Projeto inédito feito com mulheres cis e trans une arte, sustentabilidade e economia circular para fortalecer a autonomia feminina


Cerquilho
O art advisor João Carlos Villela apresentará a palestra ‘Arte Contemporânea e Antroposofia em Diálogo’, no próximo dia 7 de fevereiro de 2025, a partir das 19h, no Espaço Cultural Rudolf Steiner, localizado em Santo Amaro, na zonal sul de São Paulo. Com entrada gratuita e aberta ao público em geral, a palestra de Villela tem como foco aumentar as possibilidades de contato do público com o mercado de arte contemporânea de forma acolhedora, criando conexões com as experiências de cada um independentemente do grau de vivência com a arte contemporânea. “Dessa forma, os interessados em participar dessa palestra não precisam ter conhecimento sobre arte contemporânea, o mercado de artes nem antroposofia. Meu objetivo com essa série de palestras nomeada ‘Diálogos’ é criar uma conversa, aproximando os temas abordados, visando superar o distanciamento que pode existir entre público e as estéticas artísticas contemporâneas, aumentar o número de referências e ampliar o entendimento da transformação estética ocorrida da década de 50 aos anos atuais”, pontua Villela.
Fundador da Ponte Advisory, consultoria especializada em colecionismo e gestão de carreiras artísticas, o paulistano, que atualmente vive em Hamburgo, na Alemanha, atua há 14 anos no mercado de arte contemporânea junto a galerias, artistas, colecionadores privados e instituições como instituições como Sesc-SP, Centro Universitário Maria Antônia, Funarte e Instituto Tomie Ohtake. Villela, ex-aluno Waldorf, conta que a iniciativa de promover a palestra surgiu partir de conversas com membros do Espaço Cultural Rudolf Steiner. “Cresci dentro desse contexto e sempre estive conectado com esse mundo antroposófico. Então a palestra acontecerá em um ambiente que tem relação com a memória afetiva, que remete à minha formação e a muitos momentos diferentes da minha vida ligados a esse espaço que é a sede da Sociedade Antroposófica no Brasil. Isso gera uma felicidade imensa e uma grande responsabilidade”, declara Villela.
Art advisor João Carlos Villela curou a exposição coletiva ‘Campo para o Exercício da Liberdade’ na Funarte-SP em 2018. Foto: Rogerio Abramonte.
A palestra será seguida de um bate-papo entre o art advisor e o público presente. Na ocasião será inaugurada a Exposição ‘Nos Braços do Violeiro’, do desenhista e músico Yuri Garfunkel, com curadoria de João Carlos Villela. A mostra reúne as páginas originais da HQ ‘A Viola Encarnada: Moda de Viola em Quadrinhos’, um romance gráfico inspirado em mais de 80 canções do repertório caipira com roteiro e artes visuais de Garfunkel.
João Carlos Villela
Art advisor, ex-aluno Waldorf, cursou História na USP (Universidade de São Paulo) e aprofundou-se em História da Arte com o crítico e curador Rodrigo Naves. Paulistano, residente em Hamburgo, Alemanha, atua há 14 anos no mercado de arte contemporânea junto a galerias, artistas, colecionadores privados e instituições como o Sesc-SP, o Centro Universitário Maria Antônia e o Instituto Tomie Ohtake. Entre as mais de 30 exposições que produziu estão as de artistas visuais como, Ana Prata, Claudio Mubarac, Elisa Bracher, Fabio Miguez, Oswaldo Goeldi, Paulo Monteiro e Sergio Lucena. Trabalhou como diretor de vendas na Galeria Mezanino, no projeto de reposicionamento de mercado e reestruturação do time de artistas, atraindo novos colecionadores por meio de ações que desenvolveu, como por exemplo a Mostra de Performance Movimenta#1. Fundou em 2016 seu escritório Ponte Advisory, com atuação no Brasil, EUA e Alemanha. Em 2018 concebeu e curou a exposição coletiva Campo para o Exercício da Liberdade na Funarte-SP. Curou também exposições no Sesc-Rio Preto, Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca, Matilha Cultural e A7MA Galeria, entre outros espaços. Através da consultoria, preparou clientes para serem aprovados em seleções, prêmios, editais e residências, como o palco do Instrumental Sesc Brasil, ProAC, Lei Aldir Blanc, Dumbo Improvement District NY, Brooklyn Bridge Park, Art Gaysel Provincetown e Black Mountain School Residency.
A Consultoria | A Ponte Advisory é uma consultoria especializada em colecionismo, gestão de carreiras artísticas e aproximação entre o público leigo e as artes visuais. Atua no acompanhamento estratégico e inserção comercial de negócios criativos, além da produção e gestão de eventos. Tem como missão ampliar o mercado de arte, promovendo o contato e estreitando os laços entre as diversas instâncias do sistema das artes: público, artistas, colecionadores, curadores, galerias e instituições não comerciais, entre outras. Ao mesmo tempo, acredita no desenvolvimento pessoal de seus clientes, ajudando-os a focar em seus objetivos, entender seu gosto individual e criar diálogos com as múltiplas trajetórias estratégicas possíveis.
Serviço:
Palestra ‘Arte Contemporânea e Antroposofia em Diálogo’ com art advisor João Carlos Villela
Data: 7/2 a partir das 19h
Local: Espaço Cultural Rudolf Steiner
Endereço: Rua Fraternidade, 156, Santo Amaro, em São Paulo, SP
Entrada gratuita
Informações: +49 172 5832904 / joaocarlosvillela@gmail.com
Instagram: @joaocarlosvillela
Linked In: João Carlos Villela.
(Com Ellen Bacci Fernandes/EBF Comunicação)
Entre os dias 27 de fevereiro e 1º de março, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp e a Companhia de Dança Deborah Colker se unem para apresentar o espetáculo Sagração, marcando a pré-abertura da Temporada Osesp 2025. O encontro da dança e da música clássica no palco da Sala São Paulo já se tornou uma tradição e, neste ano, contará com a participação inédita da prestigiada companhia de dança carioca. A regência será do maestro Claudio Cruz, ex-spalla da Osesp e atual Regente Titular da Orquestra Jovem do Estado – Ojesp. A venda de ingressos tem início ao meio-dia desta segunda-feira (20/jan) neste link.
Sobre o programa
Sagração, dirigido por Deborah Colker, é inspirado em A sagração da primavera, obra-prima do russo Igor Stravinsky que ganhou projeção mundial pela montagem estreada em Paris em 1913, com coreografia de Vaslav Nijinsky e produção de Sergei Diaghilev para o Ballets Russes. Um marco na história da música, a partitura de Stravinsky introduz estruturas rítmicas e harmônicas nunca antes utilizadas.
Nesta adaptação, a obra de Stravinsky é colocada em diálogo com um Brasil ancestral de florestas, danças e sons de nossos povos originários. Colker, em parceria com o diretor musical Alexandre Elias, introduziu à partitura instrumental do compositor russo a sonoridade pujante das matas e ritmos brasileiros, como boi bumbá, coco, afoxé e samba.
Aos acordes de instrumentos de orquestra, o diretor musical adicionou flauta de madeira, maracá, caxixi e tambores. Os paus de chuva também entram em cena no arranjo executado ao vivo pelos bailarinos. Para dar vida às narrativas e trajetórias do espetáculo, o cenógrafo Gringo Cardia incorpora 170 bambus de 4 metros de altura ao palco, simbolizando resistência e flexibilidade.
“Quando decidi recontar este clássico, quis trazer para o primitivo do Brasil, com os povos originários, nossa floresta e sonoridade. Alguns mitos de criação me ajudaram a dançar o caminho evolutivo humano, bordando cosmovisões como a indígena, a judaico-cristã e a teoria darwinista. Com A Sagração da Primavera, Stravinsky rompe e provoca a dança e a música, e inaugura novos caminhos para as duas. Sempre sonhei em dançar com orquestra. A música e a dança, juntas ao vivo, sendo experimentadas e concebidas ao mesmo tempo, para mim é um estado de graça! Ainda mais com a Osesp, esse primor de orquestra, uma honra”, completa a coreógrafa Deborah Colker, que também é pianista.
“Após colaborações memoráveis da Osesp com a São Paulo Companhia de Dança e o Grupo Corpo, é uma honra recebermos a Cia. de Dança Deborah Colker no palco da Sala São Paulo pela primeira vez. A sagração da primavera, de Stravinsky, é uma obra incontornável para orquestras com a capacidade expressiva da Osesp. Mais de um século após sua estreia em Paris, ela mantém uma força arrebatadora e uma vitalidade que surpreende. Agora, apresentá-la nesta releitura de Alexandre Elias, com a energia e o talento dos bailarinos da companhia, será uma celebração única entre a tradição europeia e a riqueza da cultura brasileira”, afirma Marcelo Lopes, diretor executivo da Fundação Osesp. Em novembro deste ano, a Orquestra tocará a versão original da composição de Stravinsky, em três concertos sob a regência do maestro francês Pierre Bleuse.
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp
Desde seu primeiro concerto, em 1954, a Osesp tornou-se parte indissociável da cultura paulista e brasileira, promovendo transformações culturais e sociais profundas. A cada ano, a Osesp realiza em média 130 concertos para cerca de 150 mil pessoas. Thierry Fischer tornou-se diretor musical e regente titular em 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, por Marin Alsop. Seus antecessores foram Yan Pascal Tortelier, John Neschling, Eleazar de Carvalho, Bruno Roccella e Souza Lima. Além da Orquestra, há um coro profissional, grupos de câmara, uma editora de partituras e uma vibrante plataforma educacional. Possui quase 100 álbuns gravados (cerca de metade deles por seu próprio selo, com distribuição gratuita) e transmite ao vivo mais de 60 concertos por ano, além de conteúdos especiais sobre a música de concerto. A Osesp já realizou turnês em diversos estados do Brasil e também pela América Latina, Estados Unidos, Europa e China, apresentando-se em alguns dos mais importantes festivais da música clássica, como o BBC Proms, e em salas de concerto como o Concertgebouw de Amsterdam, a Philharmonie de Berlim e o Carnegie Hall. Mantém, desde 2008, o projeto ‘Osesp Itinerante’, promovendo concertos, oficinas e cursos de apreciação musical pelo interior do estado de São Paulo. É administrada pela Fundação Osesp desde 2005.
Companhia de Dança Deborah Colker
Criada em 1994, a Companhia de Dança Deborah Colker celebra em 2024 seus 30 anos de atividades. Com catorze espetáculos em seu repertório, a companhia se mantém como uma das mais premiadas e prestigiadas no Brasil e no mundo, tendo recebido em 2018 o Prix Benois de la Danse de Moscou, o mais importante prêmio da categoria. Recebeu ainda um Laurence Olivier em 2001, célebre prêmio inglês, concedido pela The Society of London Theatre, pelo espetáculo Mix. Em 2009, Deborah Colker foi convidada pelo Cirque du Soleil para criar um novo espetáculo da companhia canadense, Ovo, sendo a primeira mulher a criar e dirigir um espetáculo para o Cirque. Em 2016, ela foi a diretora de movimento da cerimônia de abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro, evento transmitido para mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo. Ao longo destes anos, a Companhia já realizou mais de 2.000 apresentações, em cerca de 75 cidades e em 32 países, atingindo um público de mais de 3,5 milhões de pessoas.
Claudio Cruz regente
Claudio Cruz é o Regente Titular e Diretor Musical da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e recentemente foi também Regente Titular da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Tem atuado como regente convidado de orquestras como a Sinfonia Varsovia, New Japan Philharmonic, Sinfônicas de Hiroshima, de Avignon e de Jerusalém, Svogtland Philharmonie (Alemanha), Orquestras de Câmara de Osaka e de Toulouse e Filarmônica de Montevideo. No Brasil, regeu a Osesp, Filarmônica de Minas Gerais, as Sinfônicas Municipal de São Paulo, do Paraná, Brasileira, de Porto Alegre e do Teatro Nacional Cláudio Santoro, entre outras. Foi Diretor Artístico do Núcleo de Música Erudita da Oficina de Música de Curitiba de 2015 a 2017, regente e diretor artístico da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e da Orquestra de Câmara Villa-lobos. Com essas orquestras, gravou CDs com obras de Carlos Gomes, Beethoven, Mozart, Tom Jobim e Edino Krieger. Atuou como Diretor Artístico e Regente nas montagens das óperas O rapto do serralho, Sonhos de uma noite de verão, Don Giovanni, Rigoletto, La Bohème entre outras. Claudio Cruz foi premiado pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), Prêmio Carlos Gomes, Prêmio Bravo, Grammy Awards entre outros. Entre 1990 e 2014 ocupou o cargo de spalla da Osesp.
A Companhia Deborah Colker é apresentada pelo Instituto Cultural Vale, pela Petrobras e pelo Ministério da Cultura.
O espetáculo Sagração com Osesp e Companhia Deborah Colker conta com o patrocínio de HDI Seguros, com o copatrocínio de Google e com o apoio de BR Partners, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.
PROGRAMA
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP
COMPANHIA DE DANÇA DEBORAH COLKER
CLAUDIO CRUZ regente
Sagração
Temas de A sagração da primavera, de Igor Stravinsky
FICHA TÉCNICA
Sagração
Criação, Direção e Dramaturgia: Deborah Colker
Direção Executiva: João Elias
Direção Musical: Alexandre Elias
Direção De Arte: Gringo Cardia
Dramaturgia: Nilton Bonder
Figurinos: Claudia Kopke
Desenho de Luz: Beto Bruel
Fotografia: Flávio Colker.
Serviço:
27 de fevereiro, quinta-feira, 20h00
28 de fevereiro, sexta-feira, 20h00
1º de março, sábado, 16h30
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: R$42,00 a R$295,00 (valores inteiros)
Bilheteria (INTI): neste link | (11) 3777-9721 (de segunda a sexta, das 12h às 18h)
Estacionamento: R$39,00 (noturno e sábado à tarde) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
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(Com Fabio Rigobelo/Fundação Osesp)
O SESC Tijuca será a casa do Espaço Tápias entre 25 de janeiro e 16 de fevereiro, quando a peça infanto-juvenil ‘Ziraldo, o Mineiro Maluquinho’ vai celebrar a obra de um dos autores e cartunistas mais celebrados do Brasil e de referência nacional, levando seus personagens icônicos para o palco de maneira interativa e educativa. A proposta desta montagem é encantar, inspirar as crianças a se aventurarem no mundo da literatura e mostrar que a imaginação não tem limites. Juntos, os atores embarcam em aventuras divertidas e educativas, explorando temas como amizade, criatividade e a importância da leitura. Com texto original de Fernando Caruso, coreografias, direção artística e geral de Giselle Tápias e Flávia Táppias, o espetáculo estreia no dia 25/1 e segue nos dias 26/1, 31/1, 1 e 2/2, 7, 8 e 9/2, 15 e 16/2, sempre às 16h, no SESC Tijuca.
Além de abordar parte da vida do cartunista, a apresentação vai tratar das mais marcantes obras do desenhista em ordem cronológica, trazendo elementos para encantar as crianças com música, dança, projeções e entreter os adultos (ou as ‘antigas crianças’), que também foram os primeiros leitores desse mineiro maluquinho. Turma do Pererê, Menino Maluquinho, Bichinho da Maçã e muito mais, todos juntos, em um espetáculo pra fazer todo mundo sair dançando e cantando, direto para a livraria.
Com produção e execução do Espaço Tápias, a peça é uma forma divertida de relembrar e celebrar um dos maiores expoentes criativos do nosso país e ao mesmo tempo incentivar o tão importante hábito de leitura nos pequenos. Esta é uma parceria entre o Dança em Trânsito, Espaço Tápias, Instituto Ziraldo e Ziraldo Arte e Produções.
Mãe e filha caminham juntas nesta montagem inédita. Coreógrafas mundialmente conhecidas, Giselle e Flávia fazem dobradinha: assinam a direção geral e artística, e ainda a coreografia. Para a filha é gratificante trabalhar com a mãe e o amigo Fernando Caruso. “Tem sido uma honra enorme desenvolver, ao lado da Gisele Tápias, minha mestra e com texto do parceiro Fernando Caruso, esse novo trabalho inspirado na obra de um ícone brasileiro que deixou um legado tão significativo: Ziraldo. É emocionante poder contar um pouco da vida dele e trazer seus personagens para o palco, mantendo viva sua influência por meio da arte. É um grande desafio, mas também uma honra e uma jornada de descobertas. Misturar dança, teatro e música para dar vida às histórias infantis e aos personagens de diversos livros é um processo que abre caminhos para novas possibilidades artísticas”, avalia Flávia Táppias.
Para Caruso, não é diferente a alegria de estar neste projeto. Filho do cartunista Chico Caruso, este é seu primeiro espetáculo para crianças e o tema não poderia lhe ser mais familiar: a vida e a obra de um grande amigo de seus pais, Ziraldo. O ator e autor trará luz a essa história misturando texto, imagem e dança, em parceria com a renomada companhia de dança do Grupo Tápias – Giselle e Flávia Táppias, com quem já firmou diversas parcerias.
“Escrever sobre o Ziraldo é um verdadeiro parque de diversões. Todas as suas obras são únicas e fascinantes, sendo capazes de gerar uma peça inteira sozinha. Escolher entre elas é um privilégio sem igual. Espero que todos saiam querendo revisitar os seus trabalhos e correr atrás dos que ainda não conhecem. A maioria dos livros do Ziraldo incentiva a leitura. Nosso espetáculo incentiva Ziraldo”, relata o autor.
Sobre Giselle Tápias
De renome nacional e internacional, é diretora artística do Grupo Tápias – Companhia de Dança desde 1994. O Grupo Tápias já se apresentou em quase todo o território nacional, além de Portugal, Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Itália, República Tcheca, Cuba, Argentina e Coreia do Sul. É fundadora da empresa Espaço Tápias, que desenvolve diversas atividades relacionadas à dança durante o ano todo, além de idealizar, produzir e realizar diversos outros projetos culturais e sociais. Desde 2004 o Espaço Tápias mantém em suas atividades o projeto de capacitação sociocultural Engenho das Artes, que realiza residências, projeto formativo e de capacitação, e oficinas, todos relacionados às atribuições das Artes Cênicas e complementares.
Realizou, de 2003 a 2015, a mostra ”Correios em Movimento”, no Centro Cultural Correios, da cidade do Rio de Janeiro, 100% patrocinado pela ECT, onde coordenou, também para a ECT, o projeto ” No Ano do Brasil na França, a Dança Brasileira tem o Patrocínio dos Correios” realizado na França, e o projeto ”Copa da Cultura”, realizado em Düsseldorf/Alemanha – Brasil = Diversidade + Identidade. Fez a curadoria do projeto ”4 Movimentos Rio de Janeiro e Brasília”, patrocinado pelo Centro Cultural Banco do Brasil e Banco do Brasil, com realizações nas unidades dos CCBBs. Foi diretora artística do Espaço Café Cultural, com o patrocínio da Petrobras, de 2004 a 2009. Foi integrante do conselho consultivo do Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, entre 2004 e 2008. Como curadora internacional representando o Brasil, participa de festivais como convidada, a saber: festival Arte y Cultura, Buenos Aires/Argentina; Curtain Up, Tel- Aviv/Israel; Festival do Século XXI/ Danza Valencia, Valência/Espanha; Dance in Vancouver, Vancouver/Canadá; Rencontres Choregraphiques Internationales de Seine- Saint-Denis, Paris/França; International Dance Fair NRW, Essen e Düsseldorf/Alemanha; Congresso Internacional da Rede Ciudades que Danzan e Festival Havana Vieja, Havana/Cuba; Itálica Festival Internacional de Dança, Sevilla/Espanha; Dies de Danza, Barcelona/ Espanha; Danse à Lille/Les Repérages, Lille e Robaix/França; Soirée Anniversaire – Danse à Lille/França; Carte Blanche/Thomás Lebrun, Roubaix/França; Interplay, Torino/Itália; Aerowaves, Amsterdan, Holanda; Tanec Praga, Praga, República Tcheca; BoraBora Spring Fowards, Aarhus, Dinamarca; La Briqueterie, Paris, França; Spring Forward Festival, Dublin, Irlanda, e Quartiers Danse, Montreal,Canadá. Foi responsável pela curadoria dos trabalhos de artistas Italianos da Dança contemporânea para o Ano da Itália no Brasil. Passou os anos de 2010 a 2012 com residência fixa na Itália, e de 2012 a 2014 na França, atendendo a convites de festivais, artistas e mostras de dança contemporânea. Os convites para atender a festivais internacionais como representante curadora e programadora de festivais no Brasil permanecem até hoje. Como diretora artística e coreógrafa de eventos de entretenimento, trabalhou no Skoll Summer, RIO ZOO, Prêmio Brasil Olímpico, ROCK IN RIO 2019, 2022 e 2024 – Palco New Dance Order NDO e THE TOWN 2023. Anualmente, como diretora de produção, diretora artística e curadora, Giselle Tápias continua realizando o Dança em Trânsito (desde 2003), em 33 cidades das cinco regiões do Brasil e cidades internacionais. É diretora artística do Espaço Tápias, que é uma organização dedicada à pesquisa, desenvolvimento e capacitação focada na dança contemporânea e todo seu múltiplo espectro. Para Giselle Tápias, fomentar talentos, disseminar a arte e a cultura, incentivar a criação e promover performances são seu princípio, seu meio e seu fim.
Sobre Flávia Táppias
Com uma carreira consolidada em nível nacional e internacional, Flávia Táppias é bailarina, coreógrafa, curadora e diretora de movimento, além de diretora e organizadora de residências artísticas, professora de técnica de composição coreográfica e de técnica de dança contemporânea, entre outras atividades diretamente afetas ao universo que envolve criação, interpretação, direção e ensino da dança contemporânea. É diretora geral do Espaço Tápias, e diretora geral e coreógrafa do Grupo Tápias. É também diretora artística e curadora do Festival Dança em Trânsito, que é realizado nas cinco regiões do Brasil e cidades internacionais e integra a network internacional Aerowaves desde 2015.
Realizou, de 2003 a 2015, a mostra ‘Correios em Movimento’, no Centro Cultural Correios, da cidade do Rio de Janeiro, 100% patrocinado pela ECT, onde coordenou, também para a ECT, o projeto ‘No Ano do Brasil na França, a Dança Brasileira tem o patrocínio dos Correios’, realizado na França, e o projeto ‘Copa da Cultura’, realizado em Düsseldorf/Alemanha. Fez a curadoria do projeto ‘4 Movimentos Rio de Janeiro e Brasília’, patrocinado pelo Centro Cultural Banco do Brasil e Banco do Brasil, com realizações nas unidades dos CCBBs. Foi diretora artística do Espaço Café Cultural, com o patrocínio da Petrobras, de 2004 a 2009. Foi integrante do conselho consultivo do Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, entre 2004 e 2008. Como curadora internacional representando o Brasil, participa de festivais como convidada, a saber: festival Arte y Cultura, Buenos Aires/Argentina; Curtain Up, Tel Aviv/Israel; Festival do Século XXI/Danza Valencia, Valência/Espanha; Dance in Vancouver, Vancouver/Canadá; Rencontres Choregraphiques Internationales de Seine-Saint-Denis, Paris/França; International Dance Fair NRW, Essen e Düsseldorf/Alemanha; Congresso Internacional da Rede Ciudades que Danzan e Festival Havana Vieja, Havana/Cuba; Itálica Festival Internacional de Dança, Sevilla/Espanha; Dies de Danza, Barcelona/ Espanha; Danse à Lille/Les Repérages, Lille e Robaix/França; Soirée Anniversaire – Danse à Lille/França; Carte Blanche/Thomás Lebrun, Roubaix/França; Interplay, Torino/Itália; Aerowaves, Amsterdan, Holanda; Tanec Praga, Praga, República Tcheca; BoraBora Spring Fowards, Aarhus, Dinamarca; La Briqueterie, Paris, França; Spring Forward Festival, Dublin, Irlanda, e Quartiers Danse, Montreal, Canadá. Foi responsável pela curadoria dos trabalhos de artistas Italianos da Dança contemporânea para o Ano da Itália no Brasil. Passou os anos de 2010 a 2012 com residência fixa na Itália e, de 2012 a 2014, na França, atendendo a convites de festivais, artistas e mostras de dança contemporânea. Os convites para atender a festivais internacionais como representante curadora e programadora de festivais no Brasil permanecem até hoje. Como diretora artística e coreógrafa de eventos de entretenimento, trabalhou no Skoll Summer, Rio Zoo, Prêmio Brasil Olímpico, Rock In Rio 2019, 2022 e 2024 – Palco New Dance Order NDO e The Town 2023. Anualmente, como diretora de produção, diretora artística e curadora, Giselle Tápias continua realizando o Dança em Trânsito (desde 2003) em 33 cidades das cinco regiões do Brasil e cidades internacionais. É diretora artística do Espaço Tápias, que é uma organização dedicada à pesquisa, desenvolvimento e capacitação focada na dança contemporânea e todo seu múltiplo espectro. Para Giselle Tápias, fomentar talentos, disseminar a arte e a cultura, incentivar a criação e promover performances são seu princípio, seu meio e seu fim.
Sobre Fernando Caruso
Fernando Caruso (1981) é ator, humorista, diretor, músico, autor de teatro brasileiro e professor de teatro. Contratado pela TV Globo, em 2016, integra o elenco permanente do Zorra, novo programa humorístico da TV Globo. Em seu currículo constam mais de 15 peças, duas das quais já lhe renderam prêmios, por seu trabalho em ‘Z.É. – Zenas Emprovisadas’ e pelo texto e atuação na esquete ‘Dois Fantasmas’. O texto é de Fernando Caruso, importante autor de textos teatrais que tem o humor nas suas principais bases. Filho do cartunista Chico Caruso, tem na sua trajetória o convívio e a formação natural do universo dos quadrinhos e literatura de cartuns.
Ficha Técnica
Direção Geral e Artística: Giselle Tápias e Flávia Táppias
Coreografias: Giselle Tápias e Flávia Táppias
Texto Original: Fernando Caruso
Colaboração artística: Marcelo Cavalcanti
Adaptação de texto: Flávia Táppias
Composição Musical: Isidoro Kutno
Adaptação Vocal: Leandro Melo
Intérpretes criadores: Leticia Xavier, Juliana Gama, Marcelo Cavalcanti, Leandro Melo, Roberto Silva e Flávia Táppias
Figurino e Cenografia: Espetácular Produções
Produção e Realização: Espaço Tápias
Imprensa: Alexandre Aquino e Cláudia Tisato
Fotografia: Fernanda Vallois
Desenho de Luz: Luiz Paulo Neném
Realização: Sesc Tijuca
Parceria Institucional: Dança em Trânsito, Espaço Tápias, Instituto Ziraldo e Ziraldo Arte e Produções
Patrocínios:
@institutoculturalvale
@engiebrasil
@brasilcap
Por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, Governo Federal Brasil União e Reconstrução.
Serviço
Ziraldo, o Mineiro Maluquinho
Gênero: Teatro infantojuvenil
Temporada: 25 de janeiro a 16 de fevereiro
25, 26 e 31 de janeiro
1 e 2 de fevereiro
7, 8 e 9 de fevereiro
15 e 16 de fevereiro
Horário: 16h
Livre – a partir de 5 anos de idade
Onde: Teatro I do Sesc Tijuca (R. Barão de Mesquita, 539 – Tijuca)
Quanto: R$30 (inteira) , R$15 (meia-entrada) e R$7,50 (comerciários) – na bilheteria do teatro
Capacidade: 204 lugares
Duração: 50 minutos.
(Com Alexandre Aquino)
Somente 13,7% das áreas de proteção tiveram bom desempenho na proteção de anfíbios – a maioria são terras indígenas. Foto: Filipe Frazão/Wikimedia Commons.
Mais de 80% das espécies de anfíbios do Pantanal e região terão seus habitats reduzidos até 2100, como consequência das mudanças climáticas. A perda das espécies semiaquáticas deve ocorrer em 99% da Bacia do Alto Paraguai — estimativas preocupantes, agravadas pela falta de impacto de áreas protegidas (APs) existentes (unidades de conservação e terras indígenas). As APs cobrem 6% da região e protegem menos de 5% da distribuição geográfica dos anfíbios. As conclusões foram publicadas por pesquisadores das universidades federais da Paraíba (UFPB), de Mato Grosso (UFMT), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em parceria com outras instituições, na revista científica ‘Journal of Applied Ecology’ nesta quinta (16).
A equipe chegou às estimativas a partir de registros de ocorrência de espécies de anfíbios da Bacia do Alto Paraguai, considerando dados climáticos e topográficos, modelos de distribuição de espécies e dados de 73 unidades de conservação da região. O estudo buscou analisar a capacidade das atuais áreas protegidas de abrigar a biodiversidade, além de aplicar ferramentas de planejamento sistemático de conservação — um algoritmo de busca inteligente — para identificar áreas prioritárias para expansão e maior proteção possível da fauna semiaquática.
Somente 13,7% das APs existentes tiveram desempenho acima de áreas escolhidas aleatoriamente na proteção de anfíbios, a maioria sendo terras indígenas. Além disso, a análise apontou que apenas 12% das áreas de proteção estão em locais com grande diversidade, conforme explica o primeiro autor do estudo, Matheus Oliveira Neves: “As demais áreas foram estabelecidas há muito tempo, quando ainda não havia estudos suficientes, sendo escolhidas por sua beleza ou ancestralidade. Não levaram em consideração as espécies que estavam protegendo”, explica.
Portanto, é necessário aumentar as áreas de conservação no Pantanal — e as regiões prioritárias, segundo o estudo, seriam suas porções norte e oeste, especialmente em regiões de altitude nas transições com o Cerrado brasileiro, e ao sul, próximo ao Chaco paraguaio.
Ampliar as áreas protegidas é, inclusive, uma das metas que compõem o Quadro Global de Biodiversidade Pós-2020, proposto pela Convenção sobre Diversidade Biológica, da qual o Brasil participa. O autor sênior, Mario R. Moura, ressalta: “É a Meta 30×30, que propõe expandir as APs de 17% para 30% das superfícies de terra, mar e águas interiores até 2030. Se implementada, poderia garantir a proteção de quase 50% da área de ocorrência dos anfíbios no Pantanal, um avanço 10 vezes superior à proteção oferecida pela rede atual de áreas protegidas”.
(Fonte: Agência Bori)
Após cinco décadas de esforços para erradicar o cancro cítrico, uma das doenças bacterianas mais prejudiciais à produção de laranjas, a ameaça ainda persiste nos pomares paulistas. É o que indica um estudo publicado na quinta (16) na revista científica ‘Microbial Genomics’. Realizado através de parceria entre a Universidade Estadual Paulista (Unesp), a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Metropolitana de Manchester, na Inglaterra, o trabalho detalha a evolução genética da bactéria Xanthomonas citri, causadora da doença, nas regiões produtoras de cítricos do estado de São Paulo. Os resultados podem abrir caminhos para estratégias mais eficazes de combate, considerando as diferenças genéticas das linhagens locais do microrganismo.
Para entender a distribuição e evolução do agente causador do cancro cítrico nos pomares em São Paulo, os pesquisadores recolheram amostras de folhas com sintomas da doença em 13 municípios entre 2018 e 2021. O material resultante foi raspado, tratado e incubado para permitir o crescimento das bactérias presentes, que foram, então, submetidas a análises genéticas. Os dados obtidos foram combinados com informações disponíveis em bancos de dados científicos e permitiram a construção de uma árvore de parentescos para as linhagens de Xanthomonas citri do estado de São Paulo. No total, 1488 conjuntos de genes foram estudados. A equipe ainda investigou e mapeou a distribuição do patógeno em cada região, o que permitiu avaliar como ele se comportou ao longo do tempo no estado.
Os resultados revelaram que tanto linhagens antigas como tipos mais recentes desse microrganismo seguem comprometendo a produção. As variedades identificadas na região pertencem a 7 grupos genéticos diferentes, sendo que o predominante, denominado L7, surgiu junto à expansão da produção de suco de laranja no Brasil, por volta de 1964. Segundo o estudo, esse grupo enfrentou declínio populacional entre 2000 e 2010, período em que o protocolo de erradicação ficou mais rigoroso. No entanto, a partir de 2009, flexibilizações nas normas coincidiram com um aumento na incidência da doença, que subiu rapidamente de 0,14% para cerca de 1% em apenas 2 anos. As conclusões também relatam a presença de uma subdivisão mais recente no grupo, chamada L7.1, que parece ter emergido no estado em meados dos anos 2000.
A persistência simultânea de linhagens diferentes reforça a necessidade de revisar as estratégias em vigência. “Os protocolos de erradicação adotados ao longo dos anos foram, até certo ponto, eficientes em manter níveis baixos da doença; entretanto, ela nunca foi erradicada no país”, destaca Henrique Ferreira, autor principal do estudo. O pesquisador explica que as recomendações atuais combinam diversas frentes, incluindo o uso de barreiras para minimizar o espalhamento da bactéria e, desde 2017, a aplicação de sprays de cobre. “Mas há uma preocupação com o fato de que o cobre é um metal cumulativo e que pode atuar no desenvolvimento de tolerância e, até mesmo, resistência bacteriana a longo prazo”, alerta. “Se tivermos que aumentar cada vez mais a dose de cobre, chegaremos a um cenário de maior contaminação ambiental com menor eficiência do bactericida”, complementa o autor.
Ferreira defende que as conclusões do estudo podem embasar o desenvolvimento de alternativas mais sustentáveis e assertivas de controle, adaptadas às especificidades genéticas das linhagens de cada região. “Com o monitoramento das linhagens, podemos identificar novas introduções da doença, novas variedades, ver como está ocorrendo sua dispersão e o surgimento de características preocupantes, como resistência aos defensivos em uso”, acrescenta.
Ferreira e sua equipe, que está vinculada ao Centro de Pesquisa em Biologia de Bactérias e Bacteriófagos (CEPID B3), planejam aprofundar as pesquisas sobre o cancro cítrico, com foco na busca por substitutos ao uso do cobre. “Pretendemos, por exemplo, avançar em estudos de controle biológico mediado por vírus que infectam Xanthomonas citri e, assim, desenvolver alternativas de controle com o menor impacto possível ao meio ambiente”, prevê. “Com os resultados do nosso estudo, podemos explorar se existem diferenças genéticas e fenotípicas com relação à virulência das linhagens e como as populações de diferentes locais se comportam frente a novos compostos bactericidas”, conclui o pesquisador.
(Fonte: Agência Bori)