“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
Rodrigo Sha e DJ Mam. Foto: Simone Kontraluz.
Nos jardins do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, às margens da Baía de Guanabara e de frente para a vista deslumbrante do Pão de Açúcar, o músico Rodrigo Sha e DJ Mam, personalidades marcantes da cena musical carioca, apresentam seu novo projeto: Jazz Botânico. As batidas, os instrumentos e os efeitos sonoros criados pela dupla se fundem à beleza e natureza da cidade neste novo álbum, que traz dez músicas. O disco sai pelo selo Sotaque Carregado.
“O Jazz Botânico foi concebido com o propósito de comunicar o Meio Ambiente por meio da música. Ficamos imersos numa galeria de arte no bairro do Jardim Botânico e nos apropriamos desse diálogo com os sons do bairro, regados à exuberante natureza da Mata Atlântica. O álbum, fruto da Mãe Natureza com a arte contemporânea, é parido no MAM-RJ, mesmo local em que nosso duo original, o Brazilian Lounge, nasceu há 20 anos, suspenso em seu Jardim, assinado por Burle Marx”, explica DJ Mam.
Capa do álbum.
“Jazz Botânico é um projeto que consolida minha parceria com o DJ Mam; compomos e produzimos o álbum juntos. Montamos um estúdio provisório no Jardim Botânico, o que nos inspirou muito para essa sonoridade e todo o clima que permeia o disco, de naturalidade musical, despretensioso, somente querendo uma música de qualidade, agradável e com a nossa identidade carioca universal”, completa Rodrigo Sha.
Para o DJ, o álbum fala de um Rio nos primórdios, quando ainda era habitado pelos índios. “Não à toa, estamos à beira da Baía de Guanabara, de onde os indígenas viram e receberam em seu paraíso Botânico os europeus e a diáspora africana. O nosso disco fala desse Rio, uma das matrizes do povo brasileiro”.
Majoritariamente instrumental e com samples da natureza e do cotidiano, o álbum Jazz Botânico conta ainda com a música Vai falar com Deus, lançada no festival SOS Rainforest Live, realizado por Sting, tendo uma versão cantada, produzida no período da pandemia e que conta com Marcos Suzano.
Lançada também na próxima sexta e apresentada pela primeira vez no Festival Demarcação Já Remix, que tem a curadoria do DJ Mam e foi realizado no dia 1º de março, aniversário do Rio de Janeiro, a música Do Guarani ao Guaraná é composta por um trecho da canção Demarcação Já, de Carlos Rennó e Chico César. A versão de Sha e DJ Mam conta com a voz do mestre da MPB Gilberto Gil e participação especial de outro grande nome de nossa música, o pernambucano Lenine, além do canto ancestral milenar Nhanderu tenondeguiae, do Coral Guarani Tenonderã. A produção musical foi feita em parceria com o trio Manie Gang.
A introdução da faixa traz os dizeres O Rio de Janeiro é área indígena na voz do artista visual indigenista Xadalu, que há um ano hasteou a bandeira Atenção: área indígena no mastro do Museu de Arte do Rio, em plena Praça Mauá. O símbolo ilustra a capa do single, que terá videoclipe lançado no dia 19/3.
Live de lançamento será transmitida nos canais de YouTube do Blue Note Rio e Blue Note SP | O lançamento contará com uma live no dia 19 de março, a partir das 21 horas, transmitida pelos canais de Youtube do Blue Note Rio (https://www.youtube.com/bluenoterio) e Blue Note SP (https://www.youtube.com/c/BlueNoteSP), através da iniciativa Lives pela Arte, desenvolvida pela casa de shows. Além das faixas de Jazz Botânico, a apresentação contempla a canção Redentor, que ganhou o concurso de música-tema dos 80 anos do Cristo Redentor, em 2011, além da música Oba Rio, lançada em parceria com a RioTur. “Jazz Botânico tem uma sonoridade que combina com ambiente ao ar livre e fazer uma live no terraço do MAM, às margens da Baía de Guanabara, com Pão de Açúcar ao fundo e Museu a frente, assim como centro da cidade, rodeado de arte natural e contemporânea, foi um momento muito especial, tudo se completou”, comenta Sha.
Para DJ Mam, a escolha do Blue Note como “palco vitual” da live foi ideal. “Acredito que o Blue Note seja o palco perfeito para destacarmos nosso caráter jazzístico, que no Brasil e, principalmente, no Rio, se deu através dos arranjos da Bossa Nova, no Jazz Botânico, magistralmente assinado pelo Sha”.
Serviço:
Live Pela Arte – Rodrigo Sha & DJ Mam
Data: 19 de março (sexta-feira)
Horário: 21 horas
Transmissão: https://www.youtube.com/bluenoterio/ https://www.youtube.com/c/BlueNoteSP
Ingresso consciente (opcional): a partir de R$30 (https://bileto.sympla.com.br/event/67630/d/97044/s/528158)
Ficha Técnica – Jazz Botânico
Arranjos: Rodrigo Sha
Produção musical: Rodrigo Sha e DJ Mam
Gravado por Rodrigo Sha no estúdio Colméia Azul e por DJ MAM no Brazilian Lounge estúdio móvel
Mixado por Alex Moreira e Rodrigo Sha
Produção executiva: DJ Mam
FAIXAS
Tropical | (DJ Mam / Rodrigo Sha)
Rodrigo Sha: programação rítmica, violão, baixo, sintetizadores, piano, sax soprano, vocais
Marilia Passos: Voz
Marcos Suzano: Pandeiro
DJ Mam: Scratches e samples
Chega devagar | (DJ Mam/ Rodrigo Sha)
Poesia incidental: DJ Mam
Rodrigo Sha: programação rítmica, violão, baixo, sintetizadores, flauta transversa
DJ Mam: Voz, programação de samples e scratches
Terra Boa | (DJ Mam/ Rodrigo Sha)
Rodrigo Sha: programação rítmica, violão, baixo, sintetizadores, piano, flauta transversa, sax tenor, vocal
DJ Mam: Vocal, programação rítmica e samples
Marilia Passos: Voz
Nosso Jardim | (DJ Mam / Rodrigo Sha)
Rodrigo Sha: programação rítmica, violão, baixo, sintetizadores, piano, voz e samples
DJ Mam: Voz, programação rítmica, programação de samples e scratches
Percussão: Laudir de Oliveira
Vai falar com Deus | (DJ Mam / Rodrigo Sha)
Rodrigo Sha: programação rítmica, violão, baixo, sintetizadores, piano, sax soprano, vocais e coro
DJ Mam: Vocais, percussão vocal, programação rítmica e programação de samples
Papo de Janela | (DJ Mam/ Rodrigo Sha)
Rodrigo Sha: programação rítmica, violão, baixo, sintetizadores, piano elétrico, sax tenor, sax barítono
DJ Mam: Programação de samples
Renovação | (Rodrigo Sha)
Rodrigo Sha: programação rítmica, baixo, teclados, sintetizadores, flauta transversal
DJ Mam: voz e scrathes
LoungeANDO | (DJ Mam / Rodrigo Sha)
Rodrigo Sha: Rodrigo Sha: programação rítmica, violão, baixo, sintetizadores, órgão, guitarra e vocais
DJ Mam: Vocoder e scrathes
Vai falar com Deus (Tribal Mix) | (DJ Mam / Rodrigo Sha)
Rodrigo Sha: vozes, programação rítmica, Baixo, sintetizadores, piano, coro
DJ Mam: Vocais, percussão vocal, programação rítmica e programação de samples
Marcos Suzano: Percussões
Do Guarani ao Guaraná
Arranjo: Rodrigo ShaArranjo: Rodrigo Sha
Produzido por: Dj Mam e Rodrigo Sha
Mixagem: Rodrigo Sha
Masterização: Lucio K
Programação rítmica: Manie Gang, DJ Mam
Baixo, violão, teclados, sax soprano, sound design: Rodrigo Sha
Coral: Guarani Tenonderã
Voz falada: Xaladu
Voz: Gilberto Gil
Voz: Lenine.
Rodrigo Sha | Cantor, compositor, arranjador, produtor e multi-instrumentista, Rodrigo Sha tem mais de 20 anos de carreira, oito álbuns solo, diversos singles, EPs e prêmios da música brasileira. Ao da sua trajetória artística, tocou com grandes artistas da música nacional, como Bebel Gilberto, Leo Jaime, Ritchie, Blitz, Kid Abelha e Seu Jorge, entre outros e já se apresentou em grandes festivais de música, como o Rock In Rio.
DJ Mam | Um dos principais nomes da cena carioca, DJ Mam ganhou o Prêmio Noite Rio de Melhor DJ de MPB/Regional em 2014 e 2012. O artista foi atração de megaeventos como o tradicional Réveillon de Copacabana e as festas de 450 e 451 anos do Rio. Sua pesquisa de sons do Brasil deu origem a seu primeiro álbum autoral, o Sotaque Carregado. O álbum foi finalista do Prêmio da Música Brasileira em 2013 e chegou ao top 20 da World Music Charts Europe, a parada musical das rádios europeias. Reconhecimento que o levou para importantes palcos internacionais como o Roskilde Festival e o WOMAD Chile.
A ESPM Social, núcleo responsável por ações de impacto social da instituição, e a Usina Da Comunicação promovem o encontro Trabalho, Mulher e Saúde Mental como parte das comemorações do mês da mulher. O evento ocorre na próxima sexta-feira, 19 de março, das 15h às 16h30, no canal da ESPM no Youtube. As discussões se concentrarão nas questões profissionais e emocionais, levando-se em conta as pressões exercidas pelo cenário de pandemia.
Entre as convidadas para o debate estão Carla Panisset, especialista da área de empreendedorismo social do Sebrae, Pamella Loretti, especialista em sustentabilidade do Magalu, Mônica Lopes, especialista em saúde pública, Claudia Campos, socióloga e especialista em políticas públicas, e Preta Ferreira, ativista e autora do livro Minha Carne, que relata seus 108 dias na prisão. O encontro será mediado pela professora e pesquisadora do Laboratório Cidades Criativas da ESPM Rio Karla Gobo.
Serviço:
Trabalho, Mulher e Saúde Mental
Quando: 19 de março
Horário: Das 15h às 16h30
Onde: Youtube/ESPMOficial
Sobre participantes:
Carla Panisset – Mestre em Psicologia Social pela UERJ. Atua no Sebrae na área de Empreendedorismo Social.
Claudia Campos – Socióloga e Jornalista, especialista em Políticas Públicas pela UFRJ e mestranda em Administração pela Unigranrio. Estuda gênero e raça.
Mônica Lopes – Mestre em Gestão da Economia Criativa com foco em design, tecnologia e saúde pública. Atualmente está se especializando em Saúde Pública e Direito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Pamella Loretti – Especialista em Sustentabilidade do Magazine Luiza.
Preta Ferreira – Ativista e escritora da editora Boitempo. Autora da obra Minha Carne, em que relata seus 108 dias na prisão.
Karla Gobo – Produtora e apresentadora do podcast Mulheres Públicas. Tem experiência na área de pesquisa em gênero, burocracia e política externa. Doutora em Sociologia pela Unicamp com mestrado em Ciência Política pela USP, Karla também é professora nos cursos de graduação da ESPM Rio e pesquisadora do Laboratório Cidades Criativas da ESPM Rio.
Sobre a ESPM | A ESPM é uma escola de negócios inovadora, referência brasileira no ensino superior nas áreas de Comunicação, Marketing, Consumo, Administração, Diplomacia Corporativa e Economia Criativa. Seus 15 000 alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação e mais de 1200 funcionários estão distribuídos em oito campi – quatro em São Paulo, dois no Rio de Janeiro, um em Porto Alegre e um em Florianópolis. O lifelong learning, aprendizagem ao longo da vida profissional, o ensino de excelência e o foco no mercado são as bases da ESPM. Para isso, a instituição investe constantemente em novas metodologias de aprendizagem, tecnologias e infraestrutura.
Foto: divulgação.
Com o objetivo de ampliar a inserção da mulher negra no universo cervejeiro e fomentar o diálogo por mais inclusão no setor, o coletivo Pretas Cervejeiras e a Academia da Cerveja lançaram, neste final de semana, um programa de treinamento exclusivo e gratuito para mulheres negras de todo o Brasil. A iniciativa oferece treinamento exclusivo direcionado a mulheres negras que buscam entrada no ecossistema cervejeiro.
“Ao longo dos três anos de existência do projeto Pretas Cervejeiras, formamos uma comunidade de quase sete mil pessoas; em sua grande maioria, mulheres negras que vêm demonstrando, cada vez mais, vontade de aprender sobre o assunto, seja para consumir de forma mais consciente, para ingressar no mercado de trabalho ou, ainda, para alavancarem suas carreiras. O ecossistema cervejeiro não é diferente da sociedade; pelo contrário, é reflexo dela. O que buscamos por meio de iniciativas como essa é a modificação de padrões pré-estabelecidos, fazendo com que, de fato, a cerveja (e o mercado cervejeiro), seja de todos e todas”, conta Maria Eduarda Vitorino, produtora de conteúdo Pretas Cervejeiras.
Interessadas em iniciar a jornada no meio cervejeiro devem se cadastrar pelo Instagram @pretascervejeiras para pré-seleção até o dia 20, e vagas são limitadas. Com duração média de 2h, o treinamento inclui, nesse momento, aulas no formato online ministradas por especialistas da Ambev, certificação e material completo para experiência sensorial com cervejas.
De acordo com Laura Aguiar, mestre-cervejeira e Head de Conhecimento e Cultura Cervejeira da Ambev, essa é uma iniciativa necessária para garantir que ecossistema apoie a entrada de mais mulheres no mercado e trate a inclusão com prioridade. “Este é um importante projeto, que busca engajar e inspirar outros a fazerem o mesmo pelo nosso setor. Acreditamos que, assim, o nosso universo poderá ser mais plural, diverso e acolhedor com as mulheres”, conta a especialista.
União do setor pela democratização do conhecimento cervejeiro | Além da parceria firmada com o coletivo Pretas Cervejeiras, a Ambev tem investido na educação para promover o acesso ao conhecimento e à cultura cervejeira. Inaugurada em dezembro, a Academia da Cerveja é um espaço colaborativo e de trocas que une escolas cervejeiras nacionais para ampliar as oportunidades de entrada e inserção no meio, seja para apreciadores da bebida, entusiastas ou profissionais. A iniciativa oferece desde palestras e webnários até cursos de capacitação profissional, nos formatos online e presencial, ministrados por um corpo de docentes da Ambev, VLB Berlin, Escola Superior de Cerveja e Malte, Instituto Ceres e Instituto Marketing Cervejeiro. A programação completa do projeto e agenda de cursos podem ser acessadas pelo site.
Sobre as Pretas Cervejeiras | Pretas Cervejeiras é uma plataforma de conhecimento formada por mulheres negras que utilizam as redes sociais para conectar outras mulheres negras à cultura e à história da bebida. Afeto, mobilização e diálogo, tendo a cerveja como fio condutor, são os componentes que direcionam o debate social.
Sobre a Academia da Cerveja | A Academia da Cerveja é um espaço colaborativo criado em 2020 pela Ambev para fomentar a cultura cervejeira e democratizar o conhecimento sobre a bebida, elevando o setor brasileiro à alta performance. A iniciativa representa a materialização de projetos voltados à educação cervejeira nos últimos anos e da parceria entre importantes componentes do mercado nacional e internacional, como a VLB Berlin, Escola Superior de Cerveja e Malte, Instituto Ceres e Instituto Marketing Cervejeiro. A Academia da Cerveja oferece programação de cursos cervejeiros nos níveis básico, intermediário e avançado, nos formatos online e presencial, em sua sede física em São Paulo, que será inaugurada nos próximos meses.
Serviço:
Treinamento Cervejeiro Exclusivo para Mulheres Negras
Período de inscrições: de 13/3 a 20/3
Data: 27/3
Horário: das 10h às 12h
Inscrições: Instagram @pretascervejeiras.
Foto: Antonio Scarpinetti/Unicamp.
Com o crescente debate acerca da eficiência e inchaço do setor público, dirigentes públicos têm elaborado e implementado medidas institucionais com o objetivo de modernizar e profissionalizar a gestão de modo a aumentar a capacidade de execução de serviços e processos de trabalho em órgãos públicos ou na execução de políticas voltadas à população. Nesse sentido, o livro Planejamento e gestão estratégica no setor público: Aplicações e reflexões, lançado pela Editora Unicamp, apresenta conceitos, ferramentas e metodologias de gestão a partir de experiências da Unicamp que podem ser úteis para vários órgãos governamentais, principalmente os de gestão escolar e universitária.
Organizado por Milena Pavan Serafim, doutora em Política Científica e Tecnológica, e Teresa Dib Zambon Atvars, coordenadora geral da Universidade de Campinas, o livro reúne 11 textos escritos por docentes e funcionários técnico-administrativos que promovem o contato prático entre o mundo acadêmico e o mundo administrativo. Expondo e analisando técnicas e métodos de gestão já aplicados na própria Unicamp, os textos mostram os resultados dessas experiências positivas, que agora são compartilhadas com outros gestores.
Entre as abordagens apresentadas, o design thinking ganha destaque. Pensado como uma busca coletiva por solução de problemas, ele surgiu como um conjunto de técnicas para construir experiências de consumo e atendimento a partir do mapeamento da jornada do usuário. Devido a sua característica colaborativa, tem sido adaptado para servir como instrumento de cidadania, aplicado na relação entre o Estado e seus usuários. A partir do design thinking, foi desenvolvido o programa Desburocratize, cujo objetivo é resolver problemas rotineiros do serviço público, como o excesso de papelada ou a resistência às mudanças.
O livro também traz o método do nudging, conceito central para a organização de um contexto que influencie as pessoas a tomarem decisões adequadas. Os nudges influenciam nosso comportamento ao alterar a forma como as escolhas são apresentadas no ambiente. Aplicado à gestão pública, ele pode aprimorar políticas, uma vez que suas estratégias valem-se de premissas sobre o comportamento humano, especialmente àqueles relacionados ao processo de tomada de decisão.
Com capítulos dedicados a apresentar modelos e dados da gestão financeira da Unicamp, o livro vai desde o planejamento estratégico até a tomada de decisão, passando por questões relevantes, como a autonomia universitária, fundamental para o avanço do conhecimento e abordada em retrospecto, a fim de mostrar sua importância no contexto atual.
Planejamento e gestão estratégica no setor público visa aumentar a capacidade de execução dos serviços e do processo de trabalho dos órgãos públicos por meio de técnicas específicas, diminuindo etapas desnecessárias, demandas supérfluas e trabalhos repetitivos, que não agregam valor ao usuário do serviço, muito menos aos processos. Mais do que compartilhar conhecimento, é a universidade levando inovação para a comunidade.
(Fonte: Agência Bori)
Na visita “Egito: do Cotidiano à Eternidade”, o filósofo e professor de filosofias africanas na Universidade de Brasília Wanderson Flor do Nascimento, aborda um dos tópicos do pensamento do Antigo Egito e apresenta peças da exposição que trazem a relação dos egípcios da antiguidade com a morte. Foto: divulgação.
O CCBB Educativo – Arte e Educação desenvolve ações que estimulam a experiência, a criação, a investigação e a reflexão do público; entre elas, as visitas virtuais às exposições do CCBB São Paulo. Em destaque na programação está o Com a Palavra, que convida profissionais de diferentes áreas para conduzir visitas especiais e proporcionar ao público oportunidades únicas de conhecerem as exposições sob uma ótica diferente, bem como múltiplos olhares, modos de ver e de se relacionar com a arte.
Um dos temas propostos neste mês é a visita à exposição Abraham Palatnik: A Reinvenção da Pintura, que acontece no dia 23/3, terça-feira, às 10h. Yurij Castelfranchi, físico quântico, mestre em jornalismo científico, doutor em sociologia da ciência e da tecnologia, propõe passear pelas obras de Abraham Palatnik e se hipnotizar, dançar e pensar junto com o artista. Suas obras constroem portais sensoriais do devir, onde a pintura também é invenção tecnológica, a escultura é traço, cor, ritmo e o movimento é transformação, mesmo quando nada se mexe na obra, estão insinuados como uma inquietação, uma suspeita, na mente.
O filósofo e professor de filosofias africanas na Universidade de Brasília Wanderson Flor do Nascimento. Foto: Rita Vasconcelos.
A outra visita à exposição virtual trata sobre o Egito Antigo, ou Kemet – em uma das línguas falada na antiguidade – berço de muitas das experiências de pensamento caras ao mundo atual, como as ciências e uma reflexão sofisticada que hoje nomeamos por filosofia. Para explicar um pouco mais sobre essa cultura, a proposta do dia 30/3, terça-feira, às 10h, será o Egito: do Cotidiano à Eternidade. Nesta visita, Wanderson Flor do Nascimento, filósofo e professor de filosofias africanas na Universidade de Brasília, aborda um dos tópicos do pensamento do Antigo Egito e apresenta peças da exposição que trazem a relação dos egípcios da antiguidade com a morte.
Para mais informações sobre as atividades, acesse o site do CCBB Educativo.