Hora do Silêncio e da Inclusão será realizada nos dias 4 e 11 de junho, das 18 às 20h; o som da festa também será desligado para dar mais conforto aos visitantes


Votorantim
Foto: Nadja Kouchi.
O concerto inédito da Brasil Jazz Sinfônica, em homenagem aos 120 anos do Instituto Butantan, vai ao ar neste sábado (13/3), na TV Cultura. O espetáculo, promovido pela TV Cultura juntamente com o Memorial da América Latina, tem regência dos maestros Ruriá Duprat e Mauricio Galindo, além da participação do cantor Renato Braz. A atração será exibida a partir das 22h30.
Na primeira parte, a orquestra toca um repertório musical que tem foco em superação, cura e esperança, sob a batuta de Ruriá Duprat com participação do cantor Renato Braz dando voz a canções como Novo Tempo, de Ivan Lins e Vitor Martins, e Queremos Saber, de Gilberto Gil. É também com regência de Duprat que a Jazz apresenta Buntanthoven, arranjo do maestro que mescla Beethoven e MC Fioti, que fez sucesso por remixar uma de suas músicas incentivando a vacinação.
Com regência de Galindo, no espetáculo, que aconteceu no Auditório Simón Bolívar, no Memorial da América Latina, a orquestra presenteia o público com uma seleção musical instrumental que tem composições de Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, Cyro Pereira, Ernesto Nazareth e outros.
Os brasileiros são conhecidos por muitos motivos no mundo, mas a ginga e a facilidade de dançar estão no topo da lista. Pensando nisso, a Lomotif, plataforma de rede social de compartilhamento de vídeo líder no mundo lança nesta quarta-feira (10) o concurso de dança nomeado #LomoDance.
Para quem quer buscar um dinheiro extra e confia na capacidade de dançar bem e gerar engajamento na rede, os três primeiros colocados no concurso ganharão até US$3 mil. Os participantes deverão inserir seus vídeos na plataforma da Lomotif. De acordo com a empresa, o desafio #LomoDance de 3 semanas mostrará para novos usuários que a Lomotif é uma plataforma que capacita os criadores da geração Y e da Geração Z do país.
O concurso exigirá que os criadores de conteúdo gravem sua performance e postem os vídeos com a hashtag #LomoDance no canal da campanha no aplicativo. “A geração Z e a geração Y de hoje são muito ativas nas redes sociais e gostam de se expressar de maneiras únicas. A campanha #LomoDance oferece aos nossos usuários a chance de mostrar seu talento para um público mundial. Ele permite que eles experimentem formatos, recursos e ferramentas para expressar sua imaginação criativa ao máximo. Sabendo que os olhos do mundo inteiro estão sobre eles, esperamos que os dançarinos mais cintilantes do país deem o seu melhor e nos hipnotizem”, afirma Paul Yang, co-fundador e CEO da Lomotif.
Como se inscrever | O participante precisa baixar o aplicativo Lomotif e pedir para se tornar um colaborador do Canal oficial da LOMODANCE, solicitando por meio do botão na parte superior da página. Depois é só clicar no botão inferior (com o símbolo da câmera) e adicionar um vídeo já gravado ou gravar na hora. Os criadores também terão muitas opções de escolha com uma vasta biblioteca de música para dançar e clipes para remixar para criar seus melhores vídeos de dança para o desafio.
O app está disponível na Apple Store e no Google Play.
Sobre a Lomotif | Lomotif é a plataforma de rede social de compartilhamento de vídeo líder no mundo que está democratizando a criação de vídeo. Desde que a empresa foi cofundada pelo entusiasta de vídeos Paul Yang, em 2014, a Lomotif recebeu três patentes de tecnologia exclusivamente focadas em capacitar criadores para compartilhar e assistir vídeos curtos com facilidade por meio de remix e colaboração. A visão ousada de Paul é construir o maior vocabulário de vídeo do mundo para acelerar a transição do mundo para a expressão do vídeo em primeiro lugar. Lomotif, disponível nas lojas da Apple e do Google, é um aplicativo inovador para download para hip hop, rap e cultura urbana nos Estados Unidos e na América Latina. Lomotif é um dos cinco parceiros selecionados pelo Snapchat para uma integração bidirecional e postagem de histórias entre as duas plataformas.
Cena do documentário “Currais”: Estado brasileiro agiu para evitar que as famílias de flagelados atingidos pela seca da década de 30 chegassem à capital do Ceará.
O documentário Currais, dirigido por Sabina Colares e David Aguiar, é um dos destaques das estreias do mês da distribuidora O2 Play. O filme mostra os bastidores de uma história pouco contada no País.
É que durante o período da seca de 1932, no Ceará, foram criados vários campos de concentração para aprisionar e impedir que os flagelados chegassem à cidade de Fortaleza, capital do Estado. Militares e representantes da sociedade civil decidiram escravizá-los, legitimando os interesses da elite econômica por meio de políticas de repressão e higienização social. Remanescentes narram fragmentos de memórias e lutos interrompidos, testemunhados nos casarões em ruínas das concentrações e no culto das “almas da barragem”, resistentes ao forte apagamento histórico.
Currais recebeu o Prêmio Abraccine (Associação Brasileira dos Críticos de Cinema) de Melhor Filme de Diretor Estreante durante a 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e percorreu outros festivais, incluindo o tradicional Cine Ceará (Prêmio de Melhor Filme Olhar do Ceará), a Mostra Competitiva de Tiradentes (MG), foi premiado no Festival de Aruanda do Audiovisual Brasileiro em João Pessoa (PB) como Melhor Direção, Direção de Fotografia, Direção de Arte e Atriz (Zezita Matos) e ainda foi premiado como Melhor Direção no Amazônia Doc (AM). Foi selecionado também para o International Documentary Film Festival de Buenos Aires, na Argentina e para o Festival Cine del Mar em Punta del Leste, no Uruguai.
Ficha Técnica
Currais – 91 minutos
Direção: David Aguiar e Sabina Colares
Roteiro: David Aguiar e Sabina Colares
Fotografia Petrus Cariry
Montagem: David Aguiar, Sabina Colares, Ted Rafael
Música: João Victor Barroso
Elenco: Rômulo Braga, Zezita Matos, Vitor Colares, Débora Ingrid
Produtor: Khalil Gibran
Produção: Além Mar Filmes
Distribuição: O2 Play
Sobre a distribuidora O2 Play | A O2 Play é dirigida por Igor Kupstas sob a tutela de Paulo Morelli, sócio da O2 Filmes e faz parte do grupo O2, que tem como sócios também o cineasta Fernando Meirelles e a produtora Andrea Barata Ribeiro. Em atividade desde 2013, a O2 Play se diferencia das demais distribuidoras por trabalhar além do cinema, TV e vendas internacionais, o VOD (Video on Demand), como uma distribuidora digital. Para mais informações, acesse http://www.o2play.com.br/.
(Fonte: Agência Lema)
Foto: Jorge Ramirez/Unsplash.
O efeito estufa é um fenômeno natural que regula a temperatura de forma que fique ideal para a manutenção da vida na terra e o dióxido de carbono (CO2) desempenha um papel essencial nessa regulação. Entretanto, devido à ação humana, o ciclo natural do carbono vem sendo alterado consideravelmente nos últimos 200 anos, gerando o fenômeno conhecido como aquecimento global. Para facilitar a quantificação dos níveis de carbono, pesquisadores da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) desenvolveram um dispositivo para monitorar os fluxos e a concentração de CO2 no ambiente. O estudo é descrito em artigo publicado na Revista Brasileira de Meteorologia.
Para a construção do sistema, os cientistas utilizaram a tecnologia de sensores e microcontroladores, procurando desenvolver um sistema de baixo custo de aquisição e que medisse, armazenasse e transmitisse os dados por radiofrequência, não necessitando de internet. “Por conta das mudanças climáticas, os níveis de CO2 no ambiente são cada vez mais alvo de pesquisa, sendo assim, é preciso um sistema acessível que capte dados com eficiência”, explica o engenheiro físico Renato Trevisan Signori, integrante do estudo. O dispositivo é capaz de monitorar a concentração e pressão parcial de CO2, além de medir a temperatura do ambiente.
O dispositivo pode ser utilizado, na prática, como um sistema embarcado, embutido em um outro sistema, ou como uma microestação, independente de outros sistemas. Com o objetivo de avaliar o desempenho do dispositivo, os cientistas realizaram testes de alcance e funcionalidade. “O intuito era simular a utilização contínua em campo do dispositivo e ver o alcance máximo da transmissão de dados e a resposta dos sensores às mudanças ambientais”, explica Signori. Os testes demonstraram que o sistema desenvolvido pelos pesquisadores é seguro e confiável. “A intenção era realizar mais testes e, dessa vez, em ambientes aquáticos, porém, por conta da pandemia de Covid-19, não foi possível”, complementa o pesquisador.
Compacto e de fácil manuseio, o dispositivo é indicado tanto para medições pontuais de CO2 como para medidas prolongadas. “Desenvolvemos um sistema versátil, que serve tanto para medição de dióxido de carbono, como para outras medições, por ser um sistema flexível a diversos sensores”, comenta o pesquisador. Outro fator que chama a atenção para o dispositivo é a sua praticidade. “Pesquisas que analisam fluxo de carbono podem ser realizadas em locais de difícil acesso com esse dispositivo. Por ser pequeno e de fácil manuseio, a obtenção dos resultados fica mais fácil”, destaca Rardiles Ferreira, pesquisador que fez parte do estudo.
(Fonte: Agência Bori)
Foto: Stephen Walker/Unsplash.
Quem nunca se perguntou por que a Lua parece maior quando está na linha do horizonte, como a comida cozinha ao fogo ou por que as coisas caem? A curiosidade para compreender o mundo ao nosso redor faz parte da natureza humana desde a infância, mas costuma se perder com o tempo diante de respostas frustradas. Precisamos resgatar esse desejo pelo conhecimento — o que, de quebra, ainda pode nos ajudar a enfrentar o negacionismo científico. Essas ideias estão compiladas em A ilusão da Lua (ed. Contexto, 160 pgs), primeiro livro do físico da Unicamp Marcelo Knobel, lançado durante o Simpósio de Divulgação Científica da Unicamp, que aconteceu nos dias 8 e 9 de março. A obra é uma compilação de textos escritos pelo pesquisador ao longo da vida, devidamente atualizados. “A pandemia me despertou uma necessidade grande de desengavetar os trabalhos, compilar esse material e torná-lo disponível”, diz.
Divulgador científico conhecido — ele ganhou o Prêmio José Reis de divulgação científica em 2019 e há quase um ano tem um canal no YouTube chamado Espaço Recíproco, no qual dialoga com cientistas e celebridades –, Knobel trata, no livro, de questões do cotidiano para mostrar que a ciência está o tempo todo ao nosso redor. No preparo da carne grelhada, por exemplo: a casca fica crocante porque perde líquido, mas o interior amolece porque as moléculas de colágeno se deterioram. Ou no café, cujos grãos torrados perdem CO2 e outras moléculas voláteis com o tempo e, consequentemente, também perdem sabor. E por aí vai.
O pesquisador também trata, no livro, da lógica e das etapas do pensamento científico, e aborda as consequências no negacionismo da ciência — um dos maiores desafios no enfrentamento da Covid-19 hoje. No livro, Knobel, inclusive, lembra que o movimento antivacina, que ficou evidente agora com o novo coronavírus, é considerado pela OMS como um dos dez maiores desafios da saúde pública mundial.
Magnetismo e divulgação | De família de médicos, psicólogos e profissionais de saúde, Knobel decidiu se graduar em física depois de uma visita realizada na Unicamp durante o ensino médio. Hoje, academicamente, trabalha com magnetismo de materiais nanoestruturados — que têm uma escala cerca de dez mil vezes menor que um fio de cabelo.
Desde o início da carreira, sempre se preocupou com a divulgação científica para a sociedade e escreveu sobre o assunto. No final da década de 90, por exemplo, ele já comandava uma página na internet — programada por ele mesmo em html — chamada Radar da Ciência, na qual tratava de novidades da ciência mundial.
A ilusão da Lua é o primeiro livro do pesquisador e marca, também, neste mês de março, a conclusão da gestão de Knobel como reitor da Unicamp.
(Fonte: Agência Bori)