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Catálogo das Indústrias 2021 terá versões impressa e digital

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Edição anterior do catálogo. Foto: divulgação.

A Prefeitura de Indaiatuba lançou o 11º Catálogo das Indústrias, por meio da Secretaria Municipal de Governo e em parceria com a unidade municipal do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). A publicação conta, pelo segundo ano consecutivo, com a opção digital, devido à pandemia. As inscrições para o próximo ano já estão abertas.

A implantação do catálogo de maneira digital tem como foco aumentar os negócios para as indústrias locais a partir da conexão entre empresários e clientes, facilitando assim a comunicação. Dentro da edição, o empresário tem acesso a um material com dados concretos sobre o parque industrial do município.

“Muitas empresas da nossa cidade acabam fazendo negócios fora, sendo que tem empresas em Indaiatuba que podem estar fazendo acordos comerciais, movimentando o comércio, a economia e gerando dividendos não só para o município, mas para o estado de São Paulo e para o país”, afirma o prefeito Nilson Gaspar (MDB).

O secretário de Governo, Luiz Alberto ‘Cebolinha’ Pereira, o prefeito Nilson Gaspar (MDB) e o diretor do Ciesp, José Augusto Rodrigues Gonçalves.

O catálogo tem como foco auxiliar os empresários a fecharem novos negócios durante o momento de isolamento social. A versão digital, pelo app e na internet, já obteve mais de dois mil acessos até o momento. “Dessa vez, foram mais de 400 empresas que participaram e isso tem demonstrado realmente que é um instrumento absolutamente necessário nesses momentos de crise”, fala o secretário do Governo, Luiz Alberto Cebolinha Pereira, sobre a importância dessa ferramenta que tem unido as indústrias de Indaiatuba.

O cadastro das indústrias interessadas em participarem da versão 2022 pode ser realizado por meio da inscrição on-line, acessando o link https://indaiatuba.catalogodasindustrias.com.br/cadastro_empresa até 20 de dezembro de 2021. As empresas cadastradas na edição deste ano não precisam se recadastrar. É possível acessar o catálogo digital pelo aparelho Android, no Play Store, com o título do App: “Indústrias Indaiatuba”, e também pela versão web, no link https://indaiatuba.catalogodasindustrias.com.br/. No caso de dúvidas ou alterações dos dados cadastrais, basta entrar em contato com a Secretaria de Governo no e-mail governo.empresas@indaiatuba.sp.gov.br ou pelo telefone (19) 3834-9278.

Dubai: a gastronomia do mundo em uma cidade

Emirados Árabes Unidos, por Kleber Patricio

Com uma posição geográfica privilegiada, Dubai atrai nacionalidades e culturas de todas as partes do mundo. Essa diversidade é refletida em uma grande variedade de cozinhas que representam os sabores de mais de 200 nacionalidades que vivem na cidade e é também o que torna Dubai um destino único. Naturalmente, a gastronomia típica dos Emirados também tem seu espaço de destaque e eventos ao longo do ano, como o Dubai Food Festival, dão destaque aos pratos locais.

Antes das influências internacionais se entrelaçarem com a cultura local, a gastronomia dos Emirados já fazia parte da identidade de Dubai. Os antigos habitantes tinham que encontrar sustento no ambiente local, e como era um ambiente desafiador para a agricultura convencional, era necessário forragear plantas e árvores do deserto para se alimentarem. Os animais de criação, como cordeiro e camelo, eram usados para fornecer leite e carne. Os beduínos, nômades que viviam nos desertos, usavam técnicas especiais de cozedura, como o zarb, em que a carne é colocada num forno com brasas sob as areias do deserto.

Essa experiência pode ser vivida atualmente. Após um passeio pelo deserto de carro ou camelo, os anfitriões fazem um tour por uma vila beduína onde se podem observar as demonstrações de cozinha, provar o tradicional café árabe fresco e desfrutar da já reconhecida hospitalidade árabe. Uma outra forma de fazer uma imersão na história da gastronomia local é visitando o Sheikh Mohammed Centre for Cultural Understanding, localizado no bairro histórico de Al Fahidi. Lá, é possível experimentar uma refeição típica dos Emirados enquanto conhece ainda mais sobre as tradições e hábitos culturais da nação. Para mais experiências imersivas, a Culinary Boutique, em Jumeirah, oferece uma mistura de pratos europeus e especialidades locais. Esse é um ótimo local para provar pratos que refletem a diversidade cultural do emirado, sendo possível cozinhar alguns deles em uma aula de culinária oferecida pelo restaurante.

Cidade multicultural, gastronomia diversificada | Por ser um dos principais centros comerciais do mundo desde o século V, Dubai atraiu muitas nacionalidades, que fizeram um mix da sua própria cultura culinária com a da cidade. Hoje, é possível encontrar as mais diversas experiências gastronômicas de todo o mundo. A culinária coreana, por exemplo, está bem representada. Para experimentar um churrasco coreano autêntico e barato, o Hyu, nas Jumeirah Lakes Towers, é uma ótima opção. Uma alternativa mais luxuosa é o Sonamu, no Asiana Hotel. Já a comida africana é representada por dezenas de excelentes restaurantes, como o Zagol, com comida da Etiópia, ou o Bab Al Mansour, perto do The Dubai Mall, com comida marroquina. Seja o que for, se estiver à procura de comida de uma origem em particular, Dubai é um local excelente para encontrá-la.

Por conta de sua reputação global como o destino dos sonhos para quem aprecia comida, a cena gastronômica de Dubai atraiu empreendedores que criaram uma série de restaurantes e cafés exclusivos. Muitos conceitos inovadores nasceram e se desenvolveram na cidade, à medida em que uma variedade de chefs aproveitaram o espírito empreendedor que contribuiu para o rápido crescimento e desenvolvimento da indústria de Dubai.

O chef celebridade britânico Gordon Ramsay tem dois restaurantes no emirado: o Bread Street Kitchen no Atlantis, The Palm e o Hell’s Kitchen, no Caesars Palace no Bluewaters Dubai. Outros grandes nomes incluem o chef francês Alain Ducasse, com o miX no Emerald Palace Kempinski, e Heinz Beck, com o Social no Waldorf Astoria Dubai Palm Jumeirah.

Para conhecer mais sobre as ofertas gastronômicas em Dubai, clique aqui.

A boiada legislativa: por que mais uma tentativa de reabertura da Estrada do Colono?

Paraná, por Kleber Patricio

Foto: Christian Ghrun/Unsplash.

No dia 9 de junho de 2021, foi aprovada a votação, em regime de urgência, do Projeto de Lei (PL) 984/2019, que permite a reabertura da Estrada do Colono no Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, e altera a Lei Federal que estabelece o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Lei Federal 9985/2000). Com argumentos tecnicamente questionáveis e sem uma discussão ampla sobre sua repercussão, esse Projeto de Lei pode impactar de forma irreversível o Parque Nacional do Iguaçu, importante patrimônio natural brasileiro.

Essa não é a primeira tentativa de reabertura da Estrada do Colono, que corta a floresta exuberante de uma das primeiras unidades de conservação criadas no Brasil. Desta vez, o PL 984, de autoria do deputado Vermelho (PSD/PR), propõe a criação de uma nova categoria de unidade de conservação que não existe na legislação brasileira, chamada no documento de “estrada-parque”.  Ao contrário do que parece, a proposta de reabertura não se configurará como uma estrada-parque para apreciação da natureza e turismo ecológico, algo que realmente existe em outros países.

A Estrada do Colono, aberta em 1953, cortava a floresta do Parque Nacional do Iguaçu ao longo de 18 km, ligando Serranópolis do Iguaçu, no Oeste, até Capanema, no Sudoeste do Paraná, e foi fechada pelo Ibama em 2001 e novamente em 2003, após uma nova tentativa de abertura. O interesse na estrada é permitir um atalho no deslocamento entre as áreas ao norte e ao sul do Parque, ao invés de se utilizar as rodovias já existentes que contornam a Unidade. Contudo, a Estrada só tem sentido se houver uma balsa que faça a travessia do rio Iguaçu até a PR 281 – o que atualmente não existe.

Localizada na parte de floresta mais bem conservada do parque, a estrada está completamente tomada por vegetação nativa. O parque, criado em 1939, cobre pouco mais de 185 mil hectares na divisa entre Brasil, Paraguai e Argentina e tem uma relevância que transborda os limites geográficos do Brasil. Junto ao Parque Nacional de Iguazú, na Argentina, essa área contínua de floresta é responsável por proteger espécies raras e ameaçadas de fauna, como a onça-pintada, a harpia e o bugio, e da flora, como a peroba-rosa e o palmito-juçara. O Parque tem também grande potencial para pesquisas científicas e atividades educativas.

A abertura de estradas, por mais necessárias que sejam, acarreta inúmeros prejuízos como o aumento do risco de atropelamento da fauna local, facilitação do acesso para a caça da fauna nativa, aumento da fragmentação de populações de plantas e animais e da disseminação de plantas invasoras, além do potencial aumento de processos erosivos que comprometem recursos hídricos.

Além de ameaçar o Parque Nacional, a reabertura da Estrada do Colono põe em risco as Cataratas do Iguaçu, atrativo reconhecido pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade. Com grande relevância cultural e econômica para o Brasil, as Cataratas recebem milhões de visitantes do mundo inteiro todos os anos. No ano de 2019, o número recorde de visitantes chegou a 2 milhões. Ao criar mais uma potencial rota para o contrabando de drogas e armas dessa região de fronteira do Brasil, a abertura da estrada pode aumentar a insegurança da área o que, possivelmente, afastará turistas.

Diante dos problemas expostos, qual é a justificativa para que esse PL seja votado em regime de urgência, sem que ocorra uma discussão madura e expandida, envolvendo a comunidade científica, sobre o que está sendo proposto? Temos uma real justificativa para alterar uma Lei Federal e rasgar um Parque Nacional que é modelo de gestão e referência nacional e internacional em conservação da natureza? Avaliando prós e contras, a estrada vai realmente aumentar o turismo, como alega o proponente, ou vai afastar os turistas que buscam justamente um contato maior com a natureza pouco alterada?  Parece que, mais uma vez, a Câmara Federal dá sua contribuição para o retrocesso ambiental no Brasil.

Sobre a autora | Michele de Sá Dechoum é professora e pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e membro da Coalizão Ciência e Sociedade. O artigo contou com a colaboração de outros membros da rede.

(Fonte: Agência Bori)

Habitação: mapeamento de economia prateada analisa os novos formatos de moradia para os 60+

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação.

A diversidade de renda, capacidade e os desejos e estilo de vida dos maduros fizeram surgir novos tipos de moradia no Brasil. De acordo com o FDC Longevidade, a ILPI – Instituição de Longa Permanência para Idosos – é um desses formatos. Na prática, os antigos asilos mudaram de nome e de estrutura; hoje, há casas, prédios e até sítios com serviços que vão de aulas de dança, games, arte terapia a salão de beleza. Com valores que vão de R$3.500,00 a acima de R$15 mil mensais, elas são moradias inacessíveis para a maioria da população brasileira que depende de instituições públicas.

Outro modelo são os centros-dia. Alinhados ao conceito de Aging in Place, são espaços com atividades e cuidados diurnos onde os mais velhos passam o dia e voltam para a casa à noite – um formato que se beneficia do suporte e da segurança para a realização das atividades do cotidiano sem perder o vínculo familiar. Atendendo até 30 idosos em cada unidade, público e privado, ainda são pouco conhecidos pela população.

A novidade mostrada pelo mapeamento é o Coliving ou Cohousing. Com o nome popular de república ou comunidade, há diferentes modalidades dessa moradia compartilhada – uma opção viável e desejada pelos prateados, que se divertem com a ideia de morar com amigos na velhice. Inspiração para roteiros de filmes ao redor do mundo, essa modalidade é a resposta para uma vida mais econômica, divertida e social. O download da íntegra do TrendBook Sociedade pode ser feito pelo link https://materiais.hype50mais.com.br/download-fdc-longevidade-eixo-sociedade.

Layla Vallias. Foto: Lucas Shirai.

Longevidade: desafios e oportunidades | O expressivo aumento da expectativa de vida, considerado uma conquista da humanidade, gera impactos profundos na sociedade que podem, inclusive, ser analisados a partir de inúmeras perspectivas. Segundo Layla Vallias – especialista em Economia Prateada na América Latina, cofundadora da Hype50+ e coordenadora do estudo Tsunami Prateado (maior mapeamento brasileiro sobre longevidade) –, a prática de inovação, empreendedorismo e pesquisa de tendências traz o desafio de disseminar entre os gestores de grandes marcas, indústrias e governos dados que comprovam o quanto o envelhecimento da população apresenta oportunidades reais. “A revolução que estamos vivendo nos obriga a revisitar conceitos, quebrar padrões e discutir tabus. Para os mais estratégicos, é nesse oceano azul da longevidade que residem as grandes oportunidades para o futuro”, afirma.

Sobre o FDC Longevidade | Realizado pela Fundação Dom Cabral, o FDC Longevidade é uma plataforma de gestão pioneira na geração e disseminação de conhecimento relevante, promovendo uma visão estratégica no campo da educação corporativa. A iniciativa envolve conteúdos inovadores, cases inspiradores e eventos mobilizadores de um ecossistema capaz de impulsionar a gestão da longevidade no Brasil. O primeiro projeto conta com apoio técnico da Hype50+ e patrocínio da Unimed-BH e é composto de três eixos – Pessoas, Sociedade e Negócios – que contam com TrendBooks específicos. O mapeamento do cenário atual e das tendências foi produzido por colaboradores e professores da FDC, equipe da Hype50+ e especialistas nacionais e internacionais em Economia Prateada.

HYPE50+ | Consultoria de marketing especializada no consumidor sênior que ajuda empresas, marcas e organizações a criar melhores produtos, serviços e experiências, sempre pelo ponto de vista dos maduros. A trajetória da empresa começou com o Amo Minha Idade, uma comunidade digital com cerca de 9 mil seguidores seniores. Dessa vivência, nasceu o Hype50+, oferecendo serviços que vão da estratégia de comunicação ao desenvolvimento de produtos para empresas que desejam se relacionar melhor com o público sênior. Entre os projetos já realizados estão clientes como o grupo Drogaria São Paulo e Pacheco, Nestlé, Kimberly Clark e Sul América.Saiba mais: http://hype50mais.com.br/.

(Fonte: Agência Press Voice)

Primeira edição do Salão Paulista de Arte Naïf homenageia José Antonio da Silva

São Paulo, por Kleber Patricio

Célia Santiago (1966), Carauari, AM – reside em Embu das Artes, SP. “Festejo de São João”, 2018 – Cerâmica, biscuit, madeira – suporte em madeira – 53 x 77 x 16 cm. Fotos: divulgação/Salão Paulista de Arte Naïf.

O Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS/SP exibe a primeira edição do Salão Paulista de Arte Naïf, realizado pela Totem, Barthô Naïf e Cia. Arte Cultura com aproximadamente 190 obras de artistas de 39 cidades do Estado de São Paulo. Entre os trabalhos, podem ser admiradas obras criadas em suportes diversos, tais como pinturas, colagens, desenhos, aquarelas, gravuras, esculturas, entalhes, bordados, costuras e modelagens.

A curadora Marinilda Boulay define: “O Salão Paulista de Arte Naïf busca mapear, registrar, experimentar, valorizar e difundir a arte naïf produzida no Estado, onde cada criador lança seu olhar sobre a terra paulista de maneira livre e independente, dando vazão às suas percepções de mundo com suas formas e cores peculiares, ajudando a pensar e a erguer um amanhã, como é próprio das produções naïfs, pleno de otimismo, tão necessário para se enfrentar o momento pandêmico que vivemos”. Os curadores Odécio Visintin Rossafa Garcia e Paco de Assis também assinam o evento.

Agostinho Batista de Freitas, 1927-1987. Campinas, SP. Sem título. OST, 102 x 73 cm.

Tendo como proposta a fomentação e divulgação da arte naïf paulista por meio de um espaço de valorização, difusão e circulação das obras e dos artistas desta estética, a maioria autodidatas, o Salão Paulista de Arte Naïf homenageia José Antonio da Silva, um dos ícones da história da arte naïf brasileira. Entre tantas, será apresentada uma de suas Vias Sacras, pertencente ao acervo do MAS/SP, produzida em 1967 e composta por 15 pinturas. Como homenagem póstuma, exibe também obras de artistas como Agostinho, Aparecida Azêdo, Cássio M’Boy, Djanira da Motta e Silva, Iracema Arditi, Maria Auxiliadora, Ranchinho, Raquel Trindade e Thiê.

Esta primeira edição estabelece um diálogo conceitual e material com as obras do acervo do Museu de Arte Sacra de São Paulo, apresentando, além da Via Sacra do Silva, 28 esculturas em Nó de Pinho do Vale do Paraíba (séc. XIX) esculpidas pelos africanos e descendentes e 10 Paulistinhas, de Dito Pituba (séc. XIX), que pavimentam o surgimento de uma arte naïf paulista.

Prêmios:

– Premio Aquisição: Jair Lemos (Mirassol, SP) – Tributo a Carolina de Jesus; Célia Santiago (Embu das Artes, SP) – A Folia vai passando com prazer e alegria e José Carlos Monteiro (São Luiz do Paraitinga, SP) – Procissão de Corpus Christi.

– Premio Exposição: Waldecy de Deus (Carapicuíba, SP) e Alice Masiero (Morungaba, SP), (premiadas com mostras individuais a serem realizadas em São Paulo, SP, e Socorro, SP, pelo conjunto da obra)

Alice Quadrado (1986), São Paulo, SP – reside em Águas de São Pedro, SP. “Colheita, Fé e Alegria. Prenúncio de Paz”, 2021 – Patchwork sem costura (fundo); Patinagem (caixa, peças de MDF); Estilo Abayomi (Mãe Colheita, Nossa Senhora Aparecida, São Francisco, Crianças, frutas, peixes) – 40,5 x 40,5 x 15,5 cm.

A Comissão Artística responsável pela seleção dos artistas foi formada por Beatriz Augusta Corrêa da Cruz – museóloga do Museu de Arte Sacra de São Paulo, Oscar D’Ambrosio – crítico de arte e Romildo Sant’Anna – professor de História da Arte.

Salão Paulista de Arte Naïf | O Salão Paulista de Arte Naïf contempla várias perspectivas e etapas. São duas exposições: Museu de Arte Sacra de São Paulo e Museu Municipal “Dr. João Baptista Gomes Ferraz”, em Socorro/SP. Será lançado também um curta-metragem e um livro catálogo (500 exemplares) com versão digital no site (www.spartenaif.com.br). “O Salão tem como objetivo gerar reflexões em torno das obras e colaborar para a formação de público para as artes visuais e vem compor a narrativa visual da criatividade da arte naïf paulista, que é tão múltipla quanto o número de artistas nascidos ou residentes no Estado de São Paulo”, afirma a curadora Marinilda Boulay. “O Salão pretende colaborar para que os artistas naïfs façam arte como meio de empoderamento cultural e transformação social de um Brasil projetado no século XXI, num irreversível contexto de desenvolvimento e consolidação do universo digital que inclui o setor das artes, exigindo adaptações e transformações em suas formas de produção, difusão e consumo”, diz o curador Odécio Visintin Rossafa Garcia. “Fazer arte em um país de dimensões continentais, com déficit educacional também enorme, não é tarefa fácil em tempos normais e, torna-se mais árdua, tendo em vista os diversos percalços gerados pela crise sanitária que o mundo vive. Por isso, esta edição força caminho por entre essas dificuldades como outras louváveis manifestações virtuais de vários segmentos artísticos, reforçando que a arte humaniza, consola e entrega mensagens”, completa o curador Paco de Assis.

Exposição Salão Paulista de Arte Naïf

Curadoria: Marinilda Boulay, Odécio Visintin Rossafa Garcia e Paco de Assis

Abertura: 26 de junho de 2021, às 11h

Duração: de 26 de junho a 29 de agosto de 2021

Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo | MAS/SP

Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo/SP (ao lado da estação Tiradentes do Metrô)

Tel.: (11) 3326-5393 – informações adicionais

Horários: De terça-feira a domingo, das 11 às 17h (entrada permitida até as 16h)

Ingresso: R$6,00 (Inteira) | R$3,00 (meia entrada nacional para estudantes, professores da rede privada e I.D. Jovem – mediante comprovação) | Grátis aos sábados | Isenções: crianças de até 7 anos, adultos a partir de 60, professores da rede pública, pessoas com deficiência, membros do ICOM, policiais e militares – mediante comprovação

Ingressos: Link para compra de ingresso

Número de obras: 190

Técnicas: pinturas, colagens, desenhos, aquarelas, gravuras, esculturas, entalhes, bordados, costuras e modelagens

Dimensões: variadas

Versão digital do Salão Paulista de Arte Naïf – https://www.spartenaif.com.br

Midias Digitais:

Site: https://www.museuartesacra.org.br

Instagram: https://www.instagram.com/museuartesacra/

Facebook: https://www.facebook.com/MuseuArteSacra

Twitter: https://twitter.com/MuseuArteSacra

YouTube: https://www.youtube.com/MuseuArteSacra

Google Arts & Culture: https://bit.ly/2C1d7gX.

Aparecida Azêdo (1929-2006), Brodoski, SP – “Rio de Janeiro, RJ. “Trem de Minério n°4”, 2003 – Acrílica sobre eucatex – 53 x 45,5 cm.

O Museu | O Museu de Arte Sacra de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, é uma das mais importantes do gênero no país. É fruto de um convênio celebrado entre o Governo do Estado e a Mitra Arquidiocesana de São Paulo em 28 de outubro de 1969 e sua instalação data de 29 de junho de 1970. Desde então, o Museu de Arte Sacra de São Paulo passou a ocupar ala do Mosteiro de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Luz, na Avenida Tiradentes, centro da capital paulista. A edificação é um dos mais importantes monumentos da arquitetura colonial paulista, construído em taipa de pilão, raro exemplar remanescente na cidade e última chácara conventual da cidade. Foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1943, e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Arquitetônico do Estado de São Paulo, em 1979. Tem grande parte de seu acervo também tombado pelo Iphan, desde 1969, cujo inestimável patrimônio compreende relíquias das histórias do Brasil e mundial. O Museu de Arte Sacra de São Paulo detém uma vasta coleção de obras criadas entre os séculos 16 e 20, contando com exemplares raros e significativos. São mais de 10 mil itens no acervo. Possui obras de nomes reconhecidos, como Frei Agostinho da Piedade, Frei Agostinho de Jesus, Antônio Francisco de Lisboa, o “Aleijadinho” e Benedito Calixto de Jesus, entre tantos, anônimos ou não. Destacam-se também as coleções de presépios, prataria e ourivesaria, lampadários, mobiliário, retábulos, altares, vestimentas, livros litúrgicos e numismática.

Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS/SP

Presidente do Conselho de Administração – José Roberto Marcellino dos Santos

Diretor Executivo – José Carlos Marçal de Barros

Diretor de Planejamento e Gestão – Luiz Henrique Marcon Neves

Museóloga – Beatriz Cruz.