“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
Foto: Rémi Bertogliati/Unsplash.
A Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (Bunkyo) promove de 13 a 23 de maio o 15º Bunka Matsuri – Festa da Cultura Japonesa. A comissão organizadora, formada por cerca de 40 voluntários, está se reunindo desde o começo do ano para preparar uma edição especial, estruturada em diversos eventos e atrações, desenvolvidas com o objetivo de promover uma interação direta com o público. O tema principal do evento será A Harmonia que nos Conecta. “A nossa expectativa para o Bunka Matsuri é bastante otimista, teremos um evento com muitas novidades e devido ao agravamento da pandemia, com algumas adaptações para atender este momento. Estamos trabalhando bastante, as engrenagens estão se encaixando, e será um evento lindo com experiências de contato com a cultura japonesa e atividades para toda família”, revela o coordenador geral do evento, Takayuki Kato.
Confira os destaques da programação:
Experiências Online | Leve o Bunka Matsuri para a sua casa – são 4 tipos de experiências online que podem ser adquiridas antecipadamente. Já foram realizadas as experiências Kodomo (Crianças) e Artesanato. Ainda há vagas para os kits Wagashi (doces tradicionais japoneses) e Anibento (obentô – marmita tradicional japonesa, com tema do animê Meu Amigo Totoro)
Datas:
15/5, 16h – Wagashi
16/5, 10h – Anibento
http://bunkyo.org.br/bunkamatsuri/experiencias-online/.
Bunka Experience | Uma imersão nas tradições da cultura japonesa, com uma experiência presencial única no Pavilhão Japonês, seguindo as orientações sanitárias. As atividades incluem conhecer o Pavilhão Japonês no Parque do Ibirapuera e fazer uma visita guiada; participar de uma cerimônia do chá tradicional e conhecer os princípios e valores do Chadô (cerimônia do chá); conhecer a história e curiosidades sobre kimonos por meio de exposição e palestra e participar de uma oficina para fazer o próprio wagashi (doce tradicional japonês) e entender sua importância dentro da cultura japonesa.
Data: 16/5, 08h30 e 13h
Local: Pavilhão Japonês
http://bunkyo.org.br/bunkamatsuri/bunka-experience.
Delivery | Uma das principais novidades é que o evento terá delivery de pratos da culinária japonesa. Os restaurantes parceiros do Bunka Matsuri vão preparar pratos deliciosos, como o obentô (marmita tradicional japonesa) e o yakisoba, que o público receberá em casa de 13 a 23 de maio. Além de São Paulo/SP, haverá restaurantes atendendo em Porto Alegre/RS, Goiânia/GO, Brasília/DF e Campo Grande/MS.
Datas: 13/5 a 23/5
http://bunkyo.org.br/bunkamatsuri/delivery.
Live Bunka Kids | Uma live diferente, toda voltada para o público infantil, em parceria com a escola Heisei, com a temática da cultura japonesa para os pequenos, trazendo kamishibai (teatro de papel), culinária japonesa, soroban (ábaco) e dança.
Data: 23 de maio, 14h30
Canal: www.youtube.com/bunkyodigital.
Live Bunka Matsuri | Dois dias de Live sobre a cultura japonesa, para acompanhar no conforto da sua casa e curtir com toda a família, com os temas Gastronomia (izakaya – botecos japoneses e yogashi – doces japoneses), Mundo Pop (com dubladores e tradutores) e atrações artísticas (música e dança).
Datas: 22 e 23 de maio, 17h
Canal: www.youtube.com/bunkyodigital.
Histórico | Conhecido como “A Festa da Cultura Japonesa”, até 2019 o Bunka Matsuri ocupava todo o amplo espaço do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), no bairro da Liberdade, em São Paulo/SP. Os participantes podiam experimentar sabores, vivenciar atividades práticas, acompanhar as apresentações culturais e aprender sobre a história e significados da cultura. Com público estimado em 20 mil pessoas, a programação envolvia toda a família. Em 2020, devido à pandemia, foi realizado o Bunka Matsuri #emcasa, o primeiro matsuri online do Brasil. Em 2021 chegamos à 15ª edição do evento, em um formato inovador e totalmente adaptado para a situação atual.
Serviço:
15º Bunka Matsuri – A Festa da Cultura Japonesa
Tema: A Harmonia que nos Conecta
Programação online e presencial no mês de maio
www.instagram.com/festivalbunkamatsuri
www.facebook.com/festivalbunkamatsuri.
Realização: Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social
Patrocínio: Fundação Kunito Miyasaka, Café Fazenda Aliança, Kei Arte e Kikkoman Brasil.
Apoio: Jornal Nippak/Nikkey Shinbum, Revista Mundo OK, Yomitai, Alfa Alimentos,
Comissão de Jovens do Bunkyo e JCI Brasil-Japão.
Foto: Natália Cordeiro.
Cientistas do Projeto Conservação Recifal (PCR) verificaram que o coral-sol, que chegou ao litoral de Pernambuco em 2020, se instalou definitivamente na região e está avançando em direção a áreas de proteção ambiental, apesar dos esforços de contenção da espécie feitos em âmbito nacional e estadual. Em relatório feito em parceria com o WWF-Brasil e o Instituto NeoEnergia antecipado pela Agência Bori, eles trazem dados de predição das áreas de proteção ambiental onde esses corais podem se instalar: Costa dos Corais, Recifes Serrambi e Santa Cruz.
As espécies de coral-sol (Tubastraea tagusensis e Tubastraea coccínea) vêm sendo acompanhadas pelos biólogos desde novembro de 2020. Além de trazer prejuízos de desequilíbrio ecológico por ser uma espécie não nativa do litoral brasileiro, ela também pode impactar a economia. “Esse coral mata as espécies nativas da região, diminui a produção pesqueira e pode prejudicar até o turismo”, explica Pedro Henrique Pereira, biólogo e membro do Projeto Conservação Recifal. Os cientistas reforçam que a invasão de espécies é considerada a segunda maior causa da perda de biodiversidade.
Essas espécies de corais são uma preocupação para a natureza brasileira desde a década de 80, quando pesquisadores as detectaram em plataformas de petróleo e gás do Rio de Janeiro. Elas invadem outras regiões ao se prenderem em cascos de navios, que as transportam para diferentes locais do planeta. Como não encontram predadores nessas outras regiões, elas acabam se proliferando e ocupando o espaço de espécies de corais nativas. “O setor petrolífero gera um impacto ambiental muito grande ao carregar os corais-sol, que atinge um ecossistema prioritário para os oceanos, os recifes de corais”, comenta o analista de conservação do WFF-Brasil Vinícius Nora. Por isso, ele acredita que a contenção da espécie deveria ser uma agenda importante para esse setor, além das áreas interessadas na conservação dos recifes de corais.
Na análise de Pereira, apesar dos esforços, os recursos limitados do governo estadual de Pernambuco impedem o combate do avanço do coral de forma mais efetiva. No âmbito federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Humanos (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ligados ao Ministério do Meio Ambiente, lançaram em 2018 um Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do Coral-Sol no Brasil. “Apesar da existência do plano, pouco foi feito na prática para evitar o avanço do coral”, avalia o biólogo.
Segundo os pesquisadores, o modelo matemático criado por eles para prever a tendência de invasão do coral-sol pode ser utilizado por outros grupos empenhados em entender esse problema ecológico. Além disso, Pereira enfatiza a importância da pesquisa e do investimento na remoção dos corais. Seu projeto tem interagido com diversas instituições para operar essas remoções: “Envolvemos instituições de pesquisa, universidades públicas e, inclusive, a iniciativa privada. As operadoras de mergulho e turismo, por exemplo, têm dado bastante apoio às nossas ações”.
Para Renata Chagas, diretora-presidente do Instituto Neoenergia, “é muito importante que a sociedade se engaje em iniciativas de preservação do meio ambiente, e os oceanos são fundamentais para a biodiversidade e ao equilíbrio do ecossistema. Precisamos enfrentar as mudanças climáticas e preservar a biodiversidade, e esse é um dos pilares de nossa atuação”, diz.
(Fonte: Agência Bori)
Foto: Kelly Sikkema/Unsplash.
A EPTV, afiliada Rede Globo no interior de São Paulo e Sul de Minas, dá início à Campanha do Agasalho 2021, em parceria com cidades da região de cobertura. O intuito do projeto é unir forças para auxiliar a população da região de cobertura da emissora nas regiões de Campinas, São Carlos, Ribeirão Preto e Sul de Minas Gerais.
As prefeituras parceiras serão responsáveis pela estrutura e pelos voluntários de acordo com as ações. A emissora fará a divulgação das arrecadações ao longo do período da campanha através dos telejornais, portais de notícia on-line e site oficial da campanha: campanhadoagasalho.eptv.com.br. As prefeituras interessadas em aderir devem preencher o formulário de confirmação até o dia 14 de maio.
Até o dia 31 de julho a população pode conferir os pontos fixos de coleta, contato dos responsáveis e o que a cidade vai arrecadar no site campanhadoagasalho.eptv.com.br. Além disso, no dia 12 de junho (sábado) acontece o drive-thru de arrecadação. Os pontos serão disponibilizados no site em breve.
Cuidado com as peças | O frio continua atingindo a população que não tem acesso a cuidados e abrigo. Pensando nisso, cada cidade especificou o que vai receber (basta conferir no site) e aconselha-se que, preferencialmente, a população higienize as peças antes de doar. Algumas cidades farão quarentena de tudo que for recebido para evitar uma possível proliferação do vírus Covid-19 e contaminação.
Crédito das fotos: Marcus Vinicius de Arruda Camargo.
Cerca de 120 obras do escultor neoconcretista, artista plástico e designer gráfico Amilcar de Castro compõem as instalações internas e externas do MuBE (Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia), incluindo uma gigantesca obra com quase 18 metros de altura e 27 toneladas, que saiu pela primeira vez de Uberaba, em Minas Gerais, e percorreu 480 km para chegar ao museu. A exposição Amilcar de Castro: na dobra do mundo é uma homenagem ao centenário do multitalentoso artista, que integra o rol dos maiores expoentes brasileiros na arte e cultura. A mostra é gratuita e pode ser visitada de quinta a domingo, de 11h às 17h, mediante agendamento prévio pelo site www.mube.space.
A exposição é realizada em parceria com o Instituto Amilcar de Castro e conta com a curadoria de Guilherme Wisnik (professor da FAU-USP, crítico de arte e curador), Rodrigo de Castro (filho do artista e diretor do Instituto Amilcar de Castro) e Galciani Neves (curadora-chefe do MuBE). Para os interessados que não residem em São Paulo ou não poderão comparecer ao MuBE, é possível acessar a visita virtual, disponível no site da instituição, que conta com um compilado extenso de materiais, entre eles textos, comentários dos curadores, vídeos de bastidores e atividades educativas. Quem passar em frente ao museu a pé, de ônibus ou carro também consegue contemplar as obras da parte externa e acessar os conteúdos via QR code, disponibilizado em banners na fachada.
Outro aspecto inédito da exposição é a interação entre o trabalho de Paulo Mendes da Rocha (arquiteto responsável pela concepção do MuBE) e Amilcar de Castro. As grandes esculturas de Amilcar estão expostas no pátio do MuBE, ao ar livre e chamam a atenção de quem passa na rua pelo lado de fora, mas também atraem quem busca por uma programação cultural ao ar livre.
Mais sobre Amilcar de Castro | Nascido em Paraisópolis, Minas Gerais, em 1920, Amilcar ingressou na Escola de Arquitetura e Belas Artes em 1944 e, logo no ano seguinte, foi convidado para expor suas obras no 51º Salão Nacional de Belas Artes. Desde então, o artista seguiu seu movimento de ascensão ao rol dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos.
Em março de 1959, assina o Manifesto Neoconcreto – publicado no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil –, redigido por Ferreira Gullar e também assinado por Lygia Clark, Lygia Pape, Reynaldo Jardim, Franz Weissmann e Theon Spanudis. Nasce aí o movimento neoconcreto brasileiro, inspirado na Bauhaus – escola de vanguarda alemã.
Serviço:
Exposição Amilcar de Castro: na dobra do mundo
Até 27/6
Horário: quinta a domingo, de 11h às 17h
Local: Rua Alemanha 221, Jardim Europa – São Paulo (SP)
Entrada: gratuita e apenas mediante agendamento prévio pelo site http://www.mube.space/.
Siga o MuBE no Instagram: @mube_sp
Sobre o Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia | O MuBE, Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia, foi criado a partir da concessão do terreno – situado entre a Avenida Europa e a Rua Alemanha – pela Prefeitura de São Paulo à SAM (Sociedade dos Amigos dos Museus) no ano de 1986 para a construção de um Centro Cultural de Escultura e Ecologia.
Para a escolha do projeto do prédio do Museu, foi realizado um concurso vencido por Paulo Mendes da Rocha. Nascia então o MuBE e seu prédio, que é um marco da arquitetura mundial e que conta também com o jardim projetado por Roberto Burle Marx.
O escritor Jorge Alexandre Moreira, autor de Escuridão e Numezu – este, indicado para o Prêmio Jabuti de 2020 –, lança oficialmente seu conto Águas Mortas pela Amazon em formato digital.
Águas Mortas conta a história de Umbro, um pescador endividado que vive em uma região pobre e poluída onde quase não há mais o que pescar. Certa noite começa a aparecer no mar um estranho tipo de peixe, que ninguém nunca viu, mas que vende muito bem. A prosperidade parece ter voltado, mas não demora a ficar claro que há algo errado com esse peixe – aqueles que o comem, mudam. E, logo, há algo de errado com toda a cidade. Esta é a história do conto, lançado pela primeira vez como um bônus do livro romance de terror Numezu e que agora ganha sua versão oficial, com lançamento pela Amazon, em formato digital. O livro tem como pano de fundo o terror fantástico e, segundo o autor, foi um período de chuvas no Rio de Janeiro que o inspirou a escrever Águas Mortas.
“A cidade em que se passa o conto está passando por um estranho fenômeno: chove sem parar, 24 horas por dia, já há várias semanas. Certa noite fiquei preso por horas, no trânsito do Rio de Janeiro, em um dia de chuvas e enchente. Não havia nada a fazer, então fiquei assistindo vídeos do YouTube. No meio desse processo, me veio a ideia para Águas Mortas”, lembra ele. Sobre os motivos para lançar oficialmente o conto neste momento, o autor comenta: “Acredito que estamos nos questionando cada vez mais sobre os impactos de nossas agressões ao meio ambiente e sobre a possibilidade de, a qualquer momento, chegarmos a um ponto do qual não há retorno. Águas Mortas fala sobre isso; sobre nossas ações e seus desdobramentos no mundo em que vivemos”.
Jorge enfatiza: “Toda boa história de horror fala sobre horrores humanos, além dos sobrenaturais. Acho que Águas Mortas bate muito nesse aspecto. Nas coisas terríveis que as pessoas fazem umas às outras e com o nosso mundo. É uma história rápida e assustadora, mas cheia de reflexão”.
Segundo ele, “são muito interessantes as dinâmicas sociais da história. Minha editora me falou que o conto tem uma pegada muito Jorge Amado, o que para mim é o maior de todos os elogios”.
Onde encontrar: Amazon
Valor de lançamento: R$4,90.
Sobre o autor | Jorge Alexandre Moreira lançou seu primeiro livro em 2003, quando quase ninguém falava em literatura de terror independente no Brasil. Escuridão, um romance ambientado na Amazônia, tem um conflito entre Brasil e EUA como pano de fundo e foi considerado por diversos sites como um dos melhores livros de terror já publicados no Brasil. Uma temática atual e, ao mesmo tempo, atemporal.
Leitor voraz desde os primórdios da infância, é devoto de Stephen King, Clive Barker, Rubem Fonseca e Jorge Amado. Em 2018, lançou Parada Rápida, um thriller sobre o desaparecimento de uma mulher em um posto de gasolina durante uma viagem. Parada Rápida tem mais de 2000 downloads na Amazon e nota 4,5 na avaliação dos leitores.
Participou do Ghost Story Challenge e das antologias Confinados e Numa Floresta Sombria e, este ano, lançou Numezu, que já está sendo consagrado pela crítica e pelos leitores do gênero. Jorge vive e escreve no Rio de Janeiro, com sua esposa Luana e seu cachorro louco, Galeto.
Mais informações: https://www.jorgealexandremoreira.com.br/ | jamoreiraescritor@gmail.com.