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“Viagem Teatral Play” oferece espetáculos online e gratuitos no Youtube do SESI-SP

São Paulo, por Kleber Patricio

O louco e a camisa. Foto: Caio Galluci.

Até 1º de agosto, o projeto Viagem Teatral Play de difusão de artes cênicas do Serviço Social da indústria de São Paulo (SESI-SP) disponibiliza uma série de espetáculos de teatro e dança em seu canal do YouTube (bit.ly/viagemteatralplay) para o público assistir gratuitamente e sem sair de casa. Duas novas temporadas entram em cartaz a cada quinze dias e ainda dá para aproveitar lives, bate-papos e oficinas ligados à temática dos espetáculos.

Chamadas de InterARTividades, as atividades virtuais são apresentadas aos sábados, às 11h, quando voltadas para o público infanto-juvenil, e às 17h, para os adultos. Algumas delas permitem uma interação ainda mais próxima dos artistas com o público por meio da plataforma Zoom e, para estes casos, é necessário fazer inscrições pelo sistema Meu SESI.

Luceros dança Toninho Ferragutti. Foto: Ricardo Raggi.

Em maio, a programação começa com o espetáculo Luceros dança Toninho Ferragutti, disponível até dia 26, unindo a dança flamenca e os ritmos brasileiros em uma coreografia marcante.

Na sequência, estreiam as peças Inimigos (infantil) e O louco e a camisa (adulto), em cartaz na plataforma virtual de 6 a 16 de maio. Em Inimigos, da Cia. De Feitos, soldados inimigos em um mundo imaginário não entendem os motivos para continuarem brincando de lutar, pois se um mudasse de lado, nada mudaria, já que todos ali são iguais. Ainda dentro da temática da violência, O louco e a camisa discute temas como violência doméstica, loucura e hipocrisia ao narrar a história de uma família que tenta esconder de todos o filho louco e suas ideias malucas.

De 20 a 30 de maio, é a vez das temporadas de FUI! (juvenil) e Mercedes (adulto) tomarem conta do Viagem Teatral Play. Inspirado no romance Tchick, do alemão Wolfgang Herrndorf, o FUI! presenta a história de quatro amigos que na adolescência roubam um carro e viajam à procura da felicidade e, depois de 15 anos, se reencontram e discutem as expectativas deixadas para a vida adulta. Já Mercedes narra a história da primeira bailarina negra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Mercedes Baptista, precursora da dança moderna brasileira e conhecida por unir a tradição clássica europeia e as raízes africanas.

FU!. Foto: Elenize Dezgeniski.

Entre as InterARTividades desse mês, estão lives e oficinas teatrais com foco nos espetáculos O louco e a camisa (com o ator e diretor Elias Andreato), Mercedes e FUI! nos dias 8, 22 e 29 de maio, respectivamente. O destaque fica com a oficina de criação de máscaras para crianças inspiradas na peça Inimigos, comandado pela Cia. De Feitos, no dia 15.

Todos os detalhes da programação gratuita, links das apresentações e das InterARTividades podem ser conferidos na brochura digital do projeto: bit.ly/BrochuraViagemTeatralPlay.

Sobre o Viagem Teatral | Sob a curadoria da equipe de Artes Cênicas do SESI-SP, o Viagem Teatral apresenta um panorama da produção cênica brasileira contemporânea, proporcionando variadas experiências estéticas para incentivar a diversidade cultural e estimular a formação de novas plateias. Todos os espetáculos que compõem a programação são selecionados por meio do Edital de Chamamento de Projetos Culturais do SESI-SP, realizado anualmente.

O projeto, realizado há mais de 15 anos, promove a circulação de espetáculos teatrais e de dança pelas unidades do SESI-SP em todo o Estado e movimenta mais de 400 profissionais, entre artistas, técnicos e produtores. O Viagem Teatral também oferece oficinas, que em 2021 acontecem virtualmente pela primeira vez, contribuindo para a formação de público e de agentes multiplicadores da cultura.

Serviço:

Viagem Teatral Play

Período: de 14 de abril a 1º de agosto de 2021

Gratuito

Transmissões pelo YouTube do SESI-SP: http://bit.ly/viagemteatralplay

Saiba mais detalhes de todos os espetáculos em bit.ly/BrochuraViagemTeatralPlay.

Luceros dança Toninho Ferragutti

De 5 a 26 de maio

Grupo Luceros e Toninho Ferragutti | 60 min. | Dança | Classificação: livre

A pluralidade artística do Grupo Luceros é ressaltada nessa coreografia que une e homenageia a dança flamenca e a brasilidade de Na Sombra da Asa Branca, de Toninho Ferragutti.

Ficha técnica: Direção Geral: Clarisse Abujamra | Concepção e Coreografias: Grupo Luceros | Composições, arranjos e direção musical: Toninho Ferragutti | Bailarinos: Ale Kalaf, André Pimentel e Priscila Grassi | Músicos: Toninho Ferragutti, Alexandre Ribeiro, Beto Angerosa e Zé Alexandre Carvalho | Iluminação: Marcos Tadeu Diglio | Cenografia: Marina Vizini e Palhassada.

Inimigos

De 6 a 16 de maio

Cia. de Feitos | 55 min. | Infantil | Classificação: livre

Em dois buracos no mais abstrato dos cenários da imaginação, soldados inimigos não entendem o motivo para estarem brincando de lutar: são exatamente iguais. Quase sempre assustados, com saudades das famílias, todos nervosos, com frio, calor e fome. Se por acaso um dia eles trocassem de lado, não mudaria nada, ninguém notaria, porque os de lá são iguais aos de acolá. Então, por que lutam?

Ficha técnica: Direção e Dramaturgia: Carlos Canhameiro | Elenco: Artur Kon, Carla Massa, Giscard Luccas, Paula Mirhan, Paula Serra e Rui Barossi | Trilha Original e Música ao Vivo: Paula Mirhan e Rui Barossi | Iluminação: Daniel Gonzalez | Figurinos: Renan Marcondes | Cenário: Carlos Canhameiro e Cia. De Feitos | Adereços e Máscaras: Artur Kon, Carla Massa e Renan Marcondes | Produção: Cia. De Feitos.

O louco e a camisa

De 6 a 16 de maio

Néctar Cultural | 80 min. | Adulto | Classificação: 12 anos

Espetáculo discute violência doméstica, loucura e hipocrisia ao narrar a história de uma família que tenta esconder o filho louco e suas ideias malucas.

Ficha técnica: Autor: Nélson Valente | Tradução e idealização: Priscilla Squeff | Elenco: Rainer Cadete, Noemi Marinho, Priscilla Squeff, Dudu Pelizzari e Ricardo Dantas | Sub Matilde: Patrícia Gasppar | Direção: Elias Andreato | Cenário e Figurino: Elias Andreato | Iluminação: Cleber Eli | Trilha: Jonathan Harold | Fotografia: Caio Gallucci | Visagismo: Dicko Lorenzo | Designer Gráfico: Ale Pessôa | Planejamento de comunicação: 5c Assessoria e Comunicação | Assessoria de imprensa: Morente Forte | Assistente de produção e administrador: Diogo Villa Maior | Produtores: Priscilla Squeff, Danny Olliveira e Leandro Luna | Realização: Néctar Cultural.

InterARTividade: Estudo de cena e a ressignificação do cotidiano

8 de maio | 17h

Com Elias Andreato e elenco | 90 min. | Classificação: 18 anos

Ministrada pelo diretor Elias Andreato e pela atriz Priscilla Squeff, a oficina propõe uma análise da peça O Louco e a Camisa, de Nélson Valente, como ponto de partida para debater possíveis situações problemáticas da vida real e do momento de isolamento atual.

InterARTividade: Oficina virtual de máscaras de sacolas

15 de maio | 11h

Com Cia. De Feitos | 60 min. | Classificação: livre

Inspirados pelas máscaras da peça Inimigos, os integrantes da Cia. De Feitos convidam o público para uma oficina lúdica de confecção de máscaras para crianças a partir de sacolas de papel. Serão abordadas atividades de recorte, pintura, desenho e colagem com as crianças participantes.

FUI!

De 20 a 30 de maio

Cia. Senhas de Teatro | 60 min. | Juvenil | Classificação: 12 anos

Inspirado no romance Tchick, do alemão Wolfgang Herrndorf, o espetáculo apresenta a história de quatro amigos que, no auge de seus 15 anos, roubam um carro e viajam sozinhos à procura da felicidade. Depois de 15 anos, o grupo se reencontra e discute as expectativas deixadas para a vida adulta.

Ficha técnica: Dramaturgia e Direção: Sueli Araujo | Assistência de Direção e Improvisação: Anne Celli | Atuação: Ciliane Vendruscolo, Greice Barros, Luiz Bertazzo, Rafa di Lari | Direção de Movimento e Preparação Corporal: Cinthia Kunifas | Desenho de Som/Edição e operação: Ary Giordani | Desenho de luz e operação: Wagner Corrêa | Figurino: Amabilis de Jesus | Cenário: Paulo Vinícius | Direção de Produção e Maquiagem: Marcia Moraes | Produção Executiva: Edran Mariano | Fotografia: Elenize Dezgeniski | Realização: Cia. Senhas de Teatro.

Mercedes

De 20 a 30 de maio

Grupo EMÚ | 80 min. | Adulto | Classificação: 12 anos

Espetáculo narra a história e carreira da primeira bailarina negra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Mercedes Baptista. Precursora da dança moderna brasileira, Mercedes criou uma identidade por meio da junção entre o clássico europeu e as raízes africanas.

Ficha técnica: Concepção e idealização: Sol Miranda | Direção: Juracy de Oliveira e Thiago Catarino | Texto: Cássio Duque e Sol Miranda | Dramaturgia: Grupo Emú | Supervisão de direção e de dramaturgia: Fabiano de Freitas | Elenco: Ariane Hime, Emerson Ataíde, Iléa Ferraz, Paula Pardon, Raphael Rodrigues, Drayson Menezes, Tuany Zanini e Sol Miranda | Participação especial: João Paulo Alves e Reinaldo Junior | Coreografia e Direção de Movimento: Fábio Batista | Preparação Corporal: Charles Nelson, Elton Sacramento, Fábio Batista e Yara Barbosa | Bailarinos: Renata Araújo, Canela Monteiro, Evandro Machado e Priscila Lúcia | Direção Musical: Sérgio Pererê |Composição Musical: Kadú Monteiro e Sérgio Pererê | Composição percussiva biográfica: Kaio Ventura | Piano: Richard Neves | Violino: Frida Maurine e Nath Rodrigues | Violoncelo: Raquel Terra | Percussão: Kaio Ventura e Reinaldo Júnior | Efeitos: João Nazaré | Preparação Vocal: Priscilla Lacerda | Iluminação: Paulo Cesar Medeiros | Iluminador de cena: Hebert Said | Figurino: Lucas Pereira | Concepção de Cenário: Juracy de Oliveira e Adriano Farias | Cenografia: Bambuê Arquitetura Viva & Mundo Livres | Fotografia Artística: Daniel Barboza, Felipe Alencar e Júlio Ricardo | Designer Gráfico: Giulia Santos | Imagens audiovisuais: Agôya, Felipe Alencar e Helena Bilinski |Edição das imagens e pós produção: Helena Bilinski (Xot Filmes) | Assessoria de formação de plateia: Ébano Produções Artísticas | Produção audiovisual: Helena Bielinski | Assessoria de Imprensa: Duetto Comunicação | Produção: Emú Produções Artísticas |Direção executiva: Sol Miranda Produtores do espetáculo em temporadas: Aliny Ulbricht, Renata Araújo e Simone Braz| Produção SESI Viagem Teatral: Nil Mendonça | Administração: Tuany Zanini | Parceiro: Terreiro Contemporâneo | Coprodução da montagem: Alquimia Cultural | Gerência de produção da montagem: Saulo Rocha | Coordenação de produção da montagem: Roberta Leão.

InterARTividade: Mercedes, Corporeidade e Força Vital: Valores Culturais Africanos Melgaço

22 de maio | 17h

Com Aza Njeri, Sol Miranda e Paulo Melgaço | 60 min. | Classificação: livre

A live traz como tema central as composições contemporâneas de teatro a partir da experiência da Cia. EMÚ na criação do espetáculo Mercedes. Também serão apresentados os valores culturais africanos de corporeidade e força vital dentro do Teatro Negro.

InterARTividade – Bate-papo sobre a criação do espetáculo FUI!

29 de maio | 11h

Com Sueli Araujo, Ciliane Vendrusculo, Greice Barros, Rafael di Lari, Luiz Bertazzo | 60 min. | Classificação: livre

Neste bate-papo com o público, a equipe da peça FUI! irá contar detalhes do processo de adaptação da obra Tchick, de Wolfgang Herrndorf para o teatro e ainda abordar temas presentes no espetáculo, como liberdade e responsabilidade, descoberta do desejo e da sexualidade, respeito e amizade, diferenças sociais e convívio, medo e autoconhecimento.

União Estável entre pessoas do mesmo sexo completa 10 anos no Brasil

Brasil, por Kleber Patricio

Mais de 21,6 mil escrituras de uniões estáveis entre casais do mesmo sexo já foram realizadas por Cartórios de Notas do Nome do Estado no período. Imagem de Julie Rose por Pixabay.

Um dos mais emblemáticos dias para a garantia dos direitos LGBT no Brasil está prestes a completar 10 anos – há uma década, no dia 5 de maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconhecia por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Desde então já foram mais de 21.600 uniões homoafetivas realizadas no Nome do Estado que, desde agora, também permite que o ato seja feito online pela plataforma oficial e-Notariado (http://www.e-notariado.org.br).

Num voto histórico, o ministro Ayres Britto, relator das ações, argumentou que o artigo 3º, inciso IV, da Constituição Federal veda qualquer discriminação em virtude de sexo, raça, cor e que, nesse sentido, ninguém pode ser diminuído ou discriminado em função de sua preferência sexual e que, portanto, seria necessário excluir qualquer significado do artigo 1.723 do Código Civil que impedisse o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar. “O sexo das pessoas, salvo disposição contrária, não se presta para desigualação jurídica”, observou o magistrado, para concluir que qualquer depreciação da união estável homoafetiva colidia com o inciso IV do artigo 3º da CF.

De acordo com os dados do Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB/CF), desde a decisão do STF, mais de 21,6 mil escrituras de uniões estáveis entre casais do mesmo sexo já foram realizadas por Cartórios de Notas do Nome do Estado, sendo 2.125 em 2020, ano da pandemia. O ano de 2018, véspera do início do mandato do atual presidente da República, marca também o recorde da década, com 2.595 atos realizados. Dezembro foi o mês mais escolhido para a realização do ato, com uma média de 198 uniões realizadas no período a cada ano, tendo seu pico em 2018, quando 325 uniões homossexuais foram realizadas.

Imagem de Bhakti Kulmala por Pixabay.

A decisão é considerada também um marco para o Direito de Família. O pleito abriu um debate importante na sociedade, que resultou, em 2013, na Resolução nº 175 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que permitiu aos cartórios registarem casamentos homoafetivos. A presidente do CNB/CF, Giselle Oliveira de Barros, ressalta que os atos feitos nos Tabelionatos de Notas representam uma importante ferramenta de segurança jurídica aos casais. “A escritura pública de União Estável é um dos tantos passos importantes que o País deu no que diz respeito à garantia dos direitos de homossexuais. Faz-se extremamente necessário o tratamento igualitário aos casais que buscam comprovar e assegurar sua relação, planos de saúde e, até mesmo, garantir que o companheiro seja considerado como tal ao receber a herança em caso de morte do outro”, explica a presidente.

União Estável Online | Desde junho do ano passado, o ato pode ser realizado de forma online pela plataforma e-Notariado. Para realizá-la, o cidadão precisa de um Certificado Digital Notariado, emitido gratuitamente pelos Cartórios de Notas cadastrados, ou possuir um certificado padrão ICP-Brasil, o mesmo utilizado para envio do Imposto de Renda de Pessoa Física.

Com o certificado digital, o cidadão deve entrar em contato com o Cartório de Notas de sua preferência e solicitar o ato. Um link para a videoconferência será enviado para o e-mail indicado pelo usuário. Após a vídeo-chamada, na qual é realizada a identificação das pessoas e a coleta de sua vontade, o cidadão pode assinar seu documento pelo computador ou celular com um simples clique.

No Brasil, desde a decisão do STF, mais de 21,6 mil escrituras de uniões estáveis entre casais do mesmo sexo já foram realizadas por Cartórios de Notas de todo o País, sendo 2.125 em 2020, ano da pandemia. Dezembro foi o mês mais escolhido para a realização do ato, com uma média de 198 uniões realizadas no período a cada ano, tendo seu pico em 2018, quando 325 uniões homossexuais foram realizadas. O ano de 2018, véspera do início do mandato do atual presidente da República, marca também o recorde da década, com 2.595 atos realizados.

Evolução dos direitos LGBT | Apesar do número expressivo, o País ainda não tem uma lei que regulamente a situação dessas pessoas. Tramita no Congresso o projeto de lei nº 612/2011, de autoria da senadora Marta Suplicy (sem partido), que altera o Código Civil para retirar menções de gênero em relação ao casamento e à união estável – hoje, a lei fala em “homem e mulher”.

A proposta já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e poderia ter sido enviada diretamente à Câmara, mas foi barrada após um recurso do senador Magno Malta (PR-ES), da bancada evangélica, que solicitou que a matéria fosse votada em plenário. O projeto foi colocado na pauta para votação em dezembro do ano passado, mas não houve quórum. Para que vire lei, o PL precisa ser aprovado nas duas Casas do Legislativo e passar por sanção presidencial.

Sobre o CNB – Colégio Notarial do Brasil | O Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB/CF) é a entidade de classe que representa institucionalmente os tabeliães de notas brasileiros e reúne as 24 Seccionais dos Estados. O CNB/CF é filiado à União Internacional do Notariado (UINL), entidade não governamental que reúne 89 países e representa o notariado mundial existente em mais de 100 nações, correspondentes a 2/3 da população global e 60% do PIB mundial.

Sala de cinema na Galeria Olido será renomeada como ‘Sala Paulo Gustavo’

São Paulo, por Kleber Patricio

Sala será reinaugurada com nova infraestrutura, novo nome e uma mostra de filmes de Paulo Gustavo quando as obras de reforma na Galeria Olido forem concluídas. Foto: reprodução/Wikipedia.

A Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo renomeia a Sala Cine Olido, sala de cinema do Centro Cultural Olido, no centro da cidade, como Sala Paulo Gustavo, em homenagem ao ator e comediante Paulo Gustavo (1978-2021). Uma das principais salas de cinema do Circuito Spcine, na região central da cidade, o espaço foi renomeado por articulação do prefeito em exercício Ricardo Nunes, do Secretário Municipal de Cultura Alê Youssef e da presidente da Spcine Viviane Ferreira. O Decreto Nº 60.225 foi publicado no Diário Oficial do Município na sexta-feira, 7 de maio de 2021.

A sala será reinaugurada com nova infraestrutura, novo nome e uma mostra de filmes de Paulo Gustavo quando as obras de reforma na Galeria Olido forem concluídas. A previsão é que isso ocorra em julho de 2021.

Paulo Gustavo | Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros nasceu em Niterói em 30 de outubro de 1978 e estudou teatro na Casa das Artes de Laranjeiras, no Rio. A primeira peça da qual participou foi O surto, codirigida com Fernando Caruso, em 2004. Foi no espetáculo que apresentou pela primeira vez a personagem Dona Hermínia, que ganhou peça própria em 2006 e chegou ao cinema sete anos depois. Os três filmes de Minha Mãe É Uma Peça venderam mais de 26 milhões de ingressos entre 2013 e 2020. O terceiro filme teve a maior arrecadação da história do cinema brasileiro, com R$182 milhões de bilheteria.

Além do sucesso de Dona Hermínia, o ator fez os filmes Minha Vida em Marte (2018) e Os Homens São de Marte… e É Para Lá Que Eu Vou (2014). Na TV, Paulo apresentou prêmios e programas no Multishow, inclusive a série Vai Que Cola, um sucesso também na adaptação para o cinema, em 2015.

Paulo Gustavo se casou com o médico Thales Bretas em 2015. Após um processo de barriga de aluguel nos Estados Unidos, eles se tornaram pais de Romeu e Gael, de 1 ano de idade. “Além da sua marcante contribuição à cultura brasileira por meio do Teatro e do Cinema, Paulo Gustavo foi um homem ativo na construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e tolerante e teve sua vida interrompida, ainda muito jovem, aos 42 anos, pela Covid-19”, diz o texto do Decreto.

Serviço:

Cine Olido – Sala Paulo Gustavo

Centro Cultural Olido – Galeria Olido: Avenida São João, 473, Centro, São Paulo (SP)

E-mail: olido@circuitospcine.com.br

Telefone: (11) 2899-7370

Previsão de reabertura: julho de 2021.

Iniciativas locais são o melhor caminho para uma Amazônia sustentável, aponta estudo

Amazônia, por Kleber Patricio

Foto: Rodrigo Kugnharski/Unsplash.

A partir da premissa que iniciativas locais são importantes para uma planejar uma Amazônia sustentável, pesquisadores revisam a literatura acadêmica sobre as transformações dessas iniciativas na região durante os últimos 50 anos. As observações estão em estudo publicado em maio na revista Current Opinion in Environmental Sustainability.

O estudo foi feito por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em parceria com pesquisadores das universidades de Indiana e do Colorado, nos Estados Unidos, da Universidade de Ciências Agrárias da Suécia, da Universidade de Amsterdã, na Holanda, e da Universidade de Estocolmo, na Suécia.  Eles classificaram as transformações destas cinco décadas ocorridas na região em três diferentes fases: o desenvolvimentismo de fronteira, o socioambientalismo e o mercado e corporativismo verde.

Ao longo dos últimos 50 anos, os modelos de desenvolvimento acabaram atendendo interesses de diversos setores e fomentaram, em maior ou menor grau, o desmatamento, a exploração madeireira, a mineração e invasões de terras indígenas. Ainda assim, o estudo mostra que organizações da sociedade civil conseguiram se estruturar, nos últimos 30 anos, para reagir a estas pressões.

Os chamados “facilitadores” de inclusão e iniciativas locais tiveram um papel primordial nestas reações, ressaltam os pesquisadores. Programas como o movimento da Teologia da Libertação, entre as décadas de 70 e 80, o Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil, entre os anos 1990 e 2000, e um conjunto de políticas socioambientais estruturadas entre 2000 e 2010 consolidaram a ideia de uma Amazônia sustentável.

O estudo busca, justamente, dar visibilidade e voz às populações locais responsáveis por essas iniciativas e ações de sustentabilidade, segundo resume a pesquisadora Célia Futemma, coautora do artigo. “Expandidas desde 2000, essas iniciativas visam não só melhorar as condições sociais e ambientais de onde essas populações vivem, mas também querem contribuir para uma trajetória mais sustentável para a região amazônica”, destaca Célia, que é bióloga e antropóloga da Unicamp.

Um banco de dados e mapa preliminar das iniciativas mostra que elas estão localizadas em todo tipo de sistema fundiário, incluindo terras comunitárias, privadas, unidades de conservação, terras indígenas e quilombolas e assentamentos rurais. “São milhares de iniciativas individuais e de ação coletiva que estão expandindo sistemas agroflorestais altamente produtivos e rentáveis, criando viveiros de mudas para produção agrícola e para regeneração de áreas degradadas e pastagens improdutivas”, destaca o pesquisador Eduardo Brondizio, da Unicamp e Universidade de Indiana, também coautor do estudo. Através do corporativismo, essas iniciativas se desenvolvem e procuram agregar valor a produtos locais para conseguir um melhor acesso ao mercado.

O pesquisador Fábio de Castro, da Universidade de Amsterdã, que também contribuiu com o estudo, comenta que essas iniciativas têm grande potencial de contribuir para a sustentabilidade da região, apesar de sofrerem um processo de invisibilidade nos últimos anos. “A narrativa de desenvolvimento regional está mais focada em uma expansão baseada no desmatamento e na mineração e exportação de matérias primas e, neste sentido, dá pouco espaço para iniciativas locais de pequena escala”, afirma. Essas últimas são fundamentais para a produção de alimentos, empregos e melhoria ambiental da região.

Covid-19 e a Amazônia | Outro alerta feito pelos autores remete à delicada confluência de crises que vem afetando uma região já marcada pela precariedade e desigualdade. “Temos, ao mesmo tempo, o colapso do sistema de saúde e de setores econômicos, o aumento do desmatamento e incêndios, a violência e invasão de terras indígenas e áreas de conservação”, aponta Brondizio. Em contraponto, o caminho para um futuro mais sustentável e justo, conclui, depende tanto de políticas coordenadas e inclusivas quanto dos sucessos emergentes das iniciativas locais.

(fonte: Agência Bori)

Sucesso em São Paulo, Maui Poke House inaugura unidade em Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Pokes do Maui Poke House. Fotos: divulgação.

O Maui Poke House, restaurante especializado na culinária havaiana, inaugura no dia 13 (maio) uma unidade em Campinas (SP). A casa está localizada na Rua Sampainho 305, no charmoso bairro do Cambuí, conhecido como “berço da gastronomia” da cidade. O cardápio é assinado pelo chef Amaury Abbondanza, que também é um dos sócios do Maui. Amaury passou pela cozinha de restaurantes do mundo inteiro; entre eles o Nobu, uma das casas de gastronomia japonesa mais conceituadas do mundo.

A marca pertencente à família Maui Poke House nasceu da ideia de unir o lifestyle de um grupo de amigos com uma culinária diferenciada, saudável e prática, com preço justo. Tudo isso somado a um ambiente incrível para se sentir na praia, do almoço ao jantar ou mesmo para um happy hour. Para combinar com a proposta descontraída do restaurante, o arquiteto Walter Gola assina o projeto da nova unidade com 250 m² decorada com artes itinerantes e objetos de esportes como pranchas de surfs.

Drinks foram desenvolvidos para harmonizar com os pratos do restaurante.

Um dos destaques dos restaurantes são os pokes diferenciados como o “Giovanni’s  Scampi Poke” (camarões marinados em alho, azeite de oliva, manteiga de limão e depois grelhado), servido com edamame, wakame, cebola crispy, cebola roxa, cebolinha, molho tradiça (especial da casa), molho tarê e base à escolha. As entradas são outro sucesso à parte como o “Edamame”, uma deliciosa porção de vagem de soja temperada com flor de sal, que é uma das diversas opções Veggies da casa. Pokes Kids estão no cardápio, além de sobremesas como o “Bolo da vovó”, um delicioso bolo de coco molhadinho, de “dar água na boca”.

O mixologista Daniel Neiva, dono do conceituado Cocktail Menu, criou a carta de bebidas do Maui Poke House. Os drinks foram desenvolvidos para harmonizar com os pratos do restaurante. Variedades de cervejas e drinks diferentes estão na carta como o “Jós”, a bebida tem como um dos ingredientes a cachaça de Jambu, além de manga, limão, tônica e xarope de hortelã. Uma dica de drink sem álcool é o “Amor e Amora”, uma combinação perfeita de amora, limão siciliano, espuma de gengibre e hortelã.

O Maui Poke House é pet friendly e seu pet ganha um biscrock e água fresca, que estão sempre à disposição. A casa funcionará do almoço ao jantar, além de serviços de retirada e delivery.  Para reservas e mais informações, o telefone é: (19) 3396-7600.

Uma das delícias da casa.

Sobre a família Maui Poke House | Do amor por praia, esportes, drinks e alimentação saudável dos amigos Phelipe Silva, Thomas Rosén, Juliano Gola e Amaury Abbondanza nasceu a ideia de um novo negócio, o Maui Poke House. Uma casa de culinária havaiana inédita, seguindo o lifestyle dos sócios e inaugurada em Alphaville em novembro de 2018. O estilo de vida dos amigos também está presente no ambiente das casas, proporcionando que o cliente se sinta em uma casa na praia. Além da gastronomia saudável, a carta de bebidas é toda harmonizada com o menu do restaurante de pokes, entradas e opções empanadas a preço justo. O Maui Poke House é uma boa opção do almoço ao jantar e também para o happy hour. Além da unidade de Alphaville, após muita procura, o Maui chegou a São Paulo. São três dark kitchens que atendem delivery e to go nos bairros Butantã, Lapa e no município de Osasco. Atendendo a pedidos, a casa chegou a Campinas (SP). Os sócios não param e fundaram a Família Alma, que engloba, além do Maui Poke House, o restaurante Sharik Arabian Food and Lounge, que é vizinho do Maui em Alphaville. O Sharik é uma casa moderna e aconchegante, especializada em culinária árabe aromática e inesquecível, mas também com preço acessível, seguindo o mesmo estilo de vida dos sócios e do Maui.

Serviço:

Maui Poke House

Unidade de Campinas: Rua Sampainho, 305, no bairro do Cambuí

Telefone: (19) 3396-7600

Site: https://www.mauipokehouse.com.br/

Facebook: https://www.facebook.com/mauipokehouse/

Instagram: https://www.instagram.com/mauipokehouse/.