Hora do Silêncio e da Inclusão será realizada nos dias 4 e 11 de junho, das 18 às 20h; o som da festa também será desligado para dar mais conforto aos visitantes


Votorantim
Foto: divulgação/Comitê Umami.
Você já deve ter escutado a palavra umami em programas e séries de TV sobre culinária, mas esse gosto é muito mais que um termo do universo da gastronomia. Ao lado do doce, salgado, azedo e amargo, o quinto gosto básico do paladar humano confere mais sabor às preparações e traz benefícios para a saúde. Descoberto em 1908 pelo professor e pesquisador Kikunae Ikeda, a palavra significa ‘delicioso’ e ‘saboroso’ em português.
O umami existe em centenas de alimentos, incluindo carnes curadas, cogumelos, queijos, peixes e tomates. É a base de famosos caldos e o responsável pela preferência unânime por macarronadas e pizzas, regados com deliciosos molhos e queijo parmesão ralado. “Não se trata de um termo culinário, mas pode ser um grande aliado da saúde. O principal responsável por esse gostinho é o aminoácido chamado glutamato, presente naturalmente em diferentes alimentos”, explica Hellen Maluly, doutora em ciência de alimentos do Comitê Umami.
Os benefícios estão atraindo a atenção de muitos profissionais, não apenas no mundo da gastronomia, mas também na área médica e de nutrição. “O umami é de dar água na boca, literalmente. Uma das principais vantagens é o auxílio na saúde bucal, pois estimula a salivação. Esse aumento da secreção salivar promove uma melhora na mastigação e aumenta a sensibilidade ao sabor global dos alimentos, auxiliando o consumo de alimentos que acabam excluídos da dieta pela dificuldade de ingestão relacionada à deglutição ou aceitação. Do ponto de vista da saúde, isso é muito bom, principalmente para quem possui a sensação de boca seca ou a perda gradual de paladar, comum em idosos devido ao avanço da idade e em pacientes expostos à quimioterapia”, explica Hellen.
O gosto umami pode ser identificado em alimentos como queijos, tomates, milho, ervilha, algas, cogumelos e carnes, além do realçador de sabor presente no mercado, o glutamato monossódico (sigla em inglês: MSG). Além de proporcionar uma experiência gastronômica muito mais gostosa, o quinto gosto também auxilia na digestão de proteínas e pode ajudar na redução de até 37% de sódio das refeições sem perder o sabor global da preparação. “Enquanto 1 g de sal de cozinha tem 388 mg de sódio, a mesma quantidade de glutamato monossódico possui apenas 123 mg. Cozinhar com ingredientes que conferem o umami nas quantidades adequadas pode ser uma experiência simples, saudável e muito prazerosa”, ressalta a especialista.
Umami | É o quinto gosto básico do paladar humano, descoberto em 1908 pelo cientista japonês Kikunae Ikeda. Foi reconhecido cientificamente no ano 2000, quando pesquisadores da Universidade de Miami constataram a existência de receptores específicos para este gosto nas papilas gustativas. O aminoácido ácido glutâmico e os nucleotídeos inosinato e guanilato são as principais substâncias umami. As duas principais características do umami são o aumento da salivação e a continuidade do gosto por alguns minutos após a ingestão do alimento. Para saber mais, acesse www.portalumami.com.br e acompanhe também pelas redes sociais facebook.com/gostoumami e instagram.com/ogostoumami.
Especialistas envolvidos na obra do Cruzeiro visitaram o local e acompanharam os trabalhos de escavação que estão sendo realizados. Fotos: Renata Guarnieri.
Na última quarta-feira (13/1), o prefeito de Itu, Guilherme Gazzola, recebeu em seu gabinete a comissão científica e os profissionais que estão trabalhando na obra do restauro do Cruzeiro Franciscano, monumento de valor ímpar localizado no Centro Histórico de Itu. Na ocasião, os especialistas explicaram detalhadamente ao prefeito o que será realizado e Gazzola aproveitou para destacar a importância desse projeto para a aproximação da população com sua história e preservação da memória.
Todos os profissionais presentes ressaltaram a expertise da equipe que está trabalhando no restauro, pessoas de grande conhecimento empenhadas em recuperar este bem tão importante erigido por Joaquim Pinto de Oliveira, conhecido como Mestre Thebas. “Estamos trabalhando com a melhor equipe técnica do Brasil. O que está sendo feito aqui é um investimento financeiro e intelectual muito importante”, comentou o Professor Doutor Marcos Tognon, arquiteto e urbanista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Paulo Zanettini, doutor em arqueologia e responsável pela primeira fase da obra, falou sobre sua experiência na área e expectativa. “O entorno do Cruzeiro é um local de encontro de culturas e histórias; o solo é uma narrativa do passado – a história que não está escrita, está no solo”, comentou. Ele acredita que a região foi um aldeamento indígena, devido a sua localização geográfica com córregos e áreas mais altas, e que vestígios dessa civilização possam ser encontrados durante as escavações, o que levaria a um conhecimento histórico de ocupação local de até milhares de anos.
Comissão científica e os profissionais que estão trabalhando no restauro do Cruzeiro Franciscano estiveram com o prefeito Guilherme Gazzola.
Esta obra, que está sendo realizada na Praça Dom Pedro I, vai muito além do restauro do Cruzeiro, que é do final do século XVII – ela poderá voltar séculos ou milênios no tempo com o que pode estar escondido embaixo do solo em seu entorno.
Com todos os estudos que foram realizados para a realização da obra, descobriu-se que o Cruzeiro apresenta muitos danos. “Vamos trabalhar para fazer um restauro definitivo do monumento”, comentou Maria Luiza Dutra, arquiteta responsável pelo projeto de restauro.
Após a reunião, os especialistas fizeram uma visita ao Cruzeiro acompanhados da secretária municipal de Cultura e do Patrimônio Histórico, Maitê Velho; do diretor de Patrimônio, Emerson Castilho; da diretora da Secretaria Municipal de Obras, a arquiteta e urbanista e presidente do Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico Cultural de Itu Ana Paula Quinteiro Capelli; da historiadora da Universidade de São Paulo, Doutora Anicleide Zequini; a arquiteta Maria Luiza Dutra, da MLD Arquitetura e Restauro, que está desenvolvendo o projeto de restauro; do conservador e restaurador Júlio Moraes, da empresa Júlio de Moraes Conservação e Restauração, responsável pela execução do restauro e do doutor em arqueologia Paulo Zanettini, da empresa Zanettini Arqueologia, responsável pela pesquisa arqueológica.
Restauro do Cruzeiro Franciscano está em sua primeira fase.
Primeira fase | As obras de restauro do Cruzeiro Franciscano estão na fase de arqueologia. Durante esta semana, trechos da praça estão sendo investigados por meio de escavações com o intuito de encontrar vestígios dos povoamentos existentes no local em diversas épocas da ocupação humana. Podem ser descobertos cacos cerâmicos, de louça ou vidro, entre outros artefatos que possam identificar a passagem do tempo. Nos primeiros dias de trabalho, os arqueólogos já encontraram artefatos que agora serão estudados para verificar seu valor histórico e localizá-los quanto ao período.
Os munícipes que quiserem conhecer um pouco sobre o trabalho que está sendo feito podem ir até a Praça Dom Pedro I e acompanhar como a busca e pesquisa são realizadas, sempre respeitando as normas de distanciamento social e o uso correto da máscara, cobrindo boca e nariz. No local, também estão sendo disponibilizados livretos e panfletos explicativos para a compreensão do que está sendo realizado.
O intuito dessa ação é aproximar a população desse bem cultural tão importante e reavivar o sentimento de pertencimento local, reverberando a história já conhecida, a esquecida e, também, a que está guardada na memória dos munícipes, buscando esse conhecimento popular juntos às pessoas.
O restauro é realizado pela Prefeitura de Itu por meio da Secretaria Municipal de Cultura e do Patrimônio Histórico com verba conquistada junto ao FID (Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos).
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de Itu)
Crédito da foto: @agencia_utopc.
A edição 2021 do Dinner in the Sky já tem data marcada e endereço certo em 2021: de 13 de abril a 25 de julho, com a vista do Parque do Ibirapuera – um dos mais privilegiados cartões postais da cidade –, acontece a experiência gastronômica a 50 metros de altura.
O local é o mesmo de 2020 e foi eleito pensando em quem ficou de fora na última edição, que levou 14 mil pessoas às alturas com ingressos esgotados em todas as subidas. A plataforma tem capacidade para 22 pessoas sentadas em assentos tipo Fórmula 1. Para apreciar a paisagem, os assentos se movimentam 180 graus, permitindo a captura de imagens belíssimas e seguindo rigorosas normas de segurança, como os cintos de três pontas, garantindo total proteção e conforto em todos os momentos. Seguindo todos os protocolos orientados pela Organização Mundial da Saúde, uma proteção de acrílico está instalada em volta de cada cadeira.
São sete subidas por dia, divididos em brunch, duas opções de horários para almoço, coquetel no meio da tarde e sunset para aproveitar o pôr do sol, além de mais duas opções de jantar. Os ingressos já estão a venda no site https://www.dinnerinthesky.com.br.
Serviço:
Dinner in the Sky Brasil
Data: de 13 de abril a 25 de julho (terça-feira a domingo)
Local: em frente ao Parque do Ibirapuera (Praça Armando de Sales Oliveira, Vila Mariana) – São Paulo
Valores:
Brunch: às 10h – R$250 a R$300
Almoço: às 12h e 14h – R$400 a R$440
Coquetel: às 16h – R$300 a R$400
Sunset: às 17h30 – R$420 a R$500
Jantar: às 20h e 22h – R$600
Tamanho da Plataforma: 9 x 5 m
Peso da mesa: 5 toneladas (vazia) e 7 toneladas (cheia)
Número de convidados por subida: 22
Altura de Elevação: 50m
https://www.dinnerinthesky.com.br/site/saiba_mais
Sobre o Dinner in the Sky | Criado na Bélgica, o Dinner in the Sky está presente em mais de 70 países e atua nas principais cidades do mundo, como Dubai, Las Vegas, Paris, Bruxelas, Atenas, Londres, Shanghai, Tokio e, claro, São Paulo. Uma plataforma a 50 metros de altura une 22 participantes que buscam sair da rotina com o melhor da gastronomia numa experiência perfeita. Já atuaram na plataforma os principais nomes da gastronomia, como Massimo Bottura, Virgílio Martinez, Frederic Anton, Joel Robuchon, Henrique Fogaça, Rodrigo Oliveira, Emmanuel Bassoleil, Roberto Ravioli, Flávia Quaresma e Guga Rocha, entre outros.
(Fonte: MD Assessoria)
Fotos: divulgação.
Estudante da graduação de Voz na Música Popular na Unicamp, Mariana Maia lançou no Youtube, no fim do ano passado, uma série de poemas visuais que buscam inspiração para uma performance digital. “O projeto se chama O Eco do Voo da Mariposa e tem como ideia a busca pelo cerne do significado, em que as partituras se tornam inspiração para uma performance digital de artes integradas. Os poemas visuais e música mostram a iniciação da mulher ao seu próprio ser; o encontrar-se em si mesma, o brotar de si em forma de som, finalmente enxergando a si mesma e se contemplando”, explica Mariana.
O último vídeo da série irá ao ar na sexta-feira, dia 15 de janeiro, no canal da Mariana no Youtube (https://www.youtube.com/playlist?list=PLsrtdMxXP6_apmffVpXNzL9lUQDSVt6Hs). A poesia visual consiste numa junção da literatura (o texto do poema) com as artes visuais (a imagem criada através das palavras), além da música. De modo simplificado, podemos dizer que o poema visual é uma poesia que está amparada na imagem.
Um dos pilares do projeto consiste em tratar uma apresentação que, apesar de possuir recursos complexos, pode comunicar de maneira clara o público em geral. “Nesta série de vídeos, o espaço tênue entre cada arte é amarrado pelo sentido de cada peça e cada peça encontra-se na tácita teia do todo, da voz muda à verdadeira mudança: de se reconhecer como uma mulher que voa”, declara Mariana. A proposta é trazer a experiência de uma performance artisticamente integrada junto ao contato com artes de caráter experimental utilizando diversas linguagens artísticas.
Mariana Maia | É escritora, cantora e compositora, carioca que cresceu em São Paulo, sempre escrevendo, compondo e cantando. Atualmente, mora em Campinas, onde cursa a graduação em Música Popular na Unicamp, com ênfase em Voz. Integrou o Ensemble de Música Experimental (Emexp) na Escola de Música do Estado de São Paulo. Participou da 16ª e 17ª edição do projeto Dissonantes. Cantou no concerto de Game Pieces em Campinas, fazendo parte do Coletivo Improvisado. Interpretou seus arranjos solo para músicas do Guinga no Festival de Música Contemporânea Brasileira. É criadora do canal O Canto de Mariana, difundindo suas criações.
Instagram: https://www.instagram.com/o.cantodemariana.
Foto: divulgação/Alive.
Sua coluna dói? Sabe por quê? Vamos começar pensando do que a coluna é formada —vértebras, discos, ligamentos, fáscias, músculos, tendões, vasos, nervos; tudo faz parte da composição estrutural da nossa coluna.
Cada estrutura com sua função única e que, em conjunto com outras, permite que tenhamos todas as funções acontecendo da melhor maneira.
Já dá para saber por que sua coluna dói? Eu te digo que não e sabe por quê? Porque dificilmente um corpo vai ter sintomas por uma única causa e isso pelo simples fato das estruturas serem interligadas e dependentes umas das outras.
Mas dói para abaixar. “É minha hérnia de disco!” Eu posso te garantir que não é. Dói para abaixar hoje, mas há dois meses não estava doendo. Descobriu a hérnia agora? E no exame veio a data de quando o disco “saiu do lugar”? Não veio, né? Então por que a causa seria sua hérnia? Ela pode estar aí há muito mais tempo e o sintoma só ter aparecido agora. Ela representa um ponto de alteração do seu corpo e pode estar mais suscetível a gerar sintomas. Mas isso não é uma regra.
Sua coluna não é mais forte ou fraca por ter alterações. Essa “força” dela depende do quanto você mantém seu corpo ativo, com estímulos saudáveis, desde a prática de uma atividade física constante, até uma alimentação bem balanceada e uma mente bem trabalhada.
Não tenha medo da sua coluna e, muito menos, de movimentá-la.
Cuide-se. Se ainda não tem dores, pense na prevenção. Prevenir é definitivamente o melhor remédio.
Laís Mori Sério é fisioterapeuta formada pela PUC-Campinas (Crefito nº 124205-F), especialista em Osteopatia pela Escuela de Osteopatia de Madrid com experiência clínica e cursos de extensão nos Estados Unidos e colabora periodicamente com o site.