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Dia do Índio: #CulturaEm Casa homenageia, discute e propõe novos olhares para a situação dos povos originários do Brasil

São Paulo, por Kleber Patricio

“Zahy, uma fábula do Maracanã”. Imagem: divulgação.

Primeira plataforma de vídeo e streaming de conteúdo cultural, o #CulturaEmCasa, que este mês completa um ano no ar, homenageia, discute e propõe novos olhares para a situação dos povos originários do Brasil. Criada em abril do ano passado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerida pela Organização Social Amigos, a plataforma (www.culturaemcasa.com.br) já teve 5,4 milhões de visualizações em 3 mil conteúdos disponibilizados, atingindo 3.300 mil cidades e 135 países.

A ação virtual dedicada à temática terá uma programação especial a partir da próxima segunda-feira (19/4) até 30 de abril. Após esta data, os conteúdos permanecerão na plataforma para serem acessados a qualquer momento. Entre as novidades no #CulturaEmCasa está o vídeo performance Akiu’è (R-Existo). O projeto tem como objetivo manifestar o massacre da cultura indígena e a luta pela sua inclusão na sociedade sem abrir mão da ancestralidade. A direção é da artista Zahy Guajajara e co-direção de Mariana Villas-Bôas. Ambas também assinam o texto. E também Zahy – uma fábula do Maracanã, história de uma jovem líder indígena de 23 anos ao enfrentar um gigante de concreto que cerca a sua aldeia, no coração do Rio de Janeiro. A direção e roteiro são de Felipe Bragança com colaboração de Zahy Guajajara, que também está no elenco com João Nicolau (voz).

“Sidarta, em busca de si, nesse mundo de nós”. Imagem: divulgação.

Na noite do dia 19, será transmitido o espetáculo Sidarta, em busca de si, nesse mundo de nós, a partir das 19h30. Este vídeo-experimento traz passagens do/da jovem que procura sentido para a vida em meio à espiritualidade e os conflitos existentes. A encenação é dirigida por Heloísa Lyra, com dramaturgia de Eduardo Rios. É livremente inspirada na obra de Herman Hesse. E, às 21h30, será apresentado o show da rapper de etnia Mapuche Brisa Flow e Banda.

Algumas das apresentações do #Diálogos Necessários e do #Intensivão, programas da plataforma #CulturaEmCasa, fazem parte da celebração, como por exemplo contação de história Krenak, O Tupi Que Você Fala e Museus Indígenas: Desafios e Alternativas no Cenário Atual. Vídeos do Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, da cidade de Tupã, também estão na programação por meio de parceria com a Amigos da Arte. Entre eles, Pai Nosso em Guarani, apresentação cultural do povo da aldeia Kopenoti onde é compartilhada a dança e o canto guarani; Comida Típica Indígena, o passo a passo desta culinária, e Oficina de dança e cântico Kaingang, danças e cânticos dos Kaingang com Susilene Melo, da Terra Indígena Vanuíre. “A história do país não pode ser contada se não falarmos dos nossos povos originários e de sua contribuição em diversas áreas. A reflexão e a conscientização sobre a riqueza da pluralidade cultural étnica e sobre sua força e sua resistência devem ser permanentes”, destaca Danielle Nigromonte, diretora-geral da Amigos da Arte.

Plataforma #CulturaEmCasa

www.culturaemcasa.com.br

Redes sociais:

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Festival apresenta novas experiências conectadas ao audiovisual expandido em formato que une espaços físicos e online

São Paulo, por Kleber Patricio

Projeto Afluências das artistas Bianca Turner e Sandra-X. Foto: divulgação/AVXLab.

Com foco na produção da arte audiovisual contemporânea, o Festival AVXLab 2021 apresenta um conjunto de shows, performances e exposições de arte acompanhado de debates e seminários que aprofundam o pensamento em torno dos formatos alternativos de cinema. Com programação gratuita, o evento ocorre em modo online de 23 a 30 de abril.

Desde 2016, o AVXLab fomenta a pesquisa e a experimentação do cinema expandido, apresentando novas vivências, formas e sensações ao público a partir de expressões de arte que se utilizam de recursos audiovisuais e da tecnologia para criação de experiências e ambientes de características múltiplas de interatividade e “imersividade” e/ou formatos híbridos que vão muito além da tela de cinema ou TV. Ao longo das dificuldades da pandemia, o AVXLab se firmou como uma referência sobre a reflexão da produção audiovisual nas redes, organizando encontros, performances e debates.

É a partir das experimentações realizadas durante o isolamento que nasce o tema desta edição: lugar in>comum, questionando o que é o lugar de encontro a partir do momento em que nossa sociabilidade torna-se cada vez mais mediada por dispositivos. O desafio envolvido neste tema é redesenhar as noções de “comum” e “comunidade” para que caibam na atual realidade das relações, dos espaços e presenças.

Com curadoria do pesquisador e gestor cultural Demétrio Portugal e do artista e pesquisador em novas mídias Lucas Bambozzi, a programação do festival aborda novas fronteiras da construção narrativa, das experiências imersivas e do diálogo da arte com o audiovisual contemporâneo. O evento considera que as expansões do audiovisual em outros formatos e telas tornam-se cada vez mais relevantes num período de isolamento, num momento em que grande parte da produção cultural se depara com uma demanda de adaptação, com novas tecnologias tornando-se parte da vida comum. Nesse sentido, o AVXLab 2021 entra como parte de uma discussão importante para novas descobertas dentro das técnicas audiovisuais, criando novos espaços e possibilidades de interação.

Performance da obra “://backup Cápsula do Tempo,” da pesquisadora Denise Agassi. Foto: divulgação/AVXLab.

Durante cinco dias (programação de abertura na sexta, 23/4; terça, quarta, quinta e programação de encerramento na sexta, 30/4) o AVXLab apresenta ao público uma programação estruturada em quatro eixos curatoriais – performances, seminário, exposição e entrevistas –, que se entrelaçam numa programação diversificada que abarca apresentações audiovisuais, intervenção urbana, ação na web e jam ao vivo.

Performances | Dentro da programação de abertura do festival, na sexta, dia 23/4, as artistas Bianca Turner e Sandra-X organizam o projeto Afluências, inspirado pelas águas e rios subterrâneos, com apresentação da performance ao vivo Aquífera e participação de outras três artistas – Anahí Asa, Charlene Bicalho e Marion Hesser.

Na quarta, dia 28, o artista Dudu Tsuda usa oito mochilas em uma intervenção sonora que remete à recuperação do Japão pela ligação com a natureza após dez anos do grande terremoto do leste, que ocasionou a catástrofe nuclear de Fukushima. No dia seguinte, quinta-feira, 29, a performance do artista Felipe Julián, Craca, reflete sobre a dualidade espaço físico x espaço virtualizado. Finalizando a programação deste eixo curatorial, uma jam envolvendo artistas como os Coletivo Coletores (projeções), o grupo Embolex (live AV) e outros convidados apresenta intervenções simultâneas em vários espaços da cidade no dia 30/4, às 20h. Os locais serão conhecidos pelo público apenas no momento da apresentação, que poderá ser conferida de maneira híbrida: presencial e virtualmente.

Seminário | Aguçada pelo contexto de pandemia, a reflexão sobre o conceito de lugar e a vivência de espaços comunitários permeia os três debates que integram o seminário do festival, na terça (27), quarta (28) e quinta, sempre das 15h às 18h.

Da série Symbiosis – “Arte e natureza na Amazônia, nº 1”, de Roberta Carvalho.

Lugar de fluxo é tema do primeiro encontro, em que os participantes contam com a mediação de Demétrio Portugal no pensar sobre as experiências audiovisuais em ambientes de telepresença, os fluxos de sinal mediados pelas redes, os paradigmas do 5G e também refletem sobre os efeitos colaterais, como os excessos do online, as informações que escapam do controle, os dados que vazam e as informações que se dispersam.

A rede como lugar do “estar junto”, a Net arte, o cinema online, a vida em rede, o tempo nas telas, a exaustão, os fins do sono, são assuntos que serão explorados no encontro Lugar Inventado, com mediação da pesquisadora Christine Mello.

Coordenada por Lucas Bambozzi, a última mesa debate o Lugar Contingenciado, sobre o lugar tornado espaço desabitado, que considera a realidade de uso do espaço físico diante de novas restrições de convívio social e, paralelamente, a necessidade de manter estes espaços vivos e ativos. Neste encontro serão abordadas as ações da Ocupa 9 de Julho durante a pandemia, bem como ações na Cidade Tiradentes feitas pelo coletivo Ali Leste .

Exposição | O eixo Exposição é composto por quatro mostras: na mostra_Artista Articulador, o público vai poder conhecer projetos curatoriais comentados por seus criadores. O artista-ativista Sato do Brasil, integrante dos coletivos Casadalapa, Frente 3 de Fevereiro, Naborda, Nós Artivistas e as artistas Mirella Brandi e Muep Etmo, do projeto de performances Pink Umbrellas, são alguns dos participantes deste segmento, assim como Fernando Velázquez, que apresenta seu Circa Project, um projeto curatorial com mais de 120 obras, um “repositório de subjetividades emergentes, temporárias, abissais, terapêuticas, inocentes e radicais”, nas palavras do artista.

Dentro da mostra_Artista na Rede, a pesquisadora Denise Agassi performará a obra ://backup Cápsula do Tempo (Performance Web), um projeto de resgate de obras da Net arte no Brasil e a artista Roberta Carvalho usa de recursos de realidade aumentada para inserir o público em uma experiência de imersão remota na floresta amazônica. A mostra _ Artista Percurso leva ao público uma retrospectiva comentada da trajetória de artistas que atuam nas fronteiras do audiovisual, tendo Charlene Bicalho, Paulinho Fluxus e Rogério Borovik entre seus participantes. A programação da mostra_Artista Pesquisa reúne showcases com jovens artistas e novas pesquisas. Este segmento apresenta o lançamento do filme Ruinoso, de Lucas Gervilla, que registrou durante anos uma série de lugares abandonados e em ruínas, onde o artista projeta cenas de situações ocorridas no passado. Inédito, o longa fará sua estreia no festival.

Entrevistas | Quarto e último eixo, as entrevistas do AVXLab 2021, transmitidas sempre no mesmo horário (terça, quarta, quinta e sexta, às 20h), buscam tratar de imagens e de projeções de futuro reais ou imaginadas. Um dos temas abordados é o Corpo tecnológico, em uma conversa com a artista Malka que aponta o corpo transvestigenere como disparador de uma mutação na imagem que temos da sociedade e que, com ajuda da tecnologia, coloca a orientação da estrutura do corpo nas mãos de quem o habita, em confronto com convenções da sociedade, do estado e do modelo econômico hegemônico.

A imagem sideral, o afrofuturismo e peri-futurismo também serão temas debatidos a partir de uma entrevista o DJ e ator-MC Eugênio Lima, buscando vislumbres de futuro com visões e valores diferentes dos dominantes numa perspectiva potencialmente transformadora. O último tema das entrevistas, A imagem da natureza/ natureza da imagem enfoca a visão dos povos originários e questiona a dicotomia existente entre “homem” e natureza, o que guiou a humanidade ao antropoceno (era dos humanos) e desestabilizou os ecossistemas, o que pode nos ajudar a pensar sobre a extensão e gravidade da pandemia.

Sobre O AVXLab | O AVXLab é uma iniciativa encabeçada por Demétrio Portugal e Lucas Bambozzi que funciona como um laboratório de ideias, metodologias e experimentação, explorando os limites da cena audiovisual absorvendo novas formas cinemáticas de representação e apresentação no espaço, para além das telas da televisão e do cinema.

O AVXLab lançou em 2019 o livro O Cinema e Seus Outros, que vem sendo adotado como referência bibliográfica em cursos de cinema e artes visuais da FAAP, FASM e PUC-SP.

A edição 2021 do Festival AVXLab é uma realização da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo e da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo por meio do ProAC Lab (Lei Aldir Blanc) como uma produção de Diphusa. Todas as atividades do Festival ficarão disponíveis no site do evento após sua realização, contribuindo para o fomento e pesquisa do audiovisual expandido.

Serviço:

Festival AVXLab 2021

De 23 a 30 de abril; programação completa disponível no site https://avxlab.org

Classificação indicativa: Livre

Grátis.

Projeto Mutum-de-penacho busca restaurar e conectar florestas para aumentar população de ave ameaçada de extinção

Noroeste de SP, por Kleber Patricio

Mutum-de-penacho (Crax fasciolata), espécie ameaçada de extinção. Foto: Marco Silva/SAVE Brasil.

De modo a promover a conservação do meio ambiente e da biodiversidade, a PRETATERRA, iniciativa brasileira que se dedica à disseminação de sistemas agroflorestais regenerativos pelo mundo, participa do desenvolvimento do Projeto Mutum-de-penacho, que está sendo realizado na porção paulista da área de influência do reservatório da Usina Hidrelétrica Água Vermelha (UHE-AGV), localizada no noroeste do estado, em parceria com a SAVE Brasil (Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil), organização da sociedade civil de interesse público, e com a AES Brasil, responsável pela Usina.

O projeto tem como objetivo o monitoramento e a conservação da avifauna regional, o engajamento da comunidade local e a pesquisa. Um levantamento realizado na área de entorno da Usina detectou a diminuição da população da ave mutum-de-penacho (Crax fasciolata), uma espécie ameaçada de extinção, e também de outras espécies da mesma família, causados por significativos impactos negativos ao ecossistema, como perda de habitat natural, fragmentação, incêndios acidentais e caça.

A partir de análises florísticas, fitossociológicas e ecológicas realizadas em 25 remanescentes florestais da região, a PRETATERRA irá elaborar um documento com os resultados apurados e indicações de áreas prioritárias para a conservação. “Na primeira fase do projeto, fizemos um extenso estudo sobre a vegetação da região, estabelecendo uma lista de espécies arbóreas de ocorrência regional e um levantamento histórico sobre o uso do solo e o desmatamento na região para determinar a condição atual dos fragmentos da área de estudo quanto ao seu estágio de regeneração e conservação”, explica o engenheiro florestal e um dos fundadores da PRETATERRA, Valter Ziantoni.

Unidades demonstrativas onde foram realizadas as coletas de dados para o projeto. Foto: divulgação/PRETATERRA.

O conhecimento das espécies vegetais de uma região é a base para estudos científicos, manejo ambiental e administração de recursos, podendo ser acessados de maneira qualitativa e quantitativa. “O levantamento florístico tem como objetivo inventariar e identificar as famílias e espécies botânicas que ocorrem na região estudada. Adicionalmente, a investigação fitossociológica fornece dados estatísticos para a compreensão da dinâmica das espécies na comunidade vegetal de interesse”, esclarece a doutora em botânica e responsável técnica pelo Projeto, Mariana Saka. No Projeto Mutum-de-penacho, esses levantamentos foram realizados por meio da medição e identificação de indivíduos em campo, a fim de obter indicadores ecológicos que permitam classificar o estágio de conservação de cada fragmento e, com isso, recomendar estratégias para o manejo desses habitats.

“Com os dados levantados em campo, estamos trabalhando no Plano de Manejo da Paisagem e Fragmentos Florestais que vai apontar as principais ações estratégicas para a restauração da paisagem a partir do panorama dos remanescentes florestais e das áreas de restauração selecionadas, indicando áreas prioritárias para reflorestamento e conectividade de fragmentos, inclusive por meio de sistemas agroflorestais, tornando o ecossistema mais biodiverso, atrativo e propício para a fauna silvestre, principalmente o mutum-de-penacho”, complementa a engenheira florestal e também fundadora da PRETATERRA, Paula Costa.

(Fonte: Agência Press Voice)

Inhotim oferece visita virtual com educadores no feriado de 21 de abril

Brumadinho, por Kleber Patricio

“Folly”, de Valeska Soares. Foto: William Gomes.

Enquanto permanece fechado em respeito às medidas de contenção da Covid-19, o Instituto Inhotim resolveu ampliar a oferta de visitas mediadas virtuais. O objetivo das experiências digitais é potencializar o acesso, o desenvolvimento de conteúdos e a construção do conhecimento. Oferecidas por meio do programa Inhotim para Todxs, as atividades estão disponíveis em duas modalidades: as livres e para grupos agendados.

A primeira visita livre será no feriado de Tiradentes, dia 21 de abril, às 16h, pelo Google Meet (http://inhotim.info/InhotimParaTodxs). No tema Artistas e Paisagens Brasileiras, os educadores do Inhotim vão abordar os artistas brasileiros presentes no acervo de arte contemporânea do museu – um dos mais importantes do mundo. Haverá um recorte especial para as mulheres; além, é claro, da integração das obras com a natureza.

“Celacanto provoca maremoto”, de Adriana Varejão. Foto: William Gomes.

Não é necessário se inscrever, mas é recomendado salvar o link e anotar o evento na agenda, pois as vagas são limitadas. Fique atento às redes sociais (YouTube, Facebook, Instagram) do Inhotim para saber quando serão as próximas visitas livres.

Visitas virtuais para grupos | Para participar das visitas em grupo é preciso fazer uma inscrição pelo formulário disponível no site do Inhotim. Você pode juntar uma turma da escola, faculdade, família e amigos, entre outros, desde que o grupo tenha a partir de dez pessoas. Assim como nas ações educativas presenciais, a iniciativa parte dos acervos botânico, artístico e histórico-cultural do Inhotim. São quatro roteiros à disposição:

Visita Panorâmica – Um convite a uma visão geral do Inhotim, abordando aspectos diversos de seus acervos.

Artistas e Paisagens Brasileiras – Conheça os artistas brasileiros em exposição no Inhotim, com destaque para as mulheres e a natureza presente no Jardim Botânico.

Som e Sentido – Explore as possibilidades sonoras do Inhotim; seja nas obras onde o som exerce um papel fundamental para a composição dos trabalhos ou nas paisagens naturais.

Cores e Formas – Recomendada para crianças, aborda o acervo com uma linguagem lúdica baseada nas cores, formas e sons dos espaços do Instituto.

O programa Inhotim para Todxs é patrocinado via lei Federal pela Localiza e pela Unimed.

Virada Sustentável abre inscrições para edição 2021

São Paulo, por Kleber Patricio

Instalação “Eggcident”, do artista holandês Henk Hofstra, no Largo da Batata na edição de 2020. Foto: Rodrigo Prata.

Estão abertas as inscrições para a décima primeira edição da Virada Sustentável SP, que será realizada entre os dias 2 e 22 de setembro, em diferentes locais da região metropolitana de São Paulo. Os interessados podem se inscrever até o dia 31/5 no site http://www.viradasustentavel.org.br.
Nesta primeira fase, o edital recebe apenas propostas de adesão (sem financiamento direto) de atividades, atrações, palestras e ações para integrar a programação do evento, sob a aprovação da curadoria da Virada Sustentável.
Para participar, as iniciativas precisam ter um ou mais conteúdo relacionado aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) , que tratam de temas como consumo consciente, água, energias renováveis, biodiversidade, mudanças climáticas, mobilidade urbana, cidadania, inclusão social, entre outros. Não serão aceitos projetos de cunho partidário ou religioso ou que estimulem qualquer tipo de discriminação de função de raça, credo ou condição social.
Em razão das dúvidas associadas à pandemia, a Virada Sustentável manterá o modelo híbrido adotado no ano passado, composto por intervenções urbanas (instalações artísticas, projeções, performances, grafites etc.) que não gerem multidão, ações de impacto midiático e uma série de painéis e debates online com grandes nomes da sustentabilidade, locais e estrangeiros. “Ainda com a incerteza do cenário de setembro, estamos planejando nossa programação de uma maneira que não promova aglomeração de público”, conta André Palhano, idealizador da Virada Sustentável, acrescentando que o mote do evento este ano estará diretamente relacionado ao modo como reconstruiremos a vida em sociedade após os impactos da pandemia.
Em 2020, apesar da pandemia, a programação da Virada Sustentável impactou cerca de 8 milhões de pessoas, com a realização de quase 100 atrações e mais de 60 intervenções urbanas, gerando cerca de 1,4 mil empregos temporários.
Período de inscrição: de 14/04 a 31/05
Mais informações: http://www.viradasustentavel.org.br.