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Artigo: “Benefícios da osteopatia para bebês e crianças”, por Lais Mori Sério

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Tratar um bebê ou criança não é como tratar um “mini adulto”; até os 6-7 anos de idade, os estímulos devem ser diferentes. Mas por quê?

Porque as estruturas são diferentes. O crânio do bebê é bastante diferente do adulto, por exemplo. Os ossos não são totalmente ossificados, rígidos; eles apresentam regiões membranosas que irão se ossificar com o passar dos anos.

Os ossos estão unidos por um tecido fibroso – as suturas –, existindo espaços amplos nas zonas onde convergem 3 ou mais ossos, conhecidos como fontanelas.

As fontanelas não se fecham, não há fusão; elas se aproximam. Algumas por volta dos 3 meses, outras com 12 e, também, com 18 meses de idade. Isso tudo porque o cérebro durante o primeiro ano de vida triplica de tamanho, continua crescendo rapidamente até os 6-7 anos de idade e a calota craniana precisa acompanhar esse crescimento.

Essa estrutura diferenciada também existe para que o crânio se molde durante a passagem pelo canal vaginal durante o parto normal e para que não sofra grandes prejuízos com as quedas e batidas de cabeça, tão comuns, principalmente na fase em que estão aprendendo a andar.

Nosso organismo é incrível, não é mesmo?

Laís Mori Sério é fisioterapeuta formada pela PUC-Campinas (Crefito nº 124205-F), especialista em Osteopatia pela Escuela de Osteopatia de Madrid com experiência clínica e cursos de extensão nos Estados Unidos e colabora periodicamente com o site.

“A Nuvem Rosa” é selecionado para o Miami Film Festival

Miami, por Kleber Patricio

Cena de “A Nuvem Rosa”, com estreia prevista para 2021 no Brasil.

Após ser selecionado para o Festival de Sundance 2021, o longa-metragem brasileiro A Nuvem Rosa, dirigido por Iuli Gerbase, ganha mais uma indicação no exterior – desta vez, no 38º Miami Film Festival. Com data prevista para exibição nos dias 6 e 7 de março dentro da programação do evento, o filme concorre na categoria “Jordan Ressler First Feature Award”, destinado aos cineastas estreantes, e oferecerá 10 mil dólares aos vencedores. Outros 11 filmes de países, como Romênia e Rússia, dividem espaço com A Nuvem Rosa – o único brasileiro na categoria.

Desde que foi exibido em Sundance, o longa-metragem vem atraindo a atenção da imprensa especializada e recebendo críticas positivas nas publicações mais respeitadas do mundo do entretenimento. No site americano Rotten Tomatoes, que reúne críticas do cinema e televisão, A Nuvem Rosa alcançou a poderosa nota máxima, com 100% de aprovação. Outro destaque fundamental é o da revista americana Variety, que avalia o filme como “Uma estreia refinada e bem sucedida. Uma declaração fictícia definitiva sobre a experiência do lockdown”.

 

Para a revista britânica Screen Internacional, o filme é “Perspicaz, silenciosamente perturbador. Poderosamente imaginativo”.  Já o site Indiewire, focado no cinema independente, elogia a diretora: “Gerbase concebeu um incidente instigante fascinante e oportuno para seu filme”.  O Cinevue, que destaca em resenhas diárias os lançamentos mais diversos do mundo do cinema, também elogia o longa de estreia da diretora brasileira – “Contado com uma visão imaginativa, talento e compostura real. Anuncia Iuli Gerbase como um novo talento criativo e cineasta a ser observado”. Outro veículo que dá espaço ao cinema independente, o site Little White Lies, chama a atenção para o drama que acompanha os personagens em A Nuvem Rosa: “Um primeiro longa-metragem seguro, confiante no tom e apto a lidar com um drama interno fechado e um enigma metafísico expansivo”.

Sinopse | No filme, acompanhamos Giovana (Renata de Lélis), que está presa em um apartamento com Yago (Eduardo Mendonça), um cara que havia recém conhecido em uma festa. Enquanto esperam a nuvem passar, eles precisam viver como um casal. Ao longo dos anos, Yago vive sua própria utopia, enquanto Giovana sente-se cada vez mais aprisionada.

A Nuvem Rosa é o primeiro longa-metragem da diretora, que já assinou seis curtas-metragens selecionados para diversos festivais internacionais como TIFF e Havana Film Festival.

Com distribuição da O2 Play, o longa-metragem, produzido pela Prana Filmes, tem previsão de estreia em 2021.

Ficha Técnica

Elenco: Renata de Lélis, Eduardo Mendonça, Girley Brasil Paes, Kaya Rodrigues, Helena Becker

Produção executiva: Patricia Barbieri

Direção de fotografia: Bruno Polidoro

Direção de arte: Bernardo Zortea

Montagem: Vicente Moreno

Supervisão de pós-produção: Daniel Dode e Gustavo Zuchowski

Efeitos visuais: DOT

Desenho de som: Kiko Ferraz e Chrístian Vaisz

Mixagem: Ricardo Costa

Trilha sonora original: Caio Amon

Escrito e dirigido por Iuli Gerbase

Distribuição O2 Play

Serviço:

Exibições A Nuvem Rosa (direção Iuli Gerbase)

38º Miami Film Festival

Sábado, 6 de março e domingo, 7 de março

Mais informações em https://miamifilmfestival.com/.

Sobre a Prana Filmes | A Prana Filmes foi fundada em 2011 e produziu cinco longas-metragens, três curtas-metragens e duas séries de televisão. Atualmente, a Prana está pré-produzindo o longa-metragem Jepotá e a série de televisão Centro Liberdade e pós-produzindo e desenvolvendo sete projetos. Seus principais destaques são os longas-metragens: Yonlu (2018), vencedor do Prêmio Abraccine – Melhor primeiro longa-metragem brasileiro na 41ª Mostra Internacional de São Paulo, Legalidade (2019), com estreia no 35º Chicago Latin Film Festival, e Bio: construindo uma vida (2017), vencedor de três Kikitos no Festival do Cinema Brasileiro de Gramado.

Sobre a Distribuidora O2 Play | A O2 Play é dirigida por Igor Kupstas sob a tutela de Paulo Morelli, sócio da O2 Filmes, e faz parte do grupo O2, que tem como sócios também o cineasta Fernando Meirelles e a produtora Andrea Barata Ribeiro. Em atividade desde 2013, a O2 Play se diferencia das demais distribuidoras por trabalhar além do cinema, TV e vendas internacionais, o VOD (Video on Demand), como uma distribuidora digital. Para mais informações, acesse https://www.o2play.com.br/.

(Fonte: Agência Lema)

Livros: “O Poder da Máscara” auxilia as crianças na volta às aulas em meio à pandemia

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação.

Mais do que um lançamento, o título O Poder da Máscara atua como um guia de boas práticas, promovendo a conscientização dos pequenos em relação ao coronavírus e a volta presencial das aulas. O livro, que teve como fonte de informações a Organização Mundial da Saúde, é dedicado também a todos os profissionais da saúde que estão na linha de frente do combate ao Covid-19. A história apresenta de maneira lúdica as principais medidas de proteção, a maneira correta de utilizar a máscara, de lavar as mãos e de guardar a máscara na hora do lanchinho. Além disso, ensina outras maneiras divertidas que as crianças podem usar para se cumprimentar mantendo o distanciamento social, já que elas não poderão abraçar os amigos e professores.

A narrativa se passa no primeiro dia de aula presencial. Depois de meses em casa, os amigos Beto e Biscoito, um extraterrestre e um cachorrinho moradores do espaço sideral, chegam ao planeta Terra nesse dia tão importante, conhecem a criança e a acompanham nessa volta à rotina. Beto e o pequeno inserido na história vão ensinar tudo o que aprenderam sobre o coronavírus para Biscoito e vão colocar em prática, juntos, as medidas de segurança para ter um dia incrível.

O livro oferece aprendizados diferentes para cada faixa etária. Confira:

De 3 a 5 anos - Com a ajuda dos personagens, a criança poderá compreender de forma lúdica a importância de usar a máscara, se sentindo como um verdadeiro super-herói ao proteger as pessoas que ama. Também conhecerá outros cuidados, como o distanciamento social e a higiene das mãos.

De 6 a 8 anos – Ao associar os cuidados necessários com superpoderes, a história estimula o uso da máscara, a higiene das mãos, o distanciamento social e outros cuidados importantes. E ao mostrar os benefícios de ir à escola, traz uma visão positiva sobre a situação.

De 9 a 12 anos - Ao conhecer as principais atitudes necessárias, como o uso de máscara e a higiene das mãos, a criança é estimulada a ser protagonista no seu autocuidado e a ter responsabilidade com a saúde das pessoas à sua volta, desenvolvendo um olhar mais positivo e leve sobre a situação.

Personalização | Assim como nos outros títulos da Dentro da História, as crianças podem vivenciar uma verdadeira imersão na história ao lado de Beto & Biscoito. Para isso, as famílias deverão criar um avatar personalizado de acordo com suas características físicas, como altura, tom de pele, cabelo, olhos, roupinhas e sapatos. Basta acessar a plataforma, selecionar o título e iniciar a personalização. A novidade está disponível para download gratuito no site e também está sendo vendido com o acabamento tradicional da marca por R$69,90 + frete.

Sobre a Dentro da História | Com títulos que estimulam a leitura infantil em crianças de 0 a 12 anos, a Dentro da História, edtech brasileira de livros infantis personalizáveis, atua com um Clube de Assinatura que possui três opções para quem quer participar: mensal, semestral e anual. No clube, além do livro, o assinante recebe atividades lúdicas, surpresas, figurinhas do protagonista e um guia de atividades e de leitura. Nos planos semestral e anual, no primeiro mês, o assinante recebe também uma mochila com um dos personagens do Dentro da História, o Bisc8.

Entre o Clube de Assinatura e as vendas avulsas, a marca já passa de 600 mil livros vendidos e tem como diferencial possibilitar que os pais personalizem todos os títulos disponíveis na plataforma online da marca e criem um avatar com características físicas das crianças, como tom de pele, cor de cabelo e olhos, estilo de roupa e acessórios, permitindo assim que os pequenos participem de histórias ao lado de seus personagens preferidos.

SPCD abre inscrições para audição de bailarinas profissionais

São Paulo, por Kleber Patricio

Crédito da foto: Joseph Arena/divulgação/SPCD.

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo gerido pela Associação Pró-Dança e dirigido por Inês Bogéa, está com inscrições abertas para audição de bailarinas profissionais (somente mulheres) com o objetivo de integrar o elenco da SPCD (em virtude do repertório artístico do ano) e substituir profissionais momentaneamente afastadas. As inscrições podem ser realizadas até 25 de fevereiro de 2021 no site da Companhia.

As candidatas devem ter 18 anos ou mais, além de DRT emitido. As vagas são para colocação efetiva e temporária em contrato de trabalho de acordo com o regime da CLT. O processo seletivo será realizado em três fases: análise de currículo, audição virtual prática de balé clássico, via Zoom, e audição presencial na sede da Companhia (Rua Três Rios, 363 – 1º andar – Bom Retiro – São Paulo/SP). Nesta ocasião, as finalistas passarão por medição de temperatura e testagem rápida para detecção de Covid-19. O ingresso na sala será permitido mediante temperatura abaixo de 37,5º e resultado negativo. As candidatas deverão manter o distanciamento e o uso de máscara. A audição consistirá de avaliação técnica e artística, anamnese para realização de atividade física e entrevista.

Em cada etapa, as candidatas selecionadas serão informadas por e-mail e terão seus nomes listados no site da SPCD.

Para mais informações, acesse spcd.com.br/spcd/audicoes.

(Fonte: Assessoria de Imprensa – Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo)

Selo SESC lança segundo volume de “Viola Paulista”

São Paulo, por Kleber Patricio

Rodrigo Zanc e Claudio Lacerda. Foto: Caio Csermak.

A viola caipira tem sua origem nas violas portuguesas – datadas de antes do século 18 e trazidas ao Brasil por colonos lusitanos de diversas regiões – e de uma descendência remota dos instrumentos árabes como o alaúde, do século XV. Por aqui, também conhecido como viola sertaneja ou viola cabocla, o instrumento é muito popular no interior do país, em especial na região Centro-Sudeste, e tido como um dos símbolos da música popular brasileira, principalmente da sertaneja de raiz. Do Brasil sertanejo que canta e dança, seja em pracinhas e coretos do interior, shows nas capitais e até em salas de concerto, a viola é um movimento cultural – está presente da música sertaneja caipira à sertaneja universitária, valorizando a cultura de quem mora no campo em toda a sua diversidade. Neste mundo rural, onde a tradição oral se faz mais presente que a escrita, esta música tem por característica o tempo de escutar o outro falar. Uma cultura que, a cada ano, ganha mais adeptos, seja de músicos que debulham a viola ou mesmo de público. E, a convite do Selo SESC, o professor, músico, compositor e um dos principais pesquisadores de cultura popular e da viola caipira no país, Ivan Vilela, aceitou o desafio de criar um mapa etnográfico do uso do instrumento em São Paulo, com a seleção de diversos tocadores e compositores de música de viola residente no estado. A iniciativa deu origem ao Viola Paulista (Selo SESC), projeto iniciado em 2018 com a sua primeira edição, que apresentou ao público as múltiplas sonoridades deste instrumento e congregou, em faixas instrumentais e cantadas, artistas e grupos muito diversos, mas que têm em comum a paixão pela história e pelo som da viola.

A violeira Adriana Farias. Crédito da foto: Paula Rocha.

Agora, a gravadora do SESC São Paulo lança a segunda coletânea de Viola Paulista com a participação de 20 violeiros e violeiras que já têm uma carreira consolidada junto ao público e à cena musical. E no mapeamento de Vilela, os músicos selecionados abrangem todo o território do estado – são tocadores das regiões de Avaré, Bauru, Campinas, Piracicaba, São José do Rio Preto e Sorocaba.

Em texto de apresentação do álbum, Ivan Vilela afirma que esses “artistas de diversos segmentos musicais nos deixam claro que a força de elementos da cultura popular se renovam nas mãos contemporâneas das violeiras e violeiros aqui presentes, certificando o caráter vivo e dinâmico das nossas tradições, uma marca da cultura do povo do Brasil”.

O lançamento do Viola Paulista – Volume II está dividido em cinco EPs. Cada um deles dá voz a diferentes sotaques do instrumento no estado. O primeiro, abrangendo as regiões de Bauru e São Carlos, chega às principais plataformas de streaming no dia 17 de fevereiro, incluindo na plataforma SESC Digital, que oferece o conteúdo de forma gratuita e sem necessidade de cadastro. Para ouvir, acesse aqui.

O violonista Levi Ramiro. Foto: Paula Rocha.

Neste primeiro EP, Levi Ramiro, representando Pirajuí, cidade do noroeste paulista, gravou a composição autoral Na Mourada com Marcos Azevedo (violão). Além de tocador de viola, ele também é um construtor e inventou uma viola feita de cabaça – fruto seco também conhecido em outras regiões do país como porongo ou purungo. O modelo é utilizado hoje por muitos violeiros.

A dupla viola-violão com Cláudio Lacerda e Rodrigo Zanc, de Botucatu e São Carlos, respectivamente, gravou Cumpadi, composição de Zé Paulo Medeiros. A letra nada mais é que uma conversa entre dois compadres de falas espichadas, em que a preocupação com o ser, como essência humana, é muito maior do que com o ter material.

De Echaporã, cidade da região de Bauru e Marília, o violeiro e compositor Arnaldo Freitas toca sua Amanara. Um virtuoso do instrumento que tem como característica a maneira mais caipira de se tocar viola. Já integrou orquestras de viola, foi músico acompanhador do programa Viola, Minha Viola e atualmente dedica-se à carreira solo.

O violeiro Arnaldo Freitas. Foto: Paula Rocha.

A violeira, compositora e cantora Adriana Farias, natural de São Paulo, capital, interpreta uma composição própria, Canto e Danço Catira, na companhia do violão de João Bosco. Adriana foi a última apresentadora do programa Viola, Minha Viola, atração eternizada por Inezita Barroso (1925-2015) no comando e que ficou no ar por 35 anos na TV Cultura.

REPERTÓRIO EP1

Na mourada (Levi Ramiro)

Músicos: Levi Ramiro (viola de cabaça) e Marcos Azevedo (violão)

Afinação: Cebolão em mi

Cumpadi (Zé Paulo Medeiros)

Músicos: Cláudio Lacerda (violão e voz) e Rodrigo Zanc (viola e voz)

Afinação: Cebolão em mi

Amanara (Arnaldo Freitas)

Músicos: Arnaldo Freitas (viola)

Afinação: Cebolão em mi

Canto e danço catira (Adriana Farias)

Músicos: Adriana Farias (viola, voz, palmas e pés) e João Bosco (violão, palmas e pés)

Afinação: Cebolão em mi

+ Viola Paulista – Volume II

Retrato dos violeiros e violeiras profissionais com carreiras artísticas consolidadas, com discos gravados e de um público cativo que acompanham os seus trabalhos. A lista dos artistas que compõem esta segunda coletânea é bem diversificada e vai de Enúbio Queiroz e Zeca Collares, ao multi-instrumentista Neymar Dias, que também transita no repertório clássico e transcreveu parte da obra original de Bach (1685-1750) para a viola caipira, só para citar alguns exemplos. Destaque também para a presença de duas violeiras, Adriana Farias e Juliana Andrade, representantes de um crescente protagonismo feminino no mundo da viola. “Entre violeiros-cantores e violeiros-instrumentistas, a viola passeia por muitos segmentos sonoros da música brasileira e, por que não dizer, também da música internacional, como o jazz e o rock?”, comenta Ivan Vilela em texto sobre o álbum.

Próximos lançamentos

24 de fevereiro

EP 2 com os violeiros Fernando Caselato, João Arruda, João Paulo Amaral e Zé Helder

3 de março

EP 3 com Ricardo Anastácio, Zeca Collares, Fernando Deghi e Ricardo Vignini

10 de março

EP 4 – com Enúbio Queiroz, Juliana Andrade, Fábio Miranda e Márcio Freitas

17 de março

EP 5 com Lauri da Viola, Wilson Teixeira, Neymar Dias e Júlio Santin

Volume I

Com 19 faixas, a primeira coletânea, lançada em junho de 2018, traz o retrato artístico de violeiros de diferentes regiões do estado. Mescla jovens músicos que são as novas apostas do instrumento e outros de carreira estabelecida, mas que não obtiveram até aqui o devido reconhecimento pelos seus trabalhos. O repertório mostra a diversidade do instrumento com gravações autênticas de obras mais ligadas ao universo da música caipira, chegando até a música contemporânea composta para viola. Participaram os violeiros Bob Vieira, Bruno Sanches, Fabíola Mirella e Sérgio Penna, Gil Fererich, Jackson Ricarte, Leandro de Abreu, Moreno Overá, Neto Stéfani, Osni Ribeiro, Reinaldo Toledo, Renato Gagliardi, Ricardo Matsuda e Patricia Gatti, Ronaldo Sabino, Rodrigo Nali e Rafael Schimidt, Vinícius Alves, Zé Guerreiro Quarteto, José Gustavo Julião, Trio Tamoyo e Zé Márcio.

Ficha técnica: Viola Paulista – Volume II

Curadoria e direção musical: Ivan Vilela

Produção executiva: Paula Rocha e Caio Csermak – Arueira Expressões Brasileiras

Gravação: Maurício Cajueiro

Mixagem: Ivan Vilela e Maurício Cajueiro

Masterização: Homero Lotito

Assistente de gravação: Pedro Henrique Florio

Estúdio: Cajueiro Áudio (Campinas, SP)

Fotografia e vídeo: Paula Rocha e Caio Csermak

Ivan Vilela – curador e diretor musical

A história de Ivan Vilela com a música começou aos 11 anos de idade, quando o pai lhe presenteou com um violão. Músico e pesquisador, é doutor em Psicologia Social (USP), Mestre em Composição Musical (Unicamp), e professor na Faculdade de Música da Universidade de São Paulo (USP), onde leciona História da Música Popular Brasileira, Viola Brasileira, Rítmica e Percepção Musical. Desde 2018 é pesquisador do Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md) da Universidade de Aveiro, Portugal. Durante os estudos no curso de Composição Musical, Ivan Vilela desenvolveu uma crescente identificação com a cultura popular e a viola caipira. Com seus trabalhos de composição e interpretação foi indicado a importantes prêmios da música brasileira. Desde 1996 o músico faz apresentações no exterior, tendo tocado em países como Alemanha, França, Portugal, Itália, Inglaterra e Espanha. Lançou mais de uma dezena de álbuns, dentre eles, o CD Dez Cordas, em que primeiro utiliza a técnica de mão direita inovadora que criou para tocar individualmente todas as dez cordas da viola. É autor do livro Cantando a Própria História – Música Caipira e Enraizamento (Edusp, 2013).

SOBRE OS MÚSICOS DO EP.1 – VIOLA PAULISTA II

Adriana Farias | Adriana Morelli Farias é natural de São Paulo, capital, começou a tocar viola caipira e violão aos 9 anos de idade, quando já cantava, e sempre dedicada e envolvida com a cultura caipira. Ao longo de sua carreira foi backing vocal de diversos artistas de destaque da música brasileira, assim como fez parte da banda Barra da Saia. Em 2016 iniciou sua carreira solo com o álbum Beleza Rústica. Foi apresentadora do programa Viola, Minha Viola, da TV Cultura.

Arnaldo Freitas | Arnaldo Soares de Freitas Filho nasceu em Marília, é compositor e violeiro. Recebeu influência tanto dos grandes nomes do instrumento como também de referências do violão erudito. Durante uma década, foi violeiro residente do programa Viola, Minha Viola, da TV Cultura. Já se apresentou em palcos da Europa e América Latina e lançou 2 CDs autorais: Divisa das Águas (2014) e Os Olhos de Maria (2017).

Cláudio Lacerda e Rodrigo Zanc | Rodrigo Zanc é um cantador, violeiro e compositor paulista. Interpreta canções do repertório brasileiro e de sua própria autoria, usando a viola caipira como instrumento para expressar seus sentimentos e anseios. Luís Claudio Soares Lacerda sempre esteve ligado à música campesina. Possui 5 CDs lançados e foi premiado nas 3 edições do Prêmio Nacional de Excelência da Viola Caipira, na categoria de melhor intérprete. Rodrigo Zanc e Cláudio Lacerda cultivam há muitos anos a amizade e o duo musical aqui representado pela escolha da canção a ser interpretada: Cumpadi.

Levi Ramiro | Levi Ramiro Silva, natural de Uru-SP, mas radicado em Pirajuí-SP, é violeiro e artesão, tendo se tornado conhecido por tocar em instrumentos que ele próprio fabrica, sobretudo as suas violas de cabaça. Desde o seu primeiro CD, Maracanãs (1997), até o mais recente, Duas Pontes (2018), já são 10 álbuns dedicados à viola e às suas pesquisas com as sonoridades das culturas populares brasileiras.

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