“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
Foto: Mila Maluhy.
Formada há quatro anos com a ideia de fazer música criativa com muito improviso, estilo que é a essência da banda, a Goatface! divulga mais uma faixa de Akhenaten Bazucas, que sai pelo Selo SESC. A partir do dia 7 de abril, o público dos principais players de streaming de música e da plataforma SESC Digital pode conferir Câmara 2: As dozes vidas de Paco.
No álbum de batidas minimalistas, timbres drásticos e coloridos e sons telúricos que criam uma sonoridade extática, onde a música é a condutora sinuosa de um passeio através das câmaras labirínticas de uma pirâmide egípcia, Câmara 2: As dozes vidas de Paco é uma peça instrumental que trata de nascimentos e renascimentos. Das batalhas, incertezas e calmarias que acompanham o nascer e o renascer.
Álbum “Akhenaten Bazucas” sai pelo Selo SESC.
Com uma profusão de elementos rítmicos, melódicos e percussivos onde o improviso criativo dá a tônica do repertório, Akhenaten Bazucas é marcado pela presença da cultura do antigo Egito. O próprio título remete a Aquenatón, Faraó do Egito que reinou entre 1352 a 1336 a.C, companheiro de Nefertiti e pai de Tutancâmon.
Ao todo, o álbum traz cinco faixas – três delas de longa duração – que se comportam de forma muito ambígua uma da outra. A cada quinze dias, sempre às quartas-feiras e até 19 de maio, um novo single será lançado. A plataforma SESC Digital oferece o conteúdo de graça e sem necessidade de cadastro. Para ouvir, clique aqui.
A Goatface! é composta por um quinteto instrumental de músicos de destaque do cenário independente, como Guilherme Granado (teclados, sintetizadores, eletrônicos e thumb piano), Leandro Archela (teclados e sintetizadores), Thomas Rohrer (saxofone soprano, rabeca, flautas e objetos), Rogério Martins (clarone, clarinete e flauta) e Ricardo Pereira (percussão). A banda já se apresentou em importantes festivais, como a edição São Paulo do Nublu Festival 2020 – evento criado pelo clube de jazz e gravadora Nublu, de Nova York, já realizado nos EUA, França e Turquia.
Próximos singles*
21 de abril: Câmara 3: Num3ro5
5 de maio: Câmara 4: Amarna
19 de maio: Câmara Secreta – Akhenaten Bazucas – disco completo
* Disponíveis no SESC Digital e nas principais plataformas de streaming.
Selo SESC nas redes:
Foto: divulgação.
Além de buscar entreter e educar crianças de 2 a 12 anos durante a pandemia, o novo projeto Os Grandes Pequeninos – dos artistas Jair Oliveira e Tania Khalill –, lançado na última quarta-feira (31/3), tem outro intuito bastante nobre: inserir o maior número possível de crianças no mundo dos teatros musicais.
Para atingir esse objetivo, a dupla anunciou que, para cada curso vendido, outro será doado para uma instituição; assim, um número cada vez maior de crianças pode ter acesso ao conteúdo. A primeira instituição a ser beneficiada é a União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis, em São Paulo. A organização, que não tem fins lucrativos, desenvolve trabalhos na área de educação, saúde, trabalho, renda, lazer e cultura, entre outras. “Desde o início do projeto, tínhamos essa vontade de beneficiar um número cada vez maior de pessoas. Ficamos muito felizes que conseguimos viabilizar parcerias para que o curso atenda interessados de todas as camadas sociais”, afirmam Jair e Tania.
O Grandes Pequeninos BROADWAY é um projeto de Jair Oliveira e Tania Khalill, em parceria com o BROADWAY, maior grupo de teatro do mundo, e com a Sympla, maior plataforma de eventos do Brasil. O objetivo não é somente educar, mas entreter e trazer uma opção de diversão para o público infantil. O conteúdo é todo produzido em português e conta com professores como Tatiana Birembaum e Douglas Tholedo, que trabalham diretamente na produção de peças do grupo em Nova York.
O curso é composto de 12 módulos, cada um abordando um dos grandes clássicos do teatro infantil mundial. O Grandes Pequeninos BROADWAY está disponível na Sympla Play pelo link http://symp.la/GrandesPequeninosBroadway.
O duo daBossa – Danilo Cutrim e Jean Charnaux. Crédito da foto: Matheus Dafi.
Depois da tempestade, sempre vem a bonança, já dizia o ditado popular – e é esse sentimento de esperança que o duo daBossa pretende despertar no público com o lançamento no novo single Dilúvio. A música chega às plataformas via selo Olga Music, em parceria com a ADA, uma das maiores distribuidoras digitais do mundo.
Com tom intimista e melancólico, no formato voz e violão, Danilo Cutrim e Jean Charnaux apresentam uma canção que, da melodia à poesia dos acordes, proporciona um alívio não só aos ouvidos, mas para a mente de quem escuta. “No ano passado eu estava em casa, meio deprê com a situação toda. Muita gente morrendo de Covid-19, queimadas no Pantanal, um prognóstico sombrio. Então peguei o violão e comecei a fazer a primeira parte da melodia. Mostrei para o Jean e, no intervalo de 15 a 20 minutos, ele já estava na minha casa com o violão tocando a primeira parte. A gente se sentou e começou a fazer a letra juntos. É uma música triste, mas que traz esperança”, comenta Danilo.
“Eu sugeri que a música fosse gravada no formato voz e violão porque acredito que ela assim revela um tom intimista e mais sincero, ainda mais nesse momento difícil que estamos passando. A gente se encontrou para compor e tudo fluiu de imediato. O Danilo colocou a personalidade dele na música e eu também coloquei a minha no violão. Acho que essa transição em conjunto é muito prazerosa. A letra colore bem esse momento, bem sugestiva, aberta. Ela possibilita muitas interpretações”, completa Jean.
O projeto daBossa foi criado em 2019 pelo cantor, compositor e guitarrista Danilo Cutrim, ex-integrante da banda de rock Forfun e ainda em atividade com o trio Braza, e Jean Charnaux, compositor, instrumentista e arranjador que já se apresentou ao lado de João Bosco, Fátima Guedes, Leila Pinheiro e Zé Paulo Becker, entre outros.
A conexão musical e a sintonia entre as personalidades dos músicos sempre foram tão fortes que, assim como um processo natural e inevitável, passaram a compor juntos quase que diariamente. Em menos de um mês, produziram e gravaram Um Dois, o álbum de estreia, ainda em 2019.
2021 já começou com o planejamento de diversos singles ao longo do ano, unindo todo background da dupla e suas diferentes bagagens. O primeiro deles, Dilúvio, dá a largada reafirmando a proposta do daBossa de misturar samba e bossa nova, reflexão com celebração.
Ouça o single Dilúvio nas plataformas digitais: http://lnk.to/diluvio.
Dilúvio – Ficha técnica
Composta e produzida por: Danilo Cutrim e Jean Charnaux
Mixagem e Masterização: Elton Bozza
Voz: Danilo Cutrim
Violão: Jean Charnaux
Editada pela própria daBossa
Dilúvio – Letra
Andante, errante
Tão perto, distante
E quando o sol nascer
E a escuridão passar
Tão cedo pode ser o
Finalmente
Nem sente
Um mundo
Doente
Vai desaparecer
E a chama se apagar
Enfim
Vai chover,
e o céu se desmanchar
E a luz de cada ser
De um todo em só lugar
Vai chover,
E nada há de adiar
Dilúvio
Alívio
Sobre a Olga Music | Selo brasileiro criado pela Agência Olga em parceria com o Warner Music Group e a ADA, braço de distribuição digital da gravadora, a nova label nasce com o intuito de inovar o mercado fonográfico e transformar a relação entre artistas e distribuidoras.
A Olga Music é responsável pelo planejamento dos lançamentos, pitching com as plataformas, suporte em criação de conteúdos e assessoria de imprensa. Com atuação em diferentes frentes, o selo também vai contribuir com o artista no desenvolvimento de projetos criativos, na elaboração de parcerias e captação de patrocínios.
O dia 2 de abril é mundialmente dedicado à conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O dia foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de reduzir o preconceito e a descriminação para com essas pessoas.
Essa data é de grande importância para a ACESA Capuava, entidade sem fins lucrativos de Valinhos que tem como público alvo crianças, jovens e adultos com Transtorno do Espectro Autista, deficiência intelectual, deficiência múltipla e surdez e, por isso, a instituição lançou uma campanha de doações durante o mês de abril, considerado o mês do autismo, em que, ao doar qualquer quantia acima de 30 reais, a pessoa será presenteada com uma caneca com a logo do autismo. Para a entrega da caneca, é necessário enviar o comprovante de doação no e-mail contato@acesacapuava.com.br com o modelo escolhido e o local em que deseja recebê-la.
As doações podem ser feitas pelo PIX 05332435000157, pela plataforma Doe Fácil ou por transferência direta nas contas da ACESA Capuava no Banco do Bradesco ou Banco do Brasil. Todo o dinheiro arrecadado será revertido no aprimoramento dos atendimentos terapêuticos da instituição.
Das 60 pessoas atualmente atendidas pela ACESA Capuava, 41 são autistas. Os atendimentos são realizados por uma equipe multidisciplinar composta por profissionais especializados que atuam nas seguintes áreas: Serviço Social, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia, Terapia Ocupacional, Psicopedagogia e Pedagogia.
Sobre a ACESA Capuava |A ACESA Capuava é uma entidade filantrópica de Valinhos/SP que atende pessoas com transtorno do espectro autista, deficiência intelectual, deficiência múltipla e surdez. Fundada em 2002, atua junto à comunidade carente de toda Região Metropolitana de Campinas e é formada por um grupo de profissionais que se uniu com a missão de prestar um serviço de amor incondicional e de cidadania. Todos os seus colaboradores acreditam no ser humano, em suas infinitas possibilidades e em sua capacidade de transformar e transcender toda e qualquer condição de vida. Para mais informações, visite www.acesacapuava.com.br.
Crédito das fotos: divulgação.
Depois de um ano de pandemia, toda a sua evolução e suas variadas consequências, hoje temos um panorama mais claro do impacto negativo que a saúde mental vem sofrendo. Já podemos constatar que o Transtorno do Estresse Pós Traumático, causado por todo este cenário, é uma realidade na vida de boa parte da população.
Segundo a Dra. Aline Machado Oliveira, psiquiatra e psicoterapeuta junguiana, o medo que é alimentado pelos noticiários fatalistas, o medo de morrer ou de perder algum familiar ou amigo, o medo de perder o emprego ou de entrar em falência, o medo da incerteza do futuro; enfim, todo este medo está sendo um dos grandes causadores de transtornos mentais nos dias atuais, atingindo, em maior ou menor grau, toda a população.
O isolamento social, o fechamento do comércio e das empresas criam um efeito dominó e todas as suas consequências acabam impactando a vida de todos, sem exceção. “Todos nós estamos vivendo algum nível de estresse em função da pandemia. No entanto, há pessoas que são afetadas por esse medo de maneira tão intensa, fora do normal, que acabam desenvolvendo um quadro de Estresse Pós Traumático”, explica a especialista. “Passado este tempo, hoje nos vemos obrigados a ter que lidar com os nossos medos que se tornaram reais. Por isso, é de extrema importância que a pessoa que esteja vivendo essa situação de medo intenso procure por um profissional da saúde mental, para que assim seja orientada e tratada adequadamente”, completa a Dra. Aline Machado Oliveira.
Os profissionais da saúde na luta contra a Covid-19
Qual o maior desafio dos profissionais da saúde na luta contra a Covid19? | Muitas pessoas não fazem ideia da luta que os profissionais da saúde estão enfrentando diante da pandemia da Covid-19. Esses profissionais, que estão na linha de frente dessa guerra que já dura um ano, longe de seus familiares e com sobrecarga de trabalho, estão enfrentando os velhos problemas de infraestrutura da saúde, somados a uma nova situação de pandemia em nível mundial.
Existem as cobranças, as incertezas do futuro e a preocupação com os familiares e amigos. Mas, principalmente, passam pela rotina diária de ter que conviver com a pandemia, atendendo pessoas infectadas e tendo que lidar com o desespero de seus familiares e sua impotência diante dos óbitos. Todo este cenário que esses profissionais têm que encarar dia após dia acaba gerando um esgotamento físico, emocional e mental.
Houve um aumento de profissionais da saúde dentro dos consultórios de psicólogos e psiquiatras – “No meu consultório já atendi pacientes, profissionais da saúde, que desenvolveram o Transtorno do Estresse Pós Traumático, em função de toda essa situação”, comenta a Dra. Aline.
E esses profissionais que vem sofrendo com traumas, vivenciando esse esgotamento mental devido ao seu trabalho, principalmente quem está na linha de frente na luta contra a Covid-19, deve sim procurar um psicólogo ou um psiquiatra para um diagnóstico mais preciso e para ser encaminhado para o tratamento mais adequado, orienta a psiquiatra.
Como preservar a nossa saúde mental em meio à pandemia? | Dra. Aline diz que é muito importante preservarmos a nossa integridade mental em meio às situações extremas, como no caso da pandemia, e nos dá algumas dicas:
– Primeiramente devemos evitar o excesso de noticiários, principalmente os fatalistas; aqueles que só enfatizam os óbitos, as especulações catastróficas e que não mostram as boas notícias, como os pacientes que se recuperaram, que foram curados e que venceram a Covid-19. Isso é pouco mostrado. Evite ficar em frente à TV se alimentando dessas informações negativas, repetidas diariamente. O excesso de noticiários não vai fazer falta na sua vida.
– Procure tirar o foco da pandemia. Assista filmes leves e divertidos, procure conversar com a família ou com os amigos sobre assuntos saudáveis, ainda que seja por chamada na internet, mas evite falar sobre a pandemia;
– Converse sobre assuntos que possam agregar, que possam motivar o seu dia a dia. Procure ler bons livros, aprender coisas novas.
– Valorize o que você tem, como a sua saúde, o seu emprego e o bem-estar da sua família. Mantenha o foco nas coisas boas; elas também estão acontecendo.
– E é importante também manter a esperança no futuro. Acreditar que tudo vai melhorar; que a pandemia vai passar e que você precisa estar preparado e com a sua saúde mental íntegra para continuar investindo em sua vida pessoal e profissional; “enfim, para dar continuidade aos seus projetos, iniciar novos projetos e assim seguir o curso natural da vida”, conclui Dra. Aline.
Dra. Aline Machado Oliveira.
Caso você não consiga sozinho, não deixe de procurar ajuda profissional. Precisamos vencer o preconceito para estarmos bem no fim desta jornada, pois este dia também vai chegar.
Dra. Aline Machado Oliveira é médica psiquiatra e especialista em Psicologia Clínica Junguiana e Analista Junguiana em formação pelo Instituo Junguiano do Rio Grande do Sul. Membro da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul e da Associação Brasileira de Psiquiatria, atua há mais de 9 anos com psiquiatria clínica e psicoterapia. Canal Youtube: www.youtube.com/falapsiquiatratv.