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Livro apresenta quatro histórias sobre as mais diversas formas de amar

Curitiba, por Kleber Patricio

Crédito da foto: Cadi Busatto.

Apesar de o título sugerir uma restrição ao falar apenas de amor, Quatro histórias de amor para pequenos leitores não se limita quando o assunto é sentimento e emoção. Por meio das palavras e das relações entre os personagens, a escritora e mediadora de leitura Cléo Busatto manifesta as mais diversas sensações no coração dos jovens leitores.

Autora de outras 33 produções, Cléo inova na estrutura literária com quatro narrativas aparentemente independentes em formato de prosa poética, mas que se revelam interligadas durante o percurso da história. A falta de nominação dos personagens, definidos apenas como Menino, Menina, Velho, o cachorro etc., permite que o leitor abra a imaginação e associe cada um deles com o que a realidade permitir.

O menino que não tinha pai nem mãe viu a lua, sua madrinha.

Ela reconheceu o afilhado.

Deu-lhe uma capa feita com gotas de sereno.

– É para proteger você, disse ela.

(Quatro histórias de amor para pequenos leitores, p. 30)

Durante as histórias, Cléo dá voz para crianças sem família, sem uma casa para chamar de lar e que mesmo assim não perdem o olhar de surpresa para si e o mundo. A autora reflete em seu texto a ternura, delicadeza e a força dos relacionamentos, seja de humanos ou animais. São relações de afeto que nascem generosamente no coração das crianças.

Quem deu forma e cor à produção de Cléo é o premiado ilustrador carioca Mateus Rios, que, enquanto refletia sobre a realidade de tantas crianças, lembrou-se da força que é criar beleza onde quase nada é belo. O projeto, realizado por meio do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da FCC e Prefeitura Municipal de Curitiba, da Celepar e da empresa Serra Verde, encontrará os jovens leitores em mais de 50 intervenções artístico-literárias virtuais em escolas públicas de Curitiba. As ações lúdicas envolvem a crianças através da literatura, da narrativa, do canto e do jogo para criar um momento de sensibilidade e prazer por meio dos livros.

Ficha Técnica

Título: Quatro histórias de amor para pequenos leitores

Autora: Cléo Busatto

Ilustrador: Mateus Rios

ISBN: 978-65-87181-05-9

Editora: CLB Produções

Páginas: 48

Formato: 27,5 x 20,5 cm

Preço: R$50,00

Link de venda: https://amzn.to/3hlb5Ll.

Sinopse: A obra contém quatro narrativas aparentemente independentes que se imbricam em uma novela única de que serão parte e formarão um texto que é maior que a soma das partes. As histórias falam das muitas oportunidades de unir pessoas, bichos e a natureza. Ao ler suas páginas, o leitor irá conviver com a ternura, a delicadeza e a força dos afetos, seja dos humanos como dos animais. O título proposto inclui uma aparente restrição: as histórias são de amor. Na verdade, o que se narra é a diversidade das formas de amar: as pessoas, a natureza, a vida.

Sobre a autora | Cléo Busatto é uma artista da palavra. Autora de 33 obras, entre literatura para crianças e jovens, teóricos sobre oralidade e mídias, que venderam mais de 340 mil exemplares. Elas fazem parte de programas de leitura e catálogos internacionais, como o da Feira do Livro Infantil de Bolonha – Itália. Pedro e o Cruzeiro do Sul foi finalista do 1º Prêmio Barco a Vapor. Em 2016, A fofa do terceiro andar foi finalista do Prêmio Jabuti, na categoria juvenil e selecionado ao PNLD 2020 Literatura. Contou histórias para mais de 150 mil pessoas em 263 municípios do Brasil e exterior.

Banda Cão, do cenário independente, lança primeiro EP: “CÃO”

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A Banda Cão, do cenário independente, lança CÃO, seu primeiro EP. A banda, formada pela conexão São Paulo-Aracajú, nasceu na cidade de São Paulo em 2018 e, no dia 15 de junho, lançou em todas as plataformas seu primeiro EP autoral reunindo 5 faixas coproduzidas entre 2018 e 2020. Somando as diferentes influências de cada integrante – rock, blues, jazz, pop, progressivo –, elas se misturam e dão vida a uma sonoridade diversa e original.

A banda cria um som fluido e intenso, indo do melancólico ao êxtase do silêncio ao caos de forma verdadeira e criativa. Stefano traz a elegância do jazz e a emoção da música clássica com seu piano e experimentação e inovação com os sintetizadores, que conversam e completam os arranjos e timbres das guitarras de Marco e Douglas, que, juntos, criam camadas complexas e ousadas, trazendo o peso do rock e do blues as músicas. As letras e a voz de Irwing se encaixam ao todo criando uma unidade viva, potente e pulsante. O processo de finalização, mixagem e masterização feito pelo engenheiro de som Daniel Lanchinho (@daniel_lanchinho) lapidou e valorizou da melhor maneira a proposta e estilo do som. A mistura de ritmos, referências e sonoridades reunidas nesse EP indicam uma matriz criativa forte que busca sempre a renovação e inovação.

Consolação é um desabafo, um lamento, denso, cinza, como a vida na cidade. A força dos encontros, das relações, é cantada em Corações Selvagens. Refrigerador é uma conversa franca que busca esclarecer uma situação, entender os processos e aprendizados das relações e da vida. Ela é uma homenagem a todas elas; a todas as mulheres, ao feminino, à força e ao poder que possuem. É triste ver o caminho que o Brasil e o mundo vem seguindo; Wild Life vem com essas dúvidas, incertezas e esperanças que todos nós carregamos.

Segundo a banda, composta pelos quatros amigos, a frequência dos encontros teve impacto durante o isolamento. Para Douglas, Irwing e Stefano e Marco, a arte ultrapassa as barreiras da dificuldade, mas eles comentam a realidade de fazer as produções no meio de uma pandemia. “Em tempos difíceis e com a chegada da pandemia, a rotina de todos mudou bastante e a dinâmica de encontros, produções e ensaios diminuiu, mas, mesmo assim, o trabalho continua e novas composições já estão em processo, além do lançamento do primeiro clipe e da nossa live session banda. Estamos bastante animados”, conta Douglas, membro da banda.

A capa do EP é a junção de um desenho feito por Irwing (vocalista da banda) e as pinceladas de um grande amigo e parceiro, João Batista (artista visual e arquiteto @joao_piu), editada por Douglas (guitarrista da banda).

O EP “Cão” já está disponível nas plataformas digitais:

Spotify – Link: https://open.spotify.com/album/6ONJggGXN07czNwcgNvxof?si=KqFR49IZQNSrcrXbGWIi7w&dl_branch=1

Instagram – @caobanda

Facebook – facebook.com/caobanda

Youtube – https://www.youtube.com/channel/UC3kHw94bJfQiQK_IJ_BpKPw.

“O Palhaço, Deserto”, primeiro longa de Patrícia Lobo, estreia na mostra Marché du Film, no Festival de Cannes 2021

São Paulo, por Kleber Patricio

Frame de “O Palhaço Deserto” – Andre Ceccato como Pradinho. Foto: divulgação.

Entre a ilusão de um cabaré e o realismo do cotidiano, após mais de 40 anos dedicados ao ofício de ser palhaço, Cidadão enfrenta seu primeiro dia como aposentado. A dificuldade em aceitar a nova situação, que envolve falta de dinheiro e perspectivas, o leva a substituir a preocupação pelo prazer. Ele cai na farra em um baile de Carnaval, enquanto enfrenta, como mero e passivo espectador, situações comuns do dia a dia e suas questões políticas, comportamentais e sociais. O filme O Palhaço, Deserto, com roteiro e direção de Patrícia Lobo, estreia na mostra online Marché du Film, no Festival de Cannes, no dia 7 de julho, às 09h00. No segundo semestre está previsto o lançamento nacional com distribuição da Bretz Filmes. O filme também segue para as salas de Portugal pela FilmesDaMente.

Os veteranos do teatro paulistano Paulo Jordão e André Ceccato dão vida aos personagens Cidadão e Pradinho. O elenco conta ainda com outros nove atores: Debora Sttér (Júlia), Ana Andreatta (Roseli), Aline Abovsky (Judith), Adriane Gomes (Amanda), Joaquim Lino (Rômulo), Wally Wilde (João), Ailton Rosa (Francisco), Marcos Amaral (Leo) e Sérgio Nunes (Luiz).

Frame de “O Palhaço Deserto” – Paulo Jordão como Cidadão.

Em seu primeiro longa-metragem*, Patrícia provoca o olhar do espectador ao usar diferentes linguagens na construção da narrativa, que nem sempre é óbvia. Em paralelo ao drama de Cidadão (Paulo Jordão), a diretora expõe temas em evidência no Brasil por meio de situações divididas em núcleos: a mulher que sofre violência doméstica e é acolhida pelas amigas; os amigos em reflexão sobre o conservadorismo e dois profissionais do mundo corporativo que criticam a atual situação trabalhista, a nova previdência e a especulação imobiliária que massacra a classe trabalhadora e favorece a gentrificação.

Pradinho (André Ceccato) é o contraponto ao protagonista, incentivando-o a passar por cima do medo e da incerteza para não ‘morrer’ em vida. “Trata-se de filme autoral e, antes de tudo, contém em seu DNA uma forte atmosfera crítica, poética e artística. Porém, não dá margem ou oferece qualquer espaço para que seja entendido como uma obra criada para ser confortável aos olhos do espectador. A personalidade sarcástica de Pradinho se funde ao desespero do Cidadão, dois personagens que se apresentam de forma absoluta e intensa, dissolvendo-se em uma plenitude de humanidade e docilidade no decorrer do filme. Seu encontro com Cidadão, o brasileiro comum, mais um trabalhador invisível na sociedade, carrega alta carga de tensão que logo se torna em reconhecimento e espelhamento. Por isso, trabalhei com dois atores que carregam o teatro em suas veias para chegar à carga dramática que eu desejava para o filme”, conta a diretora Patrícia Lobo.

No longa-metragem, o baile de Carnaval dentro de um cabaré é um espaço-chave que conecta todos os personagens. “É a interligação entre o realismo e a fantasia: os encontros, as vidas entrelaçadas, a ruptura com as verdades de cada personagem. Um oásis no meio do deserto, libertador e de resistência”, explica a diretora. A estreia do filme no Brasil está prevista para o segundo semestre de 2021. Assista ao trailer: https://tinyurl.com/vmfcupss | Teaser: https://tinyurl.com/nwj64vp8.

Frame de “O Palhaço Deserto” – Andre Ceccato e Paulo Jordão.

Figurino homenageia folclore brasileiro | O figurino de Dani Tereza Arruda, que também assina a direção de arte, traz especialmente para as cenas do baile de Carnaval uma homenagem aos personagens e lendas mais icônicas da cultura e do folclore brasileiro: Sambista, Pai de Santo, Jeca Tatú, Caboclo de Lança, Macunaíma, Iemanjá, Sereia Iara, Dançarina de Carimbó e Cirandeira.

Trilha original | Foram gravados 40 instrumentos musicais – hang, tambores, guitarras, baixos, bateria, teclados, latas e percussão –, com o objetivo de criar a atmosfera ideal que a narrativa exigia, incluindo camadas de apreensão e dramaticidade. Sob o comando do músico e produtor musical Kuki Stolarski (Zeca Baleiro, Funk Como Le Gusta e Karnak), a trilha também contou com composições inéditas do pianista John Larson e mixagem de Sergio Fouad (O Amor no Divã, Chatô, A Despedida, Apneia). As canções compostas para o filme foram inspiradas na música regional-popular brasileira e exploram ritmos como Samba, Forró, Maracatu e Carimbó.

Cinema autoral busca reflexão | A cineasta paulistana Patrícia Lobo, 38 anos, é diretora, roteirista, produtora e jornalista e está interessada no cinema autoral como forma de expressão de suas próprias experiências, questionando o sistema e suas instituições mais conservadoras. Em 2009, lançou a pLobo produções com foco inicial no segmento do design, em paralelo à sua atuação no mercado editorial. Cinco anos depois, assinava o roteiro e a direção do seu primeiro curta-metragem, 20 anos, orquídea (2014), exibido em São Paulo e no IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema Independente de Lisboa (Portugal). Com isso, ampliou-se o objetivo da produtora para o mercado audiovisual. Em 2015, lançou o curta Um bom lugar para se sentir invisível, com exibições em festivais internacionais e nacionais como o 39º Festival de curtas-metragens de Grenoble, França, Interfilm – 31º Festival internacional de curtas-metragens de Berlim, na Alemanha, e MuBE – Museu Brasileiro da Escultura e Cinemateca Brasileira, ambos em São Paulo.

A diretora Patricia Lobo. Foto: Vitor Campanario.

Na sequência, a cineasta realizou mais um curta-metragem chamado Não trocaria minha mãe por nada neste mundo (2017), com um elenco formado por Bruno Giordano, Robson Emilio e Wilton Andrade, e entra na fase de captação de recursos para o seu primeiro longa-metragem, Um lugar aqui dentro, aprovado pela Ancine. Em outubro de 2018, filmou o curta O Palhaço, Deserto, que foi inspiração para o longa-metragem de mesmo nome, que terá lançamento oficial na mostra online Marché du Film, no Festival de Cannes, no dia 7 de julho, às 09h00. Atualmente em produção, o documentário sobre o bloco Ilú Obá de Min é seu mais novo projeto de direção e tem estreia prevista para o próximo ano.

Dirigiu o clipe do artista brasileiro Lucas Santtana Streets Bloom (2017) que conquistou críticas positivas na impressa internacional ao trabalhar uma narrativa a partir de imagens da cidade de São Paulo captadas com drone. Publicou dois livros: À margem e Amar é Intolerável, fez parte de uma série de produções teatrais e também participou, em 2018 e 2019, da comissão de júri e na direção artística do No Ar Drone Film Fest Brazil. Sua carreira se desenvolveu no mercado editorial passando pelas principais editoras brasileiras. Estudou Comunicação Social e é pós-graduada em Sociologia e Política pelo Núcleo de Ciências Políticas da PUC/SP. É mestranda em Artes pela Unesp.

FICHA TÉCNICA

Argumento, Roteiro e Direção: Patrícia Lobo

Produção Executiva: Patrícia Lobo e Regiane Tosatti

Assistente de Direção: Jhonathan Oliveira

Elenco: Paulo Jordão, Andre Ceccato, Debora Sttér, Ana Andreatta, Aline Abovsky, Adriane Gomes, Joaquim Lino, Wally Wilde, Ailton Rosa, Marcos Amaral, Sérgio Nunes

Cinematografia e Direção de Fotografia: Regiane Tosatti

Direção de Produção: Guilherme Ferraro

Produção: Brunna Macedo

Diretora de Arte e figurino: Dani Tereza Arruda

Som direto: Arthur Gazeta

Trilha Sonora Original: Kuki Stolarski

Mixagem: Sérgiou Fouad

Produtora de Finalização de Som: Dream Box

Direção de Som: Guilherme Picolo

Montagem e Finalização: Arthur Gazeta

Colorista – Finalização e arquivo DCP: Marcelo Rodriguez (MIA Lab)

Produção e Realização: pLobo produções

CoProdução: FILMESDAMENTE

Comunicação e divulgação: RP 360 Comunicação e Relações Públicas

Apoio: Disk Films – Next Move Equipamentos – Monstercam – Electrica – SPCine – São Paulo Film Comission – Casa Palco – Sindicato dos Bancários e Financiários do Estado de São Paulo, Osasco e Região – CineSec – Bucareste Ateliê de Cinema – Abrupta Produções Artísticas – RP 360 Comunicação e Relações Públicas

Distribuição: Bretz Filmes

Sobre a pLobo Produções | A pLobo produções cria e desenvolve conceitos, reflexões artísticas e cinematográficas. Produções para o cinema e nichos de vídeos em diferentes formatos: cinema autoral, depoimentos, institucionais, internet/conteúdo, documentários, jornalismo, treinamentos, endomarketing e demonstrativos. Acompanhe a pLobo produções nas redes sociais:

Site: https://ploboproducoes.com.br/ | Facebook: @ploboproducoes | Instagram: @ploboproducoes | YouTube: plobo produções.

Quarto encontro online do ciclo “1922: modernismos em debate” discute a noção de ‘popular’

São Paulo, por Kleber Patricio

“Re-Antropofagia”, 2018. Denilson Baniwa/Coleção do artista, em comodato com a Pinacoteca.

No dia 28 de junho (segunda-feira), das 18h às 21h15, acontece o quarto encontro do ciclo 1922: modernismos em debate, organizado pelo Instituto Moreira Salles, pelo Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo e pela Pinacoteca de São Paulo. Online e gratuito, o ciclo promove debates mensais, até dezembro, sobre a Semana de Arte Moderna de 1922. O objetivo é realizar uma revisão crítica da Semana, contextualizando-a historicamente e examinando manifestações consideradas inovadoras em outras partes do país. Todas as atividades são transmitidas ao vivo nos canais de YouTube e Facebook das três instituições.

O encontro no dia 28 de junho inclui duas mesas com pesquisadores e curadores sobre o tema O popular como questão. A primeira mesa acontece às 18h com Ana Maria Belluzzo (USP). A pesquisadora questionará a separação entre arte popular e arte culta, tratando do conceito de arte primitiva e do modo como este foi interpretado pelas gerações modernistas no Brasil.

Em seguida, às 18h30, Roberto Conduru (SMU/Dallas) analisa como as culturas africanas e afro-brasileiras foram cruciais para a modernização artística no Brasil entre o final do século XIX e meados do século XX. Após as duas argumentações, o debate iniciará com mediação da curadora da Pinacoteca, Fernanda Pitta.

A segunda mesa começa às 19h45 com Clarissa Diniz (Museu Nacional, UFRJ). A palestrante buscará articular perspectivas sobre o modo como Gilberto Freyre e Mário de Andrade fizeram uso de diferentes ideias de “tradição” para operar seus projetos de modernidade e de historicidade. Diniz mostrará como a ideia de tradição esteve em disputa durante o modernismo brasileiro.

Em seguida, Raphael Fonseca (Colégio Pedro II) analisará peças cinematográficas e musicais protagonizadas por Carmen Miranda (1909-1955), com o objetivo de refletir sobre as relações entre “moderno” e “popular”. A presença da artista será enxergada como uma forma de apropriação cultural e disseminação de certos imaginários sobre o Brasil e os trópicos no Norte do globo, em especial nos Estados Unidos. O pesquisador também refletirá sobre como uma geração jovem de artistas visuais e da música recodificam o estatuto de ícone da cantora.

Após as duas apresentações, o debate se iniciará com a mediação do curador da Pinacoteca José Augusto Ribeiro (Pinacoteca).

Mais sobre o ciclo 1922: modernismos em debate | Realizado entre março e dezembro de 2021 de modo online, o ciclo de encontros tem o objetivo de promover uma revisão crítica da Semana de Arte Moderna de 1922. Os debates serão realizados uma vez ao mês e terão a presença de 41 convidados. Participam pesquisadores de diferentes estados com o objetivo de comparar pontos de vistas, ampliar o conceito de modernismo e discutir as especificidades dos diversos movimentos que despontaram no Brasil entre os anos 1920 e 1940. Além de reunir especialistas em arte moderna, participam artistas contemporâneos que discutirão o teor ideológico presente na representação de corpos negres e indígenas nas obras do período. O seminário acontece no ano anterior ao do centenário da Semana de Arte Moderna justamente para nutrir as pesquisas das três instituições para 2022, quando todas farão eventos em torno da efeméride. 1922: modernismos em debate é organizado por Ana Gonçalves Magalhães (MAC USP), Fernanda Pitta (Pinacoteca), Heloisa Espada (IMS), Horrana de Kássia Santoz (Pinacoteca), Helouise Costa (MAC USP) e Valéria Piccoli (Pinacoteca).

Serviço:

Encontro 4 | O popular como questão

28 de junho (segunda-feira), das 18h às 21h15

Mesa 7*

18h | Arte culta e arte popular | Ana Maria Belluzzo (USP)

18h30 | O agente preto como fator da modernização brasileira | Roberto Conduru (SMU/Dallas)

19h | Debate

Mediação: Fernanda Pitta (Pinacoteca)

Intervalo

Mesa 8

19h45 | Tradições em disputa | Clarissa Diniz (Museu Nacional, UFRJ):

20h15 | Eu sou do camarão ensopadinho com chuchu: Carmen Miranda, cultura pop e alguns fantasmas | Raphael Fonseca

20h45 | Debate

Mediação: José Augusto Ribeiro (Pinacoteca)

*As mesas 1 e 2 (29 de março), 3 e 4 (26 de abril), 5 e 6 (31 de maio) estão disponíveis nos canais do youtube das três instituições.

Atividade gratuita com interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais).

Transmissão ao vivo pelos canais de YouTube e Facebook das três instituições:

IMS – youtube.com/imoreirasalles | facebook.com/institutomoreirasalles

MAC USP – youtube.com/macuspvideos | facebook.com/usp.mac

Pinacoteca de São Paulo – youtube.com/pinacotecadesaopaulo | facebook.com/PinacotecaSP.

Sobre os debatedores:

Ana Maria Belluzzo | Livre-docente e professora titular de história da arte da FAU-USP. Membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte e do Comitê Internacional de História da Arte. Coordenou o comitê brasileiro do projeto Documents of 20th Century of Latin American and Latino Art, do Center for the Arts of the Americas do Museum of Fine Arts, Houston. Atua como crítica, pesquisadora e curadora independente. Autora de O Brasil dos viajantes (1994) e Modernidade: vanguardas artísticas na América Latina (1990).

Roberto Conduru | Historiador da arte e professor na Southern Methodist University.

Clarissa Diniz | Graduada em artes pela UFPE, mestra em história da arte pela UERJ e doutoranda em antropologia pela UFRJ, foi editora da revista Tatuí. Além de alguns livros publicados, tem textos incluídos em revistas e coletâneas sobre arte e crítica de arte, como Artes visuais – Coleção ensaios brasileiros contemporâneos (2017) e Arte, censura, liberdade (2018) e Amérique Latine: arts et combats (2020). Desenvolve curadorias desde 2008 e, entre 2013 e 2018, atuou no Museu de Arte do Rio.

Raphael Fonseca | Pesquisa a interseção entre curadoria, história da arte, crítica e educação. Doutor em crítica e história da arte pela UERJ, é professor do Colégio Pedro II. Foi curador do MAC Niterói (2017-2020). Entre suas exposições, destacam-se Vaivém (CCBB SP, DF, RJ e MG, 2019-2020) e Água mole, pedra dura (1ª Bienal do Barro de Caruaru, 2014).

Próxima datas e temas do ciclo de encontros:

26 de julho – Outras centralidades

30 de agosto – Artes indígenas: apropriação e apagamento

27 de setembro – Fotografia e cinema

25 de outubro – Artes do cotidiano

29 de novembro – Políticas do Modernismo

13 de dezembro – Futuro e passado: legados para o patrimônio.

Acesse os sites institucionais para a programação completa.

Restaurante Dona Naná lança novo cardápio

São Paulo, por Kleber Patricio

O restaurante Dona Naná Gastronomia Mineira, localizado no Campo Belo, Zona Sul de São Paulo, acaba de lançar seu novo cardápio – muito mais completo e diversificado e com vários pratos exclusivos criados pelos chefs Rogério Carneireiro, um dos sócios da casa, e David Souza. “Nosso objetivo é oferecer aqui uma culinária contemporânea com alma mineira. É com esse foco que criamos pratos exclusivos que trazem combinações surpreendentes que agradam bastante ao nosso público”, explica Carneireiro.

O novo cardápio está dividido de maneira temática, facilitando a busca pelo cliente. Entre os temas, “Carne Vermelha”, “Carne de Porco”, “Pratos com Peixe”, “Frango”, “Especialidades da Casa”, “Moquecas”, “Risotos”, “Saladas”, “Parmegianas”, “Menu Kids”, “Vegetarianos”, “Veganos” e “Caldos e Sopas”.

Entre os pratos criados pela casa, vale destacar o Filé Suíno no Molho de Maracujá (R$35,00). Nele, o filé mignon suíno é preparado com molho de maracujá e mel de engenho, acompanhando o inédito Arroz das Gerais e brócolis salteado no alho. Exclusividade da casa, o Arroz das Gerais reúne ingredientes comuns na culinária mineira, como linguiça calabresa, bacon, farinha de mandioca, um pouco de pimenta e temperos típicos.

Outra exclusividade é o Filé Mignon Suíno no Molho de Rapadura com Gratinado de Alho-Poró (R$45,00). Aqui, o destaque é o surpreendente molho de rapadura, uma receita original da casa – o prato vem também com gratinado de alho-porró e arroz branco. A casa ainda inventou o seu Arroz de Nhami-Nhami com Filé de Tilápia (R$ 45,00). “Pensa num ‘trem bão’. É esse delicioso arroz, feito no caldo da moqueca, levemente apimentado. É acompanhado do nosso delicioso filé de tilápia”, orgulha-se o chef Rogério.

O Filé de Tilápia com Molho de Limão Siciliano e Arroz das Gerais do Dona Naná.

Outra dica para quem gosta de peixe é o Filé de Tilápia com Molho de Limão Siciliano e Arroz das Gerais (R$48,00). A tilápia é preparada com molho de limão siciliano, acompanhando o Arroz das Gerais e cenouras laminadas puxadas na manteiga e no alho.

Especialidades da casa | O Dona Naná também é conhecido por algumas especialidades que deram fama à casa, como a sua Costelinha na Rapadura (R$48,00), seu prato campeão de vendas. “Sucesso absoluto do nosso cardápio, esta costelinha de porco é marinada por 18 horas. É feita com um delicioso molho de rapadura mineira, acompanhando arroz, feijão tropeiro e gratinado de cebola roxa”, explica Rogério.

Outras especialidades queridinhas dos clientes são a Dobradinha (R$46,00), feita com feijão branco, bacon e linguiça calabresa, com arroz branco e farofa de milho, e a Rabada à Mineira (R$55,00). “Este último também está entre nossos pratos mais elogiados. Ela é preparada com molho de cerveja preta e inclui arroz branco e polenta mole”, revela o chef.

O Feijão Tropeiro da casa.

O novo cardápio aumentou as opções em risotos e moquecas, por exemplo, que são boas opções para o inverno. E um prato que já caiu no gosto do público é a nova Moqueca de Cação com Camarão (R$65,00). Muito bem servida, ela é simplesmente irresistível, com camarões de bom tamanho e pedaços caprichados do peixe. Seu tempero, no estilo mineiro, é mais suave que as moquecas baianas, mesmo utilizando ingredientes como coentro, pimenta e óleo de Dendê. “Nossa Moqueca é muito bem temperada, mas com equilíbrio, deixando o prato leve e saboroso”, acrescenta Rogério.

Pratos personalizáveis | Além disso, o cliente também tem a opção de escolher um prato personalizável. Como funciona? O consumidor escolhe exatamente o que deseja comer – e pode adequar isso ao seu bolso. Não é necessário, por exemplo, perguntar ao garçom se é possível trocar um acompanhamento por outro e esperar que o restaurante tenha a boa vontade de aceitar. Você simplesmente pede o que gosta e o que pode pagar.

Os chefs Rogério e David.

Agora, neste novo cardápio, são 28 opões de proteínas, com preços a partir de R$20,00, incluindo itens como filé mignon, costelinha, pernil, filé de tilápia, frango a milanesa, dobradinha, rabada e filé suíno, entre muitos outros. Depois, é só escolher quantas porções individuais quiser para acompanhar. São 24 tipos, com preços a partir de R$5,00. Entre elas, um dos destaques é uma novidade recentemente criada pelo chef David Sousa, o Arroz das Gerais (R$14,00).

Acesse o cardápio completo do Dona Naná aqui.

Serviço:

Dona Naná Gastronomia Mineira

Avenida República do Iraque, 1298 (Campo Belo) – São Paulo/SP

Fone: (11) 4561-4777

Terça a sexta-feira: das 11h às 15h

Sábados e domingos: das 11h às 17h

Delivery pelo telefone acima ou pelos aplicativos iFood e Rappi.