Museu de Arte de Ribeirão Preto, mesma instituição onde, no ano seguinte, realizou sua primeira exposição individual, intitulada 9.
Sobre a Galeria Kogan Amaro | Localizada nas cidades mais populosas do Brasil e da Suíça, as unidades da galeria Kogan Amaro no bairro dos Jardins, em São Paulo, e no centro cultural Löwenbräu-Kunst, de Zurique, têm como norte a diversidade de curadoria e público: com portfólio composto por artistas de carreira sólida, consagrados internacionalmente, e também emergentes que já se posicionam no mercado de arte como promessas do amanhã. Sob gestão da pianista clássica Ksenia Kogan Amaro e do empresário, mecenas e artista visual Marcos Amaro, a galeria joga luz à arte contemporânea com esmero ímpar e integra as principais feiras de arte do mundo.
Serviço:
Galeria Kogan Amaro
Abertura: 20 de janeiro, quarta-feira, das 11h às 15h
Período expositivo: 20 de janeiro a 27 de fevereiro de 2021
Endereço: Alameda Franca, 1054 – Jardim Paulista – São Paulo/SP
Horário: das 11h às 15h, com agendamento prévio
Informações: telefone (11) 3045-0755/0944 ou e-mail atendimento@galeriakoganamaro.com
Instagram: GaleriaKoganAmaro
Fotos: divulgação.
O chef Olivardo Saqui ganha cada vez mais popularidade junto ao público nas suas recorrentes participações em programa de tevê. Sempre muito solícito e ensinando receitas da tradicional gastronomia portuguesa, o chef recebe todos os dias deste mês de janeiro seus clientes para a 1ª edição da Colheita da Uva nos parreirais da sua quinta, que fica a uma hora da capital paulistana, em São Roque. Com os parreirais carregados, a colheita vai acontecer até os frutos acabarem.
O passeio não poderia ser mais agradável nesta época de recolhimento social. Em um campo aberto e com muito espaço para que haja o distanciamento necessário, as pessoas vão poder colher as uvas nos carregados parreirais da Quinta e levar suas cestas com a fruta para casa. Perfumados bolinhos de bacalhau saindo da cozinha, pratos com sabores inigualáveis e um sino anunciando fornadas de Pastéis de Belém, além de um circuito de aventuras com direito a arvorismo, tirolesa com 240 metros de extensão, parede de escalada, cama elástica, pesca esportiva e pedalinho garantem a alegria da criançada de todas as idades. O ingresso é de 70 reais por pessoa e inclui uma cesta de vime e um chapéu de palha para que a experiência seja completa.
O chef Olivardo Saqui.
Para reservas de horários, o local dispõe o número de WhatsApp (11) 97088-5401 para a interação com seus clientes, além dos telefones convencionais. A compra dos ingressos é feita exclusivamente na adega, na hora da colheita. “Nossa casa quer proporcionar um dia no campo, em que os clientes vão colher a uva e levar a fruta para casa. Estamos em um momento de experimentar coisas novas e trabalhar de forma diferente. Temos que ter nossa atenção no cuidado com as pessoas e realizar novos modelos de eventos com o máximo de segurança”, diz Olivardo.
Serviço:
1ª Colheita da Uva na Quinta do Olivardo – 2021
Onde: Estrada do Vinho, km 4, com acesso pelo km 58,5 da Rodovia Raposo Tavares (SP-270)
Quando: todos os dias do mês de janeiro
Horário: das 10h às 17h
Quanto: 70 reais por pessoa
Telefones: (11) 4711-1100 | 4711-1923
Reservas via WhatsApp (11) 97088-5401
Site: www.quintadoolivardo.com.br
Instagram: @quintadoolivardo.
Plano Municipal de Vacinação contra Covid-19 foi anunciado em live na noite de ontem (12). Foto: divulgação.
A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Indaiatuba divulgou ontem o Plano Municipal de Vacinação Contra a Covid-19 seguindo cronograma divulgado pelo Governo do Estado de São Paulo. Cerca de 200 profissionais de saúde estarão envolvidos na vacinação do público alvo, que será de aproximadamente 35 mil pessoas, entre idosos acima de 60 anos e profissionais de saúde. A previsão é aplicar mais de 70 mil doses (1ª e 2ª dose) da vacina a partir do dia 25 de janeiro.
O município fará a vacinação em três grandes polos, o Centro Esportivo do Trabalhador, o Complexo Esportivo Morada do Sol e o Complexo Esportivo Campo Bonito. Cada ponto será equipado com posto médico e estrutura adequada para evitar aglomeração. O estoque municipal de seringas é de 253 mil unidades e, o de agulhas, de 589.100 unidades; assim, o Calendário Nacional de Vacinação não será prejudicado para o cumprimento das metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde.
A secretária de Saúde, Graziela Garcia, ressaltou a importância da colaboração da população para o cumprimento das datas e etapas da vacinação. “Esse é um momento histórico para todos e precisamos mais do que nunca da colaboração, compreensão, disciplina e paciência da população para cumprir exatamente as etapas da vacina. Teremos uma grande equipe treinada para a realização da imunização e três grandes polos para vacinar de forma ordenada. O sucesso dessa ação irá depender do trabalho de todos; tanto dos profissionais de saúde quanto da população, lembrando que todas as datas são previsões do acordo com o Governo do Estado, que nos enviará a vacina”, destacou Graziela.
Cadastro – Minha Vacina | A Prefeitura de Indaiatuba está desenvolvendo um sistema de cadastro que será a primeira etapa do processo de vacinação. O sistema estará disponível no site da Prefeitura a partir de segunda-feira (18). Para realizar o cadastro, o cidadão que tem direito à vacina irá preencher com os dados pessoais e em seguida receberá a confirmação do cadastro por e-mail. Os profissionais de saúde devem apresentar documentação que comprove o vínculo. Quem não tiver acesso à internet poderá fazer o cadastro no Ponto Cidadão e o Terminal Rodoviário Maurílio Gonçalves Pinto.
Os profissionais de Saúde que se interessarem para trabalhar como voluntários na vacinação contra a Covid-19 poderão fazer o cadastro também no site da Prefeitura – www.indaiatuba.sp.gov.br.
Fase 1 – trabalhadores de saúde e idosos | A vacinação da primeira fase está prevista para começar no dia 25 de janeiro e seguirá até 27 de março, de acordo com o cronograma já divulgado pelo Estado de São Paulo. As datas estão sujeitas a alterações de acordo com orientações da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e Ministério da Saúde.
Em Indaiatuba os locais para vacinação serão:
Centro Esportivo do Trabalhador – Avenida Conceição, 1885, Cidade Nova I
Complexo Esportivo Morada do Sol – Rua Ricardo Bergamini, 230, Jardim Morada do Sol
Complexo Esportivo Campo Bonito – Avenida Ottilia Ferraz de Camargo, s/nº, Campo Bonito
O horário de atendimento será de segunda a sexta-feira das 7h às 22h e, aos sábados, das 8h às 17h.
Será obrigatório o uso de máscara para a vacinação, lembrando o cuidado com o distanciamento social e o uso de álcool gel. A orientação é de não ir acompanhado no dia da vacinação; caso necessário, apenas um acompanhante será permitido.
Trabalhadores de saúde | 1ª Dose – 25/1 a 30/1; 2ª Dose – 15/2 a 20/2. Local: Apenas CET (Centro Esportivo do Trabalhador). Obrigatório levar cadastro, carteira de inscrição profissional ou holerite, documento com foto, CPF e comprovante de residência.
Idosos acamados | Vacinação na residência, após cadastro.
Idosos moradores e Instituto de Longa Permanência | Vacinação pela equipe de enfermagem do próprio local, após o cadastro. Atualmente Indaiatuba conta com 22 instituições e 350 institucionalizados.
Idosos acima de 75 anos | 1ª Dose – 8/2 a 13/2; 2ª Dose – 1/3 a 6/3. Local: Será definido após o cadastro. Obrigatório levar cadastro, documento com foto, CPF e comprovante de residência.
Idosos de 70 a 74 anos | 1ª Dose – 15/2 a 20/2; 2ª Dose – 8/3 a 13/3. Local: Será definido após o cadastro. Obrigatório levar cadastro, documento com foto, CPF e comprovante de residência.
Idosos de 65 a 69 anos | 1ª Dose – 22/2 a 27/2; 2ª Dose – 15/3 a 20/3. Local: Será definido após o cadastro. Obrigatório levar cadastro, documento com foto, CPF e comprovante de residência.
Idosos de 60 a 64 anos| 1ª Dose – 1/3 a 6/3; 2ª Dose – 22/3 a 27/3. Local: Será definido após o cadastro. Obrigatório levar cadastro, documento com foto, CPF e comprovante de residência.
Foto: divulgação/Agência Bori.
Uma nova espécie de ave é encontrada no Brasil, mais especificamente na Cadeia do Espinhaço, cordilheira que cruza os estados de Minas Gerais e Bahia. Em um primeiro olhar, parece semelhante a um joão-de-barro ou a um sabiá sujo. Mas estudos vão revelando que se trata de outra espécie e que sua presença naquele local contrariava o que se sabia até então. Este enigma biogeográfico leva à concepção do livro Um sabiá sujo: A aventura científica sobre a descoberta de uma ave e de um continente, de Marcos Rodrigues. A obra, lançada nesta quarta (13), faz parte da Coleção Meio de Cultura, uma série de livros de divulgação científica publicados pela Editora da Unicamp.
O autor é biólogo e mestre em Ecologia pela Unicamp e doutor em Zoologia pela Universidade de Oxford, Inglaterra. Autor de mais de cem artigos científicos, é professor na UFMG, onde conduz pesquisas na área de comportamento e ecologia animal. Misturando observação científica, informação história e narrativa ficcional, o livro apresenta a descoberta, em 2007, de um pássaro aparentemente comum, o Cinclodes espinhacensis, conhecido como pedreiro-do-espinhaço – uma ave com cerca de 22 centímetros de comprimento, plumas amarronzadas, parte inferior bege, faixa amarelada sobre os olhos, pernas curtas e escuras, bico preto e afilado.
O pedreiro-do-espinhaço pertence a um grupo típico das altas montanhas da Cordilheira dos Andes e dos frios campos da Patagônia, jamais tendo sido observado nas montanhas de Minas Gerais. Sua descoberta suscita uma discussão sobre a história geológica da América do Sul e sobre a teoria da evolução.
Marcos Rodrigues transforma a descoberta científica em uma narrativa ficcional de que tomam parte nomes centrais da biologia, da geografia e da literatura, como Alexander von Humboldt, James Cook e Pablo Neruda, e de que não poderia estar ausente o naturalista mais importante para esta história: Charles Darwin. A jornada leva o narrador à Alemanha da Segunda Guerra, passando pelo rio Amazonas, pelo o arquipélago de Galápagos, por Londres, Cochabamba, Potosí, Namíbia e África do Sul, em uma busca pela solução desse mistério biogeográfico.
Um sabiá sujo é uma jornada científica apaixonada. Como todo bom livro de divulgação científica, destina-se a vários públicos: dos ornitólogos amadores aos biólogos e geógrafos; dos estudantes de graduação aos curiosos pelas descobertas científicas.
(Fonte: Agência Bori)