Iniciativa acontece durante a 23ª Semana Nacional de Museus e convida o público a refletir sobre inclusão e criatividade


São Paulo
Está aberta no Museu Nacional da República a exposição ‘Da Terra que Somos’ da artista Sonia Dias Souza, que convida a uma reflexão sobre a transformação da natureza, a relação do homem com ela e o seu lugar no Universo. Com curadoria e texto crítico de Agnaldo Farias, a mostra é um convite para que o público se engaje em uma discussão urgente sobre nossa sobrevivência e a preservação do planeta, especialmente em um momento em que as crises climáticas se intensificam gerando medo e insegurança.
Artista apaixonada pela essência da vida, Sonia desenvolveu um olhar crítico alimentado por leituras cruzadas entre ciências como a Física, a Biologia, com destaque à Botânica, e mitos cosmogônicos extraídos da História das Religiões e de visões do sagrado. A artista acredita que, ao abordar questões fundamentais como criação, ciclos de vida e regeneração, insere o espectador em uma reflexão sobre a qualidade de sua relação com o todo.
A arquitetura intrincada de suas peças, aliada às suas materialidades enfáticas, abrange uma vasta gama de formas simbólicas e outras aparentadas com organismos biológicos. Sua investigação varre desde estruturas e aspectos fundamentais do nosso corpo, como o sangue, a fertilidade, a comunicação entre tudo o que existe, como as raízes das artes expandindo-se por debaixo de terra, atingindo proporções imensas e, mais ainda, dimensões macroscópicas como a terra, o cosmos – que os gregos entendem como ordem – e o vazio, essa substância intangível que parece rodear cada coisa que existe. Suas obras, frequentemente puxadas para o marrom vivo, sangrado, e para o azul profundo – semelhante ao azul do artista francês Yves Klein, com o qual ele pretendia juntar-se ao infinito do céu – exploram ciclos, interseções, atentam para a complexidade de tudo que existe.
‘O sangue não tem cor’ figura entre as obras apresentadas. Composta por pequenas esferas de feltro semelhantes a hemácias cujo ciclo de crescimento é interrompido, ela alerta para a expansão vertiginosa por descontrolada do antropoceno ao mesmo tempo em que conduz a questões centrais na discussão contemporânea sobre identidade, alteridade, raça e etnia. ‘Vórtice’, por sua vez, utiliza círculos de terra para formar o triângulo invertido – forma feminina arquetípica, um útero a simbolizar fecundidade e transformação. ‘Magna’ reúne mais de uma centena de seios de argila negra – símbolos da nutrição e da criação, conectados a ovos vermelhos – expressão plena e proliferante do início da vida. Essas criações artísticas promovem um diálogo rico sobre as relações entre o natural e o artificial, o efêmero e o eterno, a unidade e o todo.
A exposição ‘Da Terra que Somos’ promete ser uma experiência enriquecedora e transformadora, refletindo a profunda conexão entre arte, natureza e espiritualidade. Não perca a oportunidade de se envolver com essa poderosa mensagem no Museu Nacional da República.
Sobre Sonia Dias Souza
Desde jovem, Sonia se interessou pelo mistério da criação da vida em todos seus aspectos. Inicialmente inclinada a seguir a carreira de arqueóloga, viu-se, por contingências da vida, tendo por optar por uma carreira mais próxima de sua realidade. Formada em Direito pela USP, exerceu o ofício por décadas. Por volta de 2011, deu-se a virada na sua trajetória artística quando começou estudar e explorar o universo da fotografia, sendo que em janeiro de 2015, após uma inspiradora viagem à Índia, decidiu-se debruçar completamente ao estudo da arte. Com uma formação diversificada, dedicou-se com a estudar em profundidade Filosofia da Imagem, Escultura e Fotografia, autonomamente e sob a supervisão de pensadores e artistas como Eder Chiodetto, Carlos Fajardo e Gal Oppido.
As muitas possibilidades de interpretação e a expansão de significados são marcas registradas da artista, que recusa a temporalidade linear e a adoção de uma perspectiva única em sua obra. Sua prática artística de natureza interdisciplinar explora o mistério da existência e as conexões entre memórias individuais e coletivas, exigindo daquele que entra em contato com ela a vontade de decifrar signos enigmáticos. Sonia utiliza a fotografia, instalações, vídeos e outras mídias para tocar memórias ancestrais, ativar arquétipos no imaginário universal e oferecer ao público lugares de reflexão sobre a condição humana. “Meus trabalhos consistem em imagens que refletem preocupações atemporais. São temas universais que abrangem, os ciclos, a criação, a transformação e nossa finitude”, destaca Sonia.
Sua primeira exposição individual, ‘Radical’, aconteceu em 2021 no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba (PR), com a curadoria de Agnaldo Farias. Título inspirado pelo contraste entre a essência da natureza humana e as manifestações do Universo, ‘Radical’ também traduz a noção de raiz como metáfora do engajamento de qualquer ser vivo com sua própria evolução. De caráter imersivo, a mostra reunia fotografias e instalações, como ‘A semente que somos’, trabalho composto por cerca de 3 mil sementes de flores de lótus desidratadas unidas por finos fios de arame e penduradas por meio de fios de pesca. As sementes foram escolhidas pela artista em razão do seu simbolismo, por estarem ligadas ao processo da vida e de sua superação. “Esta não é uma simples exposição de obras de arte. Sonia Dias Souza preparou um ambiente único, um espaço projetado para tocar num ponto essencial: nós e o mundo somos uma coisa só”, explicou, então, o curador Agnaldo Farias.
Serviço:
Da Terra que Somos” – Sonia Dias de Souza
Local: Museu Nacional da República
Setor Cultural Sul, Lote 2, Brasília-DF
Período expositivo: até 17 de fevereiro de 2025
Horários de visitação: terça a domingo, das 9h às 18h30
Entrada gratuita: https://www.instagram.com/museunacionaldarepublica/ | https://www.ayocultural.com.br | https://www.instagram.com/ayocultural/.
(Com Carolina Amoedo/A4&Holofote Comunicação)
Uma nova versão de ‘Um Grito Parado no Ar’, clássico de Gianfrancesco Guarnieri (1934–2006), estreia dia 17 de janeiro no Sesc Bom Retiro. Sob a direção de Rogério Tarifa e montagem do grupo Teatro do Osso, a obra revisita a icônica peça que reflete sobre os desafios da criação artística em tempos de censura e repressão. A dramaturgia, atualizada por Jonathan Silva, Rogério Tarifa e o Teatro do Osso, dialoga com o contexto contemporâneo, enquanto a encenação preserva o caráter crítico e metateatral que marcou a história do teatro brasileiro. A temporada segue até 16 de fevereiro com sessões às sextas e sábados às 19h30 e, aos domingos e feriados, às 18h.
Gianfrancesco Guarnieri foi ator, diretor, dramaturgo e poeta italiano naturalizado brasileiro. Figura central do Teatro de Arena de São Paulo, Guarnieri marcou a dramaturgia nacional com textos que abordavam questões sociais e políticas. Entre suas obras mais significativas está Eles Não Usam Black-Tie, reconhecida como um marco do teatro brasileiro.
Escrito em 1973, durante a ditadura militar brasileira, Um Grito Parado no Ar se destacou por expor os desafios de se fazer arte em um contexto de repressão. Na adaptação de Tarifa, a obra preserva sua essência crítica e amplia o diálogo com o presente, conectando as questões sociais da época em que foi escrita, aos desafios culturais contemporâneos.
A narrativa acompanha um grupo de artistas que ensaia uma peça a dez dias de sua estreia. Enquanto pressões externas, como dívidas e restrições financeiras, ameaçam o andamento da produção, a trama reflete a precariedade e a persistência da arte em tempos complexos. Com improvisações baseadas em relatos reais de moradores da cidade, o espetáculo revela as tensões sociais e econômicas que permeiam o cotidiano, reafirmando o teatro como espaço de resistência e transformação.
O ato-espetáculo musical conta com a participação da atriz convidada Dulce Muniz, que interpreta a personagem Flora. O diretor Rogério Tarifa destaca que Dulce fez parte do Teatro Arena e da história do teatro brasileiro. O grupo costuma trabalhar com depoimentos de pessoas, e Dulce traz um olhar especial por ter vivenciado as duas épocas, 1973 e a atual.
“O espetáculo surgiu da colaboração entre meu trabalho e o Teatro do Osso, a partir de uma pesquisa sobre o Teatro Épico no Brasil, inspirada nas obras de Guarnieri. Realizamos um estudo aprofundado sobre esse período, coletando referências e realizando entrevistas com artistas da época. Fomos ao Rio de Janeiro e conversamos com Othon Bastos e Sonia Loureiro. Assim, a montagem representa um encontro entre a companhia Teatro do Osso e um Grito Parado no Ar, unindo características de 1973 e da atualidade, estabelecendo diálogos entre esses dois momentos”, comenta Tarifa.
A direção musical de William Guedes conta com músicas originais compostas por Jonathan Silva criadas especialmente para o espetáculo, enriquecendo a experiência e a conexão com o público. “Essa abordagem envolve algumas características essenciais, como a dramaturgia coletiva, a música ao vivo e as composições criadas especialmente para o espetáculo. Na nossa montagem, embora o texto tenha origem na dramaturgia de Guarnieri, incorporamos também toda a pesquisa necessária para a construção do espetáculo e desses elementos”, explica Tarifa.
Uma exposição virtual estará em exibição durante toda a temporada. Do Canto ao Grito – Um Estudo sobre o Teatro Épico no Brasil, reúne músicas, vídeos, documentos históricos e materiais desenvolvidos ao longo do processo criativo. A mostra enriquece a experiência do espetáculo ao ampliar debates sobre temas como censura, violência e desigualdade, reafirmando a relevância da obra de Guarnieri no diálogo entre passado e presente da sociedade brasileira. Visite em www.teatrodoosso.com.br
“As pesquisas duraram 6 anos, buscando compreender a prática artística contemporânea em relação à montagem de 1973. Quando ouvimos pela primeira vez o nome Um Grito Parado no Ar, isso nos provocou uma reflexão profunda. Quais gritos estão parados no ar? Seriam gritos negativos ou violentos? O título criado por Guarnieri, é muito preciso e realmente convida à reflexão”, reflete Tarifa.
Junto ao elenco atua um coro, formado por oito integrantes, reunidos em cena como personificação da multiplicidade de experiências pessoais, éticas, estéticas e políticas. A proposta é trazer a pluralidade de vozes e experiências para contar o que é fazer teatro em 2025, numa convivência entre atrizes, atores e não atores, diferentes gerações, classes sociais, imigrantes, pessoas cis e pessoas trans.
A obra estreou há 52 anos, em um período de forte repressão política, e tornou-se um símbolo da resistência cultural. A frase Nós vamos estrear nem que seja na marra!, dita pelo personagem Fernando, ecoava como um manifesto dos artistas contra a censura. Hoje, o Teatro do Osso traz essa força para os palcos, reafirmando a importância do teatro como ferramenta de questionamento e crítica social.
Debate
Na quarta-feira, dia 12 de fevereiro, às 19h, acontece no teatro do Sesc Bom Retiro o debate Um Grito Parado no Ar de 1973 a 2025, com entrada gratuita. Na ocasião, Sônia Loureiro, atriz da montagem Um Grito Parado no Ar de 1973, se encontra com Renato Borghi, ator que junto a José Celso Martinez Corrêa e Amir Haddad fundou o Teatro Oficina em 1958, e Dulce Muniz, atriz do teatro de arena, para falar da montagem de 73, assim como da versão contemporânea, realizada pelo Teatro do Osso 52 anos após a montagem original. Falam também sobre teatro, representatividade, história e ditadura.
Serviço:
Um Grito Parado No Ar
Direção: Rogério Tarifa
Estreia dia 17/1, sexta, às 19h30 – Temporada até 16/2
De sexta a domingo; sextas e sábados, 19h30; domingos e feriado (25/1), 18h
Local: teatro (291 lugares). 14 anos. Duração: 2h30m sem intervalo
Valores: R$18 (Credencial Plena), R$30 (Meia) e R$60 (Inteira)
Sessões com acessibilidade: Audiodescrição: dia 1/2, sábado, às 20h. Libras: 2/2, domingo, às 18h
Venda de ingressos disponíveis pelo APP Credencial Sesc SP, no site sescsp.org.br/bomretiro, ou nas bilheterias.
Debate: Um Grito parado no Ar de 1973 a 2025
Com Renato Borghi, Dulce Muniz e Sônia Loureiro
Mediação Rogerio Tarifa
Dia 12/2. Quarta-feira, às 19h.
Local: Teatro (291 lugares). Livre. Grátis.
ESTACIONAMENTO DO SESC BOM RETIRO – (Vagas Limitadas)
O estacionamento do Sesc oferece espaço para pessoas com necessidades especiais e bicicletário. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529.
Valores: R$8 a primeira hora e R$3 por hora adicional (Credencial Plena). R$17 a primeira hora e R$4 por hora adicional (Outros). Valores para o público de espetáculos: R$11 (Credencial Plena). R$ 21 (Outros).
Horários: terça a sexta: 9h às 20h; sábado: 10h às 20h; domingo e feriado: 10h às 18h. Importante: Em dias de evento à noite no teatro, o estacionamento funciona até o término da apresentação.
Transporte gratuito
O Sesc Bom Retiro oferece transporte gratuito circular partindo da Estação da Luz. O embarque e desembarque ocorre na saída CPTM/José Paulino/Praça da Luz.
Consulte os horários disponíveis de acordo com a programação no link https://tinyurl.com/3drft9v8
Fique atento se for utilizar aplicativos de transporte particular para vir ao Sesc Bom Retiro! É preciso escrever o endereço completo no destino, Alameda Nothmann, 185, caso contrário o aplicativo informará outra rota/destino.
Sesc Bom Retiro
Alameda Nothmann, 185, Campos Elíseos, São Paulo – SP
Telefone: (11) 3332-3600
Siga o @sescbomretiro nas redes sociais: Facebook, Instagram, Youtube. /sescbomretiro
(Com Flávio Aquistapace/Assessoria de imprensa Sesc Bom Retiro)
O M0nster.l4b é um encontro afetivo de saberes e práticas que tem como horizonte expandir as políticas do performativo e da imagem e gerar novas possibilidades de ação no travestismo. O duo de artistas espanhóis, Lu Chieregati e Feña Celedón, que atua na interseção entre arte, tecnologia e cultura digital, conduz no Sesc Avenida Paulista duas atividades: Saberes Drag e Baile das Máscaras na segunda quinzena de janeiro.
A prática artística deles baseia-se na experimentação dos elementos que compõem a prática de Drag, reconhecendo um conjunto de ferramentas e procedimentos.
Saberes Drag é um workshop pensado para todas as pessoas que querem brincar e experimentar os papéis de gênero. É uma primeira abordagem para encontrar uma identidade mais livre e autêntica. A atividade acontecerá de 21 a 24 de janeiro, terça a sexta, das 18h30 às 21h30. Ingressos a partir de R$9. Inscrições online no dia 4 de janeiro, às 15h.
Já o ‘Baile das Máscaras’ é uma peça coreográfica criada por M0nster.L4b, que estreou no Festival Grec 2024, em Barcelona. A performance explora as máscaras como objetos de possessão, conduzindo o público por um percurso em que diferentes corpos dão vida a cada máscara, atribuindo novos significados. A intervenção acontecerá no dia 30 de janeiro, quinta, das 19h às 20h.
Confira mais detalhes:
Aula espetáculo | Saberes Drag
De 21 a 24 de janeiro de 2025 | terça a sexta, das 18h30 às 21h30
Local: Arte II (13º andar)
Classificação indicativa: 18 anos
Ingressos: R$30 (inteira), R$15 (Meia) e R$9 (Credencial plena). Inscrições online a partir de 4/1, 15h, para Credencial Plena, e 5/1, 15h, para público em geral.
Intervenção | Baile das Máscaras
Dia 30 de janeiro de 2025 | quinta, das 19h às 20h
Local: Arte II (13º andar)
Classificação indicativa: 16 anos
Grátis | Sujeito à lotação.
SESC AVENIDA PAULISTA
Avenida Paulista, 119, Bela Vista, São Paulo, SP
Fone: (11) 3170-0800
Transporte público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m
Horário de funcionamento da unidade: terça a sexta, das 10h às 21h30; sábados, das 10h às 19h30; domingos e feriados, das 10h às 18h30.
(Com Fernanda Porta Nova/Assessoria de Imprensa Sesc Avenida Paulista)
Esquerda à direita, acima: detalhes do espaço do Jardim das crianças (Foto: Casa Mário de Andrade); Frente do museu (Foto: André Hoff). Esquerda à direita, abaixo: detalhes do espaço para o painel colaborativo (Foto: Casa Mário de Andrade); detalhes do espaço do Jardim das crianças (Foto: Casa Mário de Andrade).
A Casa Mário de Andrade inaugura em 18 de janeiro o Jardim das Crianças, um espaço arborizado para crianças da primeira infância e seus cuidadores para vivências lúdicas com as artes, além de um painel colaborativo que estimulará os visitantes a usarem toda a expressão artística.
A partir de 18/1, às 11h, no Jardim das Crianças, pequenos na primeira infância e seus cuidadores poderão brincar num ambiente arborizado e ter contato com diversas linguagens artísticas de maneira lúdica. E para quem não é mais criança, mas quer um refúgio na cidade desvairada, também pode aproveitar o Jardim de terça a domingo, das 10h às 17h30. Serão disponibilizados trocador, além de ambiente para esquentar mamadeira e refeição para os bebês.
O Jardim das Crianças, novo local aberto dentro do museu, foi inspirado nos Parques Infantis criados pela gestão de Mário de Andrade no Departamento de Cultura da Cidade de São Paulo (1935-38), espaços para crianças a partir de três anos que complementavam a educação formal por meio das artes, do esporte, alimentação e até de tratamentos médicos para os filhos e filhas da classe operária de São Paulo da época.
O Jardim das Crianças também receberá as atividades do Projeto Quintal, idealizado pelo Núcleo de Ação Educativa dos Museus-Casas de São Paulo e lançado em outubro de 2024, do qual a Casa Mário de Andrade faz parte junto com a Casa Guilherme de Almeida e a Casa das Rosas.
O museu, próximo ao metrô Marechal Deodoro, na Barra Funda, traz mais uma novidade para 2025. O projeto Ateliê do Mário estreia em 18 de janeiro, das 10h às 17h30, onde o público é convidado a contribuir em intervenções artísticas usando a criatividade e estimulando o sentido de coletividade.
Nesta primeira ação, aberta de 18/1 a 28/2, será criado um painel colaborativo com o tema ‘O Carnaval e a cidade de São Paulo’, localizado na área de convivência, no qual os visitantes poderão manifestar suas sensações, vivências e relação com a festa popular e a cidade de São Paulo. Após a atividade, os participantes podem acessar, por um QR Code, um formulário com os dados de contato, pois após o período da intervenção, o painel será publicado nas redes da Casa Mário de Andrade com o nome dos artistas.
Saboreie um café no museu
No térreo da Casa Mário de Andrade, os frequentadores podem fazer uma pausa durante a visita às exposições, sala de pesquisa e Jardim das Crianças, para saborear alguns dos pratos oferecidos pelo Caffé Ristoro, como o bolo de doce de leite com lascas de amêndoas e as famosas focaccias de tomate (opção vegana) e alcachofra. Já entre as bebidas quentes, os destaques estão para o cappuccino, café expresso e chocolate quente. Vale a pena conhecer.
Serviço:
Programação gratuita
INAUGURAÇÃO DO JARDIM DAS CRIANÇAS
Sábado, 18 de janeiro, às 11h
Público-alvo: crianças de 0 a 7 anos e cuidadores.
PROJETO ATELIÊ DO MÁRIO TRAZ O PAINEL COLABORATIVO ‘O CARNAVAL E A CIDADE DE SÃO PAULO’
Diariamente, de 18 de janeiro a 28 de fevereiro, das 10h às 17h30
Público-alvo: livre
Local: área de convivência do museu
CAFFÉ RISTORO – UNIDADE CASA MÁRIO DE ANDRADE
Terça a domingo, das 10h às 18h
Funcionamento do museu: terça-feira a domingo, inclusive feriados, das 10h às 17h30 com permanência até às 18h
Endereço: Rua Lopes Chaves, 546 – Barra Funda
Contato: (11) 4096-9900 – ramal 9854 ou pelo e-mail disponível no site
Acessibilidade: rampas de acesso, placas em Braille nas portas, elevador, piso podotátil e banheiros adaptados para pessoas com deficiências
Programação gratuita.
SOBRE A CASA MÁRIO DE ANDRADE
A Casa Mário de Andrade funciona no endereço da antiga casa do escritor Mário de Andrade, um dos principais mentores do modernismo brasileiro e da Semana de Arte Moderna de 1922. O Museu abriga uma exposição permanente, que é aberta à visitação, com objetos pessoais do modernista, além de documentos de imagem e áudio relacionados à sua trajetória. A instituição também realiza uma intensa programação de atividades culturais e educativas. A Casa Mário de Andrade é da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e gerenciada pela Poiesis.
SOBRE A POIESIS
A Poiesis é uma Organização Social de Cultura que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.
(Com Gabriel Fabri/FSB Comunicação)
De 15 de janeiro a 19 de fevereiro de 2025, às quartas-feiras, às 20h, a Cia. Bípede de Teatro Rupestre (@companhiabipede) apresenta uma releitura com uma abordagem farsesca de ‘A Gaivota’, um dos maiores clássicos de Anton Tchekhov, explorando ao máximo tanto a potência cômica do texto quanto a poética. A temporada será realizada no Teatro Itália, na República, em São Paulo. Os ingressos custam a partir de R$35,00 e estão sendo vendidos pela plataforma Sympla.
A história de ‘A Gaivota’ se passa durante o verão russo em uma propriedade rural e gira em torno de Trepliov, um jovem aspirante a escritor que busca reconhecimento para sua nova obra. Sua expectativa, no entanto, é frustrada pela reação de sua mãe, Arkádina, uma diva do teatro clássico. Esse conflito desencadeia uma série de fricções e tensões familiares, abordando temas como triângulos amorosos, a frieza nas relações familiares, o desencanto da juventude perdida e a dura realidade dos conflitos geracionais.
Escrita em 1895, ‘A Gaivota’ vai além de uma simples representação da vida e da sociedade russa do século XIX. A obra aborda temas profundamente humanos que continuam sendo relevantes até hoje. A peça explora as complexas relações familiares e os conflitos geracionais, especialmente entre mãe e filho. A relação entre Trepliov e Arkádina reflete as tensões entre as expectativas da geração mais velha e os sonhos da geração mais jovem. Conflitos que se manifestam em muitas situações familiares e sociais, onde as pressões e expectativas familiares frequentemente entram em colisão com os desejos e aspirações individuais.
Com uma abordagem inovadora, a Cia. Bípede de Teatro Rupestre revista o clássico em uma versão que mistura dramaticidade, palhaçaria, bufonaria e música ao vivo executada pelos próprios atores. A montagem cria um espaço para o riso melancólico e, ao mesmo tempo, provoca uma reflexão profunda sobre a função da arte e o papel do artista na sociedade contemporânea.
Sob a direção de Felipe Sales, a montagem consegue unir a profundidade emocional do texto original com questões contemporâneas, mostrando a universalidade dos temas tratados por Tchekhov. Em uma era marcada por rápidos avanços tecnológicos e mudanças sociais, muitos jovens enfrentam a sensação de perda, falha e dificuldades em atingir as expectativas de sucesso ou reconhecimento. Isso torna ‘A Gaivota’ uma obra que reflete de maneira aguçada essa realidade moderna.
A peça também revela como a comédia e a tragédia podem coexistir, em um equilíbrio entre humor e melancolia, uma característica que, em sua abordagem original, influenciou o desenvolvimento do teatro moderno. ‘A Gaivota’ é uma obra que atravessa gerações e contextos históricos, pois lida com questões fundamentais: a busca pelo sentido da arte, os conflitos de gerações, as desilusões da juventude e a complexidade das relações humanas. E segue sendo uma das obras mais discutidas e lidas da dramaturgia mundial, não apenas por sua importância histórica no Teatro de Artes de Moscou, mas também pelos temas universais que aborda.
Com a releitura de ‘A Gaivota’, a Cia. Bípede de Teatro Rupestre apresenta um espetáculo que mistura a profundidade emocional de um clássico com a inovação e a irreverência do teatro contemporâneo, com reflexões sobre a condição humana, os sonhos e as desilusões, celebrando o teatro e sua eterna relevância. Informações: www.instagram.com/companhiabipede.
Ficha Técnica – Texto: Anton Tchekhov. Tradução: Rubens Figueiredo. Encenação: Felipe Sales. Direção musical: Verônica Agnelli. Elenco: Alana Oliveira, Alexandre Ogata, Cristiano Kozak, Felipe Sales, Gustavo Zevallos, Leonardo Milani, Mariana Matanó, Nanda Versolato, Renata Xá e Thiago Winter. Cenografia: Cristiano Kozak. Adereços: Madalena Marques. Figurino: Mariana Matanó. Iluminação: Thiago Winter. Direção de Produção: Felipe Sales. Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini de Souza. Realização: Companhia Bípede de Teatro Rupestre.
Teaser: https://www.youtube.com/watch?v=D-tfio3CT7g.
Serviço:
A Gaivota, com Cia. Bípede de Teatro Rupestre
Sinopse: A história de Anton Tchekhov se passa em uma propriedade rural durante o verão russo. Trepliov, um jovem aspirante a escritor, decide apresentar para sua família sua mais nova obra. No entanto, suas expectativas são quebradas pela reação de sua mãe, Arkádina, uma verdadeira prima donna do teatro clássico. Essa frustração desencadeia uma série de fricções entre as personagens e dessa convivência, as mais diversas questões aparecem: triângulos amorosos; a frieza nas relações familiares; o desencanto da juventude perdida e diversos conflitos geracionais. A montagem da Cia Bípede de Teatro Rupestre revisita este clássico e traz à tona a comicidade do texto através do jogo cênico, que combina o teatro dramático com elementos da palhaçaria, da bufonaria e quebras musicais. Duração: 120 minutos com intervalo de 15 minutos.
Classificação indicativa: acima de 14 anos
Quando: de 15 de janeiro a 19 de fevereiro de 2025, às quartas-feiras, às 20h
Onde: Teatro Itália – Avenida Ipiranga, 344 – Edifício Itália – Subsolo, República, São Paulo, SP
Ingressos: R$70,00 (inteira), R$35,00 (meia-entrada)
Link para compra de ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/99839/d/285305/s/1949223
Capacidade: 290 lugares
Acessibilidade: elevadores, rampa de acesso, banheiros acessíveis, assentos exclusivos para cadeirantes
Estacionamento: Estacionamento pago no local
Bilheteria presencial: Teatro Itália – Avenida Ipiranga, 344 – Edifício Itália – Subsolo, República, São Paulo, SP.
(Com Luciana Gandelini Assessoria de Imprensa)